“Educação Especial e Ciências: possibilidades e perspectivas”

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ATRIBUIÇÕES E PRÁTICAS DOS SERVIÇOS DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO
Advertisements

Res.SE 68/2008 Fixa normas para educação de alunos com n.e.e. na rede
Surdez A Educação dos Surdos.
O Projeto Elaborado pelo Instituto Kaplan – Centro de Estudos da Sexualidade Humana Parceria: Instituto Kaplan - Secretarias de.
“Educação Especial e Ciências: possibilidades e perspectivas”
ATENDIMENTO EDUCACIONAL À ALUNOS COM TGD/ CLASSES ESPECIAIS
PROJETO EDUCAR NA DIVERSIDADE
O COMPUTADOR COMO MEIO E COMO FIM
EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
CONTEÚDOS ESCOLARES E DESENVOLVIMENTO HUMANO : QUAL A UNIDADE ?
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Orientação Técnica: professoras de salas de recurso
O que é? A Educação Especial trata-se de uma modalidade de educação escolar, voltada para a formação do indivíduo, com vistas ao exercício da cidadania.
2.° Bimestre/ A criança, a Natureza e a Sociedade. 2. Objetivos
um desafio contemporâneo
Res. SE 11, de , alt. pela Res SE 31/2008 Dispõe sobre a educação escolar de alunos com n.e.e. nas escolas da rede estadual... Art. 2º - Os alunos.
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
 .
DEFICIÊNCIA FÍSICA: MATERIAS ADAPTADOS
Deficiência Sensorial
TECNOLOGIA EDUCACIONAL II Curso de Pedagogia – 4º Período Aula 04
O psicólogo na Educação/Escolar UM BREVE HISTÓRICO
Eu e Minha Escola Abertura. Eu e Minha Escola Abertura.
FORMAÇÃO EM AÇÃO 2012 – I SEMESTRE
Educação Sexual contributos para a implementação do P.C.T.
Legislação.
Pedagogo "Individuo que se ocupa dos métodos de educação e ensino" Fonte: Dicionário Michaelis.
EDUCAÇÃO ESPECIAL A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de ensino: Educação Infantil, Básica e Superior Educação.
SEMINÁRIO REABILITAÇÃO NOS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Diretoria de Ensino Região de Ribeirão Preto Educação Especial
O PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO NA GESTÃO ESCOLAR E O PRÊMIO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO ESCOLAR Heloísa Lück.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Escola Municipal Professoras:
DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE MARÍLIA
Aprendizado depende de:
Caro aluno, Estas orientações foram elaboradas para auxiliar você em seu processo de tornar-se um aluno na modalidade a distância.
ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Conafor: perspectivas para o papel do Comfor na implementação e consolidação da Política Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais.
Profª Drª Sonia Maria Rodrigues
PSICOMOTRICIDADE.
CARTA DE BELO HORIZONTE
LIVRO ENTENDENDO A DEFICIÊNCIA FÍSICA
Doença Mental Definição Médica
Conferência Municipal de Educação
Apresentação inicial A Educopédia é uma plataforma de aulas digitais colaborativas que possui: • Um ambiente de fácil navegação; • Conteúdo de qualidade;
Ensino Especializado em TGDs
Inclusão que bicho é esse?
POR QUE INCLUSÃO? Maristella Abdala.
EDUCAÇÃO ESPECIAL um novo lugar na educação brasileira
Educação Especial Aula 9
Questionário Nome Número USP Telefones para contato.
Visual Auditiva Mental Múltipla Física
AEE, PPP e acessibilidade na escola
PEI – Programa Educacional Individualizado
PRÁTICA DE LEITURA PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS
“ Educando para a vida” ESCOLA ESTADUAL MÁRIO SPINELLI
NUMA PERSPECTIVA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ESQUIZOFRENIA Infantil
CENTROS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADOS CAESPs Gerência de Capacitação, Extensão e Articulação – Gecea Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.
São aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem.
Intervenções Pedagógicas O que pode ser feito na escola?
Existência de matrículas duplicadas; Alunos com matrícula nas escolas especiais e nas escolas comuns; Mesmo aluno com várias deficiências; Nº elevado.
Projeto TRILHAS Conjunto de materiais elaborados para instrumentalizar e apoiar o trabalho docente no campo da leitura, escrita e oralidade, com crianças.
MIELOMENINGOCELE ASPECTOS PSICOLÓGICOS ELIZENE DOS REIS OLIVEIRA – PSICÓLOGA HELENICE MEIRELLES ANDRADE - PSICÓLOGA.
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AEE Jucimara Liesenberg 1.
Matriz de avaliação processual
Educação Inclusiva.
Transcrição da apresentação:

