M. Angela Gianni Paralisia Cerebral. M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Grupo de desordens motoras não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt Dimpna
Advertisements

Disciplina: Educação Especial A DEFICIÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DA FAIXA ETÁRIA DE O A 2 ANOS:
Infecção Materna e Risco de Paralisia Cerebral em Recém-Nascidos a Termo e Pré-termos (Maternal Infection and Risk of Cerebral Palsy in Term and Preterm.
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA
ESCLEROSE MÚLTIPLA MARA MARINHO.
TÍTULO DO TRABALHO1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
TÍTULO DO TRABALHO1 RESULTADOS E DISCUSSÃO INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Diagnostico Cinético Funcional
Distrofias Musculares
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Polineuropatias Periféricas
ÁREA DA DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA (DFN)
O PACIENTE COM DISFUNÇÃO DO SISTEMA NERVOSO.
Transtornos da Aprendizagem
Reabilitação nos Acidentes Vasculares Encefálicos
Transtornos do desenvolvimento psicológico
Gente Famosa com Deficiência
Educação Inclusiva: Direito à diversidade
Gustavo Bandeira Santos
Profa. Dra. Fabiana Andrade Machado
Maria Angela de C. Gianni
REABILITAÇÃO EM DEFICIÊNCIA FÍSICA
DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL
DEFEITOS DE FECHAMENTO DO TUBO NEURAL
Reabilitação do Paciente com AVC
Distúrbios do movimento e da postura.
Paralisia Cerebral.
LIVRO ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA FÍSICA
Desenvolvimento motor
Prof. Vilson Bagatini Porto Alegre - RS - Brasil
Diagnóstico Precoce da Paralisia Cerebral
Infecção neonatal e neurodesenvolvimento em recém-nascidos muito pré-termo aos 5 anos de idade Neonatal Infection and 5-year Neurodevelopmental Outcome.
DEFICIÊNCIA FÍSICA O QUE VEM A SER?
FORMAÇÃO ESTAGIÁRIOS 21/08/2013.
PREDITORES PRECOCES DE PARALISIA CEREBRAL
KERNICTERUS: AINDA UM DESAFIO ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA CRÔNICA
Aprendizagem Motora TEORIA DO MOVIMENTO.
Dra. Ana Maria D. Monteiro Cândido Orientador: Dr. Sérgio Castro Veiga
Paralisia Cerebral.
CRISE FEBRIL Por Manuela Costa de Oliveira
Profª Drª Sonia Maria Rodrigues
Paralisia Cerebral Priscila Correia da Silva.
PARALISIA CEREBRAL Acadêmicos: Núria Kajimoto Maíra Gonçales
Paralisia Cerebral.
Paralisia cerebral Discinética 2006
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
Deficiênia Motora Paralisia Cerebral.
Fisioterapia Neurológica II
SUGESTÃO AUTO DOS FÍSICOS GIL VICENTE. EXAME NEUROLÓGICO Funções do sistema nervoso : 1)Receber estímulos sensoriais 2)Identificar e integrar o processo.
Alterações Neurológicas Avaliação da Marcha
ATAXIAS Juliana Freitas.
TÉCNICAS DE REEDUCAÇÃO NEUROLÓGICA
Fase Motora Rudimentar
AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO
Profa. Giselle Moura Messias
Síndrome de Rett Conceito Distúrbio neurológico que acomete crianças do sexo feminino no 1o. Ano de vida. Desenvolvimento normal entre 6 a 12 meses Perda.
Leucodistrofia metacromática
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM NEUROLOGIA INFANTIL
De crise convulsiva a quadro vegetativo: a rápida evolução de um caso de Panencefalite Esclerosante Subaguda Pós Sarampo (SSPE) em criança de 12 anos Introdução:
Síndrome de RETT.
CURSO DE DEFICIÊNCIA FÍSICA E TECNOLOGIA ASSISTIVA NA ESCOLA
Indicações da Rizotomia Posterior Seletiva em Pacientes deambuladores portadores de paralisia cerebral Lauro Machado Neto, Guilherme Auler Brodt, Eduardo.
Tratamento Fisioterapêutico Neurológico Ambulatorial
Síndromes Neurológicas
Transcrição da apresentação:

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Grupo de desordens motoras não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante de lesão no encéfalo nos primeiros estágios de seu desenvolvimento (2 anos). PARALISIA CEREBRAL: Hagberg, 1989

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Incidência na população??? EUA : 550 a 600 mil pacientes 20 mil novos casos por ano Prevalência = 2 a 2,5:1000 nasc. vivos Incidência na população??? EUA : 550 a 600 mil pacientes 20 mil novos casos por ano Prevalência = 2 a 2,5:1000 nasc. vivos

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral CAUSAS: (def.=48%)  Pré-natais (11%)  Peri-natais (30%)  Pós- natais(7%) CAUSAS: (def.=48%)  Pré-natais (11%)  Peri-natais (30%)  Pós- natais(7%) Principal causa: anóxia peri-natal Prematuridade (>1500g=25 x maior) Infecções congênitas Meningites Malformações Principal causa: anóxia peri-natal Prematuridade (>1500g=25 x maior) Infecções congênitas Meningites Malformações Hagberg,1989

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral TIPOS CLÍNICOS:  Espástico  Extra-piramidal  Atáxico  Misto  Espástico  Extra-piramidal  Atáxico  Misto (58%) (20%) (2%) (20%)

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral  Tetraparesia  Diparesia  Hemiparesia  Tetraparesia  Diparesia  Hemiparesia Distribuição: (40%) (35%) (25%)

