SEMINÁRIO - ENG 797.

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Transcrição da apresentação:

SEMINÁRIO - ENG 797

CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, HIDROLÓGICA E AMBIENTAL DA BACIA DO RIO TURVO SUJO, VIÇOSA, MG EQUIPE Prof. Gilberto C. Sediyama - Orientador Prof. Vicente Paulo Soares - Conselheiro Prof. Antônio Teixeira de Matos - Conselheiro Alexandre Rosa dos Santos- Doutorando

INTRODUÇÃO 1 HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DA BACIA DO RIO TURVO SUJO BACIAS HIDROGRÁFICAS - LIMA (1976) AUTODEPURAÇÃO DOS CURSOS D’ÁGUA - VON SPERLING (1996) ASPECTOS ECOLÓGICOS DA AUTODEPURAÇÃO - VON SPERLING (1996) MODELO DE AUTODEPURAÇÃO DESENVOLVIDO POR STREET E PHELPS (1925)

Pontos característicos da curva de depressão de OD Esgotos Curso D’Água t o f Tempo (d) ou distância (km) C c D s OD (mg/L) Pontos característicos da curva de depressão de OD

OBJETIVOS MODELAR E CARACTERIZAR MORFOLOGICAMENTE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TURVO SUJO, MINAS GERAIS CARACTERIZAR QUÍMICA, FÍSICA E BIOQUIMICAMENTE AS ÁGUAS SUPERFICIAIS DOS TRÊS PRINCIPAIS CURSOS D’ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA (RIBEIRÃO SÃO BARTOLOMEU, RIOS TURVO SUJO E TURVO LIMPO) DETERMINAR OS COEFICIENTES DE DESOXIGENAÇÃO (K1) E REAERAÇÃO (K2) PARA OS TRÊS CURSOS D’ÁGUA APRIMORAR E TESTAR UMA NOVA VERSÃO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS COM A AUTODEPURAÇÃO

MATERIAIS E MÉTODOS Informações de referência utilizadas para análises CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EM ESTUDO MODELAGEM HIDROLÓGICA DA BACIA DO RIO TURVO SUJO Informações de referência utilizadas para análises Geração da base de dados Operações que envolveram a modelagem hidrológica do terreno ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA BACIA

Área de estudo mostrando a bacia hidrográfica e os cursos d’água com seus pontos amostrais. AAA

Modelagem Hidrológica e Análise Morfométrica da bacia do rio AUTO-CAD DXF- IDRISI Modelo Numérico do Terreno (MNT) Modelo Numérico do Terreno (MNT) sem Distorções Mapa de Curva de Nível Hidrografia Limite INTERCOM FILTER Interpolação dos valores altimétricos das curvas de nível Eliminação das distorções da grade de interpolação Mapa de Hidrografia Hierarquizado RECLASS Hierarquização da hidrografia segundo critério proposto por HORTON (1945) Mapa de Limite Reclassificado Modelagem Hidrológica e Análise Morfométrica da bacia do rio Turvo Sujo AAA

Modelo Numérico do Terreno (MNT) Delineamento das bacias hidrográficas Mapa de discretização de bacias hidrográficas WATERSHED Bacias de 1 km2, 10 km2 , 25 km2 e 45 km2 Declividade do terreno Mapa de classes de declividade da bacia SLOPE RECLASS 0 - 3% (Relevo plano) 3 - 8% (Relevo suavemente ondulado) 8 - 20% (Relevo ondulado) 20 - 45% (Relevo fortemente ondulado 45 - 75% (Relevo montanhoso) >75% (Relevo fortemente montanhoso) Modelo Numérico do Terreno (MNT) Mapa de orientação do terreno da bacia Orientação do terreno ASPECT RECLASS 0 -45 graus 45 - 90 graus 90 - 135 graus 135 - 180 graus 180 - 225 graus 225 - 270 graus 270 - 315 graus 315 - 360 graus Mapa de modelo sombreado do terreno Modelo sombreado do terreno ANALYTICAL HILSHADING AAA

