Profa. Karen Neves Olivan TERCEIRÃO LITERATURA 05 Profa. Karen Neves Olivan

Profa. Karen Neves Olivan CLASSICISMO TERCEIRÃO Profa. Karen Neves Olivan

CLASSICISMO Classicismo ou Quinhentismo  nome da litertaura produzida durante o Renascimento. Renascimento  amplo movimento artístico, cultural e científico que ocorreu no século XVI. Na literatura, a inspiração vinha, sobretudo, das ideias e textos da cultura clássica greco-latina. O interesse pela cultura clássica já acontecia desde o final do século XIII, com os humanistas, que liam e traduziam autores gregos e latinos.

CLASSICISMO Do humanismo, destacam-se:  Dante Alighieri, autor da Divina Comédia.  Petrarca, compositor do Cancioneiro, com 350 poemas.  Boccaccio, autor de Decameron, obra de narrativas curtas e picantes, que retratavam com criticidade a realidade cotidiana.

CLASSICISMO O Classicismo, devido ao contexto histórico, substituiu a fé pela razão, o cristianismo pela mitologia greco-latina e pôs, acima de tudo, o homem como centro de todas as coisas  antropocentrismo. O homem do século XVI se volta para a realidade concreta e acredita em sua capacidade de dominar e transformar o mundo.

CLASSICISMO CONTEXTO HISTÓRICO Destacam-se: as navegações e o descobrimento, no final do século XV; a formação dos Estados modernos; a Reforma (1517); a Revolução Comercial, iniciada no século XV; o fortalecimento da burguesia comercial; a teoria heliocêntrica de Copérnico.

Luís de Camões: o grande salto CLASSICISMO Entre os séculos XV e XVI, Portugal tornou-se um dos mais importantes da Europa, devido à expansão marítima e comercial. O país amadureceu como Estado, povo, língua e cultura. Luís de Camões (1525-1580), com Os lusíadas, colocou a literatura portuguesa no cenário europeu. Camões soube somar à sua fornação cultural as ricas experiências pessoais, como a guerra do norte da África, onde perdeu um olho. Todo seu conhecimento literário, filosófico, histórico, político e geográfico foi aproveitado como matéria-prima para Os lusíadas. Luís de Camões: o grande salto

A poesia épica: Os lusíadas CLASSICISMO A poesia lírica Camões cultivou tanto os poemas em medida velha (redondilhas) quanto em medida nova (decassílabos). Empregou composições como: sonetos, oitavas, elegias, odes. Os temas mais importantes são o neoplatonismo amoroso, a reflexão filosófica e a natureza. A poesia épica: Os lusíadas Os lusíadas (1572) narra os feitos heroicos dos portugueses que, em 1498, se lançaram ao mar, numa época em que se acreditava em monstros marinhos, e chegaram a Calicute (Índia). Os lusíadas, além de narrar fatos históricos recentes, atente aos anseios nacionalistas dos portugueses.

CLASSICISMO 1. Introdução Proposição: o poeta apresenta o que vai antar: os feitos heroicos dos barões de Portugal. Invocação: o poeta invoca Tágides, ninfas do rio Tejo, para que o inspirem. Dedicatória: oferce o poema ao rei de Portugal, D. Sebastião. 3. Epílogo O poeta demonstra cansaço e apresenta certo tom melancólico. Conclui aconselhando o rei e ao povo português que sejam fiéis à pátria e ao cristianismo. 2. Narração O poeta relata a viagem propriamente dita dos portugueses ao Oriente

TROVADORISMO / HUMANISMO CLASSICISMO Quanto ao conteúdo - Amor cortês - Idealização amorosa, neoplatonismo - Predomínio da emoção - Predomínio da razão - Cristianismo - Paganismo - Influência da poesia provençal e das tradições populares da península ibérica - Influência da cultura greco-romana - Temas profanos, representando uma ruptura em relação à mentalidade teocêntrica da Idade Média - Antropocentrismo - Ambiente cortês, rural ou marítimo - Universalismo - Temas relacionados ao amor, à saudade e à crítica de costumes - Busca de clareza e equilíbrio de ideias - Exaltação do ideal cavaleiresco (prosa) - Nacionalismo Quanto à forma - Emprego de formas simples e populares - Gosto pelo soneto, imitação das formas clássicas - Emprego de medida velha (redondilhas) - Emprego de medida nova (poesia) - Estruturas simples, refrão e repetições frequentes, que facilitam a memorização e o canto - Busca do equilíbrio formal

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