Cultura(s) Entre os espaços humanos e os tempos, nascem e transformam-se sínteses originais em cada pessoa e em cada grupo
Homem – ser social e animal cultural Animal gregário que depende da convivência com os da sua espécie Interage com os outros para completar a sua experiência – está em formação, é um sendo e não um ser A sua transmutação depende duma maturação temporal e do input de novos dados
Comunidades, Sociedades
Estado, nação e pátria O Estado é um conjunto de leis próprias que o distingue dos outros Estados A Nação é o conjunto dos que nascem no mesmo grupo Pátria é o solo dos nossos antepassados, das suas sepulturas, que absorveu o seu suor e sangue País é um território geográfico, os seus acidentes e o seu clima
Permanência e mudança Mitos desenvolvimentistas: mais mudança, mais “avanço” Propagação hierárquica dos trends por fontes de autoridade Resistência e/ou adopção da inovação
Mudanças “irreversíveis” (?) Da recolha à produção, (caça para agricultura – horda para o clã/tribo), nasce a propriedade privada Da oralidade à escrita (leis escritas, religiões escritas) – nascem o Estado e a propriedade pública Desagregação da comunidade, isolamento do indivíduo (modernização e “ocidentalização”) – fim das pertenças, o indivíduo vagueia por territórios virtuais em ligações imaginárias; a economia vive da especulação, a riqueza é fiduciária e improdutiva, a classe dos produtores sustenta sem recompensa a imensa massa dos consumidores
Operatividade A identidade deriva do conceito de realidade (o sujeito projecta-se no “mundo” que é uma sua projecção). As realidades só o são enquanto convêm. Quando não servirem, as realidades/identidades são mudadas.
Projecção do “Eu” no tempo É relacional, interactivo, dinâmico Vive da crença na auto-existência mas sofre de dependência e transmutação constante É um conjunto de solidariedades transtemporais