Integrantes: Fernando Henrique Finatte Luiz Augusto Guimarães da Silva

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A teoria Cinética da Materia (I)
Advertisements

A teoria Cinética da Materia (IV)
A teoria Cinética da Materia (III)
I – GASES Universidade Federal do Espírito Santo
PROPRIEDADES DOS GASES
Os gases.
Química Aplicada /2012 Professor Valentim Nunes, Departamento de Engenharia Química e do Ambiente Gabinete: J207 – Campus.
Farmácia Professor: Breno Nonato Dezembro/2012
Estado gasoso - o estado físico gasoso é mais desorganizado, tem mais espaço entre suas partículas e não tem forma definida.
CLIQUE O MOUSE PARA NOVAS INFORMAÇÕES
Mecânica dos Fluidos Transformações.
Revisão: Propriedades Básicas dos Fluidos
Mecânica dos Fluidos Problemas resolvidos
FÍSICO-QUÍMICA LICENCIATURA EM FÍSICA
Teoria cinético- corpuscular da matéria
Gases Equação dos Gases Perfeitos e Constantes dos Gases Perfeitos
Termodinâmica.
UNIDADE 2 – NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA
Estudo dos Gases Chaos = caos
GASES PROFESSOR: DEMETRIUS SÉRIE: 2º ANO DISCIPLINA: FÍSICA 1.
Termodinâmica Gases.
GASES.
GASES PROFESSOR: DEMETRIUS SÉRIE: 2º ANO DISCIPLINA: FÍSICA 1.
GASES prof. YOSHIO.
Ibrahim Pedro Henrique Yuri 16986
Ana Maria Medeiros – Escola Secundária do Forte da Casa QUÍMICA 12º Fevereiro 2012.
Estudo dos Gases Prof. Fabio Costa.
Caderno 2 Capítulo Os gases perfeitos
CQ028 Físico-Química Geral
Termodinâmica.
Gases Ideais Prof Leonis Lourenço.
Estudo dos Gases Gases são fluídos facilmente compressíveis:
Ciências da Natureza Enem 2012
TERMODINÂMICA Módulo 03 Física 01 Pág
Teoria Cinética dos Gases
TRANSFORMAÇÕES PARTICULARES
FASES DA MATÉRIA Hêda Míriam
Capítulo 2 Energia em Processos Térmicos:
Propriedades Moleculares da Matéria
GASES PROFESSOR : BRUNO PEREIRA DINIZ.
Alunos: André de Souza Almeida Beatriz Amaral Misson 14388
Universidade Federal de Itajubá Química Geral Qui-102 Gases
I – GASES Universidade Federal do Espírito Santo
Estado de agregação: gasosos
QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição
O estado gasoso Gases Química.
ESTUDO DOS GASES.
AULA 01 É NA ADVERSIDADE QUE CONHECEMOS NOSSOS AMIGOS
GASES Capítulo 10 Seminário de Química
GASES.
16972-Luis Fernando Villa Rios
GASES.
GASES Guilherme Pego de Andrade Rafael Silva de Almeida 14243
TERMODINÂMICA Estudo dos gases
Estudo dos Gases Profª.:Patrícia Regina de S.Carneiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA 1º CURSO INTER-SEMESTRAL Físico-Química.
Ciência e Tecnologia de Vácuo
1 de 15 GASES GASES César dos Santos Guimarães Rafael de Campos Braga Cordeiro Data: 05/09/2008 Curso: EME Universidade Federal de Itajubá.
CAPÍTULO 10 – GASES Michel Francisco Nagme Rachid Costa – 14459
Teoria Cinética dos Gases
Teoria Cinética dos Gases
ESTUDO DOS GASES.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA 1º CURSO INTER-SEMESTRAL Físico-Química.
Propriedade das soluções Nomes: João Paulo Bruscadin Nº Rafael Truffa Nº Rafael Truffa Nº
TERMOMETRIA, CALORIMETRIA E TERMODINÂMICA – Aula 6
Lab. Dias 19 e 21 de agosto Lei de Boyle.
AULA 01 É NA ADVERSIDADE QUE CONHECEMOS NOSSOS AMIGOS
Gases.
Estudo dos Gases Ao nos referirmos a uma substância na fase gasosa, devemos sempre fazer uso das grandezas : volume, pressão e temperatura. x 103 x 103.
Transcrição da apresentação:

