Prof: Esp Thomaz Marquez

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA ESTRUTURA MUSCULAR.
Advertisements

Profª Jusciane da Costa e Silva
Mecânica Vetorial para Engenheiros Dinâmica
PRINCÍPIOS MECÂNICOS: CINÉTICA E FORÇA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
Métodos de Análise do Controle Postural
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
BIOMECÂNICA Equilíbrio e alavancas Carlos Bolli Mota
INSTRUMENTAÇÃO BIOMECÂNICA APLICADA À FISIOTERAPIA
CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 9ºANO Tema: As forças e a rotação dos corpos
BIOMECÂNICA ÓSSEA SISTEMA DE ALAVANCAS.
Resistência dos Materiais – Apostila 01
ESTÁTICA.
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
ENERGIA CINÉTICA DE ROLAMENTO
Uma saída para o esforço físico e para a falta de agilidade!
DINÂMICA SERIA POSSÍVEL UM CORPO SE DESLOCAR LIVRE DA AÇÃO DE ALGUMA FORÇA ?
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Física I Mecânica Alberto Tannús II 2010.
Problema: Considerando que o disco da figura gira com velocidade de rotação de 1000 rpm e que a faca gira sobre a articulação “b” com velocidade angular.
DINÂMICA Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente,
DINÂMICA Parte da mecânica que estuda as causas do movimento e de que forma um corpo influência o movimento do outro.
CINEMÁTICA.
ESTÁTICA IVAN SANTOS. O que é Estática? É a parte da MECÂNICA que estuda o EQUILÍBRIO das partículas e dos sólidos. O estudo da ESTÁTICA inicia-se pelo.
Leis de Newton Física Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Capítulo 10 – Dinâmica do movimento de rotação
CINÉTICA DO CORPO HUMANO (FORÇAS E MOMENTOS)
Deficiência de amplitude de movimento e mobilidade articular.
Cinemática.
Ginástica de Academia II Força e Resistência Muscular Localizada Profa
Vibração Livre de Sistemas de Sistemas Torcionais
Máquinas Dê-me um lugar para me firmar e um ponto de apoio para minha alavanca que eu deslocarei a Terra. (Arquimedes, cientista grego)
Física I (FIS130) Prof. José Garcia Vivas Miranda
BIOMECÂNICA ? Onde está ?.
Leis de Newton Inércia… Força… Variação da quantidade de movimento
Máquinas Simples Arquimedes: “Dai-me um ponto de apoio e levantarei o mundo”  Arquimedes de Siracusa, Siracusa, 287 a.C. – 212 a.C.
MECÂNICA DANIEL SENTO SÉ.
CONCEITOS BÁSICOS FORÇA (Linear)
Estuda o equilíbrio dos corpos rígidos.
ESTÁTICA marcelo alano
ESPECIALIZAÇÃO ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO
Equilíbrio de corpos extensos
Condições de Equilíbrio
Dinâmica Força e Movimento
SALTO TRIPLO - ATLETISMO
Rotação Física Básica 1.
Exercícios de Planos e Atritos
Física.
Dinâmica - Leis de Newton - Atrito - Plano Inclinado.
CINESIOTERAPIA PROF. IVANA.
Dinâmica do Movimento Plano de um Corpo Rígido: Força e Aceleração
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
MOVIMENTO DE UM CORPO RÍGIDO
MOMENTO DE INÉRCIA Suponhamos um corpo rígido que gira ao redor de um eixo Cada partícula de massa do corpo rígido descreve uma trajectória circular.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Laboratório de Biomecânica
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
ROTAÇÃO DE UM CORPO RÍGIDO O eixo fixo é denominado eixo de rotação
CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DE MECÂNICA E SUA RELAÇÃO
Estática de um corpo extenso Professor: Fábio Raimundo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aula - 14 Rotações IV Curso de Física Geral.
A CIÊNCIA BIOMECÂNICA.
Avaliando a aptidão física
FORÇAS. FORÇAS Nem é montagem! 1ª Lei de Newton.
Prof. Me. Rodrigo Fenner Bertani
Professor: Alison Batista
Equilíbrio de Corpo Rígido ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ALAVANCAS Sistema Biológico.
AULA 3.
Centro de Gravidade e Equilíbrio
Transcrição da apresentação:

Prof: Esp Thomaz Marquez Biomecânica Prof: Esp Thomaz Marquez

2 CONCEITUAÇÃO MECÂNICA “Ciência preocupada com os efeitos das forças que agem sobre os objetos.” McGINNIS(2002, p.48) Estática: objetos em repouso ou movendo-se em velocidade constante. Dinâmica: objetos em movimento acelerado.

