AULA: Estresse e Enfrentamento (Coping).

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Advertisements

A escola e a prevenção ao uso de drogas
Terapia de Prevenção de Recaída
UMA INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA SAÚDE Odgen, J.
O Uso de Drogas e as Mulheres
TRATAMENTO DE CASAIS E ENVOLVIMENTO FAMILIAR
MOTIVAÇÃO Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos ESFORÇOS de uma pessoa para atingir uma determinada meta. (Druker,
Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO Profª Ana Lana.
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO Profª Ana Lana.
Psicologia Aplicada e Ética Profissional
ESTRESSE, TRABALHO E VIDA PESSOAL
ESTRESSE NO TRABALHO É um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa a estímulos ou estressores no ambiente; é uma condição dinâmica,
PERSONALIDADES E EMOÇÕES
III – O COMPORTAMENTO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
MODELO BÁSICO DO OMPORTAMENTO
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
MUDANÇA NA ORGANIZAÇÃO
DROGA INDUTORA DE DEPENDÊNCIA
ESTRESSE.
CP - Capital psicológico
O que fazer diante dos problemas? “Viemos na vida para aperfeiçoar”
O campo da Psicologia no CRAS
Tuberculose e comunicação
Emergências e Desastres
MOTIVAÇÃO PUC - USP.
DGE/DP/SE PROMOVER QUALIDADE DE VIDA E PREVENIR AGRAVOS NAS COMUNIDADES ESCOLARES DE ACORDO COM OS OBJETIVOS CURRICULARES, ONDE OS TEMAS TRANSVERSAIS SEJAM.
PRECONCEITO.
CIPA SETA LAGOAS TRABALHO APRESENTADO PELA DRA WALNEIA.
ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
Felipe Marconcin Giovanna Hayssa Marina Queiroz Franciely Haracemiv
NOÇÃO DE SAÚDE Ciências Naturais
O processo de decisão de compra
DIAS E HORÁRIOS DO CURSO: *Encontro quinzenal ou semanal *Sexta - feira - tarde ou sábado - tarde *Cada encontro tem 90 min. de duração *Inscrições: 081.
Cláudio Jerônimo da Silva
Estilos de Vida Saudável
DIAS E CARGA HORÁRIA DO CURSO : *Sábado – tarde ou Segunda - noite * Carga horária - 8 encontros de 2 horas ou 6 encontros de 3 horas *Encontros quinzenais.
EDUCAÇÃO EMOCIONAL: UMA NECESSIDADE NO COTIDIANO ESCOLAR. VANDA DE ALMEIDA FREITAS VANY DE ALMEIDA FREITAS RONDON DO PARÁ 2007.
Enfª Carla de L. Holanda de Abreu
CARACTERIZAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE SITUAÇÕES ESTRESSORAS UTILIZADAS POR JOVENS QUE SE DISTANCIAM FISICAMENTE DE SUAS FAMÍLIAS NUCLEARES PARA CURSAR.
MODALIDADES TERAPÊUTICAS: INTERVENÇÕES EM CRISES
Escola e Família Ambas são responsáveis pela transmissão e construção do conhecimento culturalmente organizado, modificando as formas de funcionamento.
Responder Tenho algum problema de saúde que poderia ser superado se eu pesasse menos? Sou geneticamente propenso a ganhar peso à medida em que fico mais.
Gestão Estratégica de Pessoas
Psicologia da Saúde e Psicologia Positiva
Comportamentos de Risco na Criança e no Adolescente
A PSICOLOGIA DAS LESÕES DESPORTIVAS: IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA GRUPO 6.
Ciências Naturais 9.º ano
Janete Pessuto Simonetti1, Jóice Cristina Ferreira2
PROCESSOS DECISÓRIOS PD MODELOS DE TOMADA DE DECISÃO – MODELO RACIONAL
Avaliação de Risco: Comportamento Suicida
Modelos da prática Psiquiátrica e de Saúde Mental
A dinâmica das relações familiares e problemas da excepcionalidade
PSICOLOGIA DA SAÚDE E PSICOLOGIA POSITIVA Semana 8
Adulto Maduro Aspectos físicos, psicológicos e sociais do envelhecimento: Envelhecer pressupõe alterações físicas, psicológicas e sociais no indivíduo;
Aptidão Física Educação Física II.
Família O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico”. Este termo foi criado em Roma Antiga para designar um novo.
4 – FUNDAMENTOS PSIQUICOS EM VENDAS
Conceito de Saúde Luciane De Rossi.
Comportamento Organizacional
Entrevista Motivacional
Envelhecimento: Processo pessoal? Tarsila Cunha. Envelhecimento Devemos levar em conta alguns fatores, quando nos referirmos ao envelhecimento: O desenvolvimento.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
P SICOLOGIA E S AÚDE P ÚBLICA P ROFA. L ÉDICE L. O LIVEIRA PSICOLOGIA DA SAÚDE: Objetivos gerais e a formação do Psicólogo Semana 7.
ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA
Ativação, ansiedade e estresse
Mulher e mãe, “novos papéis”, velhas exigências: experiência de psicoterapia breve grupal Grupo: Camila Schultz de Amorim, Nathacha Ferreira da da Silva.
Estresse Alunos do Curso de Psicologia Centro Universitário UNA
Psicologia Social É o estudo científico de manifestações comportamentais de caráter situacional, suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas.
Transcrição da apresentação:

AULA: Estresse e Enfrentamento (Coping). UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA DA SAÚDE AULA: Estresse e Enfrentamento (Coping). Data: 04/04/2008. Turmas: B01 e C01. Professora: Ms. Cristiane Alves.

