ORÇAMENTO EMPRESARIAL

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Transcrição da apresentação:

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Prof. Osvaldo Faria de Oliveira Administrador (CRA/SC 6257) Mestre em Administração – UDESC/ESAG (Foco: Avaliação Econ.Financeira de Empresas) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DA EMPRESA PLANEJAMENTO GESTÃO EMPRESARIAL ORGANIZAÇÃO CONTROLE COORDENAÇÃO COMANDO Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II A FUNÇÃO PLANEJAMENTO “O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades, para atingir os objetivos fixados” (HOJI, 2000, p. 359) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II PLANEJAMENTO FINANCEIRO “é o processo de estimar a quantia necessária de financiamento para continuar as operações de uma companhia e de decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada.” (Groppelli & Nikbakht) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Finalidade do Planejamento Financeiro: Desenvolver processos, mecanismos e atitudes que tornem possível: Avaliar as implicações futuras de decisões presentes, em função dos objetivos da organização; A tomada de decisões no futuro, de modo mais rápido e eficiente. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Premissas para o Planejamento Financeiro Fixação de objetivos gerais da empresa (estratégicos). Determinação dos objetivos de cada setor da empresa, em função dos objetivos gerais (ou estratégicos). Estabelecimento de um sistema de informações, que permita avaliar a execução dos planos em confronto com as previsões. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II NÍVEIS DE DECISÃO E TIPOS DE PLANEJAMENTO Decisões Estratégicas Planejamento Estratégico ESTRATÉGICO Decisões Táticas Planejamento Tático TÁTICO Decisões Operacionais Planejamento Operacional OPERACIONAL Adm.Fin. e Orçamentária II

EXEMPLOS DOS TIPOS DE PLANEJAMENTO NÍVEL T I P O Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Tático Planejamento De Mercado Financeiro De Produção RH. Organizac. Operacional Plano de lançamento de novos produtos Plano de promoção Plano de vendas Plano de Pesquisas de Mercado Plano de investimento em AP Plano de Fluxo de Caixa Demonstrações Contábeis Projetadas Plano de capacidade de produção Plano de controle da qualidade Plano de estoques Plano de utilização da MOB. Plano de recrutamento e seleção Plano de treinamento Plano de cargos e sal. Plano de sucessões Plano de diretor de sistemas Plano de estrutura organizacional Plano de rotinas adm. Plano de informações gerenciais Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Planejamento Financeiro de Longo Prazo (Estratégico): Em geral, cobrem um período de 2 a 10 anos. Normalmente não são explícitos em números. Planos financeiros integrados ao processo de produção e marketing para orientar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos. Empresas que estão sujeitas a elevados graus de incerteza operacional adotam horizontes mais curtos (risco operacional). Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Planejamento Financeiro de Curto Prazo: Representa a expressão formal, em termos quantitativos, das metas empresariais para um período específico (normalmente 1 ano). Na prática é o Orçamento Empresarial, composto por: Orçamento de Vendas Orçamento de produção Orçamento dos custos de produção Orçamento das despesas operacionais Orçamento de investimentos Orçamento de caixa Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Sistema Orçamentário (fonte: Sobanski, 1994, p.19) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II SISTEMA ORÇAMENTÁRIO Definição de Moreira: conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos em valores financeiros, permite à administração conhecer os resultados operacionais da empresa e executar os acompanhamentos para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios analisados, avaliados e corrigidos. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Vantagens do Sistema Orçamentário Introduz o hábito do exame prévio e minucioso de informações antes da TD. Contribui para TD mais rápidas e acertadas (eficiência e efetividade). Estimula a participação de todos os membros da administração na fixação dos objetivos. Exige quantificação das previsões. Facilita a delegação de poderes. Exige informações contábeis confiáveis. Permite identificar áreas eficientes e deficientes. Permite a utilização eficaz dos recursos disponíveis. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Limitações do Sistema Orçamentário Baseia-se em estimativas. Deve ser continuamente monitorado e adaptado às circunstâncias. Nem todas as empresas possuem recursos para implementar um sistema adequado. Atrasos na emissão dos dados comprometem as ações corretivas. As dificuldades de ajustes geram desconfianças em relação ao resultado projetado. É apenas uma ferramenta de apoio a decisão, não podendo tomar o lugar da administração. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II FUNÇÃO CONTROLE Compreende a aferição do desempenho (em relação a um padrão) e a correção dos desvios que assegure a consecução de objetivos, de acordo com o plano da empresa. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II ATIVIDADES DA FUNÇÃO CONTROLE Medir o realizado Comparar o realizado com o planejado Analisar os desvios significativos Adotar medidas corretivas Avaliar a efetividade das providências tomadas Registrar essas informações, para aperfeiçoar o processo de planejamento. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE PLANO ESTRATÉGICO Componentes Físicos PLANO OPERACIONAL PLANEJAMENTO Componentes Financeiros ORÇAMENTO EXECUÇÃO RESULTADOS OBTIDOS CONTROLE ANÁLISE DOS DESVIOS MEDIDAS CORRETIVAS Adm.Fin. e Orçamentária II

