MANIFESTAÇÕES RITMICAS REGIONAIS- NORTE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
TUDO O QUE HÁ AQUI VOCÊ ESTUDOU DURANTE TODO O SEMESTRE.
Advertisements

Região Norte.
como viviam os indios em
Carnaval É um período de folia e boa disposição.
A verdadeira história do Natal
A diversidade cultural e a imigração
RIO GRANDE DO NORTE QUEM SOMOS NOSSA ECONONOMIA NOSSA CULTURA
ESTADO DE MATO GROSSO.
4ª Visita Festa de doze pra treze. 12/05/2007. Cheguei na Festa do dia doze pra treze, que é assim chamada pelos membros do grupo de Congado, às vinte.
PORTIFÓLIO VIRTUAL Grupo 2 Manhã
PORTIFÓLIO VIRTUAL Mini Grupo e G1 Tarde
PORTIFÓLIO VIRTUAL Grupo 3 Tarde
PORTIFÓLIO VIRTUAL Grupo 4 Tarde
PORTIFÓLIO VIRTUAL Grupo 3 Manhã
Tempo de paz, amor e alegria.
Moda Africana.
Danças Africanas.
Curiosidades e Simpatias das festas juninas!
SÃO JOÃO.
Profe Marceli Imigrantes Italianos
Danças Africanas Dança do Siriá Dança do Congo.
FESTAS POPULARES 2º ANO-2013
FESTAS POPULARES 2º ANO-2013
FESTAS POPULARES 2º ANO-2013
FESTAS POPULARES 2º ANO-2013
Rio Grande do Norte Um estado plural! História Turismo Folclore.
A CIDADE DO FESTIVAL FOLCLÓRICO
A origem da Cultura Brasileira.
FESTAS POPULARES 2º ANO-2013
SÃO JOÃO.
PORTIFÓLIO VIRTUAL Grupo 4 Tarde
Imigrantes Italianos Daniel Prof. Marceli Turma 41.
FESTA JUNINA.
Boi Bumbá Carnaval Festas Juninas Maracatu Folia de Reis
Ritmos Afro-brasileiros
Nome: Kevin Klein Série: 5ºano Integral Professora: Joice
Cultura Afro - Brasileira
PROFESSOR LEONAM JUNIOR CAPÍTULO 3 – POPULAÇÃO BRASILEIRA
Xote & Coco de roda Maykon Wanderley Leite Alves da Silva
PROJETO PEQUENOS LITERATOS
A HISTÓRIA DO NATAL E SEUS SÍMBOLOS
A origem do Natal e seus aspectos históricos Como surgiu o Natal?
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS- CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS 522 B  CAMILA BARROS N° 02  GRACE BARBOSA N° 08.
A origem da Dança do Ventre
Vitor da Silva de Melo Nº.29 4º.ano A
História dos Portugueses no Mundo
Festa Junina Festa junina é um tédio só tem pipoca e paçoca.
A verdadeira história do Natal
Cateretê FAIXA 7 DO CD “MATRIZ BRASIL” ROLAGEM AUTOMÁTICA.
Etnias Conceito- É uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas , culturais e semelhanças genéticas.
Flávia Abreu Farias 4°ano A
Dançando com a Caravana de Vinícius de Moraes
Etapa 2 – A devastação da Mata Atlântica
Culinária do Brasil.
Imigrantes Alemães Prof Marceli André e Eduardo t41.
“Queremos um mundo de paz em que todas as nações lutem
Soraya Arroyo Holgado y Ana González Mata. Fazer uma breve descricão do lugar A Região Autónoma da Madeira constitui uma das regiões autónomas de Portugal,
Arqueologia Brasileira
DIVERSIDADE CULTURAL ESCOLA : E.M.E.F ANGELO CHIELE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CULTURA DOS NEGROS.
TRABALHO DESENVOLVIDO NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PROFESSORAS: TÂNIA E CLAUDIA ROSAS TURMA 22.
Ensino Fundamental, 6º ano
Moda no Séc. XVII Os homens começaram a utilizar perucas encaracoladas que se tornaram moda depois de No séc. XVII, temos um grande personagem.
Folclore do RN Danças e Altos..
Folclore e cultura popular maranhense
Nomes: Ágata Silva Cazanova 2º E.M Bruna Fernandes Neff Isis Pereira Arsky Colégio: Planeta Azul Pontos Positivos e Negativos do Brasil.
Transcrição da apresentação:

MANIFESTAÇÕES RITMICAS REGIONAIS- NORTE CARIMBÓ, RETUMBÃO, XOTE BRAGANTINO, VAQUEIROS DO MARAJÓ, MARABAIXO, SIRÁ, BOI-DE-MASCARA, ENTRE OUTRAS

Os estados que compõem a região Norte do Brasil são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Essa é a maior região brasileira em extensão territorial (3.853.397,2 km²), corresponde a aproximadamente 42% do território nacional e seu contingente populacional é de 15 milhões de habitantes, composto por indígenas e imigrantes: gaúchos, paranaenses, paulistas, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos.

