Balanço de Pagamentos 1- Transações correntes

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Transcrição da apresentação:

Balanço de Pagamentos 1- Transações correntes 2- Movimento de capitais (autônomos) 3- Saldo do BP (1 + 2) 4- Transações compensatórias (= -3): a) Reservas: direitos b) Regularização: condicionalidades com FMI, Clube de Paris... c) Atrasados: Moratória ou pagamentos

Déficit em TC = Entrada de poupança externa Superávit em TC = Saída de poupança a) Crescimento e PE: I total > S interna + S externa b) Recessão: exportar poupança, financiar outras economias via X > M (TC positiva)  recuperação da economia nacional

Taxas de Câmbio Brasil: Reais por Dólar Se “e” sobe: desvalorização nominal do Real Implicações sobre o BP: Desvalorização: estimula X e desestimula M Comércio depende de câmbio, política comercial e tarifária, produtividade, financiamentos e inflação relativa

Taxa de câmbio real: E = e. P*/P (P*: preços no exterior) Com “e” fixa e P>P*: “E” cai (valorização): aumentar “e” para não prejudicar X Comparar com produtividade Qual P e qual P*?

Regimes cambiais 1- Câmbio flutuante Oferta X Demanda por moedas estrangeiras Oferta = f (exportações, empréstimos, investimentos, fluxos de entrada de K de CP, ...) Demanda = f (importações, pagamentos por serviços e dívidas...) Sem interferência dos governos (do BC) Mecanismo automático de equilíbrio: superávit do BP  O > D por divisas  “e” cai  X caem e M sobem  Divisas: O cai e D sobe  equilíbrio do BP e de “e”

Mercado: livre ou manipulado por agentes privados ou por outros governos? Globalização financeira: O e D por divisas podem ser determinadas mais por fluxos financeiros sem contrapartida real

2- Câmbio fixo Padrão-ouro e Bretton Woods Nível de “e” determinado pelo BC Intervenções no mercado cambial: compra e venda de divisas por um valor fixo O BC deve ser o grande vendedor e comprador do mercado: Reservas elevadas Qual a “e” correta? Ataque especulativo: sem Reservas ou não querendo gastá-las: precisa desvalorizar

3- Câmbio misto ou administrado Mais comum Ex.: bandas cambiais Prática: intervenções em caso de necessidade Regime flutuante: forte instabilidade Regime fixo: perda de liberdade de políticas econômicas Intervenções nacionais ou coletivas Escolas econômicas divergentes defendem regime fixo e flutuante

Políticas econômicas externas Regulação dos fluxos da BC, da BS e dos movimentos internacionais de capitais (de risco, de empréstimos e de curto prazo) Dívida externa Reservas Objetivos podem ser conflitantes com outras políticas

Políticas econômicas: 1- Estabilização: a) BP: regulação e equilíbrio no LP b) Preços: M de bens para conter inflação c) Ciclos: Y = C+I+G+(X-M); X-M maior para Y crescer 2- Crescimento: Uso de poupança externa, atração de K de risco, proteção à indústria nascente 3- Repartição: renda e riqueza: não

Déficit externo é ruim? Depende do que está sendo feito com o déficit: investimento é bom Necessária perspectiva de LP Déficit em TC: poupança externa: M de BK para I internos?

Instrumentos de ajuste do BP em caso de déficit: 1- Desvalorização cambial Taxas múltiplas, especiais, passiva X ativa, neutra X não neutra 2- Elevação de tarifas de M 3- Cotas de M, licenças prévias para M, requisitos sobre proporções de insumos M, restrições de créditos para M, viagens, exigências de qualidade, normas ... 4- Subsídios às X: diretos ou indiretos 5- Controle de operações cambiais: entrada e saída de de recursos

6- Elevação das taxas internas de juros: atração de capitais 7- Recessão: diminuir M e estimular X (FMI admite algum estímulo às X) 8- Moratória Vantagens e desvantagens, prazos diferentes de resultados, pontos diferentes do BP, reações privadas, de outros países e da OMC 9- LP: estimular produtividade, criar vantagens comparativas (ex.: produção para X de produtos com alta elasticidade de demanda externa). Planejamento com participação do Governo