Integrantes: Fernando Henrique Finatte Luiz Augusto Guimarães da Silva UNIFEI - Engenharia de Controle e Automação Seminário de Química GASES Integrantes: Fernando Henrique Finatte Luiz Augusto Guimarães da Silva

Sumário : Características dos gases Lei geral dos gases / Lei dos gases ideais Aplicações da lei dos gases ideais Mistura de gases e pressões parciais Teoria cinética molecular Efusão e difusão molecular Gases reais: desvio do comportamento ideal Fenômenos naturais em que há participação de gases

1. Características dos gases. Em muitos aspectos, os gases são a forma de matéria mais facilmente entendida. Ainda que diferentes gases possam ter diferentes propriedades químicas, eles se comportam de maneira bastante similar no que concerne às propriedades físicas. Entre as propriedades de um gás medidas com mais facilidade estão: Pressão. É definida como sendo a força que atua numa superfície de área unitária. P = F/A

Temperatura. Compreende-se temperatura como a medida de calor ou frieza de um objeto. De fato, a temperatura determina a direção do fluxo de calor. Volume. É o espaço ocupado pelo gás dentro de um determinado recipiente.

2. Lei geral dos gases. Lei dos Gases: Para pressões bem reduzidas e temperaturas elevadas, todos os gases apresentam comportamento governado por 3 leis simples. Essas leis relacionam volume com pressão e temperatura. O gás que obedece essas leis é chamado gás ideal ou perfeito. Lei de Boyle: O volume de certa massa de gás perfeito é proporcional à pressão suportada, quando a temperatura é constante. Pi.Vi = Pf.Vf

Lei de Charles: O volume de determinada massa de um gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta em condições de pressão constante. Vi / Ti = Vf / Tf Lei de Gay-Lussac: A volume constante, a pressão de uma determinada massa de gás é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Pi / Ti = Pf / Tf Lei Geral dos Gases: Pi  Vi / Ti = Pf  Vf / Tf

Lei de Avogadro: Estabelece que volumes iguais de quaisquer gases sob as mesmas condições de temperatura e pressão contêm o mesmo número de moléculas. Lei dos Gases Ideais: P  V = n  R  T V – volume do gás P – pressão do gás n – quantidade do gás R – constante dos gases T – temperatura absoluta do gás Limitações: Essas leis somente podem ser aplicadas àqueles gases que não alteram sua natureza molecular por variação de temperatura ou de pressão. As leis apresentadas são rigorosamente válidas para gases perfeitos. Como todos os gases podem ser liquefeitos por compressão ou resfriamento todos eles se comportam como não-ideais a pressões elevadas e baixas temperaturas.

3. Aplicação da lei dos gases ideais. 1 CaCO3(s) → 1 CaO(s) + 1 CO2(g) P = 1,3 atm V = 250 mL = 0,250L T = 31ºC = (31 + 273) K = 304 K PV = nRT → n = PV/RT → n = 1,3 x 0,250 / 0,0821 x 304 = 0,013 mol → n = 0,013 mol de CO2

4. Mistura de gases e pressões parciais. Até aqui foi considerado apenas o comportamento de gases puros – os que consistem em uma única substância no estado gasoso. Como se lida com gases formados por uma mistura de duas ou mais substâncias diferentes? Lei de Dalton : a pressão total de uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais dos componentes. Pressão parcial de um componente de uma mistura gasosa é a pressão que esse componente exerceria se ocupasse sozinho o volume total nas condições da mistura. A lei de Dalton é rigorosamente exata somente para gases ideais. Ptotal = P1 + P2 + ... Pn

Pressão do gás = pressão total – pressão do vapor de água Recolhimento de gases sobre água: Se um gás é recolhido sobre água, é preciso levar em conta a presença de vapor desse líquido no gás. Um gás recolhido sobre água estará saturado com vapor de H2O, o qual ocupará o volume gasoso total e exercerá uma pressão parcial. A pressão parcial do vapor de água depende da temperatura, mas independe da natureza e da pressão do gás. Pressão do gás = pressão total – pressão do vapor de água Quando o gás é recolhido sobre mercúrio, não há necessidade de correção alguma, pois esse líquido apresenta pressão de vapor desprezível nas temperaturas usuais.

