ARRITMIAS
RITMO SINUSAL Diagnóstico Eletrocardiográfico Ondas P precedendo cada QRS Enlace A/V Ritmo regular (intervalos regulares entre os QRS) Freqüência entre 60 e 100 bpm ÂP entre +30 ° e +90 °
Arritmias Cardíacas bradicardia Ventricular Ventricular supraventricular No sinusal atrioventricular
taquicardia bradicardia atrioventricular Ventricular supraventricular No sinusal
Taquiarritmias – relevância clínica Acima de 100 bpm Depende da freqüência cardíaca, da presença de doença cardíaca de base, e dos reflexos cardiovasculares Fluxo coronário durante diástole;
Taquicardia Sinusal Fisiológica Farmacológica Patológica Infância, Exercício, Ansiedade, Emoções Farmacológica Atropina, Adrenalina, agonistas Café, Fumo, Álcool Patológica Choque, Infecções, Anemia, Hipertireoidismo, Insuficiência Cardíaca
Taquicardias Supraventriculares Sempre analisar: 1. Freqüência atrial; 2. Freqüência ventricular; 3. Regularidade ventricular (RR); 4. Identificar morfologia da ativação atrial (P, F,f); 5. Avaliar relação P:QRS • Importante: nas arritmias supraventriculares o QRS é normalmente estreito
Taquicardias Supraventriculares Atriais Taquicardia Sinusal Ondas P de morfologia normal; Freq. Atrial de 100 a 200 bpm Freq. Ventricular de 100 a 200 bpm RR regular P:QRS 1:1
Taquicardia Sinusal
Taquicardias Supraventriculares Atriais Fibrilação Atrial É a arritmia sustentada mais comum; Atinge cerca de 10 % dos > 70 anos; Principal importância: D.C e AVCI; Ausência de onda P e presença de ondas f que são pequenas ondulações no traçado de base RR “irregularmente irregular”
Fibrilação Atrial v1 v1
d2
Características da Fibrilação Atrial DETECÇÃO INICIAL PAROXÍSTICA Resolução expontânea (geralmente < de 24 horas) PERSISTENTE (Sem resolução expontânea) PERMANENTE* *CARDIOVERSÃO MAL SUCEDIDA OU NÃO REALIZADA
Princípios do Tratamento da Fibrilação Atrial Arritmia embolígena O uso contínuo de anticoagulantes é obrigatório A reversão da arritmia pode deslocar um trombo Só tentar reversão após anticoagular por 40 dias Nas primeiras horas (24-48) de instalação da arritmia o risco embolígeno é pequeno Pode-se reverter FA aguda sem anticoagular previamente Na dúvida se FA é aguda CONSIDERÁ-LA CRÔNICA
Tratamento da Fibrilação Atrial Cardiologia Tratamento da Fibrilação Atrial FIBRILAÇÃO ATRIAL TRATAR CAUSAS REVERSÍVEIS FA AGUDA (< DE 48 H ) FA CRÔNICA ( DE 48 H ) PACIENTE INSTÁVEL PACIENTE ESTÁVEL ANTICOAGULANTE WARFARIN MANTER RNI 2,0 A 3,O CONTROLAR A FC AMIODARONA DIGOXINA BETABLOQUEADOR DILTIAZEM CARDIOVERSÃO SINCRONIZADA 100J AMIODARONA EV ? FA SINUSAL FA CARDIOVERSÃO SINCRONIZADA APÓS 4 SEM DE ANTICOAGULANTE ? FA CRÔNICA DOENÇA ESTRUTURAL ? NÃO SIM ALTA SEM MEDICAÇÃO ANTIARRÍTMICOS ANTICOAGULANTE? RITMO SINUSAL
Flluter Atrial Devido a um circuito de Reentrada no AE Produz contrações atriais em média a 300bpm • Ondas F – “dentes de serra” • Freq Ventricular é normalmente regular mas pode variar a depender do Nó AV
Fluter atrial
Flutter atrial FLUTTER ATRIAL COM BAV VARIAVEL
