A Questão da (in)Eficiência

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Transcrição da apresentação:

A Questão da (in)Eficiência dos Mercados Financeiros

Eficiência dos Mercados Financeiros O Mercado diz-se eficiente se os preços dos produtos financeiros reflectirem toda a informação disponível; Quando é revelada uma informação importante e os preços responderem imediatamente à chegada dessa nova informação, diz-se que o Mercado é Eficiente; Se pelo contrário, o mercado assimilar a informação de forma gradual, levando algum tempo a analisar e a reagir a essa informação, então o Mercado é Ineficiente; É de notar, que se o mercado for ineficiente, um investidor pode obter lucros extraordinários.

Conceitos de Eficiência de Mercados Duas formas de eficiência presentes na economia que afectam os Mercados Financeiros: Eficiência Redistribuidora Preocupa-se com a distribuição óptima dos recursos entre os agentes de uma economia; Eficiência de Informação Relaciona a quantidade de informação que está contida e é revelada no processo de informação de preços. Está directamente relacionada com o facto, dos preços reflectirem correctamente ou não, a informação relevante disponível no mercado.

A Eficiência Redistribuidora encontra-se ligada ao conceito de óptimo de Pareto; Holmström e Myerson detectaram num contexto de informação incompleta três tipos de Eficiência a Pareto de acordo com a sua duração: Eficiência Ex-Ante No caso da utilidade esperada não ser condicional a qualquer informação privada Eficiência Temporária Quando a utilidade esperada é condicional à informação privada que detêm. Eficiência Ex-Post Quando a utilidade esperada é condicional a toda a informação pública e privada, é assumida como o conceito mais fraco de eficiência à Pareto

A Eficiência de Informação assenta na ideia dos preços reflectirem toda a informação disponível, embora nem toda a informação disponível se reflicta nos preços, daí poderem-se definir vários níveis de eficiência, dependendo do conjunto de informação que é reflectido nos preços De acordo com Fama (1970), há três formas de eficiência de informação: Forma forte; Forma semi-forte ; Forma fraca.

A distinção entre estes três níveis de eficiência é feita de acordo com o conjunto de informação que é reflectido nos preços dos títulos:  Mercados Eficientes na Forma Forte (Strong Efficient Market Hypothesis—SEMH) Se os preços dos títulos reflectirem toda a informação pública e privada disponível no mercado; Mercados Eficientes na Forma Semi-Forte (Semistrong Efficient Market Hypothesis—SSEMH) Se os preços dos títulos apenas reflectirem toda a informação pública disponível no mercado; Mercados Eficientes na Forma Fraca (Weak Efficient Market Hypothesis—WEMH) Se os preços dos títulos reflectirem apenas a informação histórica dos mesmos e dos rendimentos no passado.

Toda a informação Pública ou Privada A distribuição entre as diferentes formas de eficiência é feita de acordo com o conjunto de informação que é reflectido nos preços. Este conceito permite que haja oportunidade para os agentes individualmente obterem ganhos com transacções que efectuam. A melhor e maior utilização da informação de que se dispõe é que distingue os lucros obtidos pelos agentes. Toda a informação Pública ou Privada Toda a Informação Pública Informação sobre os preços Fig. 1 - Relação entre os vários subconjuntos de informação disponível

A Dinâmica de um Mercado Eficiente Mercado Perfeitamente Eficiente O ajustamento nos preços com a chegada da nova informação é total e imediato, porque não há qualquer custo de obter e processar a informação e não demora tempo a analisar; Mercado Eficiente com Custos de Informação e de Transacção Um Mercado Perfeitamente Eficiente não é realista. Na realidade existem custos para obter e processar a informação e existem custos de transacção; Quando existem custos de informação e de transacção os preços não reflectem necessariamente toda a informação.

Na presença destes custos, a forma mais correcta para olhar para as eficiências de mercado é como um Mecanismo de Autocorrecção; Sempre que surgem ineficiências no mercado, elas desaparecem rapidamente ou quase rápido, como resultado da actuação de investidores atentos que procuram constantemente oportunidades para obter lucros extraordinários.

Na noção de Eficiência como Mecanismo de Autocorrecção, há dois pontos importantes: Por vezes, num mercado eficiente há ineficiências, ou seja, o mercado não é continuamente eficiente; A existência dessas ineficiências leva a que exista investidores que têm como objectivo obterem lucros extraordinários, transaccionando os activos para os quais existem ineficiências, até ao ponto em que isso é vantajoso, eliminando (ou quase) essas mesmas ineficiências.

