A prospective and randomized study

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Transcrição da apresentação:

A prospective and randomized study Atividade Física Precoce Previne a Diminuição da Força Óssea em Recém-Nascidos de Muito Baixo Peso (Early Physical Activity Prevents Decrease of Bone Strenght in Very Low Birth Weight Infants A prospective and randomized study Ita Litmanovitz,Tzipora Dolfin,Orit Friedland,Shamuel Arnon,Rivka Regev,Ruth Shainkin-Kestenbaum, Monika Lis and Alon Eliakim Pediatrics 2003;112:185-19

Atividade Física Precoce Previne a Diminuição da Força Óssea em Recém-Nascidos de Muito Baixo Peso Um Estudo Randomizado e Prospectivo Juliana Queiroz (R2) Coordenadora:Ana Lúcia do Nascimento Morreira HRAS/AES/DF

Recém-nascidos de muito baixo peso têm risco aumentado de osteopenia, em virtude do acréscimo limitado de massa óssea intra-útero e maior necessidade de nutrientes ósseos Quanto menor o peso de nascimento e a idade gestacional, maior o risco de osteopenia

O diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiológicos e medidas de marcadores bioquímicos como a fosfatase alcalina sérica Técnicas avançadas como a Densitometria de raio x de dupla energia raramente são usadas para determinar formas menos severas de desmineralização óssea

Mais recentemente o Ultra-som Quantitativo (QUS) foi desenvolvido (mede a velocidade do som no osso) O QUS associado a densidade óssea e outras propriedades do osso como espessura da elasticidade cortical e microarquitetura, dão uma noção mais completa da força do osso

Nemet et. al. Demonstrou que o QUS acessa com sucesso a força do osso em prematuros O desenvolvimento de novos estudos para marcadores bioquímicos do turnover ósseo, permite conhecer os mecanismos do efeito da prematuridade no desenvolvimento do osso e pode ser útil no diagnóstico da osteopenia da prematuridade

A tensão mecânica é um potente estimulante da formação e crescimento ósseo Muitos estudos têm demonstrado que a atividade física em crianças, adolescentes e adultos aumenta a densidade óssea e a falta dela resulta em reabsorção óssea e queda na densidade mineral óssea

Moyer-Miller et. al. demonstraram que a movimentação passiva dos membros superiores e inferiores resulta em aumento da densidade mineral óssea em prematuros

Objetivos Avaliar o efeito da intervenção precoce da atividade física na força e reabsorção óssea em recém-nascidos de muito baixo peso

Métodos Vinte e quatro (24) prematuros de muito baixo peso internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-NEO) do Meir General Hospital em Kfar-Saba, Israel, participaram do estudo

Critérios de escolha: Peso de nascimento menor que 1500g Adequados para idade gestacional Uma semana de vida Consentimento informal dos pais

Critérios de exclusão: Crescimento intra-uterino retardado Alteração Neurológica severa Anomalias congênitas maiores

Divididos em 2 Grupos 12 recém-nascidos foram submetidos a exercícios 12 recém-nascidos – grupo controle

Manejo Nutricional Todos os recém-nascidos do estudo receberam solução glicosada a 5% e a 10% complementadas com Gluconato de Cálcio a 10% (300mg/100ml) nas primeiras 24 horas de vida

A Nutrição Parenteral (NPT) total foi iniciada com 24 horas de vida: Primine 10%, proteína 2g/100 ml, cálcio 200-400mg/100ml, fósforo 0,76 mmol/100ml Nutrição enteral foi introduzida gradativamente de acordo com decisão médica (1-9 dias)

Alimentados com leite humano fortificado ou fórmula especial para pré-termo A NPT foi suspensa quando a nutrição enteral atingiu 100 ml/kg/dia Taxa calórica alvo 120 cal/kg Vitamina D oral foi adicionada a alimentação dos prematuros (ambos grupos) que receberam alimentação enteral com 2 semanas de vida