Taquicardias Paroxísticas Supraventriculares - TPSV • Na prática clínica o termo TPSV é mais utilizado para taquiarritmias envolvendo a junção átrioventricular Taquicardia por Reentrada Nodal Taquicardia por Reentrada átrio-ventricular (Wolff Parkinson White) Caracteristicamente possuem QRS estreito pois a despolarização ventricular se da pelas vias normais de condução No AV- His - Purkinje
Tratamento da Taquicardia Supraventricular Massagem de seio carotídeo* Imersão da face em água gelada Provocar o vômito MANOBRA VAGAL ADENOSINA 6MG EV BOLUS ADENOSINA 12MG ( 2MIN +12mg) EV *AUSCULTAR AS CARÓTIDAS ANTES DA MASSAGEM BAIXO DÉBITO VERAPAMIL 5 A 10MG EV CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA 100J
Taquicardia por Reentrada Nodal - TRN Ritmo regular (RR regular) QRS estreito Onda P após ou “encoberta” pelo QRS Mais comum em pacientes jovens, do sexo feminino com coração estruturalmente normal
Tratamento da Taquicardia Supraventricular Cardiologia Tratamento da Taquicardia Supraventricular Sintomas leves Ausência de Pré-excitação Sintomas moderados Ausência de Pré-excitação Sintomas severos ou Pré-excitação Não necessita tratamento Ablação com cateter ESCOLHA DO PACIENTE Sem sucesso Sem sucesso Ablação com cateter Medicamentos Ferguson JD; di Marco JJ Circulation.2003;107:1096-99
Taquicardia por Reentrada Nodal - TRN
Taquicardia por Reentrada Nodal - TRN
Taquicardia por Reentrada Átrio Ventricular Ritmo regular (RR regular) QRS estreito (95%) via ortodrômica QRS largo: via antidrômica Onda P após o QRS
Taquicardia por reentrada Átrio Ventricular
Taquicardia por Reentrada Átrio Ventricular
Taquicardia por Reentrada Átrio Ventricular
Taquicardia Ventricular 3 ou mais extra-sístoles ventriculares, seguidas com FC > 120 bpm. “Sustentada” se > 30 segundos Monomórfica: mesmo padrão ao longo do traçado Polimórfica: padrão variável Onda P dissociada
Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular
Tratamento da Taquicardia Ventricular PACIENTE INSTÁVEL PACIENTE ESTÁVEL CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA 200J / 300J / 360J AMIODARONA 150 IV EM BOLUS EM 10 MINUTOS OU LIDOCAÍNA 1,MG/KG IV EM BOLUS
Bradiarritmias FC menor de 60 bpm Fisiológica (ex.: sono) Patológica . Cárdiaca (IAM, doença do nó sinusal...) . Não cardíaca (hipotireidismo, hipertensão intracraniana, hipotermia,...) • Envolvendo o Nó sinusal ou o Nó átrioventricular
Fisiológica Farmacológica Patológica Atletas Qualquer pessoa durante o sono Farmacológica Digital Morfina bloqueadores Patológica Estimulação vagal pelo vômito Hipotireoidismo Hipotermia Fase aguda do IAM inferior
Bradicardia Sinusal FC < 60 bpm Fisiológica (sono, coração do atleta) Patológica: . IAM do Ventrículo Direito: principal causa . Outras: idade avançada, drogas...
Bradicardia Sinusal
Bloqueios atrioventriculares (BAV) • Quando ocorre dificuldade na passagem do estimulo do nó sinusal para os ventrículos . 1° grau: há apenas retardo na condução (PR >0,20s); . 2 ° grau: falha intermitente do impulso atingir os ventriculos (onda P sem QRS): Mobitz I (ou tipo Wenckebach); Mobitz II; . 3 ° grau: nenhuma onda P passa.
Bloqueios atrioventriculares (BAV)
Bloqueios atrioventriculares (BAV)
Bloqueios atrioventriculares (BAV)