HISTÓRIA DO PAISAGISMO

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Transcrição da apresentação:

HISTÓRIA DO PAISAGISMO Disciplina: Projeto de paisagismo II Prof.: Mônica Pernambuco

JARDINS DA ANTIGUIDADE Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a história das civilizações relata que os assírios foram os mestres das técnicas de irrigação e drenagem, criando vários pomares e hortas formados pelos canais que se cruzavam. É na própria Babilônia que se encontra a obra mais marcante da jardinagem nesta época, sendo considerada pela humanidade como uma de suas maravilhas: OS JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA que se caracterizavam pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais.

Eixo dos dois terraços superiores - escada onde a água escoava Água levada por um sistema de corrente com “baldes”.

JARDINS EGÍPCIOS As características dos monumentos egípcios - com a rigidez retilínea e a geometria - fizeram com que os jardins tivessem uma simetrização rigorosa. Tudo de acordo com os 4 pontos cardeais. As plantas utilizadas eram: palmeiras, sicômoros, figueiras, videiras e plantas aquáticas. O jardim regular era símbolo da fertilidade, sintetizava as forças da natureza e era a imagem de um sistema racional e arquitetural baseado no monoteísmo.

JARDINS GREGOS Os jardins possuíam características próximas das naturais, fugindo da simetria dos egípcios. Desenvolviam-se em recintos fechados, onde eram cultivadas plantas úteis, principalmente maçãs, pêras, figos, romãs, azeitonas, uva e até horta. A introdução de colunas e pórticos fazia uma transição harmoniosa entre o exterior e interior e o jardim era um prolongamento das partes da casa, às quais ele se ligava.

JARDINS ROMANOS As plantas utilizadas eram: coníferas, plátanos, frutíferas como amendoeira, pessegueiro, macieira, videira e outras. Ciprestes, buxos e louros-anão recebiam "topiárias", que se caracterizavam por moldar arbustos em formas de figuras de variados formatos e nomes.

JARDIM MEDIEVAL Considera-se como Idade Média o período entre os séculos XV e o XVI, período entre a Antiguidade Clássica e o Renascimento. O luxo e o requinte foram abandonados e criou-se uma nova hierarquia de valores. As construções feitas neste período eram rudes e pesadas. As igrejas pareciam fortalezas. O verde foi praticamente banido na vida urbana.

As igrejas e mosteiros constituíram-se em centros de toda a atividade social, qualquer espaço útil recebia seu uso funcional, como a obtenção de alimentos ou ervas. Em zonas amplas dos mosteiros plantavam-se árvores frutíferas, hortaliças e se cultivavam flores para a ornamentação dos altares.

O estilo de jardim desenvolvido nesta época constitui da mistura desordenada e fragmentária dos estilos anteriores. O que era bem característico era a estrutura crucial da composição. A interseção ortogonal das alamedas e caminhos, nos jardins construídos nos pátios internos das grandes construções medievais, lembravam a cada momento o símbolo da religião dominante. O estilo gótico retratava bem os jardins medievais. Os dois estilos básicos de jardim foram os monacais e mouriscos.

JARDIM DO RENASCIMENTO O início do Renascimento data de meados do século XV e tal época ficou assim conhecida devido ao ressurgimento da cultura de um modo em geral. Houve uma renovação do pensamento no que diz respeito às artes, às ciências, à literatura e a filosofia. Consequentemente, houve o renascimento também dos jardins e os países que mais expressaram esta renovação foram Itália, França e Inglaterra.

Itália Os jardins italianos desta época se inspiraram nos jardins da Roma Antiga que possuíam muitas estátuas e fontes monumentais. Sendo assim, foi proposto que para o aproveitamento das irregularidades do terreno, se fizesse uso de escadarias e terraços acompanhados de corredeiras de água. Tais jardins deveriam unir-se à casa por meio de galerias externas e outras prolongações arquitetônicas. A vegetação era considerada secundária e se caracterizava por receber cortes adquirindo formas determinadas, conhecidas anteriormente nos jardins romanos por topiárias.

Os vegetais mais utilizados foram: o louro, o cipreste, o pinheiro entre outros vegetais característicos dos jardins-italianos do Renascimento. O buxo era muito utilizado para as formas recortadas. Nestes jardins a paisagem era desenhada com régua e compasso, caracterizando a simetria de linhas geométricas. Havia também muito contraste entre as formas naturais e as criadas pelo homem.

França O mais rígido e formal dos estilos, é caracterizado por linhas retas e formas geométricas. Foi muito utilizado em castelos e palácios, onde vivia a nobreza francesa. O jardim é composto basicamente por arbustos baixos, topiados. Esse estilo de jardim ressaltava as construções, reafirmando a superioridade da nobreza em relação aos seus servos. Sua influência é muito grande nos jardins atuais.

Inglaterra É um estilo que foge à formalidade dos demais jardins, sendo caracterizado pelas curvas; não possui linhas retas, e utiliza intensamente árvores e arbustos, com extensos gramados e formação de bosques, não sendo utilizada a topiaria. O estilo valoriza muito mais a natureza do que a construção em si. É utilizado em jardins de grandes áreas. O estilo também gerou muita influência nos jardins atuais.

ATIVIDADE AVALIATIVA Apresentação sobre o paisagismo brasileiro – valor 5,0 pontos Grupos de 4 pessoas – sorteio na hora para saber quem vai apresentar. A atual classificação de estilos cita-se as seguintes Rural; contemporânea; formal; colonial; mediterrânea; oriental; tropical. Data de apresentação: 28/02/2014