Princípios Fundamentais do Planejamento e Controle Orçamentário Orçamento Envolvimento administrativo. Adaptação organizacional. Orientação para objetivos. Comunicação integral. Expectativas realistas. Contabilidade por áreas de responsabilidade. Oportunidade. Aplicação flexível. Reconhecimento do esforço individual e do grupo. Acompanhamento. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Para Prever é necessário dados... Dados externos: referem-se à economia Crescimento da população Comportamento do PIB (crescimento ou retração), Políticas econômicas Comércio com exterior Mercado concorrente (produtos substitutos) Mercado consumidor Dados internos: referem-se à empresa Informações contábeis Estatísticas internas Capacidade produtiva e produtividade Políticas de preços Perspectivas de investimentos internos Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Os dados internos e externos... Inseridos em modelos e técnicas de previsão proporcionam a possibilidade de previsão das vendas, da receita e da produção. A partir do nível de produção, estima-se os recursos necessários (gastos – despesas, custos, investimentos, desembolsos). Então pode-se projetar a variação do patrimônio da empresa. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Esquema GASTOS ENVOLVIDOS (recursos) DADOS EXTERNOS MUTAÇÃO PATRIMONIAL NÍVEL DE PRODUÇÃO PREVISÃO DE VENDAS ATIVO PASSIVO PATRIM. LÍQUIDO DADOS INTERNOS TÉCNICAS DE PREVISÃO Quantitativas Qualitativas Adm.Fin. e Orçamentária II

ALGUMAS TÉCNICAS DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA Quantitativas Média simples Média móvel (com ajuste de TxCxS) Regressão linear Qualitativas Pesquisa de Mercado Projeção de cenários Painel de consenso Brainstorming Analogia Teoria da catástrofe * Leia o Texto sobre Técnicas de Previsão – Apêndice C – Autor: Sobanski, 1994. Adm.Fin. e Orçamentária II

Exemplo da Técnica de Regressão Linear TAREFA: a partir de uma série temporal aleatória, de no mínimo 10 dados, desenhe a linha de tendência e a fórmula da reta de tendência. Utilize uma planilha eletrônica. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II ORÇAMENTO DE VENDAS É normalmente pelo orçamento de vendas que se inicia a elaboração do Orçamento. Adm.Fin. e Orçamentária II

Condicionantes Básicos do Orçamento de Vendas RESTRIÇÕES INTERNAS E EXTERNAS Variáveis do mercado consumidor Variáveis de produção Variáveis de mercado fornecedor Variáveis de trabalho Variáveis de recursos financeiro POLÍTICAS DE MKT Preço Produto Promoção Pontos de Distribuição . OBJETIVOS DE MKT CONVERGEM AOS OBJ. GERAIS DA EMPRESA Adm.Fin. e Orçamentária II

Restrições no Orçamento de Vendas Restrições Internas Capacidade produtiva insuficiente Estrutura adm.inadequada Pessoal interno inabilitado Insuficiência de capital de giro Restrições Externas Política de comércio exterior desfavorável Política monetária (crédito e taxa de juros) desfavorável Mercado fornecedor precário Restrição de mão-de-obra externa Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Pesquisa com 389 empresas revela os métodos e técnicas de Previsão de Vendas mais utilizados na prática (Fonte: Welsch, 1996, p. 112-113) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Técnicas de Previsão de Vendas utilizados Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Métodos e Técnicas de Previsão de Vendas mais utilizados Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Orçamento de Produção Depois que sabemos quanto é nossa estimativa de venda, poderemos calcular quanto deveremos produzir. Adm.Fin. e Orçamentária II

