Análise de Projeto do Sistema Produtivo

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Auditoria de Processo Marcelo Waihrich Souza
Advertisements

Planejamento e Organização da Qualidade
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Administração da Produção e Operações
Sistema de Administração de Recursos Humanos
RECURSOS HUMANOS Aplicada na Produção.
Material pedagógico Multiplicar x 5 Clica!
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
Resultados da Pesquisa "Identificação de Valores de Jovens Brasileiros – Uma Nova Proposta", realizada pela Profª. Dra. Rosa Maria Macedo, da PUC de São.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Pesquisa Bibliográfica Disciplina de Metodologia da Pesquisa Profª Tereza Yoshiko Kakehashi 1.
Professor Roberto Petry
Custos ... afinal, o que é isto?
“Administração de Recursos Humanos II”
A abordagem Estruturalista; Abordagem Comportamental
versus Revisando... Teoria X  Escola da Administração Científica
MOTIVAÇÃO Psicóloga Fátima Frayha.
1 INQUÉRITOS PEDAGÓGICOS 2º Semestre 2003/2004 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.Nº de RESPOSTAS ao inquérito 2003/2004 = (42,8%) 2.Comparação.
MOTIVAÇÃO É fazer com que uma pessoa ou um grupo de pessoas, cada qual com suas características de personalidade distintas, necessidades próprias, a trabalhar.
Engenharia e Segurança do Trabalho
Como Motivar Pessoas Equipe: Agenor Gomes Ilídio Vilaça
Conceitos de Marketing Professor: Sérgio Henrique Barszcz
FUNÇÃO MODULAR.
O que é 5(S)? ? 5(S) É a prática de hábitos que permitem mudanças nas relações... É a base de qualquer programa de qualidade. 1.
Questionário de Avaliação Institucional
V – Avaliação de Desempenho e Resultados
Gerenciamento do Escopo
Classes e objetos P. O. O. Prof. Grace.
Provas de Concursos Anteriores
Elementos de um Programa Eficaz em Segurança e Saúde no Trabalho
Técnicas de ANÁLISE DE RISCO
CAPÍTULO 11 Motivação.
Hamburgo, Alemanha Definir o caminho que irá permitir a Lions Clubs International alcançar o seu potencial pleno como organização.
OS NOVOS DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS
GQT – Gestão Pela Qualidade Total
#3-0-1 Unidade 6: Capacitação e Supervisão. Questões de Aquecimento: Instruções Durante os próximos cinco minutos, responda às questões de aquecimento.
A tomada de decisão pode ser centralizada ou descentralizada.
José Roberto Blaschek Gerência do Escopo José Roberto Blaschek.
(CESPE/ Técnico Judiciário do TRT 17ª Região/ES) O Superior Tribunal de Justiça entende que o candidato aprovado em concurso público dentro do limite.
Universidade São Marcos Curso: Gestão de Negócios Internacionais
Capítulo 1 Introdução à administração e às organizações.
“é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na
BENCHMARKING.
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Planejamento e Gerenciamento de Pessoal
Modelagem Estatística
EXERCÍCIOS PARA GUARDA-REDES
EMPREENDEDORES EM AÇÃO PROF. NILSON R. FARIA Colégio Wilson Joffre.
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Modelagem do Trabalho Análise e Descrição de Cargos
Máquina de Turing Universal
ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES DE SERVIÇOS
GESTÃO DE PROCESSOS Aula 8 – Modelagem dos Processos / Indicadores de Desempenho de Processos Prof. Cláudio Zeferino.
Taylor, Elton Mayo, McGregor, Herzberg, Likert e Skinner
Trabalho de Conclusão do Curso
Reestruturação Internato Princípios. Internato atual 5 ano – dois períodos de 22 semanas 6 ano – dois períodos de 20 semanas Segmentado Sem interdisciplinaridade.
INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Avaliação do Desempenho
Organização, Sistemas e Métodos
O QUE É TREINAMENTO ? Nas organizações, o treinamento é frequentemente visto como uma atividade continua em muitos níveis, operacional, pessoal e administrativo.
Técnicas de ANÁLISE DE RISCO
Elementos de um Programa Eficaz em Segurança e Saúde no Trabalho
Abordagem Comportamental da Administração
Gerenciamento de Risco e Pessoal em Projetos de TI
MOTIVAÇÃO SKINNER -Teoria do reforço
Teorias Motivacionais aplicadas à Administração
MOTIVAÇÃO Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. É um processo.
Comportamento Organizacional
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Hierarquia das Necessidades de Maslow
Transcrição da apresentação:

Análise de Projeto do Sistema Produtivo Professor: Fabiano Sá

Conteúdo Programático: 3. Projeto e Medida do Trabalho 3.1 Descrição 3.2 Abordagem ao Projeto de Tarefa 3.3 A satisfação no Trabalho 3.4 Métodos de Trabalho e Economia de Movimento 3.5 Segurança e Produtividade do Operário UERJ Fabiano Sá