Extensão e flexão foram realizados 5 vezes no punho, cotovelo, ombro, tornozelo, joelho e articulações do quadril ( 5 minutos para cada sessão) A mesma pessoa realizou os exercícios 5 vezes por semana por 4 semanas

O grupo controle foi submetido a períodos diários de 5 minutos de atividades de segurar e acariciar, sem movimentos específicos ( o estímulo táctil pode estimular o crescimento e desenvolvimento ósseo)

Medida da velocidade do osso pelo Ultra-som Quantitativo (QUS) A velocidade do som da tíbia esquerda foi medida pelo ultrassom quantitativo , um método projetado para medir a velocidade do som em várias partes do esqueleto por transmissão axial

As ondas de ultrassom se propagam mais rapidamente através do osso do que em partes moles QUS é constituído de uma mesa principal e um número de pequenas sondas, que medem a velocidade do som em várias partes

A sonda foi movida por um plano médio da tíbia procurando um local com leitura máxima O sítio de medida foi definido como o ponto médio entre o ápice do maléolo medial e o ápice patelar distal 3 medidas do som na tíbia para análise dos dados

O mesmo técnico fez todas as medidas A acurácia instrumental é de 0,25% a 0,5% e a precisão de 0,4% a 0,8% A precisão do estudo foi de 0,32% As medidas foram feitas quando iniciou a experiência e após a última sessão de exercício

Protocolo da amostra sanguínea Amostra de sangue venoso da manhã para avaliação dos marcadores do turnover ósseo foram coletados antes e no final do programa em ambos os grupos O seguimento dos testes sanguíneos foram feitos semanalmente

A atividade óssea osteoblástica foi avaliada pela medida da fosfatase alcalina ósseo específica (BSAPS) A reabsorção óssea foi avaliada pela medida dos níveis séricos das ligações terminais carboxi-telepeptídeo do colágeno tipo I

Todas as amostras séricas foram mantidas a -20º C até serem analisadas O mesmo técnico de laboratório analisou todas as amostras

Análise estatística Testes foram usados para determinar diferenças entre idade gestacional, peso de nascimento, alimentação enteral, idade do envolvimento, som do osso,marcadores do turnover ósseo entre os grupos exercício e controle antes da intervenção com atividade física

P <.0.5 foi considerado para ser estatisticamente significante Os dados são apresentados com um padrão de margem de erro +/-

Oxigênio no 28º dia de vida 4 Sepse 2 Tabela 1 Controle n=12 Exercício n=12 Idade gestacional 28.4+/- 0.6 28.7+/-0.7 Peso de nascimento 1118+/-65.5 1153.0+/-73.4 Sexo 6/6 5/7 Etnia (árabe/iewish) 7/5 8/4 Síndrome do desc. Resp. 6 5 Oxigênio no 28º dia de vida 4 Sepse 2 Alimentação (fortificante do leite materno/formula pré-termos) Nutrição enteral inicial (d) 2.6+/-0.3 3.7+/-0.7 Nutrição enteral plena 11.6+/-1.5 12.3+/-2.3 Envolvimento (d) 5.5+/-1.4 5.6+/-1.2

Houve significante aumento do peso, comprimento, e perímetro cefálico em ambos os grupos após intervenção, mas não entre os grupos A velocidade do som no osso do grupo controle diminuiu significativamente, enquanto no grupo do exercício manteve-se estável

Não houve diferenças significativas dos marcadores de turnover ósseo entre os grupos antes da intervenção Houve aumento significante na fosfatase alcalina osso específica e significante diminuição do marcador de reabsorção óssea (ICTP), sem diferença significativa entre os grupos

Tabela 2 CONTROLE EXERCÍCIO PRÉ PÓS PESO (g) 1117.6+/-65.7 1484+/-111.5 1149.1+/-75.6 1502.1+/-112.4 COMPRIMENTO (cm) 38.5+/-3.4 41.4+/-2.8 36.9+/-2.8 40.0+/-3.0 PERÍMETRO CEFÁLICO (cm) 25.5+/-2.6 28.6+/-2.2 25.6+/-1.9 29.1+/-2.3 VELOCIDADE DO SOM (m/seg) 2892.3+/-29.5 2799.5+/-25.5 2825+/-32.2 2827.0+/-26.0