Enfrentamento: formas cognitivas, cptais e emocionais de como administrar situações estressantes. É um processo dinâmico (interação). Estratégias de Enfrentamento: buscam minimizar os efeitos do estresse que comprometa a saúde (resolver) ou (aceitar).

Lazarus (1984) – enfrentamento focado na emoção ou enfrentamento no problema: NA EMOÇÃO: ocorre mais quando a pessoa não pode controlar ou resolver a situação (busca de apoio social, desviar a atenção, negar). fuga-evitação: afastamento físico ou psicológico da situação (com outros comportamentos). distanciamento: afastar psicologicamente do problema (desviar atenção). reavaliação positiva: transformar um evento negativo em positivo.

NO PROBLEMA: atua diretamente no problema, seja reduzindo a demanda ou aumentando a capacidade para lidar com ele. Mais usado quando as pessoas acreditam que podem lida ou resolver a situação. pró-ativo: para prevenir ou minimizar o impacto do evento (longo prazo). combativo: reage ou tenta escapar do evento (curto prazo). Enfrentamento com foco no problema e na emoção, em geral, acontecem juntos.

DIFERENÇAS EM ESTRATÉGIAS Gênero: Homens – mais adrenalina e noradrenalina no momento do estresse, além do aumento do colesterol no sangue (LDL – ruim). Enfrentamento focado no problema. Mulheres – mais cortisol que os homens no momento do estresse. Enfrentamento focado na emoção. Status Socioeconômico: pessoas com status mais baixo são focados não emoção, pois têm sentimento de desesperança e uma maior sensação de falta de controle sobre os eventos da sua vida.

ESTILO EXPLANATÓRIO: como explorar o problema – contínuo de otimismo. Positivo (ou otimismo): explicações específicas, instáveis e externas. Dados de pesquisa: emoções positivas aumentam recursos físicos, cognitivos e sociais. Encontrou correlação entre sistema imunológico saudável com o aumento do número de células protetoras e atitudes otimistas. Assim, os estudantes otimistas da pesquisa mostravam comportamentos mais saudáveis (Frederickson, 2001) . Negativo (ou pessimismo): explicações globais, estáveis e internas – percepção do evento como sendo incontrolável. Dados correlacionados: pessimismo e mortalidade precoce (Seligmam e cols., 2000).

CONTROLE PESSOAL: crença de que se pode tomar as próprias decisões. Ou, controle da auto-eficácia: crenças individuais na capacidade de organizar-se e lidar com situações potencialmente estressantes (Bandura, 1977). Controle pessoal e estratégias de enfrentamento: quando há controle pessoal, a probabilidade de enfrentar com foco no problema é maior – a pessoa se vê mais responsável pela própria saúde. Controle pessoal e efeitos biológicos: pessoas com controle pessoal tendem a experimentar o estresse com menores níveis de excitação. A sensação de controle pode favorecer o funcionamento imunológico (Bandura, 1992).

APOIO SOCIAL (fator externo): companheirismo, preocupação emocional, auxílio material, retorno honesto. O apoio social favorece uma experiência mais leve em situações de estresse. Em casos de doenças, favorece: recuperação rápida e menos complicações. taxa de mortalidade mais baixa – independente do status socioeconômico. menos perturbações ao enfrentar doenças terminais. vulnerabilidade à doença e mortalidade: a perspectiva de vida aumentou em mais de 2 anos em pessoas que mantinham relacionamentos íntimos (1994).

Tipos de Apoio Social: Emocional, Instrumental, Informacional e Companheirismo social. Dados: As mulheres são mais beneficiadas com o apoio social do que os homens. Pessoas casadas vivem mais temo do que pessoas solteiras, divorciadas ou viúvas. Pessoas com redes sociais íntimas são mais saudáveis e vivem mais tempo. Adultos solteiros com ao menos uma pessoa de referência enquanto apoio social, não correm risco de morrer antes de completarem 80 anos (em comparação com casados). 

Como o apoio social faz a diferença? Hipótese da Proteção: a própria sensação de proteção torna o enfrentamento mais eficaz. Hipótese do Efeito Direto: aumento das respostas físicas do corpo a situações difíceis. Dados de pesquisa: após receberem choques, os níveis de hormônios do estresse eram maiores em macacos na condição “sozinhos” do que na condição “acompanhados”. Outros dados correlatos: maior auto-estima, crença de credibilidade, perspectiva otimista, hábitos mais saudáveis.

Quando o apoio social não ajuda? o enfrentamento individual pode ser mais eficaz quando o apoio social é percebido como sendo inadequado. apoio instrumental é mais eficaz quando o fator estressante é controlável. apoio emocional é mais eficaz quando o fator estressante é incontrolável. o excesso de redes de relacionamento: encontra-se opiniões e conselhos diferentes, o que pode gerar confusão. o próprio relacionamento social pode gerar desentendimentos. grupos sociais também podem gerar comportamentos prejudiciais à saúde, como uso de drogas, bebidas, etc., principalmente em adolescentes.