Características geométricas Características do relevo Características da rede de drenagem Área total Coeficiente de compacidade Kc = 0,28 P A Fator de forma Kf = A L2 Perímetro total Declividade mínima Declividade média Declividade máxima Mapa de declividade Reclassificação (10 classes variando de 10 em 10%) Altitude média Altitude máxima Altitude mínima Mapa de classes de curva de nível Reclassificação (classes de curva de nível de 20 em 20 metros) Altitude mediana Declividade equivalente constante S3 =  Li  Li Di 2 Declividade de equivalência entre áreas S2 = Cotamin + h L Declividade entre a foz e a nascente Cotamáx- Cotamin S1 = L Ordem dos cursos de água Extensão média dos escoamento superficial I = A 4Lt Densidade de drenagem Dd = Lt A Comprimento do curso d’água principal Comprimento total dos cursos d’água

Temperatura da água (T) Sólidos sedimentáveis (SS) Sólidos totais (ST) CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, FÍSICA E BIOQUÍMICA DAS ÁGUAS DO RIBEIRÃO SÃO BARTOLOMEU E RIOS TURVO SUJO E TURVO LIMPO Temperatura da água (T) Sólidos sedimentáveis (SS) Sólidos totais (ST) Oxigênio dissolvido (OD) Alcalinidade Acidez Potencial hidrogeniônico (pH) Demanda química de oxigênio (DQO) Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) Vazão (Q)

Coeficiente de desoxigenação (K1) - STREETER DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES DE DESOXIGENAÇÃO (K1) E REAERAÇÃO (K2) DAS ÁGUAS DO RIBEIRÃO SÃO BARTOLOMEU E RIOS TURVO SUJO E TURVO LIMPO Coeficiente de desoxigenação (K1) - STREETER e PHELPS (1925) y = DBO exercida em um tempo t (mg/L) em que, Lt = DBO remanescente em um tempo t qualquer (mg/L) Lo = DBO remanescente em tempo t = 0 (mg/L) t = tempo (dias) K1: Coeficiente de desoxigenação (d-1)

Coeficiente de reaeração (K2) Pesquisador Fórmula Faixa de aplicação O’CONNOR e DOBBINS (1958) 3,73 v0,5 H-1,5 0,6m  H < 4,0 m 0,05 m/s  v < 0,8 m/s CHURCHILL et al (1962) 5,0 v0,97 H-1,67 0,8 m/s  v < 1,5 m/s OWENS et al (1976) 5,3 v0,67 H-1,85 0,1m  H < 0,6 m 0,05 m/s  v < 1,5 m/s v: velocidade do curso d’água (m/s) H: altura da lâmina d’água (m) KRENKEL e ORLOB (1962) 8,15 (v S)0,408 H-66 _ CHURCHIL, ELMORE e BUCKINGHAM (1962) 0,235 v0,969 H-1,673 OWENS, EDWARDAS e GIBSS (1964) 0,25 v0,67 H-1,85 0,12m  H < 3,35 m 0,03 m/s  v < 1,52 m/s 0,325 v0,73 H-1,75 0,12m  H < 0,73 m 0,03 m/s  v < 0,548 m/s

Modelo proposto por STREETER e PHELPS (1925) APRIMORAMENTO E TESTE DE UMA NOVA VERSÃO DE UM MODELO COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS COM A AUTODEPURAÇÃO DE CURSOS D’ÁGUA AD’ÁGUA 2.0 Modelo proposto por STREETER e PHELPS (1925)

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Modelagem Hidrológica do Terreno

Modelo numérico do terreno (MNT) após a interpolação e discretização do limite da bacia

Intervalos de curvas de nível variando de 20 em 20 m para a bacia hidrográfica

Hidrografia da bacia

Comprimento total e porcentagem de ocorrência Ordem Comprimento (km) Porcentagem (%) 1 721,62 38,32 2 465,73 24,73 3 313,51 16,65 4 208,95 11,09 5 27,66 1,47 6 145,86 7,74 Comprimento total e porcentagem de ocorrência de cada uma das ordens dos cursos d’água

Sobreposição da hidrografia sobre os intervalos de curvas de níveis da bacia hidrográfica

Classes de declividade da bacia hidrográfica

Quantificação das áreas homogêneas por classes de declividade para a bacia hidrográfica Declividade (%) Superfície (km2) % relativa do total da bacia 0 - 3 (plano) 98,62 3 - 8 (ondulado suave) 21,27 8 - 20 (ondulado) 119,57 20 -45 (ondulado forte) 143,72 45- 75 (montanhoso) 18,65 > 75 (montanhoso forte) 4,58 24,27 5,23 29,42 35,36 4,59 1,13