“Educação Especial e Ciências: possibilidades e perspectivas” Maio-2013 Professora Fernanda Rezende Pedroza Professora Guaraci Rocha Simplício

Objetivos: Atender aos anseios dos professores de biologia, que se sentem despreparados e desmotivados ao atender o processo de inclusão, de acordo com a Resolução SE 11/2008. Subsidiar o trabalho pedagógico com o intuito de se atender as diversas necessidades do cotidiano escolar. Refletir sobre estratégias diferenciadas que possam contribuir com o ensino e a aprendizagem de biologia.

Curso Currículo e Prática Docente “Trabalhar na perspectiva de educação inclusiva pressupõe, portanto, que os envolvidos sejam capazes de rever sua prática e seus saberes, abandonando a busca por receitas prontas que despersonalizem o contato com seus alunos ou a busca por diagnósticos que os coloquem reféns de suas limitações. O professor deve estar aberto a lidar com o novo” Curso Currículo e Prática Docente

Pauta 9h30 – café Vídeo: “Bem vindo à Holanda” Vídeo: “Visão Histórica da Deficiência” Ações e projetos da Secretaria Estadual de Educação para a Educação Especial “Conhecendo melhor as deficiências e também suas possibilidades” Almoço Oficina: “Refletindo sobre possibilidades de adequações de atividades para os deficientes”. 16h30 – encerramento e avaliação

Vídeo: “ Bem vindo à Holanda”

Vídeo: “ Visão Histórica da Deficiência”

CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO - CAPE Desde 2001 o CAPE atua junto à Rede Estadual de Ensino, no gerenciamento, acompanhamento e suporte às ações regionais de educação especial. Formação continuada Visita a escolas para acompanhamento dos SAPEs (Serviços de Apoio Pedagógico): Classes Especiais, Salas de Recurso e Classes Hospitalares. Distribuição de materiais adaptados (computadores, Caderno do Aluno, jogos, etc.)

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Constituições Federais (Art.208,III),e Estaduais; Estatuto da Criança(ECA,Lei nº8.069); Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei nº 9.394/96); Parâmetros Curriculares Nacionais, Indicação nº70/07; Deliberação nº68/07 do Conselho Estadual da Educação; Resolução SE 11/2008,alterada pela Resolução SE nº31/2008.

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Proclama o atendimento educacional aos alunos com deficiência preferencialmente em classes comuns da rede de ensino, com apoio de Serviços Especializados na própria escola, em outra unidade escolar ou em centros de apoios regionais.

IMPLEMENTAÇÃO DOS SAPEs Salas de Recurso: professor especializado; 25 aulas semanais ; atendimentos individuais ou pequenos grupos de 10 a 15 alunos. atende de 2 ou mais turnos não ultrapassando a 2 aulas diárias/horário; Aluno frequenta período inverso ao da sala comum do EF/EM. Itinerância: Professor especializado com atividades de apoio ao aluno com necessidades especiais em trabalho articulado com os demais profissionais da escola; Não ultrapassa 2 aulas diárias.

Paradigma da integração Inclusão x Integração Paradigma da integração Paradigma da inclusão Visão individualizada. Visão contextualizada social e politicamente. Fundamenta-se no modelo médico de deficiência, focado no diagnóstico. Fundamenta-se num modelo social, no qual a ênfase recai sobre as relações e não sobre o diagnóstico. Propõe condições mínimas para que o aluno com deficiência possa frequentar a sala regular. Todos os alunos têm direito à classe regular, independentemente de suas características pessoais. A responsabilidade pela integração na escola fica a cargo da pessoa com deficiência. A instituição é a responsável por realizar as mudanças necessárias para atender ao aluno com deficiência. Os programas desenvolvidos nessa perspectiva buscam atender apenas aos alunos com necessidades especiais. Os programas desenvolvidos buscam melhorar as condições de todos os alunos, estendendo-se para todo o corpo educacional.

Conceito - DEFICIÊNCIA “Qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica". (OMS, 1980: 35) Conceito - DEFICIÊNCIA

QUAIS SÃO OS TIPOS DE DEFICIÊNCIA?

DEFICIÊNCIA AUDITIVA Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:   Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo;     Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como de adquirir, naturalmente, o código da língua oral.