Fluxo de Vendas, Produção e Estoque (fonte: Sobanski, 1994, p. 30) SUB-SISTEMA SENTIDO DOS INSUMOS Adm.Fin. e Orçamentária II

Tipos de Processos Produtitivos: Produção constante: - Maior custo de estocagem; - Pouca flexibilidade em vendas; - Otimização dos ativos fixos; - Minimização do o regime extraordinário de trabalho; - Gestão facilitada do fluxo de materiais. Produção variável: - Maior custo de manutenção dos equipamentos; - Maior custo da mão-de-obra; - Adm. de materiais complexa; - Níveis de estoque menores. Baixo custo -de estocagem. - Flexibilidade de vendas. Adm.Fin. e Orçamentária II

O Plano de Produção requer o conhecimento: Do Plano de Vendas Das características de armazenamento dos materiais Da Economia de escala do processo Da capacidade ótima e máxima de produção Da duração e etapas do processo produtivo Dos Lotes econômicos de produção Da utilização da MOB direta Adm.Fin. e Orçamentária II

ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamento de Matérias-Primas e Compras MP são bens adquiridos que, no processo industrial, por transformação ou por montagem, integram-se nos produtos acabados. Custos relacionados à MP: Custo do Material adquirido Despesas relativas ao processo de compra Despesas relativas à manutenção dos estoques Despesas decorrentes da falta de estoques Adm.Fin. e Orçamentária II

Etapas para o Cálculo do Custo das MP Obter a quantidade de produtos a fabricar no período a orçar; Multiplicá-la pela quantidade padrão de consumo de MP por unidade de produto, obtendo a quantidade total de MP a consumir; Multiblicar o resultado pelo custo médio unitário previsto para o período, obtendo o custo total da MP consumida. Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamento de Compra da MP A compra da MP depende da quantidade de Estoque Inicial que se tem no período a orçar e a quantidade de Estoque Final que se pretende deixar ao final do período a orçar. Obedece a fórmula básica do Estoque: EF = EI + Entradas – Saídas Compras = EF – EI + Saídas p/ Produção Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamento de Mão-de-Obra Direta (MOD) Compõem MOD todos os trabalhadores relacionados na atividade fim da empresa. Numa indústria, inclui os supervisores dos operários, o pessoal do almoxarifado, da manutenção, e do planejamento e controle da produção. Normalmente é considerado um custo variável, dada a alta correlação entre o tempo de MOD e o volume de produção. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Cálculo do Custo da MOD Remuneração Líquida da MOD: Horas de MOD X Salário/Hora Custo Total da MOD: Remuneração Líquida + Encargos + DSR Encargos: INSS, FGTS, 1/3 Férias, 13° Sal., seguros, planos de saúde, subsídios de refeição etc. DSR = Descanso Semanal Remunerado Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamentos das Despesas do Edifícil Despesas do Edifício são normalmente consideradas como Custos Indiretos de Fabricação (CIF) e/ou despesas administrativas. São normalmente FIXOS. Exemplos: Salários e encargos das chefias Depreciações Ar condicionado, água e esgoto Despesas de conservação predial (zeladoria) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Orçamento dos CIF Custos indiretos são aqueles que não podem ser classificados como mão-de-obra direta ou matéria prima (ou seja, não têm relação direta com o nível de produção). Podem ser FIXOS, VARIÁVEIS OU SEMIVARIÁVEIS. Exemplos: Mão-de-obra indireta normalmente FIXO Materiais indiretos normalmente VARIÁVEL Manutenção normalmente SEMIVARIÁVEL Energia elétrica normalmente SEMIVARIÁVEL Depreciação normalmente FIXO Seguros normalmente FIXO Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamento das Despesas Administrativas e Comerciais Despesas são sacrifícios financeiros (das áreas administrativa e comercial) para obtenção de receita. Também podem ser FIXAS, VARIÁVEIS OU SEMIVARIÁVEIS. Exemplos: Despesas de Marketing normalmente FIXO Salários/encargos Adm. e de vendas FIXO e SEMIVARIÁVEL Telefone e comunicação normalmente FIXO Depreciação normalmente FIXO Material de expediente SEMIVARIÁVEL Transporte SEMIVARIÁVEL Adm.Fin. e Orçamentária II

