ASSÉDIO MORAL Fernando Halmann.

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Transcrição da apresentação:

ASSÉDIO MORAL Fernando Halmann

O que é assédio Moral? Exposição Do Superior Trabalhador Trabalhadora Situação Humilhante e Constrangedora durante exercício de sua função O Subordinado Na relação de trabalho

Prejuízos práticos/emocionais Ao trabalhador e organização Caracterização Prejuízos práticos/emocionais Ao trabalhador e organização Isolamento do assediado do restante do grupo Atitudes/Condutas Negativas Assédio Moral Pacto da tolerância e do silêncio

Fases da Humilhação Relação Autoritária Manipulação e Medo Fenômeno Horizontal Relação Autoritária Relação Aética Humilhação Fortalecimento da Tirania Submissão Fenômeno Vertical Medo de perder o emprego Pressão para maior produção

Estratégias do agressor Escolher a vítima e isolar do grupo Impedir de se expressar e não explicar o porquê. Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares. Culpar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar Desestabilizar emocional e profissionalmente. A vítima gradativamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho.

Estratégias do agressor Destruir a vítima (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes) A destruição da vítima engloba vigilância acentuada e constante. A vítima se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar drogas, principalmente o álcool. Impor ao coletivo sua autoridade para aumentar a produtividade. Livrar-se da vítima que são forçados/as Apedir demissão ou são demitidos/as, freqüentemente, por insubordinação

A explicitação do assédio moral Gestos, condutas abusivas e constrangedoras Humilhar repetidamente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar Ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros Piadas jocosas relacionadas ao sexo Ser indiferente à presença do/a outro/a Estigmatizar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias Falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades

A explicitação do assédio moral Não cumprimentar, sugerir que peçam demissão Dar tarefas sem sentido ou que jamais serão utilizadas ou mesmo irão para o lixo Dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar Controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo íntimo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar

As manifestações do assédio segundo o sexo HOMENS Atingem a virilidade (preferencialmente) Manifestação Os controles são diversificados Proibir a fala, interditar a fisiologia MULHERES Visam intimidar, submeter, proibir a fala Controlando tempo e freqüência de permanência nos banheiros Relaciona atestados médicos e faltas a suspensão de cestas básicas ou promoções

Frases discriminatórias freqüentemente utilizadas Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro? Pessoas como você... Está cheio aí fora! A empresa não precisa de incompetente igual a você! Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar! Ela faz confusão com tudo... É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de ferro! Para que você foi a médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!

Danos da humilhação à saúde HOMENS Revoltados Vontade de Vingança Raiva Demonstração variada de sentimentos Risco Invisível Desonrado Choro Tristeza MULHERES Ressentimento Mágoas

Sintomas do assédio moral na saúde

Estabelecimento do Nexo Causal A história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal O estudo do local de trabalho O estudo da organização do trabalho Resolução 1488/98 do Conselho Federal de Medicina Os dados epidemiológicos A literatura atualizada A ocorrência de quadro clínico ou Subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas

Estabelecimento do Nexo Causal A identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes, e outros O depoimento e a experiência dos trabalhadores; Resolução 1488/98 do Conselho Federal de Medicina Os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área de saúde." (Artigo 2o da Resolução CFM 1488/98) Duração e repetitividade da exposição dos trabalhadores a situações de humilhação.

O que a vítima deve fazer? Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical. Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofrida (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário) Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo

Referências Sites: www.google.com.br www.assediomoral.org.br