Máximo equilíbrio metabólico de lactato e amônia

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Respostas e Adaptações do exercício físico
Advertisements

Ana Carolina Corte de Araujo – R2 Medicina do Esporte.
Carboidrato Paula Maki Otani R2 Orientadora: Ana Paula.
Cinética de Consumo de O2 Durante o Exercício
O treino da condição física
Fisiologia x Desempenho nos Esportes
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS.
Fisiologia do esforço Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento.
RESPOSTA METABÓLICA NO
Gliconeogênese.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA Depende fundamentalmente de um organóide citoplasmático denominado mitocôndria. MITOCÔNDRIA MEMBRANA INTERIOR MEMBRANA EXTERIOR CRISTAS.
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
RESPIRAÇÃO CELULAR E FERMENTAÇÃO
Bioenergética do Exercício
TREINAMENTO AERÓBIO - AJUSTES CARDIOVASCULARES Prof. Dndo
TA 514 Profa. Gabriela Macedo
Respiração Aeróbia Respiração = síntese de ATP envolvendo cadeia respiratória; Pode ser de 2 tipos: aeróbia (utilizando o O2) ou ANAeróbia (outras substâncias);
CATABOLISMO dos AMINOÁCIDOS (a.a.)
Disciplina de Biociências I Unidade 3 – Metabolismo Celular GLICÓLISE
CADEIA RESPIRATÓRIA: CADEIA RESPIRATÓRIA: TRANSPORTE DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Disciplina de Biociências I Área de Bioquímica FOP - UNICAMP.
RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBICA
METABOLISMO CARBOIDRATOS
GLICÓLISE UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA
Nutrientes e produção de energia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Proteínas e Aminoácidos
CREATINA Paula Maki Otani R1.
Estresse e Atividade Física
QUÍMICA PARA POETAS Química e Esporte Junho 2007
MITOCÔNDRIA RESPIRAÇÃO CELULAR
Deficiência de Desempenho Muscular
Metabolismo de aminoácidos
Respiração durante o exercício
M ODULO VI – ESPECIFICA INTENSIVO Prof. Regis Romero.
Educação Física Aquecimento.
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
Gordura Localizada Profª Camila Torrigo
RESPIRAÇÃO CELULAR PROCESSO DE EXTRAÇÃO DE ENERGIA FIXADA NA MATÉRIA ORGÂNICA (FOTOSSÍNTESE). EXISTEM DOIS TIPOS BÁSICOS: - ANAERÓBIA: NÃO UTILIZA GÁS.
RESPIRAÇÃO AERÓBIA Depende fundamentalmente de um organóide citoplasmático denominado mitocôndria. MITOCÔNDRIA MEMBRANA INTERIOR MEMBRANA EXTERIOR CRISTAS.
METABOLISMO CELULAR  FERMENTAÇÃO & RESPIRAÇÃO.
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
Metabolismo oxidativo
Karina Bonizi R2 Orientador: Dr. Rômulo
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E GLICONEOGÊNESE
FISIOTERAPIA DESPORTIVA
Metabolismo de aminoácidos I
João Antonio da Silva Júnior Dr. Gustavo Bornholdt
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Bruna Valle França R2 Medicina Esportiva
Quais as diferenças entre ATLETAS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS?
ASPECTOS CARDIOVASCULARES NA ATIVIDADE FÍSICA E PRESCRIÇÃO
Exercício Intervalado
Bioenergética.
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
Integração das Vias metabólicas durante diferentes tipos de exercícios
BIOENERGÉTICA DO EXERCÍCIO
Resistência Anaeróbia
Carboidratos.
GLICONEOGÊNESE ou NEOGLICOGÊNESE ou NEOGLUCOGÊNESE
Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2
Metabolismo de Carboidratos
CADEIA RESPIRATÓRIA.
DIABETES MELLITUS E EXERCÍCIO FÍSICO
BIOQUÍMICA DA CARNE II Estrutura e Fisiologia do músculo.
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
Metabolismo de Aminoácidos
Reabilitação Treinamento de Força e Condicionamento
BIOQUÍMICA DA CARNE III
Transcrição da apresentação:

Máximo equilíbrio metabólico de lactato e amônia Andréia Rossi Picanço Medicina Esportiva R2

Máximo equilíbrio metabólico de lactato - MLSS Definição  máxima intensidade de exercício em que se mantém um equilíbrio entre a produção e remoção de lactato. Medida direta da capacidade aeróbia – sobrecarga executada por tempo prolongado em equilíbrio metabólico