DISCUSSÃO Este estudo demonstrou que a velocidade do som diminui durante as 4 primeiras semanas pós-natal apesar dos avanços em cuidados neonatais e melhora dos suplementos nutricionais

O grande achado deste estudo foi que atividade física diária , rápida atenuou a queda da velocidade do som no osso nesta população única A mineralização óssea é modulada por fatores genéticos, nutricionais, hormonais e mecânicos

Como a maior causa de osteopenia e osteomalácia em crianças prematuras é o aporte inadequado de cálcio e fósforo pós-natal,os esforços terapêuticos têm dado ênfase a mudanças nutricionais Intervenção nutricional tem sido parcialmente bem sucedida para melhorar a mineralização óssea

A importância da estimulação mecânica para o desenvolvimento ósseo em crianças prematuras tem sido negligenciada por um longo tempo Recentemente Moyer-Miller et. al. usando densiometria óssea simples e o DEXA (densiometria de rx de dupla energia) demonstrou que uma série de exercícios passivos diários aumenta a mineralização e densidade óssea em crianças de muito baixo peso

Não foi esclarecido porque o mesmo protocolo de exercício resultou em aumento da mineralização nos estudos de Moyer Miller, mas apenas atenuou a queda da velocidade do som no osso neste estudo Provavelmente relacionada a diferença entre os métodos utilizados (Densiometria simples e DEXA X QUS)

O aumento da massa óssea nem sempre nem sempre é acompanhada do aumento da força óssea, propriedade funcional mais importante A combinação de quantidades reduzidas das propriedades qualitativas e quantitativas contribuem para a queda da velocidade do som no osso no período pós-natal O exercício foi capaz de apenas prevenir este declínio

Morbidade severa, como displasia broncopulmonar, também aumenta o risco de desmineralização óssea em prematuros Entretanto não houve diferença em morbidade entre os grupos exercício e controle (Tabela 1)

É importante notar que o Ultra-som Quantitativo foi bem sucedido em todos os prematuros e foi capaz de determinar a mudança na velocidade do som da tíbia após a intervenção Acredita-se que o Ultrassom Quantitativo pode ser útil para estimar a força do osso em prematuros e também fazer avaliação e seguimento da osteopenia da prematuridade

Os efeitos dos exercícios nos marcadores de formação e mineralização óssea não foram significantes Há um estudo que demonstra que houve mudanças nesses marcadores em prematuros que começaram os exercícios com 4 a 5 semanas de vida

A diferença de resultados no pode ser atribuída a um alto estado de turnover ósseo nas 3 primeiras semanas de vida e o presente estudo foi iniciado entre 4 e 7 dias de vida A mesma intervenção de exercício, quando iniciada com 4 a 5 semanas de vida,foi associada a um aumento no ganho de peso

Moyer-Miller relatou que o ganho de peso em prematuros só é significante quando alcança 1,8 a 2 kg Os efeitos positivos do exercício precoce em prematuros não estão relacionados ao ganho de peso

O exercício tem papel importante no metabolismo ósseo nesta população Ainda não está claro se os efeitos ósseos positivos são relacionados apenas a 5 minutos de exercício ou a mudanças metabólicas maiores após rápidos exercícios Precisa-se definir se este grau de exercício é uma intervenção ideal para o desenvolvimento ósseo em prematuros

Consulte no site www. paulomargotto. com Consulte no site www.paulomargotto.com.br em Recém-Nascidos de muito baixo peso, o artigo OS EFEITOS DO EXERCÍCIO NO PESO CORPORAL E NO NÍVEL SÉRICO DE LEPTINA NOS RECÉM-NASCIDOS (RN) PREMATUROS   Autor (s): Eliakim A, Dolfin T, Weiss E, Shainkin-Kestenbaum R, Lis M, Nemet D.