Projeto e Medida do Trabalho

Projeto e Medida do Trabalho O gerenciamento da produção é, na maior parte das vezes, apresentado como um assunto cujo foco principal está em tecnologia, sistemas, procedimentos, enfim, em fatores não humanos. No entanto, a eficácia das funções operacionais está intimamente ligada aos recursos humanos. O projeto do trabalho diz respeito à especificação dos conteúdos e dos métodos associados a cada um desses trabalhos. Visa criar um ambiente produtivo e eficiente, onde cada um saiba o que fazer e como fazê-lo. UERJ

Projeto e Medida do Trabalho - Conceitos UERJ

Análise de Processos de Trabalho Como? UERJ

Análise de Processos de Trabalho Passo 1 – Selecionar o processo Uma regra muito simples é escolher o mais fácil e o de maior retorno. Dentre os processos com maior potencia de retorno, podemos destacar: Gargalos Processos que frequentemente param Processos com muitas operações Intensa mão-de-obra Processos com muitos retrabalhos Processos dispendiosos Lição dos 5 macacos!!!! UERJ

Análise de Processos de Trabalho Passo 2 – Registrar como é feito O registro é realizado através da observação “in loco” (Ohno) utilizando ferramentas como um fluxograma, uma folha de processo, etc. Os objetivos são: entender as etapas do processo atual, visualizar as oportunidades e quantificar os ganhos (Podem virar novos desperdícios ex. guarda-chuvas). UERJ

Análise de Processos de Trabalho Fluxograma UERJ

Análise de Processos de Trabalho Passo 3 – Criticar o processo atual Naturalmente este é o estágio mais importante. Se o processo a ser discutido foi bem selecionado e o procedimento foi registrado, fica muito mais fácil propor melhorias. A proposta de melhorias pode ser feita por meio de um brainstorming com os envolvidos. UERJ

Análise de Processos de Trabalho Passo 4 – Implementar novo processo A implementação do novo processo vai depender do grau de dificuldade envolvido. A principal delas diz respeito à necessidade de investimentos, uma vez que os recursos sempre são escassos. Uma boa forma de conseguir viabilizar o investimento necessário é provando o benefício que pode ser obtido, por meio da utilização de indicadores financeiros. Custo X Benefício UERJ

Análise de Processos de Trabalho Passo 5 – Controlar o novo processo Significa ver se ele atendeu às expectativas, se as economias planejadas estão acontecendo e verificar se o processo pode ainda ser melhorado dentro da filosofia de melhoria contínua. UERJ

Análise de Processos de Trabalho Prática – Montagem de uma caneta UERJ

Etapa 1 – OK Etapa 2 UERJ

Etapa 1 – OK Etapa 2 – OK Etapa 3 UERJ

Etapa 1 – OK Etapa 2 – OK Etapa 3 – OK Etapa 4 UERJ

Etapa 1 – OK Etapa 2 – OK Etapa 3 – OK Etapa 4 – OK Etapa 5 UERJ

Satisfação no trabalho UERJ

As pessoas possuem fortes e diferentes Satisfação no Trabalho As pessoas possuem fortes e diferentes opiniões sobre a forma como se sentem no trabalho, se gostam, se fazem por que acreditam nos resultados, como pretendem se comportar em relação a sua evolução, bem como, podem se sentir como escravos. UERJ

Satisfação no Trabalho Envolve: As atividades desempenhadas; Interação entre colegas e superiores hierárquicos; Seguimento de determinadas regras, normas e políticas organizacionais; Alcance de objetivos; Condições de trabalho. UERJ

Genericamente, existem duas grandes categorias: Causas da Satisfação no Trabalho Genericamente, existem duas grandes categorias: As Determinantes Organizacionais, isto é, as que se relacionam com a organização e o desempenho no trabalho; As Determinantes Pessoais, isto é, as que se relacionam com as características pessoais dos próprios trabalhadores. UERJ

Determinantes organizacionais: Causas da Satisfação no Trabalho Determinantes organizacionais: O tipo de supervisão; A realização de um trabalho mentalmente desafiante; A clareza da função; O conteúdo do trabalho; As recompensas equitativas; As boas condições de trabalho; O bom relacionamento entre colegas. UERJ

Causas da Satisfação no Trabalho Determinantes pessoais: O Tipo de Personalidade. Pessoas com tipos de personalidade congruentes com a vocação escolhida devem achar que têm talentos e capacidades certas para ir ao encontro das exigências do seu trabalho, terão provavelmente mais sucesso nesse trabalho e, devido a este sucesso, têm uma maior probabilidade de alcançar elevada satisfação no trabalho. Satisfação geral com a vida. Quanto mais satisfeitas as pessoas estão com aspectos da vida extra-trabalho, tanto mais satisfeitas elas tendem a estar com o seu trabalho. Por exemplo, quanto maior a importância atribuída ao trabalho na vida do indivíduo, maior é a probabilidade de que a satisfação com o trabalho esteja associada à satisfação com a vida em geral. UERJ