Orçamento de Caixa e Disponibilidades A projeção do Fluxo de Caixa é uma atividade indispensável para a grande maioria das instituições. A projeção do Fluxo de Caixa permite: Visualizar a provável posição financeira da empresa e as possíveis insuficiências ou excessos de caixa. Avaliar com antecedência alternativas de solução para insuficiências de caixa Identificar a melhor opção de aplicação de recursos excedentes. Embasar a política de pagamentos e recebimentos da empresa. Adm.Fin. e Orçamentária II

Métodos para o Orçamento do Fluxo de Caixa Método dos recebimentos e pagamentos. É o método mais detalhado, recomendado para projeções de curto prazo. Baseia-se nos orçamentos parciais, ajustado às datas em que as transações se converterão em dinheiro (caixa). Método do resultado ajustado Recomendado para projeções superiores a um ano. Parte-se do resultado líquido projetado (lucro líquido) ajustando-o por despesas e custos que não representam desembolso (depreciação) e por desembolsos ou ingressos que não são registrados no resultado econômico (DRE). Adm.Fin. e Orçamentária II

Método Recebimentos e Pagamentos DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - CIA. PRESTADORA DE SERVIÇOS DE LIMPEZA LTDA.   CONTAS Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Saldo Inicial - 6.250,00 4.580,00 10.580,00 Fluxo Operacional 2.200,00 (3.580,00) 6.000,00 3.100,00 Entradas: 4.000,00 3.620,00 13.180,00 14.000,00 13.300,00 Vendas a vista 4.800,00 10.000,00 Vendas a prazo 8.380,00 3.300,00 Saídas: 1.800,00 7.200,00 8.600,00 8.000,00 10.200,00 Salários operacionais (limpeza) 4.200,00 6.100,00 1.700,00 Salários Adm. 1.400,00 2.500,00 2.000,00 Materiais de limpeza 3.000,00 Materiais de expediente 1.600,00 800,00 200,00 Fluxo Não operacional 4.050,00 (2.670,00) (560,00) (+) Integralização de Capital 4.500,00 (-) Compra de máquina limpeza 450,00 50,00 (-) Dividendos 2.620,00 560,00 Saldo Final de Caixa 13.120,00 Adm.Fin. e Orçamentária II

Método do Resultado Ajustado 1. Saldo Inicial das Disponibilidades (CX/BCOS) 2. Lucro (Resultado) Líquido Projetado 3. Adições ao Lucro Líquido Depreciação Venda de ativos permanentes Redução de devedores Redução de estoques Aumento de credores Aumento de capital Sub-total: 4. Deduções do Lucro Líquido Pagamentos antecipados Compra de ativos permanentes Aumento de devedores Aumento de estoques Redução de credores Dividendos pagos 5. Saldo Final das Disponibilidades (1+2+3-4) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II ORÇAMENTO PÚBLICO Prof. Osvaldo Faria de Oliveira Administrador – CRA/SC 6257 Mestre em Administração – avaliação de empresas Adm.Fin. e Orçamentária II

Setor Privado X Setor Público A distinção básica entre o setor privado e o setor público é que: Na empresa privada, a administração pode agir como bem entender, desde que não infrinja leis. Na entidade pública, a administração somente poderá agir mediante lei que autorize a ação. Adm.Fin. e Orçamentária II

O que é Orçamento Público? É uma lei que exprime em termos financeiros a alocação dos recursos públicos. Esta lei autoriza a aplicação do dinheiro público. Nesta lei, são estimadas as receitas e fixadas as despesas para o período seguinte. É um instrumento de planejamento do Estado, que espelha decisões políticas e estabelece ações prioritárias, em face a escassez dos recursos públicos. Adm.Fin. e Orçamentária II

O Orçamento Público obedece: Constituição Federal de 1988 Capítulo II – Das Finanças Públicas Seção II – Dos Orçamentos Artigos 165, 166, 167, 168 e 169 “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual II – as diretrizes orçamentárias III – os orçamentos anuais” Lei 4.320 de 17/03/1964 “Art. 1°. Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5°, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.” Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Lei 4.320/64 Título I – DA LEI DO ORÇAMENTO Capítulo II – Disposições Gerais Art. 2° A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. § 1° Integrarão a Lei do Orçamento: I – sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do governo; II – quadro demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas na forma do Anexo n. 1; III – quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; IV – quadro das dotações por órgãos do Governo e da administração. § 2° Acompanharão a Lei do Orçamento: I – quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; II – quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos n. 6 a 9; III – quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços. Adm.Fin. e Orçamentária II

