Dilemas da Prática: Inclusão de Crianças e Adolescentes com Deficiência PFDC Brasília - DF Claudia Werneck dezembro 2008 Buenos Dias, És um plazer.

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Transcrição da apresentação:

Dilemas da Prática: Inclusão de Crianças e Adolescentes com Deficiência PFDC Brasília - DF Claudia Werneck dezembro 2008 Buenos Dias, És um plazer estar acá, en Buenos Aires, Argentina, trabajando junto com Red Andi América Latina, Save the Children Suecia, además periodistas y fuentes de Paraguay, Argentina y Bolivia com el objectivo de unirmos nuestra vontade politica y nuestra expertise para garantizar derechos a niñas y niños com y sin discapacidad de nuestro continente. Jo tengo una hora para compartir com uested mi conocimiento, vivencias y reflexiones sobre los conceptos de etica de la diversidade, principio de la no-discrimination, inclusion, entre outros. Mismo que mi enfoque sea discapacidade, Jo voy a intentar hablar reconociendo otros enfoques com igualmente importantes, entre ellos, el enfoque de genero, pues isso que la diversidade és algo infinito y incondicional. Además no és possible que nosostros, que trabajamos com el concepto de inclusion y diversidade, continueyemos pensando que és posible escoger com que tipo de diversidade vamos a trabajar, passando a discriminar, imediatamente, os tipos de diversidades que no elegemos em nuestro trabalho. Hablo de esto porque já parece nos natural que las personas escugam la diversidade com que van a trabajar a partir de suas experiencias personales, o que caraceriza per si un proceso de discriinación que fuciona como un ritual de retroalimentación. Por ejemplo: Imagine que un niño o una niña con una discapacidad intelectual como el syndrome de Down sufre una violación sexual. Qual és a reacion de su familia, de sus professores,professoras, amigos o amigas? Procuram la ajuda de una organización reconocida no pais por su trabajo na area de la infancia contra eses abusos, és una organizacion quetrabaja para ofrecer apoyo para esas vitimas, más para surpresa de ellos e ellas, esta organización non se siente capaz de dar apoyo para el niño o niña com sindrome de Down e encamina ela chico o la chica para una instituición specializada a lidar com chicos e chicas com discapacidade. Sin embargo, si esse mismo chico o esa misma chica procura el apoyo de la institución para niños y niñas com discapacidade, lo que oui es que la institución piensa

Buenos Dias, És um plazer estar acá, en Buenos Aires, Argentina, trabajando junto com Red Andi América Latina, Save the Children Suecia, además periodistas y fuentes de Paraguay, Argentina y Bolivia com el objectivo de unirmos nuestra vontade politica y nuestra expertise para garantizar derechos a niñas y niños com y sin discapacidad de nuestro continente. Jo tengo una hora para compartir com uested mi conocimiento, vivencias y reflexiones sobre los conceptos de etica de la diversidade, principio de la no-discrimination, inclusion, entre outros. Mismo que mi enfoque sea discapacidade, Jo voy a intentar hablar reconociendo otros enfoques com igualmente importantes, entre ellos, el enfoque de genero, pues isso que la diversidade és algo infinito y incondicional. Además no és possible que nosostros, que trabajamos com el concepto de inclusion y diversidade, continueyemos pensando que és posible escoger com que tipo de diversidade vamos a trabajar, passando a discriminar, imediatamente, os tipos de diversidades que no elegemos em nuestro trabalho. Hablo de esto porque já parece nos natural que las personas escugam la diversidade com que van a trabajar a partir de suas experiencias personales, o que caraceriza per si un proceso de discriinación que fuciona como un ritual de retroalimentación. Por ejemplo: Imagine que un niño o una niña con una discapacidad intelectual como el syndrome de Down sufre una violación sexual. Qual és a reacion de su familia, de sus professores,professoras, amigos o amigas? Procuram la ajuda de una organización reconocida no pais por su trabajo na area de la infancia contra eses abusos, és una organizacion quetrabaja para ofrecer apoyo para esas vitimas, más para surpresa de ellos e ellas, esta organización non se siente capaz de dar apoyo para el niño o niña com sindrome de Down e encamina ela chico o la chica para una instituición specializada a lidar com chicos e chicas com discapacidade. Sin embargo, si esse mismo chico o esa misma chica procura el apoyo de la institución para niños y niñas com discapacidade, lo que oui es que la institución piensa 2

Toda criança tem o direito de conhecer a humanidade como ela é Com que conceito de Humanidade cada pessoa atua pelos direitos da infância?

Todas as crianças têm o mesmo valor humano Todas as crianças têm o mesmo valor humano? De onde vem o valor humano das crianças?

O valor de cada criança vem da diversidade infinita que as caracteriza O valor de cada criança vem da diversidade infinita que as caracteriza? ou O valor de cada ser humano vem da semelhança finita que as caracteriza?

Se todos os seres humanos têm o mesmo valor, e se este valor vem da diversidade, por que ao olharmos para as diferenças infinitas dos seres humanos imediatamente as julgamos?

