Contos e Fábulas Dentre os gêneros textuais mais indicados para o trabalho com as crianças estão: o conto e a fábula. Para o imaginário infantil é extremamente relevante a identificação com personagens e a criação de outros universos. A criança que tem contato com contos e fábulas torna-se mais criativa e curiosa, já que tem essas habilidades aguçadas pelo contato com as narrativas.

Sobre os contos... O conto é um gênero literário que apresenta uma só célula narrativa, ou seja, há um fato e nele; personagens envolvidas. Em todo conto existem alguns elementos estruturais relevantes: apresentação, complicação, enredo, clímax e desfecho.

Como contar... Muitas são as técnicas para incorporar o conto ao cotidiano das crianças, mas contar com efeitos talvez seja uma das mais eficientes. Alterar a voz conforme a sequência narrativa, aliar onomatopeias, criar suspense, em outras palavras, transferir emoção... Esses são artifícios metodológicos de que o professor pode se valer para trabalhar com os contos.

A participação da criança... Quem já não ouviu uma história e imaginou outro final? Pois é, nem sempre é necessário que contemos histórias com finais conhecidos e frases de feito como:”e foram felizes para sempre”. A criança gosta de se fazer partícipe do processo. Portanto, em determinadas ocasiões permite que ao ouvir determinada história, a criança crie também seu desfecho.

Conhecer o conto... Para efeitos de contação, o professor precisa conhecer a história que vai apresentar. O contato prévio com o texto oportuniza que o docente elabore efeitos vocais, crie suspense e antecipe gesticulações faciais que prendem a atenção do público infantil ouvinte.

Qual a diferença entre conto e fábula? Há quem diga que toda fábula é um conto, mas nem todo conto é uma fábula, por quê? Para ser fábula, uma lição “moral” é apresentada como epílogo. Personagens são envolvidas e suas ações servem para ensinar determinado tipo de comportamento, preconizado como correto pela sociedade.

Características da Fábula Utilização da figura de linguagem denominada de prosopopeia; Uso de onomatopeias; Presença de diálogos; Narrativa curta; Moral no final do texto.

Principais Fabulistas Esopo; La Fontaine; Iriarte; Samaniego. Esses autores atribuem a animais ou seres inanimados atitudes humanas e a partir dessa técnica levam as crianças para outro universo. O interessante neste tipo de texto é seu caráter didático.