5. Teoria cinética molecular. A Teoria Cinética Molecular foi elaborada entre 1850 e 1880 principalmente pelos cientistas Maxwell, Boltzmam e Clausius. Ela explica semelhanças entre os comportamentos dos gases, considerando apenas o movimento molecular. Postulados da Teoria Cinética: Os gases consistem em partículas em movimento contínuo e aleatório. As colisões entre as partículas são perfeitamente elásticas. A energia média de translação de uma partícula de gás é diretamente proporcional à temperatura.

Teoria da Energia Cinética: ET = m.u² / 2 = c.T m – massa da molécula do gás u – velocidade da molécula do gás c – velocidade da luz T – temperatura absoluta do gás Resultados da Teoria Cinética: A pressão de um gás resulta das colisões com a parede do recipiente. A pressão cresce quando a quantidade de matéria cresce, porque com mais partículas presentes há mais colisões por unidade de tempo. A pressão cresce quando o volume decresce, porque em um volume menor as partículas colidem com mais freqüência com as paredes. A pressão cresce quando a temperatura cresce, porque à temperatura mais alta as partículas movem-se mais rápido e, conseqüentemente, as colisões ocorrem com mais freqüência.

6. Efusão e difusão molecular Definições: 1. Efusão é o escoamento de partículas através de uma pequena abertura ou orifício. 2. Taxa de efusão de um gás é diretamente proporcional à sua velocidade.

R1 – taxa de efusão do gás 1 R2 – taxa de efusão do gás 2 Lei de Graham: R1 / R2 = (MM1 / MM2)½ R1 – taxa de efusão do gás 1 R2 – taxa de efusão do gás 2 MM1 – massa molar do gás 1 MM2 – massa molar do gás 2 Resultados da Lei de Graham: Ela possibilita determinar a massa molar de um gás. Quanto maior a massa molar, mais difícil será para o gás sair do recipiente, logo maior será o seu tempo de efusão.

Utilizando a Lei de Graham: Contexto Histórico: 2ª. Guerra Mundial Local: Oak Ridge, EUA Desafio: Separar o urânio 235 do urânio 238. Como os dois isótopos têm propriedades químicas quase idênticas, a separaçâo por um processo químico não era viável. Por isso, preferiu-se utilizar o processo de efusão a partir da Lei de Graham.

7. Gases reais: desvio do comportamento ideal. Todos os gases reais desviam-se ligeiramente da lei dos gases ideais. Comumente, tais desvios crescem a baixas temperaturas e altas pressões, onde as partículas de gás estão relativamente próximas umas das outras. Os desvios da lei dos gases ideais ocorrem porque não se consideram dois fatores: 1. O volume finito das partículas de gás. 2. As forças atrativas entre as partículas do gás Temperatura: Com o decréscimo da temperatura, as partículas do gás movem-se mais lentamente. Isso aumenta o efeito das forças atrativas, que fazem com que a pressão efetiva sobre as partículas do gás seja maior do que a pressão medida. Isto torna o volume molar observado menor do que o calculado pela lei dos gases ideais.

Pressão: A baixas pressões, perto de 1 atm, o volume observado é quase igual ao volume calculado. A pressões intermediárias, talvez tão altas quanto várias centenas de atmosferas, o volume observado é menor do que o volume calculado. A pressões extremas, o volume observado é maior do que o volume calculado. Equação de Van der Waals: É possível escrever equações para gases envolvendo P, V e T que levem em consideração as forças intermoleculares e o volume finito das moléculas. (P + n²  a / V²)  (V – nb) = nRT V – volume nb – volume molecular V - nb – volume disponível para movimentação das partículas a (L²  atm / mol²) e b (L / mol) – constantes de Van der Waals

8. Fenômenos naturais em que há participação de gases. 8.1. O efeito estufa:

8.2. A chuva ácida

Referências Bibliográficas Princípios de Química – Masterton Química Geral – Schaum / Rosemberg Química: A Ciência Central, 9ª ed.. Brown, LeMay, Bursten