ANTONIO NELSON CINCOTTO PUC.SP.SOROCABA 2001

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Definição de asma - GINA 2008
Advertisements

SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AR COMPRIMIDO.
Plano de Liderança de Clube
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1.
Combate a Incêndio.
Monitorização da mecânica respiratória
NUTRIÇÃO NOS CICLOS DA VIDA
Q.V.T Fator 2. Condições de segurança e saúde no trabalho. Dimensões
Proteção Respiratória
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Disciplina:
TMA 01 Misturas Simples Diferenciação entre substâncias Puras e misturas simples Assume-se em geral que em misturas simples não existe reação Termodinamicamente.
Sistema de dois componentes - condensado
O que você deve saber sobre DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E DOS LÍQUIDOS
NBR APLICAÇÃO E SITUAÇÃO PRINCIPAIS ITENS.
Programa Nacional de Requalificação
PROJETO INTEGRADO Paulo Roberto Bernardo
PROJETO INTEGRADO Paulo Roberto Bernardo
DEPARTAMENTO DE FUNÇÃO PULMONAR
ESPIROMETRIA.
Considerações Gerais e Principais Definições
CONTEÚDO DO PROGRAMA.
Saúde e Segurança do Trabalho PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Saúde e Segurança do Trabalho Março– 2010 TOTVS Saúde Porto Alegre.
GESTÃO DOCUMENTAL DCAR / SETOR DE ARQUIVO E MICROFILMAGEM 2004.
GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES PMBOK
O QUE SÃO MATERIAIS CERÂMICOS?.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Apresentação das opções de 5º ano Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 19 de Maio de 2008.
Paulo Renato Rodrigues
SISTEMA RESPIRATÓRIO FUNÇÃO – assegurar as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o organismo e o ar da atmosfera.
Mecânica Respiratória e
Espirometria na Clinica Médica
Ventiladores Pediátricos para Anestesia
Engenharia Ambiental – UNISUL Profa. Denise Esteves Moritz
O Plano "Não basta destruir o que sobra;
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
Consumidor Diagramas (a) Funcionamento da biosfera (b) Agro-ecossistema (c) Biomas da Terra.
Grupo A – Azul Claro, Marrom, Laranja
1.
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Rio Verde - Goiás - Brasil
Inferência Estatística
Evidências.com 1/31 Projeto de Pesquisa: contexto.
Kelser Souza Kock Alessandra Brunel Paes Ana Paula Vieira Hugen
Higiene Ocupacional.
Nome alunos 1 Título UC. Título – slide 2 Conteúdo Conteúdo 2.
Determinação da Capacidade Funcional de Exercício
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Utilidade Prática dos Testes Avançados
Padronização ATS Fases
Física Básica Exercícios
Volumes e Capacidades Pulmonares
Apresentação Final Efeito de uma estratégia ventilatória protetora na sobrevida de pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (ARDS) Responsável.
CORRELAÇÃO CLÍNICA DA ESCALA DE BORG NO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA   Autores: GOMES, L.O.R.S.;
Provas de função respiratória Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort Prof. Agnaldo José Lopes Thiago Mafort.
FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Fatores confundidores ou menos característicos em indivíduos expostos à poeiras minerais Exposição prolongada à sílica ou asbesto Distúrbio ventilatório.
Proteção Respiratória.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA DIAGNÓSTICO – Aspectos Clínicos
FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA CLÍNICA
Centro de Ciências da Saúde 02 de Setembro de 2013
PSV - PRESSÃO DE SUPORTE (PRESSURE SUPPORT VENTILATION)
RECADOS… fisionews.com
Caxias do Sul, Outubro de 2013.
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
Difusão ao monóxido de carbono
A quantidade de matéria de um objeto é a
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Asma por cobalto em metalúrgicos fábrica de válvulas de motor de automóvel.
Transcrição da apresentação:

ANTONIO NELSON CINCOTTO PUC.SP.SOROCABA 2001 ESPIROMETRIA (PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR) NA PRÁTICA DA MEDICINA DO TRABALHO ANTONIO NELSON CINCOTTO PUC.SP.SOROCABA 2001

SPIRARE + METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO - (VENTILAÇÃO) 1. CONCEITO ESPIROMETRIA SPIRARE + METRUM = MEDIDA DA RESPIRAÇÃO - (VENTILAÇÃO)

2. O QUE A ESPIROMETRIA (PFV) MEDE A) VOLUMES B) CAPACIDADES C) FLUXOS (D) GASES SANGUÍNEOS

3. C.V. E SUAS DIVISÕES

4. CURVA V/T

5. CURVA F/V

6. QUANDO E POR QUE FAZER ESPIROMETRIAS (PFVs)? A) MEDICINA GERAL I. Identificação de doença ou envolvimento pulmonar II. Quantificação da doença III. Diagnóstico IV. Detecção precoce da doença V. Investigação da dispnéia VI. Acompanhamento e resposta ao tratamento VII. Avaliação da incapacidade laboral