BIOMECÂNICA Cinemática: estudo da descrição do movimento.• Área de estudo(Cinemetria); • Estudo das formas de movimentos; • Planos e eixos de movimento Cinética: Estudo da ação das forças.• Área de estudo ( Eletromiografia, Dinamometria e Antropometria); • Torque e Alavancas; • Equilíbrio e o estudo do centro de gravidade

Cinemática Formas de Movimentos Movimento Linear

-Angular -Geral

Sistemas de Alavancas 2 tipos de alavancas Internas e externas São aquelas que estudam , uma determinada articulação tendo aplicação da força realizada por um determinado músculo agonista Aquela que o homem faz parte da mesma, aplicando força efetiva Hall (2000)

Cinética Sistema de Alavancas e Torque

O corpo como sistema de alavancas Alavanca Interfixa: O apoio situa-se entre a força e a resistência. Produz > velocidade e pouca força. Ex.: Tríceps. Interpotente: força é aplicada entre o ponto de apoio e a resistência. Ex.:Bíceps. Inter-resistente: A resistência situa-se entre o ponto de apoio e a força. Produz > força e pouca velocidade. Ex.: Mm. posteriores da coxa.

O apoio situa-se entre a força e a resistência O apoio situa-se entre a força e a resistência. Produz > velocidade e pouca força. Alavanca Interfixa • Alavanca Inter-resistente Inter-resistente: A resistência situa-se entre o ponto de apoio e a força. Produz > força e pouca velocidade. Ex.: Mm. gastrocnêmio.

A força é aplicada entre o ponto de apoio e a resistência. Ex.:Bíceps. Alavanca Interpotente

Tipos de Alavancas

• A maioria dos músculos opera com pequenos braços de momento. Concluí-se que: 1 Os músculos, em geral, levam desvantagem quando relacionados à produção de torque. 2 Vantagem em relação a distância e velocidade.Um músculo pode se encurtar em aproximadamente 50% do seu comprimento.

Deslocamento Linear: Quanto maior for o raio de rotação, maior será a distância linear percorrida por um ponto sobre um corpo que roda.

Torque “ Torque ou momento de força, é a grandeza física associada à possibilidade de rotação, em torno de um eixo(pólo),decorrente da aplicação de uma força em um corpo.” OKUNO & FRATIN(2003, p.32) Torque é a tendência de uma força em girar um sistema de alavancas

Torque interno e Torque Externo Forças operando fora do corpo produzem torque externo. • O músculo, atuando em sua fixação móvel, produz torque interno: O torque produzido por um grupo de músculos depende: • Angulo de inserção muscular em relação ao osso que atua; • Tamanho do BP; • Relação comprimento - tensão; • Velocidade de encurtamento - tipo de fibras

Relação Comprimento-tensão “A força contrátil que um músculo é capaz de produzir aumenta com o comprimento do mesmo e é máxima quando o músculo está no comprimento de repouso.” CAMPOS(2000) “A maior força total existe quando o músculo está numa posição alongada.” CAMPOS(2000).

Centro de Gravidade “Ponto de aplicação de força que representa o peso do corpo. MIRANDA(2000).

Quais são os tipos de alavancas nas figuras abaixo.

Bibliografia CAMPOS, M. A. Biomecânica da Musculação. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. São Paulo: Manole, 2000. GREENE, D. P. & ROBERTS, S. L. Cinesiologia: estudo dos movimentos nas atividades diárias. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. HALL, S. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. HAMILL, J. & KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. HAY, J. G. Biomecânica das técnicas desportivas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. KAPANDJI, I. Fisiologia articular. São Paulo: Manole, 1980.

KENDALL, F. & McCREARY, E. Músculos: Provas e Funções. São Paulo: Manole, 1990. McGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2002. OKUNO, E. & FRATIN, L. Desvendando a Física do Corpo Humano.. São Paulo: Manole, 2003. RASCH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. SMITH, L. & COLBS. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole, 1997. SOUZA, M. Reabilitação do complexo do ombro. São Paulo: Manole,2001. THOMPSON, C. & FLOYD, R. Manual de cinesiologia estrutural. São Paulo: Manole, 1997. WHITING, W. C. & ZERNICKE, R. F. Biomecânica da lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001 ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São Paulo: Manole, 1999.