Capacidade aeróbia Medida direta  MLSS Medida indireta  limiares de lactato Medida duplamente indireta  limiares ventilatórios

Produção de ácido láctico Exercício de baixa intensidade - Aporte de oxigênio suficiente para suprir as demandas metabólicas (predomínio metabolismo aeróbio) - Os hidrogênios são carreados pelo NAD e transportados para o oxigênio através da cadeia respiratória. - Produto final do processo é o piruvato

Produção de ácido láctico Exercício de alta intensidade - aumento da demanda metabólica - produção de H+ ultrapassa a capacidade do NAD de transportar esses elétrons - altas concentrações de NADH e piruvato contrastam com o aporte inadequado de O2, havendo então a formação de Ácido láctico

OBS: Com a redução da intensidade do exercício, os hidrogênios acoplados ao ácido láctico são dissociados, transferidos para o NAD e transportados para a cadeia respiratória, havendo aumento do pH sanguíneo e permitindo a continuidade do exercício.

CHO

Compartimento sanguíneo Músculos Ativos Músculos inativos Fígado Coração Compartimento sanguíneo A quantidade de lactato no sangue depende da sua produção de ácido láctico pelos músculos, da remoção do sangue e da oxidação por outros tecidos

A remoção do lactato do músculo para o sangue é determinado pela massa de músculo ativo e a intensidade a que esses músculos estão submetidos. A quantidade de lactato no sangue depende do tipo de fibra muscular, da eficiência dos transportadores (MCT), o fluxo sanguíneo e a temperatura corpórea. Todos esses fatores vão influenciar na duração da atividade física realizada.

Após 20 a 30 minutos de término do exercício, o lactato volta aos níveis de repouso (0,9mMol/L). A depuração do lactato ocorre através retransformação em glicose - glicogênio (ciclo de Cori) ou pela transformação em piruvato e sua oxidação muscular, sendo excretado pelo suor, fezes e urina.

Destinos do lactato LACTATO SUOR E URINA FÍGADO MÚSCULOS CORAÇÃO

Durante o repouso e exercícios de baixa intensidade (50%do VO2máx) o lactato produzido é removido na mesma taxa. Se a produção de lactato é constante, então o surgimento e a remoção de lactato no sangue ocorrem de forma igual. A concentração sanguínea de lactato no MLSS representa o maior ponto deste equilíbrio.

Determinação do MLSS Testa-se diferentes cargas de exercício constante, por pelo menos 30’, em dias diferentes. Intensidade varia de 50-90%VO2máx. De 4 a 5 sobrecargas retangulares Um aumento menor que 1mmol/L entre 10 e 30’, durante uma carga constante parece ser a melhor forma de determinar o MLSS.

Intensidade de exercício  65% do VO2 máx Atividade da LDH 2x maior do que PDH Intensidade de exercício  90% VO2 máx Atividade da LDH 3x maior do que PDH

A determinação do MLSS tem correlação com a performance. A performance depende da capacidade do indivíduo em produzir e remover lactato. A determinação destes valores são úteis para a avaliação, controle e prescrição da intensidade adequada de treinamento.

Máximo equilíbrio metabólico de Amônia

Máximo equilíbrio metabólico de Amônia Exercício leva a um aumento da concentração de amônia, variando de acordo com a intensidade e duração Fontes de amônia: Desaminação do AMP Catabolismo de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada – leucina, isoleucina e valina)

Exercícios de alta intensidade – ocorre diminuição da relação ATP/ADP Exercícios de alta intensidade – ocorre diminuição da relação ATP/ADP. A metabolização a ATP, ADP e AMP levam à formação de NH3. Exercício submáximo o catabolismo de BCAA é fonte de amônia

Os íons amônio alteram a atividade neuromuscular Os íons amônio alteram a atividade neuromuscular. Postula-se que isso possa contribuir para a fadiga muscular e que também ocorra alteração na função do sistema nervoso central (fadiga central).

Relação da amônia com o lactato O nível de amônia tende a aumentar paralelamente ao nível de lactato em protocolos de exercício incremental Exercícios de baixa intensidade e longa duração resultam em diferentes concentrações de amônia e lactato Talvez se a duração de cada estágio do exercício incremental for aumentada, os limiares de amônia e lactato possam ser separados.

Obrigada!