Um Mercado de Capitais não pode ser Continuamente Eficiente, Pois se assim fosse, os preços no mercado reflectiam continuamente toda a informação disponível; O que levaria a que não houvesse a possibilidade de um investidor obter lucros de arbitragem, ou seja, o incentivo para obter e processar a nova informação seria nulo, o que conduziria a que não obtivessem lucros extraordinários.

Se não houvessem investidores que identificassem e explorassem essas oportunidades de arbitragem que surgem com a chegada da nova informação ao mercado, este deixaria de reflectir toda a informação disponível e deixaria de ser eficiente, daí que os mercados não possam ser continuamente eficientes. Logo, não há Mercados Perfeitamente Eficientes e o Principal interesse é Medir o Grau de Eficiência do Mercado

Observações sobre Mercados (imperfeitamente) eficientes Se admitirmos que os investidores têm custos diferentes, Podemos concluir que aqueles que têm custos mais baixos podem explorar a existência de pequenas ineficiências, que outros investidores não estariam interessados em explorar, com a vantagem de conseguirem obter lucros extraordinários usando essa vantagem informacional.

Teste à Eficiência de Mercado Existem diferentes Metodologias para testar a Eficiência de Mercado, dependendo do tipo de estratégia de investimento a utilizar: Se queremos testar a estratégia de investimentos baseados em características observáveis na empresa, como o price earnings ratio ou taxa de dividendos, é natural utilizar um teste baseado em carteiras de activos que possuam as características em causa; Se quisermos testar estratégias de investimento baseadas em anúncios de informação, é natural utilizar event studies para o fazer.

Diferentes Tipos de Testes para Testar a Eficiência: Identificação de padrões regulares nas séries cronológicas dos preços dos activos financeiros; Estudos da reacção do mercado à chegada de determinada informação usando event studies; Estudos do desempenho de investidores profissionais

Testes à Previsibilidade da Rentabilidade com base nos Preços Passados Existência de Padrões de Sazonalidade Devido a existência de custos de transacção, as diferenças das taxas de rentabilidade para os vários períodos de investimento não são suficientemente elevadas para que seja lucrativo usar estratégias de investimento que explorem estas diferenças Testes de Correlação Os testes de correlação testam apenas a existência de uma relação linear entre a rentabilidade corrente e as rentabilidades passadas. O facto de não existir correlação linear não significa que não exista outro tipo de relação, e consequentemente que não seja útil usar as rentabilidades passadas para ajudar a prever a rentabilidade futura

Testes ao Número de Séries Sugerem que quando se calcula as sequências de variações de preços de dia para dia, há uma ligeira correlação positiva, mas à medida que consideramos períodos mais longos para calcular as diferenças, o número de séries observado é praticamente igual ao esperado; Regras baseadas em Filtros É possível testar estratégias de investimento baseadas em regras que exploram um determinado padrão de comportamento; Uma forma de testar se este tipo de regras permite rentabilidades extraordinárias, consiste em simular o seu desempenho durante um determinado período e compará-lo com a rentabilidade obtida com uma estratégia de comprar e manter a carteira de activos durante o período em análise.

Insider trading e a Eficiência nos Mercados Financeiros Para Kyle (1985) existem três tipos de agentes que transaccionam no mercado: O insider, que é neutro ao risco; O noise traders (agentes irracionais), que transaccionam de forma aleatória no mercado; E o market-maker, agente que actua no mercado de uma forma competitiva e é neutro ao risco.

O modelo de Kyle (1985) é dinâmico Permite estudar o modo como o insider escolhe transaccionar no mercado por forma, a maximizar o valor da informação privada que possui; O que permite deste modo, caracterizar como é que a informação privada se reflecte ao longo do tempo nos preços dos títulos, tendo em conta o comportamento estratégico do insider.

A Questão da supervisão e regulamentação do Insider Trading Esta questão resulta do conflito de interesses que frequentemente ocorre entre o principal e agente, isto é, entre accionistas e gestores de topo; A ideia que serve de base para as Comissões Reguladoras é que o insider trading produz efeitos nocivos nos mercados e portanto deve ser regulamentado; Glosten (1989) identifica um dos problemas da existência de insider trading, o da diminuição de liquidez dos mercados. Segundo o autor, transaccionar com base em informação privada cria ineficiências pelo facto dos agentes quererem uma menor partilha de risco.

