Cultura de mato grosso do sul

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Transcrição da apresentação:

Cultura de mato grosso do sul

A CULTURA DE MATO GROSSO DO SUL É O CONJUNTO DE MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS DESENVOLVIDAS PELA POPULAÇÃO SUL-MATO-GROSSENSE. A CULTURA TRADICIONAL ESTADUAL É UMA MISTURA DE VÁRIAS CONTRIBUIÇÕES DAS MUITAS MIGRAÇÕES OCORRIDAS EM SEU TERRITÓRIO.

Gastronomia

Principais pratos típicos: Arroz carreteiro; Arroz boliviano; Chipa; Churrasco com mandioca; Farofa de banana de terra; Sobá; Puchero; Pamonha de milho verde; Sopa Paraguaia, etc .

Arroz carreteiro

Arroz boliviano

Chipa

Farofa de banana de terra

Bebidas Caldo de Picanha; Chimarrão; Cachaça de alambique; Licor de pequi; Tereré, entre outros.

Musica

SE A CULTURA SUL-MATO-GROSSENSE TIVESSE FORMA, A MÚSICA SERIA A FISIONOMIA CULTURAL DO NOSSO ESTADO. LETRAS COMO TREM DO PANTANAL (GERALDO ROCA E PAULO SIMÕES) E SONHOS GUARANIS (PAULO SIMÕES E ALMIR SATER), REVELAM AS ORIGENS DO ESTADO, POIS AS MELODIAS E AS LETRAS CONTÊM SONHOS, ILUSÕES E DEFINEM O PERFIL DE UM ESTADO EM QUE AS TENDÊNCIAS DE UMA CULTURA HETEROGÊNEA QUE TÊM EM SUA COMPOSIÇÃO, DESDE CULTOS ÀS INFLUÊNCIAS DOS MIGRANTES E IMIGRANTES, DE TODO LUGAR DO MUNDO. MATO GROSSO DO SUL CONTEMPLA DENTRO DA ÁREA MUSICAL, TODOS OS ESTILOS E RITMOS, DESDE OS ERUDITOS AOS CONTEMPORÂNEOS E PÓS-MODERNOS COMO HIP-HOP, RAP E TANTOS OUTROS. MAS A SONORIDADE SUL-MATO-GROSSENSE DE TANTOS RENOMES TÊM EM SEU PRINCÍPIO UM NOME, ALIÁS, SOBRENOME EM COMUM: ESPÍNDOLA. FOI UMA FAMÍLIA DE OITO IRMÃOS QUE LEVARAM A MÚSICA DE MATO GROSSO DO SUL AO ÁPICE EM 1985 NO 'I FESTIVAL DOS FESTIVAIS' PRODUZIDO PELA REDE GLOBO DE TELEVISÃO, QUE TETÊ MOSTROU SUA 'VOZ DE PASSARINHO'  AO BRASIL CANTANDO 'ESCRITO NAS ESTRELAS' (COMPOSTO POR ELA E SEU MARIDO ARNALDO BLACK).

Guarânia é um gênero musical de origem paraguaia, em andamento lento, geralmente em tom menor. As Canções mais conhecidas são: Índia, Ne Rendápe Aju, Panambi Vera e Paraguaýpe, criadas em modo sinfônico, baseadas em poemas orquestrais, têm acompanhamento sinfônico. Chamamé é um gênero musical tradicional da província de Corrientes, Argentina, apreciado também no Paraguai e em vários locais do Brasil e em outros países. Em sua origem se integram raízes culturais dos povos indígenos guaranis, dos exploradores espanhóis e até imigrantes italianos. O chamamé, é o resultado do amor, da fusão de raças, que misturadas como tempo contaram a história do ser humano e de sua paisagem, projetando-se inclusive para outras fronteiras. Utiliza o acordeão eo violão como instrumentos principais.

Vanerão assim como a vanera e a vanerinha, nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do xote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do Rio Grande do Sul e dos outros estados da região sul, Santa Catarina e Paraná. Foi levada ao Mato Grosso do Sul pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XIX. O ritmo ternário (polca, guarânia, chamamé) se tornou a grande referência do estado. Temos também influência do interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (a vanera, o xote, rancheira).

Danças típicas

A dança é uma manifestação de culto da antigüidade A dança é uma manifestação de culto da antigüidade. Atualmente, serve como forma de lazer e diversão, aliviando as tensões do dia-a-dia, além do seu papel socializador entre as pessoas. As danças de salão vieram da França para o Brasil no período colonial, principalmente as praticadas pela nobreza. Com o passar do tempo, a dança foi se popularizando e se adequando ao povo, mudando sua forma original. O melhor exemplo é a "quadrilha" (quadille em francês), trazida pelos portugueses, transformando-se na nossa quadrilha caipira. Há seis ou sete séculos, era uma dança de camponeses ingleses ingleses, descendentes de Celtas e Saxões que, apesar da Inglaterra já se encontrar cristianizada, mantinham velhos rituais pagãos de agradecimento à terra pelas colheitas. As quadrilhas foram difundidas pelos imigrantes nas festas juninas, atualmente em muitos locais é comum confundi-las como forró nordestino

