Roteiro de uma Exposição.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O discurso na sala de aula de Matemática
Advertisements

Gerenciamento de Projetos
O TEXTO ARGUMENTATIVO E TEXTO EXPOSITIVO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MENSAGENS
Como Preparar Seminários
Entrevista Motivacional
Roteiro de Elaboração WEBQUEST.
Ensaiando um ensaio.
O QUE É UM PROJETO? Projeto, do latim pro-jicere: literalmente é colocar adiante. A elaboração de qualquer projeto depende de dois fatores fundamentais:
TÉCNICAS DE REUNIÃO.
A Estrutura de uma apresentação
CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA
Como elaborar um texto Argumentativo
A implementação de avaliação formativa na sala de aula
LIGAR O SOM E DEIXAR CAMINHAR SOZINHO...
Feedback Realimentação ou retroalimentação
Matérias da Revista PROFISSÃO MESTRE =
Inteligência Competitiva na Venda
O poder da escolha é uma capacidade dada por Deus.
As origens dos problemas de comunicação
DICAS PARA APRESENTAÇÃO
Transferência de aprendizagem
Importante: A proposta desse “modelo” constitui apenas uma referência para a apresentação do Trabalho de Conclusão, podendo ser adaptada de comum acordo.
Webquest.
10 dicas para uma boa escrita Falar é fácil, escrever também!
Metatron Insights A Insatisfação constante... ‏Amados Seres!
Síntese Comunicar Componentes da comunicação Formas de comunicação Expressão Oral Dicção Expressão Corporal Gestos Linguagem corporal Linguagem facial.
Métodos Massais Emilio Strack Filipe Netto Gabriela Guimarães
cHEVROLET VIAMAR VEÍCULOS
Caro aluno, Estas orientações foram elaboradas para auxiliar você em seu processo de tornar-se um aluno na modalidade a distância.
Criatividade e anúncio em tempos de rede
Planejamento e Gerência de Projeto Plácido Antônio de Souza Neto
Aprendizagem-Ação no Projeto CSPS – ENAP “Desenvolvimento de Capacidade de Governança”
Trabalhos Científicos Usuais: Caracterização e Estrutura
Oratória.
1. Escreva um bom currículo Escrever um bom currículo é o primeiro passo na conquista de um emprego. Você deverá citar as informações mais importantes.
O Modelo AIDA de Comunicação Eficaz
Conflito e Negociação Objetivo: Compreender a maneira pela qual diferentes fatores influenciam as relações interpessoais e como administrar os conflitos.
A aula expositiva Objetivo: Preparar plano de aula expositiva
“Como conquistar um trabalho: Parte II”
Dicas para Apresentações
Um dos meios mais eficazes de prepararUm dos meios mais eficazes de preparar pessoas para o batismo épessoas para o batismo é através de uma série.
Técnicas Pedagógicas Rev. Saulo P. Carvalho Rev. Saulo P. Carvalho.
Planear a mudança Tomar controle.
Técnicas de Negociação ARGUMENTAÇÃO EFICAZ
1 MÉTODO ECONOMIA E EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS
O quê. Por quê. Para quê. Para quem. Com o quê. Com quem. Onde. Como
Produzindo o Ensaio Teórico
Metodologia e Redação Científica
Comunicação & Expressão Profª Drª Louise Lage Módulo 4
Forma Canônica e Definições
Um minúsculo detalhe que não esteja em harmonia com idéias existentes, a confiança é destruída na troca dessa informação.
O QUE É TREINAMENTO ? Nas organizações, o treinamento é frequentemente visto como uma atividade continua em muitos níveis, operacional, pessoal e administrativo.
Facilitadora: Marcela Alves
Itens para avaliação do artigo
Plano de 5 anos IASD Tatuapé.
DICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO
TEMA E PROBLEMA.
COMO INTERPRETAR TEXTOS
Como Falar Bem em Público
PESQUISA? Como fazer uma Pesquisa Científica? Como começar a Pesquisa?
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Áreas de concordância quanto ao conceito de estratégia
Análise Experimental do Comportamento FASF – /06/15.
Dicas Para Apresentação dos Temas Com Data Show
Professor Douglas Pereira da Silva
ARTIGO PLANEJAMENTO. ARTIGO (NBR 6022/1994 DA ABNT) ► “Texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados.
ORATÓRIA.
Qual a importância de uma boa argumentação?. Oferecer um conjunto de razões a favor de uma conclusão ou oferecer dados favoráveis a uma conclusão. Os.
Transcrição da apresentação:

Roteiro de uma Exposição. Segunda parte. Roteiro de uma Exposição. “Para uma exposição eficiente e estruturada”.

“Uma boa exposição é aquela que atinge o abjetivo”. Preparo de uma exposição. “Uma boa exposição é aquela que atinge o abjetivo”. Para que isso ocorra, devemos planejar a nossa apresentação, organizar as nossas idéias , a nossa fala, lembrando das orientações anteriores : COMEÇO: onde o orador faz a abertura e a introdução, do tema proposto. MEIO: onde o orador expõe o conteúdo preparado. FIM: onde ele faz a conclusão dos tópicos anteriores . É bom lembrar temos que ter atenção no preparo dos tópicos, em muitas apresentações o orador comete um grande erro, foge por completo do tema proposto, provocando desinteresse e decepções por parte dos ouvintes . Após organizar mentalmente a sua fala, faça um resumo garantindo que a sua apresentação atenda esses três itens, (começo,meio e fim) , visualize com nitidez cada uma dessas característica . “Dê atenção especial à conclusão”.

