Aula 6 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H

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Transcrição da apresentação:

Aula 6 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H Prof. Dr. Ismael Chiamenti 2014/2 Aula 6 CONTATOS PARA DÚVIDAS - Email: ismael.utfpr@gmail.com Local: DAELT/UTFPR PLANO DE ENSINO, PLANO DE AULAS E INFORMAÇÕES: https://paginapessoal.utfpr.edu.br/chiamenti

HOJE... Conceitos básicos de sistemas de controle; Sistemas em malha aberta e malha fechada; (Revisão TL) e Simplificação de diagrama de blocos; Funções de transferência ; Modelo na forma de variáveis de estado; Caracterização da resposta de sistemas de primeira ordem, segunda ordem e ordem superior; Erro de estado estacionário; Estabilidade; Introdução a controladores PID; Sintonia de controladores PID; Método do lugar das raízes; Projeto PID via método do lugar das raízes; Resposta em frequência; Margens de ganho e fase e estabilidade relativa; Projeto de controlador por avanço e atraso de fase; Controlabilidade e Observabilidade.

ONDE ESTAMOS... Considerando uma entrada conhecida (ok!), quais os aspectos significativos das respostas dos sistemas ? Na aula passada analisamos os aspectos da resposta transitória. Agora, trataremos das características da resposta estacionária, particularmente o erro de estado estacionário. ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO: definido como a diferença entre a entrada de teste e a saída do sistema, para t → ∞

INTRODUÇÃO Entradas de teste típicas: Todos os sistemas que serão analisados são estáveis. Para sistemas instáveis não é possível determinar o e.e.e.

INTRODUÇÃO Exemplo: Entrada em degrau Entrada em rampa

INTRODUÇÃO Erros de estado estacionário (ou de regime) NÃO são devidos, principalmente, a: Não linearidades (folga em engrenagens, zona morta em motores elétricos); Mudanças (aleatórias) no sinal de entrada dos sistemas; Desgaste inerente nos sistemas reais; Instrumentação. Será observado que, para um dado sistema, a saída pode ser capaz de seguir um tipo de entrada, significando erro de estado estacionário zero, enquanto o mesmo sistema não é capaz de seguir outro tipo de entrada, podendo apresentar erro de estado estacionário finito e, em alguns casos, infinito.

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS Considere um sistema com realimentação unitária, representado pelo seguinte diagrama de blocos: A função de transferência do sistema considerado pode ser escrita como: O sistema pode ser classificado pelo número de integrações contidas na função de transferência G(s), ou seja, ao valor de N no termo sN, sendo Tipo 0 para N = 0, Tipo 1 para N = 1, Tipo 2 para N = 2,.... O tipo do sistema não se refere a ordem do sistema. Quanto maior o tipo, melhor a precisão, porém, mais crítica a estabilidade.

ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO (e.e.e.) E.E.E. (erro do estado estacionário) em termos de T(s) Inicialmente, será estabelecida a forma de determinação do e.e.e. para sistemas com realimentação unitária. Depois será considerado o caso para realimentação não unitária. Considere o sistema representado pelo seguinte diagrama de blocos:

ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO (e.e.e.) Para escrever o e.e.e. em termos de T(s)... Considerando o Teorema do Valor Final:

ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO (e.e.e.) Exemplo: Determinar o erro de estado estacionário para a entrada em (a) degrau e (b) rampa, considerando um sistema modelado pela seguinte função de transferência:

ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO (e.e.e.)

ERRO DE ESTADO ESTACINÁRIO (e.e.e.) 2. E.E.E. em termos de G(s) Considere o sistema representado pelo seguinte diagrama de blocos:

CONSTANTES DO E. E. E.

ESPECIFICAÇÕES DO E. E. E. A partir da informação sobre uma dada constante de erro estacionário, é possível determinar uma série de informações sobre um dado sistema. Por exemplo, se um sistema tem como especificação que Kv = 1000, pode-se concluir que: O sistema é estável; O sistema é do Tipo 1 (somente sistemas deste tipo possuem Kv diferente de zero e finito. A entrada de teste é do tipo rampa O erro de estado estacionário entre a entrada e a saída do sistema, uma vez que o e.e.e. é igual ao inverso de Kv.

ESPECIFICAÇÕES DO E. E. E. Exemplo: Determinar o valor de K para que o sistema abaixo tenha um erro de estado estacionário de 0,08. Explique escolha de Kv!

ESPECIFICAÇÕES DO E. E. E. Exemplo: Considerando um sistema com realimentação unitária, determinar o erro de estado estacionário para as entradas 15u(t), 15tu(t) e 15(t^2)u(t). Sistema é estável, portanto é possível analisar as constantes de e.e.e.

ESPECIFICAÇÕES DO E. E. E. Continuação...

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA Considere a seguinte representação por diagrama de blocos de um sistema com realimentação: Deslocando G1 para a direita do ponto de soma:

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA O seguinte arranjo é organizado para obtenção de uma realimentação unitária: As duas realimentações agregadas ao sistema original não o alteram, pois em um realimentação há um acréscimo de 1 enquanto na outra um decréscimo de 1.

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA Combinando o bloco H(s) em paralela com “-1”: Simplificando o bloco resultante da etapa anterior com G(s):

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA Exemplo: Para o sistema representado abaixo, determinar o tipo do sistema, a constante de erro apropriada e o erro de estado estacionário para uma entrada em degrau unitário. Para determinar o tipo do sistema, é necessário organizar o diagrama de blocos original de tal forma que o diagrama resultante contenha uma realimentação unitária:

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA Continuação... De acordo com a função de transferência de malha aberta do sistema com realimentação unitária, o sistema é do Tipo 0 e, portanto, Kp diferente de zero e Kv = Ka = 0. Para Kp = -1,25, o erro do estado estacionário é determinado por: O sinal negativo do e.e.e. indica que a o sinal de saída é maior que o degrau de entrada.

E. E. E. - REALIMENTAÇÃO NÃO UNITÁRIA

E.E.E. PARA ESPAÇO DE ESTADOS Considere um sistema descrito no espaço de estados pelas seguintes equações: Aplicando a Transformada de Laplace para a expressão do erro: Mas: , logo Usando a expressão que relaciona o modelo no domínio s com o modelo no espaço de estados:

SENSIBILIDADE A sensibilidade de um sistema, a um dado parâmetro, indica o quanto o sistema é influenciado por tal parâmetro. Parâmetros que variam de forma aleatória, por exemplo em função da temperatura, ou umidade, ou interferência eletromagnética, devem ter sua influência sobre o sistema minimizada. Exemplo) Considere a função F dependente dos parâmetros K e a: Para K = 10 e a = 100, logo F = 0,091. A qual parâmetro F é mais sensível, K ou a?

SENSIBILIDADE Continuação... Se a = 300, então F = 0,032. Logo, uma variação de 200% de a produz uma variação de -65% em F. Se K = 30, então F = 0,2308. Logo, uma variação de 200% de K produz uma variação de 154% em F. Portanto, F é mais sensível a variações do parâmetro K do que a variações do parâmetro a. De forma padronizada, a sensibilidade pode ser calculada por: F: função do sistema e P parâmetro do sistema.

SENSIBILIDADE Exemplo) Calcule a sensibilidade do seguinte sistema em relação ao parâmetro a. A expressão resultante mostra que, para um dado valor de s considerado, a sensibilidade do sistema ao parâmetro a pode ser reduzida com o aumento de K.