TIPOLOGIA TEXTUAL LEITURA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O que é SOCIOLOGIA? O que é Sociologia? O que é Sociologia?
Advertisements

TIPOS DE TEXTOS DESCRIÇÃO NARRAÇÃO DISSERTAÇÃO
Produção Textual Título Estrutura do Texto Parágrafo Emanoelly Marques.
O TEXTO ARGUMENTATIVO E TEXTO EXPOSITIVO
Dois modos de ler a Bíblia.
Breves Noções Metodológicas de Leitura e Interpretação de Texto
Sérgio Elias Vieira Cury
Fundamentação Teórica
“Não há justo, nem sequer um” Um retrato do ser humano
COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Plano de Trabalho Atividades a serem realizadas: 1ª. Etapa
Trabalho Científico Elaboração do Resumo 2003.
8. Redação. SUMÁRIO: 1. Dúvidas Gramaticais Frequentes;
ANÁLISE TEXTUAL Aula de revisão para a AV1.
Dissertação Redação.
REDAÇÃO Em primeiro lugar (...), pode-se realmente “viver a vida” sem conhecer a felicidade de encontrar num amigo os mesmos sentimentos? Que haverá de.
Prof. Júnior Oliveira.
Produção Textual.
Lenda do Guaraná.
ARTIGO CIENTIFICO.
Dissertação.
O pronome O pronome.
SELECIONANDO CLIENTES
Gênero Textual: Redação Nº 4 Fábula.
A NOTÍCIA Notícia é a expressão de um fato novo, que desperta o interesse do público a que um jornal se destina. Gênero textual tipicamente jornalístico,
TEXTOS NARRATIVOS Hoje, vamos falar um pouco sobre narrativa, um dos gêneros textuais que, normalmente, são estudados no Ensino Fundamental 1 e 2, mas.
PROPOSTAS 2012 – O movimento imigratório para o Brasil no século XXI 2011 – Viver em rede no século XXI Trabalho na construção da dignidade humana.
Leitura de Textos Científicos
O poço e a pedra.
Verbo Língua Portuguesa.
Leonil Slide “Os bens invisíveis” Apresenta: (Autor desconhecido - Trad. e adapt.: G. Cabada)
Teses e Argumentos CASDVest 2014.
Dor de perda Letícia Thompson.
Trabalhos Científicos Usuais: Caracterização e Estrutura
REDAÇÃO 2015 Profª. Maria Albertina e Profª Lorena
A Narrativa e seus Elementos Básicos
CORREÇÃO DE REDAÇÕES: A INFLUÊNCIA DA SUBJETIVIDADE
Informações implícitas
Produção Textual Artigo de Opinião Editorial.
ESTILOS E GÊNEROS DISCURSIVOS
Estudo para reunião de célula
Diário e Blog.
Facilitadora: Marcela Alves
Redigindo a opinião do grupo.
Texto dissertativo argumentativo
RISCOS AO OUVIR OS CLIENTES
TEXTO DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO
Professora Mestre Roberta Costella
PESQUISA? Como fazer uma Pesquisa Científica? Como começar a Pesquisa?
LÍNGUA PORTUGUESA JÚNIOR SALES DE SOUSA.
By Búzios Slides A DOR DA PERDA Avanço automático.
Como elaborar uma boa redação?
DICAS PARA A REDAÇÃO DO ENEM
Teoria e Prática de Leitura Daniel Bom Queiroz Turma A-2015
As intervenções verbais do terapeuta
Comunicação e Redação Empresarial
1 2 São João das Cruzes era uma cidade muito pequena e modesta e naquela simplicidade do interior, o povo vivia sem as preocupações das grandes cidades,
VELOCIDADE OU ACELERAÇÃO?
Coesão É a correta ligação entre os elementos de um texto, que ocorre no interior das frases, entre as próprias frases e entre os vários parágrafos. Pode-se.
Como redigir um bom texto?
TIPOLOGIAS TEXTUAIS.
A produção de textos João Wanderley Geraldi Por: Caren Cristina Brichi
COESÃO TEXTUAL Professora Ana Bueno.
Introdução Primeiramente é preciso propor uma tese. Proponha logo na introdução (divisor de águas). 4 a 6 linhas é um tamanho bom para introduzir. 3 frases.
11 DE JUNHO DE 2016 Os ultimatos do Filho do Homem Porque te sobrevirão dias em que os teus inimigos haverão de te cercar (...). E não deixarão em ti pedra.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
As linguagens da Internet: O Hipertexto. Reflexão Clicar nos links facilitou ou complicou sua caminhada para compreender o que é um hipertexto? Você se.
Capítulo 7 - Introdução Ao elaborar sua defesa contra a acusação de que estava desvalorizando a lei, Paulo demonstra três atitudes que o ser humano tem.
Texto expositivo & argumentativo
ANÁLISE TEXTUAL ARTES VISUAIS 2016
Transcrição da apresentação:

TIPOLOGIA TEXTUAL LEITURA INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

PONTO DE PARTIDA Embora o conceito de texto se coloque diante de nós como princípio de evidência, associado, usualmente, ao material empírico que preenche a folha, antes branca, e que normalmente principia por um título dado e se encerra com um ponto - que pode ser final, de exclamação ou mesmo de interrogação -, nunca é demais partilhar com nossos alunos as informações que temos a respeito desse conceito que,

como sabemos, se dá apenas como evidência historicamente construída como sabemos, se dá apenas como evidência historicamente construída. Cabe reservar um espaço de reflexão na sala de aula voltado para estas questões, cujo percurso inicial nos remetem à origem latina do termo (textu), até chegarmos a alguns conceitos que hoje a ele se referem.

Objetivos 1) Levar as pessoas à compreensão do conceito de texto, mostrando-lhes que, desde a sua origem, o conceito mantém íntima relação, até os dias de hoje, com a principal característica definidora do material empírico que preenche a folha de papel, a página eletrônica etc. Isto é, mostrar que, etimologicamente, o conceito de texto está relacionado ao termo latino (textu), que significa tecido, ou seja, uma peça construída pelo trançamento de várias partes.

2) A partir dessas reflexões, mostrar que um texto, para ser considerado como tal, reclama um sentido e que, portanto, não pode ser avaliado apenas e unicamente pela "correção" gramatical, que, por si só, não garante sua qualidade, muito menos seu reconhecimento.

3) Introduzir quem produzirá um texto às teorias textuais sem precisar mencionar (pelo menos não no início) terminologias que para elas poderiam ser complicadas, tais como coesão e coerência. Para isso basta dizer-lhes (sempre ilustrando) que, ao produzimos um texto, desejamos nos comunicar com nossos leitores, nossos interlocutores, transmitir-lhes informações e modificar seu comportamento.

4) Por essa razão, esclarecer para quem vai elaborar o texto que o este não pode ser um aglomerado de frases sem conexão. Ele precisa apresentar textualidade, ou seja, ser bem estruturado, ter palavras, frases e ideias articuladas entre si, isto é, ser um tecido construído pelo entrelaçamento de várias partes que se relacionam entre si.  

Dissertação: é um texto que se caracteriza pela exposição, defesa de uma ideia que será analisada e discutida a partir de um ponto de vista. Para tal defesa, o autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, os quais utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas ideias. Organiza-se, geralmente, em três partes:

· Introdução - onde se explicita o assunto a ser discutido, com a apresentação de uma ideia ou de um ponto de vista que se pretende defender. · Desenvolvimento ou argumentação - em que se irá desenvolver o ponto de vista do emissor. Para isso, deve-se argumentar, fornecer dados, trabalhar exemplos, se necessário. · Conclusão - em que se dará um fecho coerente com o desenvolvimento e com os argumentos apresentados. Em geral, a conclusão é uma retomada da ideia apresentada na introdução, porém com mais ênfase, de forma mais conclusiva, onde não deve aparecer nenhuma ideia nova, uma vez que se está fechando o texto.

TEXTO DISSERTATIVO Sair do útero. E depois? (Por Jacob Pinheiro Goldberg) Aos 18 anos, muitos jovens, frequentemente do interior, saem da casa dos pais em busca da autonomia para o seu comportamento e,também, quando mudam para as grandes cidades, melhores oportunidades de trabalho e estudo. Vários fatores determinam este

procedimento: 1 - Dificuldade de vencer as limitações e tabus provincianos que esmagam a mentalidade liberal do jovem. 2 - "Modismo" imposto principalmente pela praga das novelas televisivas que importam modelos norte-americanos mal resolvidos e fracassados na própria matriz. Mas a sucursal, mal informada, repete os erros.