Princípios do Orçamento Público Princípio da Unidade Cada entidade de direito público deve possuir apenas um orçamento. Princípio da Universalidade Deve incorporar TODAS as receitas e despesas. Princípio da Anualidade (ou Periodicidade) Estabelece um período limitado para as estimativas de receitas e fixação de despesas. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Planejamento Público Lei do Plano Plurianual (PPA) No PPA são estabelecidos os grandes objetivos e metas do governo, especialmente no que tange as despesas de capital e outras delas decorrentes para programas de duração continuada. Vigência: 4 anos. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Esta lei prioriza as metas definidas no PPA e orienta a Lei do Orçamento. Vigência: 1 ano. Lei Orçamentária Anual (LOA) A LOA é a lei que autoriza a aplicação dos recursos públicos nos itens de despesas previamente orçados. Ela é definida com base na LDO, que por sua vez decorre do PPA. Vigência: 1 ano. Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II CICLO ORÇAMENTÁRIO PPA (gestão atual): Grandes obejetivos e metas do governo. PPA (gestão passada) Início de MANDATO Fim de MANDATO 1° ano 2° ano 3° ano LDO: Prioriza as ações do executivo. Indica as despesas de capital e orienta a LOA. LOA: Esta é a lei do Orçamento propriamente. A LOA autoriza a execução das despesas. Adm.Fin. e Orçamentária II

Classificações Orçamentárias As classificações orçamentárias são necessárias e importantes para: padronizar informações facilitar formulação de programas de governo determinar responsabilidades pela gestão do dinheiro público possibilitar análise de efeitos econômicos nas atividades governamentais Classificações mais importantes: Classificação por Categoria Econômica Classificação Funcional Programática Adm.Fin. e Orçamentária II

Classificação por Categoria Econômica RECEITAS CORRENTES DESPESAS CORRENTES Receita Tributária Impostos Taxas Contribuições de Melhoria Receita de Contribuições Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes Outras Receitas Correntes Pessoal e Encargos Vencimentos / Vantagens / Diárias Inativos / Pensionistas / S.Família Outros Benefícios Assistenciais Juros e Encargos da Dívida Juros sobre a Dívida Outros Encargos Financeiros Outras Despesas Correntes Material de Consumo Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros RECEITAS DE CAPITAL DESPESAS DE CAPITAL Operações de Créditos Alienação de Bens Amortização de Empréstimos Transferências de Capitais Outras Receitas de Capital Investimentos Obras / Material Permanente Inversões Financeiras Aquisição de Imóveis Amortização da Dívida Pagamento de Dívidas Adm.Fin. e Orçamentária II

Classificação Funcional Programática Esta classificação permite a vinculação das dotações orçamentárias aos objetivos de governo. As funções de governo são desdobradas em programas, organicamente articulados com outras funções de governo, que, através de projetos e/ou atividades, visam alcançar os grandes objetivos do governo. Em resumo: Funções: são as áreas de atuação do Governo. Programas e Subprogramas: são meios e instrumentos de ações para o cumprimento das funções de governo. Projetos e Atividades: são as ações que viabilizam os objetivos Projetos operações limitadas no tempo (ex. construção de ponte) Atividades operações contínuas e permanentes (ex. pessoal) Adm.Fin. e Orçamentária II

Adm.Fin. e Orçamentária II Funções de Governo 01 Legislativa 02 Judiciária 03 Essencial à Justiça 04 Administração 05 Defesa Nacional 06 Segurança Pública 07 Relações Exteriores 08 Assistência Social 09 Previdência Social 10 Saúde 11 Trabalho 12 Educação 13 Cultura 14 Direitos da Cidadania 15 Urbanismo 16 Habitação 17 Saneamento 18 Gestão Ambiental 19 Ciência e Tecnologia 20 Agricultura 21 Organização Agrária 22 Indústria 23 Comércio e Serviços 24 Comunicações 25 Energia 26 Transporte 27 Desporto e Lazer 28 Encargos Especiais Adm.Fin. e Orçamentária II

Exemplo da Classificação Funcional Programática FUNÇÃO PROGRAMAS SUBPROGRAMAS PROJETO ATIVIDADE SANEAMENTO Saneamento Básico Rural Básico Urbano Abastecimento de Água Sistema de Esgoto Saneamento Geral Projeto: Construção da estação de tratamento de esgoto em Fpolis Atividade: Pessoal da CASAN envolvido na obra Adm.Fin. e Orçamentária II