AS DANÇAS QUE DIVIDEM O MATO GROSSO DO SUL EM 3 REGIÕES:

Região do bolsão Caranguejo: É uma dança de roda, desenvolvida aos pares que batem palmas e sapateiam, permeando com volteados e passeios. Ë uma ciranda executada nos bailes rurais, nos momentos em que tendem a desanimar Região do Pantanal  Siriri: É uma dança animada em que os pares colocados em fila ou roda descrevem gestos alegres e gentis, com palmas aos pares e ao som de toadas. Os movimentos são de fileiras simples, duplas, frente a frente, roda e túnel. Recebem nomes como: barco do alemão, carneiro dá, canoa virou, "vamos dispidi". Os instrumentos usados para música são: viola de cocho, reco-reco, (ganzá) de bambu com talho no sentido longitudinal e tocado com um pedaço de osso e o mocho ( tambor) tocado freneticamente com dois bastões de madeira

Região de fronteira   Toro Candil: Deixei por último o Toro Candil, porque ele não se caracteriza como dança, nem como folguedo. Considero-o uma brincadeira feita com o boi (toro - em espanhol), feito de arame, pano e a ossatura natural da cara do boi, abatido para a festa. Duas tochas acesas são colocadas ao chifre do boi candeeiro ( Candil - em espanhol). Os brincantes mascarados ( mascaritas - em espanhol), apresentam-se travestidos para não ser reconhecidos ( tanto homens, quanto mulheres), brincam entre si, mudam a voz e falam em idioma Guarani. Antes da chegada do Toro, fazem a brincadeira bola-ta-ta, uma bola de pano, embebida em óleo e acesa. Chutam a bola de um para outro brincando até que a mesma se apague. Em seguida, entra o toro Candil para alcançar o auge da festa. Quando se acham cansados, vão para o salão e dançam ( podendo ser homens com homens ou com mulheres, mesmo porque eles não se conhecem) ao som de salsas e merengues.

ARTES PLÁSTICAS

Lídia Baís, é principal ícone da cultura sul-mato-grossense, pintou cerca de 100 quadros.  Em 1977, com a divisão do Estado de Mato Grosso e criação do estado de Mato Grosso do Sul,   inicia-se um movimento cultural idealizado por Henrique Spengler para buscar-se uma identidade para o Mato Grosso do Sul. A partir deste movimento aparecem nomes como:Jonir Figueiredo, Miska, Lúcia Barbosa, Nelly Martins, Teresinha Neder, Áurea, Ana Ruas, Ana Carla Zahran, Thetis Sellingardi, Lu Sant’ana, Genésio Fernandes, Carlos Nunes, Vânia Pereira, Neide Ono, José Nantes, Fernando Marson, Roberto Marson, Juracy, Cecílio Veria, Isaac de Oliveira, Elis Regina Nogueira, Irani Brum, Bucker, Heron Zanata e Ovini Rosmarinus, que buscaram a afirmação da arte sul-mato-grossense em diversos salões de arte brasileiros. Uma das funções da arte é criticar a sociedade, mostrar o que não querem ver. A arte lê o pensamento de um período histórico. O artista deve refletir seu meio ambiente. A obra tem que ter força social, durabilidade. Evandro Prado, Douglas Colombelli, Priscila Paula Pessoa e Patrícia Rodrigues são citados como a última geração de artistas que vêm apresentando um trabalho crítico para a sociedade de Mato Grosso do Sul e dão força para a arte Sul-mato-grossense, segundo o artista plástico Humberto Spindola , consagrado artista plástico, é o primeiro artista do centro-oeste brasileiro que conseguiu projeção nacional.O MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA – MARCO -  tornou-se, ao longo de seus 15 anos de história, palco de importantes exposições, sendo considerado centro de referência para as artes plásticas em Mato Grosso do Sul. Sua nova sede inaugurada em 2002, deu novo impulso ao movimento artístico do Estado, dadas as possibilidades da organização de calendários anuais com um número maior de exposições e estreitando ainda mais o diálogo com outras regiões do país e da América do Sul. Ao longo de toda sua trajetória o MARCO produziu mais de 350 exposições de cerca de 300 artistas totalizando um público de 100.000 visitantes. 

Mas os artistas não olham para o interior e preferem depender do eixo Rio-São Paulo. Devemos criar um circuito interno, encadeado e independente”. Ainda segundo o artista Humberto Espíndola, os artista sul-mato-grossenses acostumaram-se com seu isolamento. E para agravar esta situação, afirmou que existem salas e espaços culturais, mas não existe o financiamento de projetos para a circulação das obras. Mas lembrou da contribuição que o Festival de Inverno de Bonito e o Festival América do Sul vêm dando às artes plásticas ao fazer o intercâmbio e divulgação de artistas. “Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atualmente estão empatados na produção de artes plásticas de maneira harmoniosa. O problema da identidade não existe. A gente tem muita coisa a fazer para a composição da arte sul-americana. Temos um papel muito especial na América Latina. Os políticos têm que ter consciência disso”, finalizou Humberto Espíndola.