6. QUANDO E POR QUE FAZER ESPIROMETRIAS (PFVs)? A) MEDICINA OCUPACIONAL LEI 6514 DE 22/12/1977 NR7 PORTARIA 3214 DE 08/06/1978 PORTARIA 19 DE 09/04/1998, ARTIGO 1º - ALTERA O QUADRO II

Portaria nº 19, de 09 de Abril de 1998 Quadro II Parâmetros para monitorização da exposição ocupacional a alguns riscos à saúde

DEFINIÇÃO DE AERODISPERSÓIS POEIRAS: partículas sólidas, material orgânico/inorgânico resultante de moagem, lixamento, etc. FUMOS: partículas de condensação de vapores metálicos após reação com oxigênio atmosférico, formando óxidos.

DEFINIÇÃO DE AERODISPERSÓIS NÉVOAS (NEBLINAS): gotículas resultantes do arrastamento de um líquido por corrente de ar, por bolhas de gás ou condensação de líquido na atmosfera.

DEFINIÇÃO DE AERODISPERSÓIS FUMAÇA: combustão de materiais orgânicos constituídos de mistura de gases e vapores, partículas e gotículas.

8. TIPOS DE ESPIRÔMETROS A) SELO D’ÁGUA B) FOLE OU PISTÃO C) ELETRÔNICOS: I. PNEUMOTACÔMETROS II. TERMÍSTORES III. TURBINÔMETROS * TODOS PODEM SER DE LEITURA DIRETA OU DIGITAL, ACOPLADOS OU NÃO A SISTEMAS COMPUTADORIZADOS

9. REQUISITOS BÁSICOS PARA UM ESPIRÔMETRO A) POSSIBILIDADE DE CALIBRAÇÃO EXTERNA (p/ Volumes e Fluxos). B) POSSIBILIDADE DE GERAR GRÁFICOS (no papel) C) APROVADO PELA ABNT D) APROVADO PELA SBPT

10. A PROVA FUNCIONAL VENTILATÓRIA (ESPIROMETRIA) CONDIÇÕES BÁSICAS 1)ESPIRÔMETRO DE QUALIDADE 2) PESSOAL TÉCNICO DEVIDAMENTE TREINADO E SE POSSÍVEL CERTIFICADO PELA SBPT

10. A PROVA FUNCIONAL VENTILATÓRIA (ESPIROMETRIA) CONDIÇÕES BÁSICAS 3) OBSERVAÇÃO CRITERIOSA DAS TÉCNICAS PADRONIZADAS PELA ATS (1987) = OU PELO CONSENSO BRASILEIRO SOBRE ESPIROMETRIA DA SBPT, 1996

11. CRITÉRIOS PARA ESPIROMETRIA DE BOA QUALIDADE - SBPT, 1996 Pelo menos 3 testes aceitáveis Inspiração máxima antes do início do teste Início satisfatório da inspiração Evidência de esforço máximo Volume retroextrapolado < 5%CVF ou 1,0L Diferença entre os 3 >valores de PFE<0,5L/s Expiração sem hesitação

11. CRITÉRIOS PARA ESPIROMETRIA DE BOA QUALIDADE - SBPT, 1996 Duração satisfatória do teste (6s ou 15s) Término (platô de 1 s. ou alto desconforto) Artefatos ausentes ( tosse, vazamento, etc.) Resultados reprodutíveis (CVF e VEF1 não devem diferir > 200 ml nas 3 tentativas) Seleção das melhores curvas para a interpretação

12. QUAIS PARÂMETROS MEDIR? IMPRESCINDÍVEIS: CV, CVF, FEV1. AUXILIARES: FEF x%, FEV xt, VVM, VMAX (Peak-Flow). OPCIONAIS: VC , FR , VM, FLUXOS INSPIRATÓRIOS FLUXOS TELEEXPIRATÓRIOS

13. COMO INTERPRETAR E AS PFV * 1) NORMAL 2) DISTÚRBIO OBSTRUTIVO 3) DISTÚRBIO RESTRITIVO 4) MISTO

14 - CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS

15. COMO QUANTIFICAR O RESULTADO LEVE MODERADO SEVERO

16 - CLASSIFICAÇÃO DOS DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS SEGUNDO A GRAVIDADE - SBPT, 1996

17. PRÁTICA A PFV AS PROVAS DE BRONCODILATAÇÃO E BRONCOCONSTRIÇÃO O RELATÓRIO

E-mail para contato: cincotto@terra.com.br Laboratório da função pulmonar: (015) 231 3221, com Nelsi.