Orientação do terreno da bacia hidrográfica

Quantificação das áreas homogêneas por classes de exposição, para a bacia hidrográfica Exposição (graus) Superfície (km2) % relativa do total da bacia 0 - 45 (N - NE) 155,90 45 - 90 (NE - E) 21,75 90 - 135 (E - SE) 43,64 135 - 180 (SE - S) 34,74 180 - 225 (S - SW) 33,78 225 - 270 (SW - W) 34,97 38,36 5,35 10,74 8,55 8,31 8,60 270 - 315 (W - NW) 43,99 315 - 360 (NW - N) 37,68 10,82 9,27

Perspectiva ortográfica da bacia hidrográfica

Análise Morfométrica da Bacia

Resultados preliminares obtidos por meio de técnicas estatísticas e do posterior uso de equações hidrológicas Caraterística física Valores Área de drenagem (A) Perímetro (P) Comprimento do rio principal (L) Coeficiente de compacidade (Kc) Fator de forma (Kf) Comprimento total dos cursos d’água (Lt) 406,437 km2 140,930 km 145,857 km 1,957 0,019 1883,336 km Densidade de dreangem (Dd) Ordem dos cursos d’água 4,634 km/km2 Ordem 6 Extensão média do escoamento superficial (I) 0,054 km

Curva de distribuição de declividade da bacia hidrográfica Declividade média = 0,184 m/m Declividade mediana = 0,140 m/m Curva de distribuição de declividade da bacia hidrográfica

Curva hipsométrica da bacia hidrográfica Altitude máxima = 940,00 m Altitude mínima = 660,00 m Altitude média = 730,94 m Altitude mediana = 728,00 m

Perfil longitudinal do rio Turvo Sujo representado pelas 738 725 Linha S1 Linha S3 Linha S2 S1 = 0,00194 m/m S2 = 0,00544 m/m S3 = 0,00064 m/m Perfil longitudinal do rio Turvo Sujo representado pelas declividades S1, S2 e S3

Caracterização Química, Física e Bioquímica das Águas do Ribeirão São Bartolomeu e Rios Turvo Sujo e Turvo Limpo

Parâmetros Amostras 1 2 3 4 Altitude (m) 640,0 676,4 680,0 Temperatura da água (oC) 12,0 Sólidos sedimentáveis (mLL-1) 0,3 0,0 Sólidos totais (mgL-1) 0,152 0,013 0,021 0,016 Oxigênio dissolvido (mgL-1) 2,04 7,23 5,37 9,46 Alcalinidade (mgL-1 de alcalinidade em termos de CaCO3) 93,0 2,0 38,0 16,0 Acidez (mgL-1 de acidez em termos de CaCO3) 6,0 18,0 3,0 Potencial hidrogeniônico (adimensional) 7,78 7,30 7,28 7,24 Demanda química de oxigênio (mgL-1) 257,9 39,7 198,4 19,8 Demanda bioquímica de oxigênio (5 mL) (mgL-1) 163,1 120,8 179,40 42,23 Velocidade da água (ms-1) 0,39 0,21 0,49 0,36 Altura da lâmina d’água (m) 0,27 1,39 0,87 1,01 Área da seção transversal (m2) 0,80 2,78 2,62 3,02 Vazão (m3s-1) 0,31 0,58 1,28 1,10 Notas: Amostra 1 : Efluente ribeirão São Bartolomeu Amostra 2: Afluente rio Turvo Sujo Amostra 3: Efluente rio Turvo Sujo Amostra 4: Afluente rio Turvo Limpo

Determinação do Coeficiente de Desoxigenação (K1) e reaeração (K2) das Águas do Ribeirão São Bartolomeu e Rios Turvo Sujo e Turvo Limpo

Valores do coeficiente de desoxigenação (K1) para Origem das amostras K1 (d-1) DBO5 (mgL-1) Curso d’água 1 (5 mL) 0,29 Curso d’água 2 (5 mL) 0,22 Curso d’água 3 (5 mL) 0,36 Curso d’água 4 (5 mL) 0,20 166,60 120,83 179,40 42,28 LO 216,58 181,25 215,28 67,65 Valores do coeficiente de desoxigenação (K1) para as quatro amostras em estudo