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral MANIFESTAÇÕES: MANIFESTAÇÕES:  Atraso no DNPM  Presença de reflexos primitivos  Alterações do tonus  Comprometimento cognitivo  Crises convulsivas  Alterações sensoriais  Comprometimento funções corticais  Alterações dos ofas  Problemas digestivos e respiratórios MANIFESTAÇÕES: MANIFESTAÇÕES:  Atraso no DNPM  Presença de reflexos primitivos  Alterações do tonus  Comprometimento cognitivo  Crises convulsivas  Alterações sensoriais  Comprometimento funções corticais  Alterações dos ofas  Problemas digestivos e respiratórios

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PC ESPÁSTICO:  Comprometimento cortical (sistema piramidal)  Hipertonia muscular elástica  Padrão flexor  Fraqueza muscular=paresia  Deformidades ortopédicas PC ESPÁSTICO:  Comprometimento cortical (sistema piramidal)  Hipertonia muscular elástica  Padrão flexor  Fraqueza muscular=paresia  Deformidades ortopédicas

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral  Movimentos involuntários  (coréia, atetose, distonia)  Tonus flutuante  Marcha em “marionete”  Movimentos involuntários  (coréia, atetose, distonia)  Tonus flutuante  Marcha em “marionete” PC EXTRAPIRAMIDAL:  Comprometimento dos núcleos da base

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PC ATÁXICO:  Comprometimento cerebelar  Alterações do equilíbrio  Incoordenação  Hipotonia  Fala escandida  Marcha “ebriosa” PC ATÁXICO:  Comprometimento cerebelar  Alterações do equilíbrio  Incoordenação  Hipotonia  Fala escandida  Marcha “ebriosa”

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PC MISTO:  20% dos casos  Sintomas associados de mais de 1 tipo clínico  20% dos casos  Sintomas associados de mais de 1 tipo clínico

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Avaliação multidisciplinar Prognóstic o Meta s Intervenção

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral AVALIAÇÃO: AVALIAÇÃO:Anamnese Exame físico geral Exame neurológico Avaliação de reflexos primitivos DNPM Métodos específicos: GMFM, PEDI, etc

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PROGNÓSTICO: Multi-fatorial Aspectos intrínsecos Aspectos socio-econômico- culturais “Oportunidade”

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PROGNÓSTICO FUNCIONAL: MARCH A  Idade de aquisição das etapas do DNPM  Reflexos primitivos  Grau de comprometimento motor  Função de MMSS  QI  Idade de aquisição das etapas do DNPM  Reflexos primitivos  Grau de comprometimento motor  Função de MMSS  QI

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PROGNÓSTICO FUNCIONAL: ESCOLA  Capacidade intelectual  Funções corticais  Alt. visuais  (compr. motor)  Capacidade intelectual  Funções corticais  Alt. visuais  (compr. motor)

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSEIRA: Nível I - Nível I - Deambula sem restrições, apresenta limitações em atividades motoras mais avançadas SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSEIRA: Nível I - Nível I - Deambula sem restrições, apresenta limitações em atividades motoras mais avançadas

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Nível II – Nível II – Deambula sem auxílio, mas com limitações na marcha comunitária Diferenças entre o nível I e o II: As crianças do nível II têm mais dificuldades nas trocas posturais e na marcha comunitária. A qualidade do movimento é pior. Nível II – Nível II – Deambula sem auxílio, mas com limitações na marcha comunitária Diferenças entre o nível I e o II: As crianças do nível II têm mais dificuldades nas trocas posturais e na marcha comunitária. A qualidade do movimento é pior.

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Nível III – Deambula com apoio, com limitações na marcha fora de casa e na comunidade. Diferenças entre o nível II e o III: Crianças do nível III necessitam de apoio para a marcha, enquanto as do nível II não mais precisam após os 4 anos. Nível III – Deambula com apoio, com limitações na marcha fora de casa e na comunidade. Diferenças entre o nível II e o III: Crianças do nível III necessitam de apoio para a marcha, enquanto as do nível II não mais precisam após os 4 anos.

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade. Nível IV – A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade. Diferenças entre o nível III e o IV: Crianças do nível III sentam de forma independente e locomovem-se no chão, arrastando-se ou engatinhando. As de nível IV sentam apenas com suporte e só se locomovem se transportadas. A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade. Nível IV – A mobilidade é limitada, necessita de cadeira de rodas para locomoção fora de casa e na comunidade. Diferenças entre o nível III e o IV: Crianças do nível III sentam de forma independente e locomovem-se no chão, arrastando-se ou engatinhando. As de nível IV sentam apenas com suporte e só se locomovem se transportadas.

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral Nível V – Mobilidade gravemente prejudicada, mesmo com tecnologia assistiva. Diferenças entre o nível IV e o V: As crianças do nível V são totalmente dependentes, inclusive no controle postural antigravitacional. Nível V – Mobilidade gravemente prejudicada, mesmo com tecnologia assistiva. Diferenças entre o nível IV e o V: As crianças do nível V são totalmente dependentes, inclusive no controle postural antigravitacional.

M. Angela Gianni Paralisia Cerebral PRIORIDADES: QUALIDADE DE VIDA QUALIDADE DE VIDA Evitar co-morbidades e complicações Nutrição Comunicação Nutrição Comunicação Independência em AVDs Independência em AVDs Educação Mobilidade Aparência Lazer Aparência Integração social Lazer PRIORIDADES: QUALIDADE DE VIDA QUALIDADE DE VIDA Evitar co-morbidades e complicações Nutrição Comunicação Nutrição Comunicação Independência em AVDs Independência em AVDs Educação Mobilidade Aparência Lazer Aparência Integração social Lazer