Utilização de redes tecnológicas para aumentar a participação social e a mobilização de voluntários.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
QUEM SÃO OS EDUCADORES HOJE?
Advertisements

O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL. O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL.
Educação Permanente como estratégia de gestão
e-FLORIANÓPOLIS: PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL
Plataforma do UNICEF para os Centros Urbanos
Nosso país segue o sistema de democracia representativa.
Os Grego e a Democracia Nenhum povo do mundo antigo contribuiu tanto para a riqueza e a compreensão da Política, no seu sentido mais amplo, como o fizeram.
O Professor de Educação Física e os
“A Concertação Institucional para o Desenvolvimento Rural por meio da Organização Social” – VITAL FILHO –
A formação da RBJA e a construção do banco de informações:
GRS-GESTÃO DE REDES SOCIAIS um olhar coletivo sobre a cidade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de Educação
COMITÊS 2011 / 2012
Realização Iniciativa www. educarede.org.br/minhaterra2009 Parceria.
Economia Solidária Brasil e Luxemburgo
Fabiano André Vergani
PORTUGAL CRIATIVO, 18 de Junho de 2011 Edgar Secca Palco Principal: Redes sociais, espaços de negócio PORTUGAL CRIATIVO, 18 de Junho de 2011 Edgar Secca.
Dentro de um Estado Democrático de Direto Democracia Participativa; Art. 204, inciso II; garante: “a participação da população, por meio de organizações.
PROGRAMA VAMOS CUIDAR DO BRASIL Promoção dos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente. Parceria com os estados e o Distrito Federal.
15ª Conferencia Nacional de Saúde, Comunicação e Mobilização
O nutricionista contemporâneo: muito além da prescrição da dieta...
CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES DE PASTORAL DA SAÚDE (Bloco I)
TABLETS PARA TODOS CONSEGUIRÃO MUDAR A ESCOLA? José Manuel Moran
Escola de Redes A escola é a rede O Que é a Escola de Rede ???  É uma rede de pessoas dedicadas à investigação teórica e à disseminação de conhecimentos.
[...] desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento.
1. Niterói unido para saber como vamos e cobrar uma vida melhor Uma iniciativa que pretende mobilizar a sociedade niteroiense para monitorar a qualidade.
FÓRUM Potiguar de Escolas Leitoras Natal, 09 de Junho de 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO PROJETO PRÁTICAS INTEGRAIS DA NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CONDRAF Grupo Temático: Educação do Campo.
GESTÃO SOCIAL COM FAMÍLIAS Darlene de Moraes Silveira
CONCEPÇÃO DE REDE INTERSETORIAL JUSSARA AYRES BOURGUIGNON
Ouvidoria Órgão de Participação Social
2008 GESTÃO DEMOCRÁTICA: O QUE APRENDEMOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.
Universidade de Brasília – Faculdade UnB Planaltina
Controle Social.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
S ERVINDO CIDADÃOS, NÃO CONSUMIDORES Capítulo 3 do livro “The New Public Service: Serving Rather than Steering”
3a. OFICINA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA Desenvolvimento de Atividades de Educação Corporativa e Sistemas de Informação Profa. ELEONORA JORGE RICARDO Universidade.
Controle Social: Papel e Organização da Sociedade Civil
Cidadania aula 2 Julio C M Haddad.
GESTÃO COOPERATIVA COM EQUIPES DE EAD
Elza Marina da Silva Moretto Coordenadora FEE/SC
Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia: turismo comunitário em territórios rurais Salão do Turismo 2009.
Projetos Comunitários Lilian Kelian
DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO DO CAMPO
Cidadania.
Fórum Brasileiro de Economia Solidária= FBES
Novas formas de aprender: comunidades de aprendizagem
Tel. (85) Cel. (85) Ministério das Comunicações Miinistério de Ciências e Tecnologia Ministério.
UDESC- UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Análise e Produção Textual III PECRI-A/Semestre 2014/2 Acadêmicas: Andréia de Souza Gonçalves Flávia de.
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
Conhecendo a história da CdP Um projeto que se atualiza com o SUS
Rede de Atenção à Saúde promovendo cuidado e qualidade de vida
Gestão de Pessoas.
Uma estratégia para empresas e governos atuarem juntos por cidades mais justas e sustentáveis Fórum Empresarial de Apoio às Cidades Sustentáveis.
Bahia 2008 Superintendência de Recursos Humanos da Saúde Diretoria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Estratégia para Fortalecimento da Gestão.
CTV PRODUÇÕESção e Evangelização na Cultura Digital.
XI ENCONTRO NACIONAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOLÓGICA – ARARAQUARA 09/15 Cidades sustentáveis : em busca de alternativas.
Profa. Eleonora Schettini M. Cunha / UFMG. Atualidade e relevância do tema  Democracia - altas expectativas quanto aos resultados políticos e sociais.
Profa. Ms. Leticia Sangaletti 2015/2.  Trocas sociais  Revolução tecnológica.
Encontro Presencial 14 de Setembro de 2013
Serviço de Psicologia Comunitária – SEPCOM
A estrutura acadêmica do Campus da Universidade de Brasília em Planaltina-DF e seu potencial para a promoção do trabalho interdisciplinar.
Quando vale a pena usar as Tecnologias nas escolas?
Antecedentes Outubro de Acordo de Cooperação Técnica que formalizou a parceria entre os Ministérios da Cultura e da Saúde – Editais Cultura e Saúde.
ETAPA MUNICIPAL Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro” Celso Luiz Dellagiustina
Universidade Federal do Oeste do Pará Instituto de Ciências da Sociedade Programa de Ciências Econômicas e Desenvolvimento Regional Curso de Bacharelado.
SEBRAE PERNAMBUCO. O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento.
A Questão da Promoção da Saúde Prof. Samuel Pontes Enfermeiro ACPE-UNIPLAN 1º Semestre
Transcrição da apresentação:

Utilização de redes tecnológicas para aumentar a participação social e a mobilização de voluntários

O que entendemos por participação social? Participação social é o interesse de um grupo de indivíduos ou de uma sociedade em deliberar juntamente com seus pares e com o seu governo sobre as problemáticas sociais de um determinado território, motivados ou não por alguma causa ou ideal. Quando a atenção á vida pública acontece somente no momento eleitoral quase sempre há o desmantelo das políticas públicas. Neste caso, consideramos esta participação de baixa intensidade, fruto de uma democracia elitista e representativa.

A participação social de alta intensidade Quando a vida política de uma sociedade vai além do momento eleitoral e apresenta as características abaixo dizemos que esta sociedade apresenta um alto índice de mobilização e uma participação social de alta intensidade: - Há movimentos comunitários que reivindicam o direito de participar das decisões em nível local, por exemplo, do orçamento de um município. - Associações de responsabilidade social empresarial tem liberdade para trazer inovações para a sociedade. - Há maior número de conselheiros do que de vereadores. - A população se envolve fortemente em ações voluntárias a favor do desenvolvimento comunitário. - Plano de Mobilização Social pela Educação, uma política pública do governo federal que estimula a formação de comitês com o objetivo de aumentar a participação social em torno da temática da educação.

Esta tirania da intimidade pode ser observada ainda hoje quando o assunto são as redes sociais, fotos de viagens, festas, perfis em sites como facebook, entre outros. Definitivamente o espaço público, seja ele virtual ou territorial, foi tomado pela vida privada dos indivíduos. Com isso, devemos entender que a participação social não foi um dos motivadores para o surgimento das redes sociais. O grande motivador foi a ideia de se criar um simulacro de símbolos e imagens que oferecessem a possibilidade de expor a própria intimidade de uma forma atraente para as outras pessoas, e também a oportunidade de conhecer a vida privada de outras pessoas. As redes tecnológicas Com o crescimento das grandes cidades, houve uma enorme valorização da vida privada, e o espaço público foi tomado pela subjetividade dos sujeitos, ávidos para exporem suas próprias individualidades.

A participação social nas redes tecnológicas Antes do surgimento das redes tecnológicas muitos movimentos sociais já se organizavam em forma de redes. Atualmente redes sociais são sinônimos de plataformas virtuais de comunicação e relacionamento. Uma rede é formada por uma série de nós, onde várias redes se alimentam e se cruzam. O crescimento da rede é quase sempre exponencial e contínuo. As redes sociais são na realidade redes de interesse, que podem ser utilizadas a favor das causas dos movimentos e também para fins diversos, como comércio, por exemplo. As redes tecnológicas são uma ótima ferramenta para facilitar a comunicação entre as redes sociais. Pode ser uma solução dos desafios para o chamado à participação na vida comunitária e politica. As novas formas de vida coletiva desafiam o conceito de comunidade, então, podemos acessar as comunidades hoje, em sua versão virtual.

Exemplos de uso das redes tecnológicas para estimular a participação social

Bibliografia utilizada AVRITZER, Leonardo. Teoria democrática e deliberação pública. Lua Nova, São Paulo, v 49: 25-46, BAUMAN, Zygmunt. A Sociedade Individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Tradução de José Gradel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Editora Paz e Terra, Contato Flávio Seixas Instituto Camargo Corrêa Muito obrigado pela atenção!