SAÚDE OCUPACIONAL EXPOSIÇÃO A CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS

Supostos Efeitos na Saúde a Exposição de Campos Magnéticos Câncer: Leucemias Tumores de cérebro Doenças neurodegenerativas Esclerose amiotrófica lateral Doença de Alzheimer Suicídio e depressão Doenças cardiovasculares Efeitos sobre a reprodução humana

Estudos Epidemiológicos Magnitude de Associação dada pelo RR e Odds Ratio: < 1,5 muito pequena 1,5 - 1,9 pequena magnitude 2,0 - 2,9 moderada magnitude 3,0 - 3,9 elevada magnitude 4,0 ou > muito elevada Associação de Câncer x Habito de fumar, OR > 20

Idade, sexo, herança genética, Estilo de vida Tabagismo Álcool Nutrição Outros Agentes infecciosos Medicamentos Radiações Ambiente geral Ar Água Alimentos Local de trabalho Químicos Fibras Características individuais Idade, sexo, herança genética, imunidade, etc. Causalidade em Câncer

Estudos Sobre Exposição a Campos Eletromagnéticos de Baixa Freqüência e Leucemia em Crianças e Adolescentes

Síntese: Exposição Ambiental a CEM Baixa Freqüência e Leucemia em Crianças Evidências epidemiológicas de possível risco identificadas em crianças expostas a níveis iguais ou maiores de 0,4 µT. Pouco provável que sejam devidas ao acaso, mas podem ser decorrência de confusão e bias. Estudos com número restrito de pessoas dão suporte a associação; os com maior número de observações tendem a não identificar a relação.

Estudos Sobre Exposição a Campos Eletromagnéticos de Baixa Freqüência e Tumores de Cérebro em Crianças e Adolescentes

Síntese: Exposição Ambiental a CEM Baixa Freqüência e Tumores de Cérebro em Crianças Evidências pouco convincentes de que a exposição a campos magnéticos de baixa freqüência aumente o risco de tumores de cérebro em crianças. Inconsistência de resultados – estudos mais recentes, com avaliação mais acurada da exposição, tendem a não identificar a associação.

Estudos Sobre Exposição Ocupacional a Campos Eletromagnéticos de Baixa Freqüência, Leucemia e Tumores de Cérebro

Síntese: Exposição Ocupacional a CEM Baixa Freqüência, Leucemia e Tumores de Cérebro Estudos com avaliação da exposição das áreas específicas de trabalho, da ocupação exercida e de mensurações diretas no ambiente tendem a apresentar relação negativa.

Dificuldades de Mensuração da Exposição a CEM de Baixa Freqüência Exposição imperceptível, onipresente, com origem em múltiplas fontes, podendo variar no tempo. Período de latência desconhecido. Relação da exposição segura e a distancia é desconhecida.

Exposição Ocupacional Medidas de Proteção: Subestações; Linhas de Transmissão; Transformadores; Condutores. OMS,1984

Limitação da Exposição Ocupacional MTE portaria 3214 de 29/12/1994 - NRs. Programa de prevenção de riscos ambientais - NR 9. Prevenção; Reconhecimento; Avaliação; Controle.

Limitação da Exposição Ocupacional MTE Portaria 3214 de 29/12/1994 - NRs Programa Controle Médico Saúde Ocupacional - NR 7 Promoção à saúde; Prevenção de agravos; Padronizações das ações; Redução índices AT e DO.

Limitação da Exposição Ocupacional MTE Portaria 3214 de 29/12/1994 - NRs Limites de Tolerância NR-15, Anexo - 7: Valores adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists

Limite Recomendado pela ACGIH Limite de Exposição Campo de Indução Magnética ou Densidade de Fluxo Magnético Freqüência(f) 60 HZ 1 mT Intensidade de Campo Elétrico 25 KV/m

BTLV = 60/f. Limitação da Exposição Ocupacional Considerações da ACGIH As exposições ocupacionais na faixa de baixa freqüência (ELF), que vai de 1Hz a 300 Hz, não devem exceder o valor teto dado pela equação: BTLV = 60/f. Onde “f” é a freqüência em Hz, e BTLV é a densidade de fluxo magnético em militesla (mT).

Limitação da Exposição Ocupacional Notas da ACGIH Limite de exposição: obtido através avaliação de dados disponíveis de pesquisas de laboratório e estudos de exposição humana; As exposições ocupacionais não devem exceder a intensidade de campo elétrico de 25kV/m de 0Hz a 100Hz; Este limite de exposição baseia-se na limitação de correntes sobre a superfície do corpo, abaixo dos níveis que são capazes de produzir efeitos adversos à saúde.

Limitação da Exposição Ocupacional Prevenção primária: Promoção à saúde; Prevenção de doenças e, Prevenção no campo. EPIs; EPCs; Limitação da exposição C.E.M. - Rodízio de trabalho.

Limitação da Exposição Ocupacional Prevenção secundária: Não há método de Screening em colaboradores expostos a campos elétrico e magnético; Monitoração periódica da saúde dos colaboradores através do PCMSO.

Limitação da Exposição Ocupacional Prevenção Geral Formação de colaboradores; Envolvimento da CIPA - Mapas de risco; Equipamentos de proteção EPIs e EPCs; Acompanhamento contínuo da saúde dos colaboradores - PCMSO.

CONCLUSÃO A ausência de evidências em estudos com animais que permitam subsidiar imputações para os humanos, as incertezas metodológicas, e a inconsistência de resultados dos estudos Epidemiológicos, não permitem relação etiológica estabelecida definitivamente entre a exposição a Campos Elétrico e Magnéticos de Baixa Freqüência e Câncer.