Economia Brasileira GOVERNO LULA.

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Transcrição da apresentação:

Economia Brasileira GOVERNO LULA

A mudança na economia – Governo LULA Na área interna ocorreram mudanças importantes: Suspendeu-se o processo de privatização que vigorava desde o início dos anos 1990 O BNDS deixou de financiar a aquisição de empresas estatais pelo capital estrangeiro O BNDES passa a financiar o investimento das empresas nacionais

O Ministério das Minas e Energia recuperou parte de seu poder de comando no setor energético e suspendeu o processo de privatização do setor A Petrobrás estabeleceu um programa de compra de plataformas e navios construídos no país, com o objetivo de estimular a produção nacional. As políticas anteriores para a indústria naval foram a de restringir as compras e como consequência reduzir a atividade industrial deste setor.

A manutenção da política financeira Como o compromisso feito antes da eleição (2002) o Governo Lula manteve a gestão financeira subordinada ao FMI. Dentro da gestão do Ministério da Fazenda – Palocci - deu-se a continuidade das “reformas microeconômicas” programadas do governo anterior, denominada de “herança maldita”. O Governo Lula herdou o acordo com o FMI e dentro dele a política de combate a inflação baseada no Sistema de Metas de inflação. A meta inflacionária era estabelecida pelo governo através do Conselho Monetário Nacional (CMN). Posteriormente,incumbiu-se o Banco Central, através do Comitê de Política Monetária (Copom) o controle da inflação.

Observou-se que quando as metas inflacionárias fossem decrescentes, a inflação sempre foi maior devido as as “expectativas inflacionárias” dos agentes formadores de preços mantendo-se os juros elevados. Esta observação baseou-se na pesquisa com 100 agentes financeiros que eram os principais beneficiários das políticas de juros altos. A expectativa futura sobre os juros e inflação mantinha sempre a inflação e juros. No governo FHC devido ao desequilíbrio nas contas correntes do balanço de pagamentos, os juros elevados tinham o objetivo de atrair capitais externos para cobrir o “déficit”.

A idéia central do combate a inflação do governo FHC era de que com os juros altos menor seria a corrida ao crédito e desta forma reduz-se o consumo e a inflação. Também consideravam que a retirada de moeda (venda de títulos com juros elevados) seria também uma forma de combater a inflação. Ao mesmo tempo, tal decisão geraria recursos para pagar os encargos financeiros da dívida. A idéia falsa dos aplicadoras da política econômica de FHC era de que os aplicadores em títulos públicos manteriam seu dinheiro no país e garantiam o refinanciamento da dívida. Desta forma, quanto maior a relação dívida/PIB e maiores as taxas de juros, maiores deveriam ser os superávits primários como proporção do PIB.