Todos esses fatores contribuem para a pluralidade cultural, composta por diversas danças, crenças, comidas, festas, dentre outros aspectos que integram a cultura de um povo.

Os índios realizam inúmeros rituais, cada tribo expressa sua crença e tradição, havendo diferenciação nos elementos culturais. Em suas celebrações, os índios normalmente, se pintam e usam vários acessórios, por motivos de vaidade ou questões religiosas

A Festa do Divino é de origem portuguesa A Festa do Divino é de origem portuguesa. Uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo. Os festejos iniciam-se após a quaresma, com a saída da bandeira do Divino. A bandeira é vermelha e possui uma pomba branca, além de várias fitas coloridas. Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância, realizado na região Norte.

A Folia de Reis é uma manifestação cultural muito comum nos estados que compõem a referida região, na qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados relacionados a essa festa, afirmam que sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, simbolizando a comemoração do nascimento de Cristo.

O Boi-Bumbá é uma vertente do Bumba Meu Boi, muito praticado no Brasil O Boi-Bumbá é uma vertente do Bumba Meu Boi, muito praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, correspondendo à primeira expressão de teatro popular brasileiro. O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do Boi-Bumbá, realizado desde 1913. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho) e o Boi Caprichoso (azul), sendo destinadas a elas três horas para cada apresentação. São três noites de apresentação, nas quais são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais, como: lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos. Anualmente, aproximadamente 35 mil pessoas prestigiam

História do Carimbó A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense foi criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar, chegando a ser considerados, nas tribos, como verdadeiros semi-deuses. Inicialmente, segundo tudo indica, a "Dança do Carimbó" era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambá começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano.

Todos os dançarinos apresentam-se descalços Todos os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias coloridas, muito franzidas e amplas, blusas de cor lisa, pulseiras e colares de sementes grandes. Os cabelos são ornamentados com ramos de rosas ou jasmim de Santo Antônio. Os homens apresentam-se com calças de mescla azul clara e camisas do mesmo tom, com as pontas amarradas na altura do umbigo, além de um lenço vermelho no pescoço.

Dança do Siriá A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas através dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.

Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.

a "dança do siriá" apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos. As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, em certos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios. Observa-se, na movimentação coreográfica, os detalhes próprios das três raças que deram origem ao povo paraense: o ritmo, como variante do batuque africano; a expressão corporal recurvada em certos momentos, característica das danças indígenas; e o movimento dos braços para cima, como acontece na maioria das danças folclóricas portuguesas.

Xote Bragantino O "Xote" (Schotinch) tem sua origem na mais famosa dança folclórica da Escócia na segunda metade do século XIX. Aos poucos foi conquistando a Europa. Na Alemanha ganhou um ritmo valsado pela influência da Valsa Vienense. Na Inglaterra a dança era saltitante. Já na França os passos ganharam ritmo semi- clássico, com um andamento um tanto mais lento que o atual. Talvez por causa da indumentária feminina que, naquela época, dificultava os movimentos rápidos. Trazida para o Brasil pelos colonizadores, despertou, desde o início, um grande interesse no povo brasileiro que, por sua vez, também fez seus acréscimos. No Estado do Pará os portugueses cultivavam o chote com bastante entusiasmo em todas as reuniões festivas assistidas de longe pelos escravos africanos. A dança foi aproveitada, de fato, pelos negros em 1798, quando eles fundaram a Irmandade de São Benedito, no município de Bragança, que deu origem à Marujada. Outras danças de origem européia também vieram formar o novo ritmo, mas é no "Xote" que está o maior interesse do povo bragantino nas apresentações públicas da "Marujada".

Os movimentos coreográficos do "Xote" primitivo praticamente já não existem em Bragança. Lá o povo fez belas adaptações, criando detalhes de impressionante efeito visual, que sempre despertam grande entusiasmo em todas as pessoas que assistem e se empolgam com a graciosa desenvoltura das dançarinas.

Tanto as damas quanto os cavalheiros apresentam-se com trajes festivos, já bastante modernizados, o que comprova que o "Xote" atual está muito longe da forma primitiva.

Dança do Carimbó

Dança do Siriá

Xote bragantino

OBRIGADA PELA ATENÇÃO PROFESSORA: CINTIA MARA VONIJONE