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHAR COM D.A. Resolução SE - 38, de 19-6-2009 – INTERLOCUTOR Admissão de docentes com qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino. Alerte-o para que mantenha sempre a atenção voltada para o interlocutor. Sempre fale de frente para o aluno. Facilite a compreensão da mensagem, utilizando sinais, gestos, figuras, etc. Evite movimentos bruscos de cabeça, de corpo e o uso de objetos e detalhes obstrutivos. Forneça informações sobre as atividades realizadas por escrito. Informe sempre que houver mudança de atividades.

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, auto-cuidado, habilidades sociais, participação familiar e comunitária, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. Manifesta-se antes dos dezoito anos ( American Association of Mental Retardation- Associação Americana de Deficiência Mental)

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A deficiência intelectual não pode ser confundida com doença mental (esquizofrenia, paranóias, e outras) São fenômenos completamente diferentes.A pessoa com deficiência intelectual não tem surtos não tem ataques e não tem convulsões.É possível conviver com ela.

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHAR COM D.I. O aluno com deficiência intelectual tem potencial, que pode ser estimulado na sala de aula e através do convívio com os outros alunos. Posicione o aluno nas primeiras carteiras; Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais; Trate-o de acordo com a faixa etária; Avalie este aluno pelo progresso individual e com base em seus talentos e suas habilidades naturais, sem compará-lo com a turma; Aprendizagem cooperativa .

DEFICIÊNCIA VISUAL Abrange desde a cegueira até a visão subnormal ( ou baixa visão), que é uma diminuição significativa da capacidade de enxergar, com redução importante do campo visual e da sensibilidade aos contrastes e limitação de outras capacidades; pode ser adquirida ou congênita.  

Visão reduzida: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. Sob enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos à tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos especiais. A visão se apresenta embaçada, diminuída, restrita em seu campo visual.

ORIENTAÇÕES PARA TRABALHAR COM D.V. A melhor maneira de guiar o cego é oferecer-lhe o braço flexionado, de forma que ele possa segurá-lo pelo cotovelo; Descreva os ambientes com detalhes e não mude os móveis de lugar com frequência; Recursos didáticos aconselhados são: lupa, livro falado, bola com guizo, soroban, máquina para escrita Braille; Busque na turma colegas dispostos a ajudá-lo. A escola deve solicitar material didático necessário. Existem técnicas para trabalhar o resíduo visual usando auxílios ópticos como (óculos, lupas e etc.) as pessoas com baixa visão distinguem vultos, a claridade, ou objetos a pouca distância.

DEFICIÊNCIA FÍSICA “A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o Sistema Osteoarticular, Sistema Muscular e o Sistema Nervoso, as doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir grande limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. Ter deficiência física não significa ter, necessariamente, rebaixamento intelectual. É importante saber fazer esta diferença para não ignorar o potencial deste aluno.  

DEFICIÊNCIA FÍSICA Adaptações arquitetônicas; Materiais de apoio pedagógico pranchas, presilhas suporte para lápis, mobiliário; Pergunte ao aluno que tipo de ajuda ele necessita: idas ao banheiro, medicamento, posição na cadeira de rodas; Ouça com paciência quem tem comprometimento na fala e não termine as frases por ele. Colaboração Convênio com a SEE – CUIDADOR.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.

SURDOCEGUEIRA É uma deficiência singular que apresenta perdas auditivas e visuais concomitantemente em diferentes graus, levando a pessoa com surdocegueira a desenvolver diferentes formas de comunicação para entender e interagir com as pessoas e o meio ambiente, para ter acesso a informações, uma vida social com qualidade, orientação, mobilidade, educação e trabalho.

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento, classificados no Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Americana de Psiquiatria (APA, 1995), caracterizam-se por prejuízo severo e invasivo em diversas áreas do desenvolvimento: habilidades de interação social recíproca, de comunicação e atividades estereotipadas. Transtornos invasivos do desenvolvimento: autismo infantil, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtorno invasivo do desenvolvimento.

Na caderneta: Au CL Multi Síndrome de Asperger Síndrome de Rett Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação Autismo

Sugestões de Filmes AUTISMO/ASPERGER: - Meu filho, meu mundo; - Rain man. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: - O garoto selvagem; - Aprendiz de sonhador; - Meu nome é Rádio; - Simples como amar; - Do luto à luta (documentário). DEFICIÊNCIA VISUAL: - A Cor do Paraíso (Programa Cultura é Currículo).