O início, abertura ou introdução: Introdução do tema proposto. ATENÇÃO é um item fundamental à comunicação , quanto mais atenção o orador obtiver dos ouvintes, melhor será a sua comunicação inspirando confiança. O início, abertura ou introdução: Diga sobre o que irá falar, o proposito é planejar a abertura de maneira a chamar a atenção de imediato, despertando o interesse do público pelo assunto , não esquecendo de informando o tema proposto. A abertura deve ser curta, não ultrapassando 10% da exposição, devemos iniciar a proposta, chamando a atenção de todos para o tema. “ Fazer o público ouvir a apresentação é introduzir de início o objetivo”. O que deve ser evitado na abertura: Não comece com desculpas ou diminuindo-se. Não comece com “anedotas” essa atitude pode induzir ao desrespeito do ambiente espírita, diminuindo a importância do assunto. Não inicie formal de mais, é difícil manter essa linha o tempo todo, podendo marcar uma distância entre os ouvintes e o orador. Não inicie com colocações que provoque discordâncias ou mesmo protestos por parte dos ouvintes, as controvérsias devem ser examinadas no “meio”. O orador deve manter sua mente serena, interessada e receptiva para começar o trabalho.

Meio ou conteúdo da oratória. Nesse tópico deverá conter todo o suporte para o esclarecimento do assunto de maneira firme e objetiva, para que os ouvintes compreendam a proposta. É nessa fase da oratória que mostramos o nosso conhecimento , mostramos a maneira que compreendemos e preparamos a proposta. Siga a ideia principal, identifique-a , interprete-a mostrando as conclusões e soluções que chegou, procurando ser claro, definido, sem fazer “divagações inúteis”, sem dogmatismo. As afirmativas que fizer em um dos tópicos, não devem contradizer os outros. A quantidade de informações que o orador disponibiliza para o entendimento do assunto é limitado pelo tempo disponível, procure saber qual o tempo da exposição, procurando não ultrapassá-lo, outras tarefas importantes podem estar agendadas após a sua exposição. Não esqueça, todo o conteúdo e a conclusão, devem estar alicerçada nas bases da Doutrina Espírita. “ Procure ser coerente.” (Continua)

A idéia central deve ser apenas uma, nesse tópico devemos abranger o tema, ainda que sucintamente (breve, curto). No caso de uma apresentação em série, fazer no início, um breve retrospecto dos preliminares anteriores, para que o ouvinte não venha perder a sequência. Não queira lançar muitos argumentos embora você os conheça que pode provocar desinteresse por parte dos ouvintes, explore os mais lógicos, evitando questionamentos que irão tomar o tempo do assunto central da oratória. Procure conduzir os ouvintes de maneira crescente nas considerações e argumentos, levando-os ao raciocínio, conduzindo-os, pelo caminho traçado para o entendimento do assunto. Evite responder questionamentos que fogem da proposta mas, não as deixem sem respostas. “Informe educadamente ao questionador, que você as responderá após a oratória”. Use caso necessário para manter o interesse dos ouvintes, imagens, citações atuais e históricas, levando-os ao raciocínio das comparações. Evite repetições inúteis que levam o ouvinte no mesmo ponto, explore a mudança no tom da voz, durante as leituras quando feitas ou nas citações. Quanto as leituras, narrativas e referências, faça uma perfeita ligação entre a assunto, do contrario, pode prejudicar o raciocínio do ouvinte. - “ Faça da sua oratória algo, objetivo, importante, descontraído e sério. - Lembre-se, se o seu trabalho provoca sono e desinteresse é interessante, que reveja o método empregado, pois a sua exposição pode estar monótona e desinteressante.”

Fim ou conclusão. O fim é a parte mais consistente do discurso. É o momento de maior intensidade , grau máximo da exposição”, deve concluir o raciocínio do orador no entendimento do assunto, ligado aos tópicos anteriores. Não deixe dúvidas “quanto o que fazer com as informações”, explore caso queira, os pontos colocados na introdução. É no tópico final que o orador espera produzir o “resultado, o efeito”, realçando a idéia central, de maneira a penetrar nos corações dos ouvintes, mostrando que por mais dura que seja a lição, sempre existe “ esperança e oportunidade para a mudança de atitudes”. Deve o orador usar uma voz firma, até mesmo um pouco “teatralizada”, procurando primeiramente sentir tudo o que está transmitindo traduzindo na inflexão de sua voz. Procure terminar o seu trabalho com segurança e confiança, seja decisivo, convincente e se possível vibrante. Prepare de maneira especial o “final” escolha bem as palavras e o melhor momento para concluir a oratória, “um encerramento mal planejado pode comprometer as melhores das apresentações”.