Causas da Satisfação no Trabalho Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, visualizada por meio de uma pirâmide. Necessidades Fisiológicas Necessidades de Segurança Necessidades Sociais Necessidades de Estima Necessidades de Auto-realização Secundárias Primárias UERJ

Causas da Satisfação no Trabalho Necessidades Fisiológicas: Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, sono, repouso etc. São necessidades relacionadas à sobrevivência do indivíduo. Necessidades de Segurança: Constituem o segundo nível e são relacionadas à segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaças ou privação e fuga do perigo. Surgem após as necessidades fisiológicas estarem satisfeitas. Necessidades Sociais: Estão relacionadas a aceitação por parte de um grupo, participação, troca, cooperação, amizade, afeto. Surgem após as necessidades de segurança estarem satisfeitas. Quando um indivíduo não satisfaz as suas necessidades sociais, torna-se resistente, antagônico e hostil em relação às pessoas que o cercam. UERJ

Causas da Satisfação no Trabalho Necessidades de Estima: São relacionadas à maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia. Envolvem a auto apreciação, autoconfiança, aprovação social, respeito, status, prestígio e consideração. Necessidades de Auto realização: São as necessidades humanas mais elevadas e estão relacionadas com a realização do próprio potencial e autodesenvolvimento contínuo. UERJ

Como aumentar a satisfação no trabalho? UERJ

Como aumentar a satisfação no trabalho? Empowerment O Empowerment é uma extensão da característica do trabalho de autonomia. No entanto, este conceito é normalmente considerado mais que simplesmente autonomia. É dar ao pessoal a habilidade de mudar como eles fazem o seu trabalho, ou seja, dar autoridade para fazer as mudanças no trabalho e em como ele é executado. UERJ

Como aumentar a satisfação no trabalho? UERJ

Segurança do Trabalho

Visa evitar atos e condições inseguras!!! Segurança do Trabalho É um conjunto de ciências e tecnologias que tem o objetivo de promover a proteção do trabalhador no seu local de trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Também tem o objetivo de identificar, avaliar e controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para as pessoas. Visa evitar atos e condições inseguras!!! UERJ

Segurança do Trabalho – Ato inseguro É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que se está fazendo, que está contra as normas de segurança. Ex.: Manutenção UERJ

Segurança do Trabalho – Condição Insegura É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo ou risco ao trabalhador. UERJ

Ferramentas de prevenção – Programa STOP Desenvolvido pela DuPont o STOP está baseado em princípios testados e comprovados para ajudar a reduzir acidentes e lesões: Todas as lesões podem ser evitadas. O envolvimento do funcionário é essencial. A administração é responsável pela prevenção. Todas as exposições podem ser protegidas. O treinamento é essencial. Trabalhar com segurança é uma condição de trabalho. Todas as deficiências devem ser corrigidas prontamente. Será enfatizada a segurança fora do ambiente de trabalho. UERJ

Ferramentas de prevenção – DDS Diálogo Diário de Segurança que constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do início das atividades diárias da empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instrução básica de assuntos ligados à segurança no trabalho. UERJ

Conclusão Para cada acidente grave ocorrem 10 acidentes leves, 30 acidentes com danos materiais para a empresa e 600 quase-acidentes, cujas causas podem ser as mais variadas, desde condições ou atos inseguros no trabalho, até dificuldades no sistema de gerenciamento. UERJ

Método de Trabalho e Economia de Movimento

Introdução A metodologia da determinação das melhores práticas para os movimentos de montagem, inicialmente, de uso exclusivo das indústrias, estendeu-se também às demais organizações. Hoje em dia, é comum levantar-se o tempo padrão de um corte de cabelo em um salão de beleza, de preparo de um sanduíche em um fast food ou de atendimento em uma clínica dentária popular. O estudo de tempos, movimentos e métodos de trabalho continua tendo um papel central na determinação da produtividade. UERJ

O que é estudo de Tempos, Movimentos e Métodos? O estudo de tempos, movimentos e métodos aborda técnicas que submetem a uma detalhada análise cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à operação e determinar o melhor e mais eficiente método para executá-la. Ex.: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento O estudo de tempos, movimentos e métodos mantém estreito vínculo com três importantes definições do vocabulário empresarial: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento O estudo de tempos, movimentos e métodos mantém estreito vínculo com três importantes definições do vocabulário empresarial: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Princípios para economia de Movimentos: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Estudo de Alimentadores: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Estudo de Tempo: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Estudo de Tempo: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Determinação do tempo normal: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Determinação do tempo normal: UERJ

Método de trabalho e economia de movimento Ferramentas: Determinação do tempo normal: UERJ