Outro argumento a favor da regulamentação de insider trading é o de que existem interesses por parte dos gestores que se sobrepõem ao correcto funcionamento do processo de formação de preços; Um exemplo, é os recentes escândalos financeiros que ocorreram nos EUA, devido ao falseamento de contas de grandes empresas; Comportamentos deste tipo por parte de gestores levam a que exista uma perda de confiança nos mercados. A perda de confiança e a injustiça nos mercados é outro dos argumentos apontados para a regulamentação do insider trading. Roosevelt, em 1933, demonstra esta preocupação e justifica a criação de uma lei de regulamentação de transacções de títulos com a frase “devemos incentivar a transacção honesta de títulos e assegurar, desde logo, o retorno da confiança pública”.

Contrariamente a esta posição crítica sobre o comportamento de insider trading os economistas têm reconhecido que o insider trading poderá aumentar a eficiência nos mercados financeiros. Manne (1966) obtém no seu estudo resultados sociais positivos pelo facto de permitir a existência de transacções com base em informação privilegiada nos mercados financeiros. Segundo o autor, mais informação no mercado, independentemente da concentração dessa informação, leva a que os mercados sejam mais eficientes. Em termos sociais existe uma melhoria na distribuição de recursos quando os mercados são mais eficientes. Os ganhos obtidos pelos insiders eram vistos na óptica empresarial como uma compensação pela inovação criada.

Carlton e Fischel (1983) partilham também desta opinião, segundo eles os accionistas de uma empresa, mais do que qualquer esquema de regulamentação, tendem a restringir o possível comportamento de insider trading dos seus trabalhadores. Fazem-no para proveito próprio. Fishman e Hagerty (1992) demonstram exactamente o contrário, a regulamentação é desejável porque a existência de insider trading produz dois efeitos negativos sobre a eficiência dos preços dos títulos. Em primeiro lugar, com insider trading a entrada de mais agentes é dificultada porque a presença de um agente superiormente informado reduz a propensão a adquirir informação e a transaccionar. Em segundo lugar, existe uma concentração de informação o que reduz a concorrência de mercado e contribui para as transacções serem monopolizadas pelo agente informado.

Em suma… O comportamento do insider trading apresenta: Desvantagens Os mercados não são Eficientes na Forma Forte, se os preços revelarem menos informação e forem menos eficientes; Vantagem Quando os mercados financeiros não têm dimensão suficiente da existência de informação privada, com mais qualidade, aumenta a eficiência do mercado.

Conclusão Um Mercado é Eficiente, se os preços dos produtos financeiros reflectirem toda a informação disponível e responderem imediatamente à chegada dessa nova informação; Um Mercado é Ineficiente, se assimilar de forma gradual a informação disponível, levando mais tempo a analisar e a reagir a essa informação; Segundo Fama (1970) existem três formas de eficiência de informação, cuja distinção é feita de acordo com o tipo de informação que os preços dos títulos reflectem: Forma Forte (Strong Efficient Market Hypothesis) Reflectem toda a informação pública e privada existente no mercado; Forma Semi-forte (Semistrong Efficient Market Hypothesis) Reflectem apenas informação pública; Forma Fraca (Weak Efficient Market Hypothesis) Reflectem apenas a informação histórica;

Um mercado é eficiente relativamente a um determinado conjunto de informação, se for impossível obter lucros anormais; Num Mercado Perfeitamente Eficiente, a Redistribuição de resultados por todos os accionistas, é mais equilibrada, porque não existe quaisquer custos de obtenção e processamento de informação. No entanto na realidade, não existe um mercado perfeitamente eficiente, porque na prática qualquer obtenção, processamento e transacção de informação implica custos; Na tentativa de colmatar a presença destes custos (ineficiências), os mercados agem de forma a se autocorrigirem, aproximando-se deste modo do conceito de eficiência de mercado; Por isso, conclui-se que não existem mercados perfeitamente eficientes e daí que o principal objectivo não passa por atingir a perfeição, mas sim medir o grau de eficiência do mercado.

Existem contudo algumas metodologias para avaliar esse mesmo grau, dependendo do tipo de estratégia de investimento adoptada pelos agentes; Quando analisado o comportamento estratégico dos agentes que possuem informação privilegiada, é possível constatar que existem agentes que obtêm lucros extraordinários de uma forma constante, face a outros menos bem informados; Alguns estudos revelaram que a actuação do insider trading deve ser regulamentada, devido a estes produzirem efeitos nefastos nos mercados; Por outro lado, os economistas têm reconhecido que o insider trading poderá aumentar a eficiência nos mercados financeiros.

- FIM - Cândida Machado nº 14667 Eduarda Braga nº 12034 Susana Sousa nº 17797