Porque fomos criados para acreditar que é permitido hierarquizar condições humanas Porque acreditamos que é permitido continuar trabalhando com um falso “conjunto Humanidade”

Artigo 5 do ECA “nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”

Ciclo da Discriminação Crianças e adolescentes com deficiência, principalmente aquelas que vivem na pobreza, não têm acesso a escolas públicas, projetos sociais, lazer, cultura... Por isso, não são percebidas pela comunidade como parte dela. Políticas públicas e projetos sociais confirmam que crianças e adolescentes com deficiência têm menos valor porque continuam formulando programas sem previsão de acessibilidade. Com isso, tornam-se instrumentos eficazes de mais discriminação e menos direito à participação Contribuem cada vez menos para os processos democráticos. Tornam-se um ônus, um problema. Desconhecimento da comunidade em relação às necessidades específicas de pessoas com deficiência aumentam Buenos Dias, És um plazer estar acá, en Buenos Aires, Argentina, trabajando junto com Red Andi América Latina, Save the Children Suecia, además periodistas y fuentes de Paraguay, Argentina y Bolivia com el objectivo de unirmos nuestra vontade politica y nuestra expertise para garantizar derechos a niñas y niños com y sin discapacidad de nuestro continente. Jo tengo una hora para compartir com uested mi conocimiento, vivencias y reflexiones sobre los conceptos de etica de la diversidade, principio de la no-discrimination, inclusion, entre outros. Mismo que mi enfoque sea discapacidade, Jo voy a intentar hablar reconociendo otros enfoques com igualmente importantes, entre ellos, el enfoque de genero, pues isso que la diversidade és algo infinito y incondicional. Además no és possible que nosostros, que trabajamos com el concepto de inclusion y diversidade, continueyemos pensando que és posible escoger com que tipo de diversidade vamos a trabajar, passando a discriminar, imediatamente, os tipos de diversidades que no elegemos em nuestro trabalho. Hablo de esto porque já parece nos natural que las personas escugam la diversidade com que van a trabajar a partir de suas experiencias personales, o que caraceriza per si un proceso de discriinación que fuciona como un ritual de retroalimentación. Por ejemplo: Imagine que un niño o una niña con una discapacidad intelectual como el syndrome de Down sufre una violación sexual. Qual és a reacion de su familia, de sus professores,professoras, amigos o amigas? Procuram la ajuda de una organización reconocida no pais por su trabajo na area de la infancia contra eses abusos, és una organizacion quetrabaja para ofrecer apoyo para esas vitimas, más para surpresa de ellos e ellas, esta organización non se siente capaz de dar apoyo para el niño o niña com sindrome de Down e encamina ela chico o la chica para una instituición specializada a lidar com chicos e chicas com discapacidade. Sin embargo, si esse mismo chico o esa misma chica procura el apoyo de la institución para niños y niñas com discapacidade, lo que oui es que la institución piensa Crianças e adolescentes com deficiência e/ou analfabetas não exercem sua liberdade de expressão; são percebidas como seres humanos de menor valor pelas políticas públicas e pela comunidade 10

Indicadores de Diversidade Humana Cite três indicadores de qualidade de sua prática e descreva como eles se relacionam com o ECA. Indicadores de Diversidade Humana (como garantir direito à participação a todas as condições humanas?)

Programa de Juventude pela Inclusão JUV.In (a ser lançado oficialmente em 2009) “Potencializar e ampliar a participação estratégica da juventude, por meio de ações de comunicação e cultura, na transformação das políticas públicas latino-americanas em políticas públicas inclusivas, que não discriminem em função de desigualdades e diferenças.”

Como sua prática se relaciona com os órgãos públicos, em especial com os conselhos de sua região/município? Escola de Gente é ONG local com vocação para incidência nacional, regional e internacional por meio de construções multinacionais e intersetoriais (itinerante e transversal)

Números Escola de Gente 2008 70 é o número de representações da juventude da Escola de Gente em eventos de políticas públicas 10 é o número de estados nos quais a EG atuou este ano 4 é o número de países nos quais a EG atuou este ano 7.021 é o número de conteúdos distribuídos gratuitamente pela Escola de Gente no Brasil e na América Latina no ano de 2008

Números Escola de Gente 2008 2 é o número de conselhos dos quais a EG faz parte: Conselho de Juventude do Estado do Rio de Janeiro (COJUERJ) e Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) 8 é o número das Conferências Municipais, Estaduais e Nacionais das quais a Escola de Gente participou (sendo delegada das 3 nacionais) 16.139 é o número aproximado de pessoas que foram beneficiadas diretamente por Oficinas Inclusivas, palestras, mediações em debates, apresentações do grupo de teatro e distribuição de conteúdo

Quais foram as aprendizagens acumuladas, num processo de ação e reflexão, durante o  tempo de atuação da sua instituição? 1) Vivemos em permanente delírio coletivo, discriminando sem desejar(?) e sem perceber 2) Somos, simultaneamente, agentes e vítimas dos processos de discrimninação 3) Quanto custa não discriminar? (próximo livro CW) 4) não entendemos o significado de inclusão

Obrigada pela atenção e oportunidade Obrigada pela atenção e oportunidade! Claudia Werneck Escola de Gente – Comunicação em Inclusão www.escoladegente.org.br Tel.: (21) 24831780 WVA Editora www.wvaeditora.com.br (21) 24937610 Rio de Janeiro, Brasil