Peroração. É o epílogo, a parte final da oratória onde o orador procura “ exortar “ os ouvintes para a prática dos conceitos emitidos. Distingue-se do “final” da argumentação, porque no final fez-se o ouvinte a raciocinar. Na peroração o orador leva-os ao caráter emocional é quase um apelo, uma advertência, cujo objetivo é impressiona-lo levando-o a fazer a idéia que se expôs. Dê um pequeno intervalo de alguns segundos antes dos agradecimentos finais, para que os ouvintes sintam as vibrações e os sentimentos do momento. Exortar: Procurar convencer por meio da persuasão, do conselho, encorajar, incitar a pratica do que é bom ou conveniente.

Planeje os recursos visuais seguindo algumas regras: Antes de passarmos para os quadros seguintes, que mostram exemplos de roteiro é importante fazermos um comentário, quanto o uso dos recursos visuais. O uso e a escolha dos recursos visuais deve ser escolhido de acordo com o número de ouvintes, da sala e do tipo de equipamento que será empregado O uso de recursos visuais pode valorizar uma apresentação mas, deve ser empregado com habilidade para não provocar cansaço no ouvinte. Dão a oratória um suporte, realizando uma função específica mas, não são muletas ou substituto da apresentação em si. Quando utilizada com habilidade pode ajudar na apresentação no entendimento e no sucesso da mensagem, mesmo sendo úteis devem ser usados com moderação, “ os ouvintes estão reunidos para ver e ouvir você e não um show de mídia”. Planeje os recursos visuais seguindo algumas regras: Faça uma ligação de um recurso visual e uma ideia principal. Os recursos visuais devem ser simples e objetivos, apenas inclua as informações que você pretende discutir. Todo material escrito, deve ser de bom tamanho e legível. Evite excesso de materiais.

Para uma apresentação eficiente e estruturada. Vamos conhecer os passos para uma apresentação eficiente. Primeiro passo: “ Conhecer o tema, intender e identificando o objetivo”. Tema: Justiça da reencarnação. Objetivo, o que você pretende focar nesse tema? Que o assunto leve o ouvinte a entender que a vida continua, mostrando que todas as situações enfrentadas são administradas pela “justiça divina”. Deixar claro que os desafios que enfrentamos na atualidade é o resultado das nossas irresponsabilidades nas experiências reencarnatórias anteriores. Baseados nesses subtítulos faça a introdução, de maneira que cause um impacto, aflorando o interesse do ouvinte em ouvir a proposta. Determinar os “subtítulos”. Fazer escolha do material de apoio criando um plano para dar consistência ao objetivo: Levar ao conhecimento do ouvinte a informação, que existe vida após a morte. Que existe uma justiça lógica alicerçada na lei universal. Mostrar ao público, aquilo que é justo e lógico para mim, pode ser que não seja no entendimento do outro. Mostrar que justiça e a reencarnação, são duas questões que caminham na mesma direção. Esclarecer o que é e qual o seu objetivo. Utilizar passagens evangélicas, (novo testamento) e os livros da codificação e obras de apoio. Deixar claro que sofrimento eterno foge do entendimento de justiça e igualdade. Que a justiça divina trabalha no espírito grosseiro e através da reencarnação oferece meios para reparar os seus erros através de novas oportunidade. (continua)

Dividir os subtítulos nos três tópicos, começo, meio e fim. Organizar todas as informações e materiais, de maneira que cada uma fique no tópico definido, estabelecendo uma meta. O orador decide qual o padrão e a linha de raciocínio a ser apresentada. As regras que o orador não deve esquecer: No início, deve o orador procurar informar. No meio, deve o orador utilizar de recursos que promova a educação. No final procurar motivar, dar esperança , criar uma linha de ação , procurando levar os ouvintes a mudar a sua linha de conduta. Todo público querem ouvir mensagens que reflitam as suas necessidades, seus valores e crenças. Para assegurar o sucesso da mensagem planeje a apresentação procurando transmitir as seguintes orientações; Não deixar o publico com a sensação que está perdendo tempo. Que o orador sabe dos seus interesses e necessidades. Que o orador é organizado e procura transmitir uma mensagem clara e de fácil entendimento. Que conhece o assunto, os ouvintes querem oradores experientes que transmitam a sua mensagem com autoridade, respeito e confiança. Dentro do tempo programado chegar à uma conclusão, fechando a apresentação mostrando esperança.

- Material de apoio. - Quanto ao material de apoio, selecione o necessário , a maior dificuldade não é encontrar material suficiente, mas selecionar o que é apropriado. - Não existe fórmula que garanta uma seleção apropriada, dependendo exclusivamente do conhecimento de cada orador e do caminho que pretende seguir na sua oratória mas, como sugestão faça a você mesmo algumas perguntas; - Qual o objetivo da apresentação? - Como ouvinte, o que você gostaria que fosse abordado nesse tema? - Quanto ao material o que deve ser eliminado? - Quais os detalhes que você pretendo apresentar? - O que deve ser focado para alcançar o objetivo? - Qual a melhor maneira de transmitir essa ideia? - Se na sua análise o material selecionado não contribui para alcançar o objetivo “ elimine-o”.