Influência do coeficiente K1 na progressão da DBO para amostras Amostra 1 (volume 5mL, Lo = 216,58 mgL-1, K1 = 0,29 d-1) Amostra 2 (volume 5mL, Lo = 181,25 mgL-1, K1 = 0,22 d-1) Amostra 3 (volume 5mL, Lo = 215,28 mgL-1, K1 = 0,36 d-1) Amostra 4 (volume 5mL, Lo = 67,650 mgL-1, K1 = 0,20 d-1) Influência do coeficiente K1 na progressão da DBO para amostras com valores de DBO5 e Lo diferentes

Curso d’água Pesquisadores K2(d-1) OWENS et al (1976) 26,8 KRENKEL e ORLOB (1962) 1,18 1 CHURCHIL, ELMOORE e BUCKINGHAM (1962) 0,59 OWENS, EDWARDAS e GIBSS (1964) 1,19 O’CONNOR e DOBBINS (1958) 0,86 KRENKEL e ORLOB (1962) 0,30 2 CHURCHIL, ELMOORE e BUCKINGHAM (1962) 0,02 OWENS, EDWARDAS e GIBSS (1964) 0,04 O’CONNOR e DOBBINS (1958) 2,66 KRENKEL e ORLOB (1962) 0,59 3 CHURCHIL, ELMOORE e BUCKINGHAM (1962) 0,11 OWENS, EDWARDAS e GIBSS (1964) 0,15 O’CONNOR e DOBBINS (1958) 1,82 KRENKEL e ORLOB (1962) 0,47 4 CHURCHIL, ELMOORE e BUCKINGHAM (1962) 0,07 OWENS, EDWARDAS e GIBSS (1964) 0,09

Aprimoramento e Teste de uma Nova Versão de um Modelo Computacional para a Determinação de Parâmetros Relacionados com a Autodepuração de Cursos D’água

EXEMPLO DE UMA SIMULAÇÃO REAL UTILIZANDO O PROGRAMA AD’ÁGUA 2.0 AD’ÁGUA 2.0 Modelo proposto por STREETER e PHELPS (1925)

Perfil de oxigênio dissolvido para diversas alternativas de tratamento do efluente ribeirão São Bartolomeu

Perfil de oxigênio dissolvido para diversas alternativas de tratamento do efluente rio Turvo Sujo

CONCLUSÕES De acordo com os resultados do coeficiente de compacidade (Kc = 1,957), fator de forma (Kf = 0,019) e densidade de drenagem (Dd = 4, 634 km/km2), há menos possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo simultaneamente toda a extensão da bacia, e, juntamente com o fato da contribuição dos tributários atingir o curso d’água principal em vários pontos, a bacia em estudo constitui uma área não muito sujeita a enchentes; Pelo fato do ribeirão São Bartolomeu receber praticamente todos os efluentes oriundos da cidade de Viçosa, sua concentração de oxigênio dissolvido na água foi a que apresentou o valor mais baixo em relação aos outros cursos d’água.

Por apresentarem maior concentração de matéria orgânica, os cursos d’água 1 e 3 apresentaram valores elevados de DQO e DBO5, quando comparadas com os cursos d’água 2 e 4. As amostras que tiveram os menores valores de K1 (cursos d’água 2 e 4), apresentaram uma taxa de estabilização da matéria orgânica mais lenta, implicando numa DBO última elevada, e não completa ainda no 20o dia. Os três cursos d’água em estudo tem maiores facilidades diluição de oxigênio ao longo da profundidade e à criação de maiores turbulências na superfície em vista dos resultados elevados do coeficiente de reaeração.

O rio Turvo Sujo se degrada bastante, apresentando concentrações de oxigênio sempre abaixo do mínimo permissível, atingindo o valor crítico de 0,53 mgL-1 à uma distância de 11,88 km do encontro com o ribeirão São Bartolomeu. Pelo fato da concentração de oxigênio do rio Turvo Limpo ser bastante elevada (9,46 mgL-1), a concentração de oxigênio da mistura mostrou-se também elevada, favorecendo melhorias da autodepuração do rio Turvo Limpo quando o efluente rio Turvo Sujo for submetido a diferentes alternativas de eficiência do tratamento.

ENGENHAR I A AGR Í COLA