3 - A gerontocracia (ditadura dos mais velhos) sem diálogo e com pautas atrasadíssimas, principalmente relacionadas com religião, sexo, corpo e realização pessoal. Os conflitos acabam dolorosamente em rompimentos. Mas, e depois? Aqueles que saíram amaldiçoados de seus lares ("não ponha o pé de volta”).

carregam sentimentos de culpa, de traição que prejudicam suas carreiras e vidas. Outros, despreparados para a violência das metrópoles, se sentem solitários e desamparados, procurando, às vezes na droga, lenitivo para o seu sofrimento e desandando no caminho irreversível da degradação pessoal. O fato é que o afastamento dos pais é

um momento de independência que deve ser projetado com carinho e coerência para que signifique crescimento e maturidade. O infantil e o neurótico ficarão sempre presos à família, à tribo, à galera, à cidadezinha, à religiãozinha, ao grupinho, numa independência medíocre. Universalizar-se não implica em ruptura, mas em verticalização.  

Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas.

“Ali naquela casa de muitas janelas e bandeiras coloridas vivia Rosalina. Casa de gente de casta, segundo eles antigamente. Ainda conserva a imponência e o porte senhorial, o ar solarengo que o tempo de todo não comeu. As cores das janelas e da porta estão lavadas de velhas, o reboco caído em alguns trechos como grandes placas de ferida, mostra mesmo as pedras e os tijolos e as taipas de sua carne e ossos, feitos para durar toda a vida; vidros quebrados nas

quebrados nas vidraças, resultado do ataque da meninada nos dias de reinação, quando vinham provocar Rosalina ( não de propósito e ruindade, mas sem-que-fazer de menino), escondida detrás das cortinas e reposteiros; nos peitoris das sacadas de ferro rendilhado, formando flores estilizadas, setas, volutas, esses e gregas, faltam muitas das pinhas de cristal facetado cor-de-vinho que arrematavam nas cantoneiras a leveza daqueles balcões.” ( DOURADO, Autran. Ópera dos mortos. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1975, p. 1-2. ) http://eronildo.2u.blog.br/2009/09/23/tipos-de-textos-exemplos/  

Recomenda-se o uso preferencialmente de substantivos. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imagináveis. Deve-se destacar o movimento dos fatos, mantendo aceso o interesse do leitor, expor os acontecimentos com rapidez, relatando-se apenas o que é significativo. Na narração, deve-se evitar que os acontecimentos se amontoem, sem nenhum significado.Força-se selecionar fatos relevantes, evitando-se, quando possível, detalhes planos, as séries de adjetivos. Recomenda-se o uso preferencialmente de substantivos. http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=7081

A NARRAÇÃO ENVOLVE: quem? Personagens; quê? Atos, enredo; quando? A época em que ocorreram os acontecimentos; onde? O lugar da ocorrência; como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos; por quê? A causa dos acontecimentos.

TEXTO NARRATIVO O GALO E A RAPOSA O galo cacarejava em cima de uma árvore. Vendo-o ali, a raposa tratou de bolar uma estratégia para que ele descesse e fosse o prato principal de seu almoço. -Você já ficou sabendo da grande novidade, galo? – perguntou a raposa. -Não. Que novidade é essa? -Acaba de ser assinada uma proclamação de paz entre todos os bichos da terra, da água e do ar. De hoje em diante, ninguém persegue mais ninguém. No reino animal haverá apenas paz, harmonia e amor. -Isso parece inacreditável! – comentou o galo.

-Vamos, desça da árvore que eu lhe darei mais detalhes sobre o assunto – disse a raposa. O galo, que de bobo não tinha nada, desconfiou que tudo não passava de um estratagema da raposa. Então, fingiu estar vendo alguém se aproximando. -Quem vem lá? Quem vem lá? – perguntou a raposa curiosa. -Uma matilha de cães de caça – respondeu o galo. -Bem...nesse caso é melhor eu me apressar – desculpou-se a raposa. -O que é isso, raposa? Você está com medo? Se

-Talvez eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho! a tal proclamação está mesmo em vigor, não há nada a temer. Os cães de caça não vão atacá-la como costumava fazer. -Talvez eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho! E lá se foi a raposa, com toda a pressa, em busca de uma outra presa para o seu almoço. Moral: é preciso ter cuidado com amizades repentinas. http://www.metaforas.com.br/infantis/o_galo_ea_raposa.htm http://www.algosobre.com.br/redacao/tipologia-textual.html

http://educacao. uol. com http://educacao.uol.com.br/planos-aula/nocoes-sobre-conceito-de-texto.jhtm http://www.mundovestibular.com.br/articles/1416/1/O-QUE-E-DISSERTACAO/Paacutegina1.html http://intervox.nce.ufrj.br/~diniz/d/direito/ou-Apostila_Portugues_Texto_Dissertativo_7.pdf (Adaptado) http://www.metaforas.com.br/infantis/o_galo_ea_raposa.htm http://www.algosobre.com.br/redacao/tipologia-textual.html