Sexualidade na deficiência

Abordagem psicossocial da vulnerabilidade Foco: intersubjetividade em CENA Vulnerabilidade Social (Cultural, Política,Econômica) Vulnerabilidade Programática (institucional) Vulnerabilidade Individual 30

A sexualidade na deficiência sofre duplo tabu O adolescente passa por vulnerabilidade específica dessa fase e o adolescentes com deficiência ainda passa pela falsa ideia de não vivenciar a sexualidade, e portanto não tem acesso aos programas de prevenção.

Formar 6 grupos de aproximadamente 8 pessoas: Oficina: “Refletindo a possibilidade de adequações de atividades para os deficientes” Formar 6 grupos de aproximadamente 8 pessoas: Grupo 1/2: deficiência visual DV (visual) Grupo 3/4: deficiência auditiva DA (auditiva) Grupo 5/6: deficiência intelectual DI (intelectual)

SOCIALIZAÇÃO

Sexualidade na deficiência: mitos e verdades

O que é sexualidade? SEXUALIDADE Nascimento Morte Cultura Corpo Costumes História Sexualidade não é apenas sexo. O corpo é uma página em branco na qual os valores culturais se inscrevem Nietzche

Sexualidade na deficiência: mitos e verdades Os deficientes não são pessoas assexuadas. Possuem desejos, emoções, trocam carinhos, etc; Possuem impulsos sexuais igual aos de todas as pessoas; Passam pela puberdade e descoberta da satisfação pela masturbação; Trazem dúvidas e curiosidades como todas as outras crianças; Apenas podem em alguns momentos apresentar dificuldades de elaborar as perguntas ou compreender as explicações; Também pensam em casamento e filhos.

O que fazer com a masturbação? Masturbação (conhecimento do corpo, sensação de prazer, saudável) se machucar: orientar que alguns objetos não podem, usar as mãos, deitar a criança na cama. se masturbar em público: explicar que ali não pode, esperar chegar em casa, tirar a criança de perto do público e colocar em local separado caso não pare. Excesso: apresentar outras atividades às crianças, sem criar rotina que não deixe à ela um tempo livre para fazer o que gosta. Não punir, nem verbalizar a preocupação.

O que fazer com as perguntas? Responder somente o necessário. Dar respostas curtas. A falta de respostas favorece a imaginação, equívocos e pode trazer consequências como abuso sexual, gravidez e DSTs. Faz a pessoa se sentir culpada, com medo e ter comportamentos inadequados. Dizer o nome correto às partes do corpo (pênis, vagina). Esclarecer os palavrões de acordo com seu significado. Dar resposta apenas quando houver perguntas, mas conversar com as crianças na medida da necessidade: puberdade.

Alguns pontos importantes: Tratar o assunto com naturalidade, como trataria com qualquer criança que não seja deficiente É preciso quebrar o tabu sobre falar de sexualidade Se não tiver segurança para conversar, procure ler e/ou dar livros às crianças de acordo com sua idade que possam ajudar a compreender o assunto. Porém, o diálogo é sempre mais significativo. Supervisão demais pode gerar desconfiança por parte da criança ou adolescente. Crianças gostam de limites, apesar de apresentarem resistência.

O namoro e o casamento Orientar os adolescentes sobre o cuidado com o corpo, a gravidez, e os métodos contraceptivos. Explicar que as pessoas não podem fazer o que querem com nosso corpo. Os pais devem refletir caso os filhos deficientes desejem se casar: Até que ponto meu filho sabe manter um relacionamento longo? Até que ponto sabe assumir responsabilidades por si e por outros? Como é que ele lida com seus sentimentos? Ele os compreende? Compreende os sentimentos dos outros? Filhos, perceber a razão para tê-los: tomar conta e brincar ou por pensar a maternidade como regra para as mulheres. Dialogar. Levar para o aconselhamento genético

Pensar na pessoa deficiente... ...é pensá-la antes de tudo como um ser humano, um sujeito de direitos ...é pensar em seu destino legítimo de atingir a plenitude de seu desenvolvimento ...é pensar em seu direito de conviver com a diversidade, própria da sociedade inclusiva ...é pensar nos apoios necessários que reduzem suas dificuldades e limitações par o convívio social ...é pensar, enfim, em uma pessoa que possui aspirações, desejos, afetos, sexualidade...e vontade de ser, e de participar. Milhare, V. at al – 1999.