Exercícios terapêuticos em Grupo Doença de Parkinson Fernanda Maria lopes Rocha
Controle Motor Medula espinhal, tronco cerebral e áreas corticais Áreas subcorticais: núcleos da base e cerebelo
Glânglios Basais Papel crítico na formatação e refinamento do movimento
Doença de Parkinson Enfermidade degenerativa dos gânglios basais cuja prevalência aumenta com a idade. (1 em 1000, acima de 65 anos) Caracterizada por distúrbios do movimento devido a deficiência de dopamina na via negro estriada.
Sinais Principais Tremor Rigidez Bradicinesia Instabilidade Postural
Objetivos gerais da Fisioterapia na Doença de parkinson Evitar sequelas de imobilização Reduzir rigidez articular Melhorar força muscular e velocidade dos movimentos Manter ou aumentar atividades sociais Enfim, melhorar a qualidade de vida do paciente
Exercícios Terapêuticos em grupo Facilita o aprendizado Podem ser criados grupos de orientações e esclarecimento de dúvidas, facilitando o entendimento do paciente em relação a doença Baixo Custo Melhora a socialização Promove troca de experiências
Programa dos Exercícios Observar horário da medicação (tempo on e off) Atestado de aptidão física (cardiologista) Sessões de exercícios supervisionadas por fisioterapeuta Em média, 3 vezes por semana com duração de 1 hora A frequência cardíaca e pressão arterial são monitoradas antes, durante e no final da atividade
Durante a sessão: Início com período de aquecimento, através de exercícios de mobilidade e flexibilidade (10 a 15 minutos) Exercícios de fortalecimento muscular, com ênfase nos extensores (10 a 15 minutos) Exercícios aeróbicos, caminhada, “stepping”, bicicleta ergométrica (20 a 30minutos) – Monitorização da FC máxima (65 a 85% da FC máxima) _ FC máx. 220- idade. Período de resfriamento (alongamento e relaxamento (10 a 15 minutos)
Importante Orientações domiciliares (posicionamentos, exercícios) Adaptações ambientais, tais como: Utensílios de plástico, barbeador elétrico, camisas sem botões, calças com elástico, barras de apoio no banheiro, corrimão em escadas, boa iluminação, retirar tapetes, fios espalhados, etc.
Conclusão As atividades em grupo, melhoram a qualidade de vida do paciente, não só pela melhora nos sinais e sintomas da doença, mas principalmente pela socialização e mudança na visão esteriotipada, da mesma.