Questões sobre Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Contexto Brasileiro na Incorporação de Novas Tecnologias
Advertisements

POLÍTICAS DE SAÚDE em Atenção à Criança e ao Adolescente
Dr. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DE ALTA COMPLEXIDADE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO.
1º Encontro de Regulação Econômica TEMA 1 – O SETOR REGULADO E A REGULAÇÃO A SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS Fábio Dantas Fassini.
A Promoção da Prática Baseada em Evidências em Nível Global através da Pesquisa: como eliminar lacunas no financiamento e na publicação Moisés Goldbaum.
Pacto pela Saúde no Estado de São Paulo: Avanços e Desafios
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
CONTRATAÇÃO X CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
O setor de saúde e suas relações – Um desafio para diversos atores
Políticas Públicas.
Auditoria Médica e sua importância nos Planos de Saúde.
Planejamento Estratégico Escola de Negócios
Demandas Judiciais no Âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS
FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR JUNHO FBH - Federação Brasileira de Hospitais FÓRUM DE SAÚDE SUPLEMENTAR.
Flavia Elias RJ, 09 de novembro de 06
Modelo de Atenção à Saúde no Brasil
COMPLEXO REGULADOR “É um instrumento ordenador, orientador e definidor da atenção à saúde que consiste na organização do conjunto de ações de regulação.
Cursos da área da saúde - consonância com diretrizes curriculares, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva e capacitados a atuar pautados.
CÂMARA DE SAÚDE.
Projeto SIFAPs Prof. Roberto Pacheco e Prof. Cesar Zucco.
Novos Medicamentos Oncológicos e o SUS
PESQUISA Fatores de (In) segurança para pacientes e profissionais de saúde REPROCESSAMENTO DE PRODUTOS DE USO ÚNICO Realizada no período de 20 de outubro.
Gestão de Tecnologias em Saúde Rosimary Almeida GEATS/DIDES
Alfredo Scaff Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos
QUALIDADE DA ATENÇÃO DE SAÚDE NA SAÚDE SUPLEMENTAR
OFICINA ANS Programa de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças
ATS NA ANS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE
CORRRELATOS: Da criatividade do mercado ao papel da ANS e de outros órgãos reguladores em prol de uma política pública para o setor saúde suplementar Wiliam.
A REGULAÇÃO E A FISCALIZAÇÃO DO CONSUMO DE SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL
Marcus Tolentino DECIT/SCTIE/MS
PESQUISA COM ASSOCIADOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
POLÍTICAS SANITÁRIAS e ÉTICA Paulo Antonio Fortes VIII Congresso Brasileiro de Bioética 25 de Setembro 2009.
Data Warehouse para a Saúde Pública: Estudo de Caso SES-SP
Doenças crônicas, doenças endêmicas, doenças raras – Como priorizar? Dr. Marcos Santos MD MSc Chefe do Serviço de Oncologia/Radioterapia – Hospital Universitário.
Direito à saúde e o SUS, diferentes olhares novembro de 2014.
Estratégias para o Fortalecimento das Ações de Vigilância Sanitária
PADRONIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 1a. Reunião do Grupo Técnico Externo
Seminário Nacional de Gestão Estadual da Educação Profissional
Mecanismos de Regulação
Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde 2015 – a
Antonio Garcia Reis Junior
SIMPÓSIO SOBRE POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE
Série Lancet Brasil Seminário Rio Rio de Janeiro 14/9/2011 Artigo seis.
DISCIPLINA – RI.I QUALIS : PERIÓDICOS
Linha de Cuidado da Gestante e da Puérpera na SESSP
Letícia Krauss (ENSP/FIOCRUZ) Setembro 2005 Avaliação Tecnológica em Saúde e a Incorporação de Tecnologias no SUS.
OFICINA DE DIVULGAÇÃO DO GHS A implantação do GHS na Indústria Química
BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMIENTO
Judicialização da saúde no Brasil: o problema e as respostas ao problema Daniel Wei Liang Wang.
PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
Impacto da Judicialização no Custo da Saúde
Planejamento do Processo de enfermagem
FÓRUNS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTRATÉGIA DE FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO SUS AVANÇOS: Existência de canais.
Edital MCT – CNPq/MS – SCTIE – DECIT Nº 26/2006 Determinantes Sociais da Saúde, Saúde da Pessoa com Deficiência, Saúde da População Negra e Saúde da População.
MESTRADO PROFISSIONAL
Estrutura de Mercado na Saúde Suplementar Brasileira
Assistida de Programas de Avaliação da Conformidade
O modelo de Cuidado Integrado na Saúde Suplementar Uma experiência no Rio de Janeiro Anelise Fonseca Médica, Doutora em Epidemiologia ENSP/Fiocruz Coord.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
Coordenação executiva - Problemas de articulação versus
“A Importância da formação acadêmica na Gestão em Saúde e Vida Associativa” 11 de junho de 2011 “A Importância da formação acadêmica na Gestão em Saúde.
A regulamentação do Sistema Único de Saúde - SUS
Desembargador Renato Dresch 4ª Câmara Cível do TJMG Mestre em Direito Público Especialista em Direito Processual Civil Especialista em Direito.
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Tema: Inclusão Social Como usar a Ciência,
CONTABILIDADE GERENCIAL Utilidades Gerais
Empresa Brasileira de Planejamento em Saneamento - EBPS Proposta de criação da Empresa Brasileira de Planejamento em Saneamento - EBPS FRENTE NACIONAL.
REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE RIPSA INICIATIVA “RIPSA NO ESTADO”
Residentes: Ana Djéssika Vidal (Economista) Bruna Ferreira (Administradora) Helder Marcos (Administrador) Suzane Rodrigues Gonzaga (Economista)
Transcrição da apresentação:

Questões sobre Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde

1. Na sua opinião, considerando-se os desafios que o sistema saúde (público e suplementar) hoje enfrenta, o Sr(a) considera o processo de avaliação de tecnologias em saúde: a. Muito importante b. Importante c. Pouco importante d. Sem nenhuma importância

2. Na sua opinião, o atual processo de avaliação de tecnologias em nosso sistema saúde (público e suplementar) é: a. Incompleto (metodologicamente), não abrangente (só para algumas tecnologias) e não atende as atuais necessidades do sistema saúde. b. Incompleto, não abrangente, mas atende as atuais necessidades do sistema saúde. c. Incompleto, abrangente, porém não atende as atuais necessidades do sistema saúde. d. Incompleto, abrangente e atende as atuais necessidades do sistema saúde. e. Completo, não abrangente e não atende as atuais necessidades do sistema saúde. f. Completo, não abrangente, mas atende as atuais necessidades do sistema saúde. g. Completo, abrangente e não atende as atuais necessidades do sistema saúde h. Completo, abrangente e atende as atuais necessidades do sistema saúde

3. Na sua opinião, de modo geral, a mídia e a opinião pública atualmente favorecem a incorporação de uma nova tecnologia de forma: a. Precoce e adequada b. Precoce e inadequada c. No tempo certo e adequada d. No tempo certo e inadequada  e. Tardia e adequada f. Tardia e inadequada

a. Público leigo / Sociedade b. Pacientes / Organizações de pacientes 4. Considerando-se que qualquer participante do sistema saúde pode sugerir quais tecnologias que necessitam ser avaliadas, e considerando-se todas as tecnologias sugeridas para avaliação, quem deveria participar do processo de escolha e priorização sobre qual(is) avaliar? Citar até 3 participantes deste processo de escolha. a. Público leigo / Sociedade b. Pacientes / Organizações de pacientes c. Pesquisadores / Acadêmicos d. Governo e Agências e. Sociedade de especialidades/Prestadores de Serviço f. Operadoras de plano de saúde g. Indústria de insumos e produtos h. Órgãos de defesa do consumidor i. Ministério Público

5. No processo de avaliação de uma tecnologia quais os 3 principais fatores que deveriam ser utilizados para priorizar as tecnologias a serem avaliadas: a. Evidências sobre segurança e riscos relacionadas ao uso da tecnologia b. Evidências sobre eficácia / efetividade da tecnologia c. Alto custo da tecnologia e/ou impacto no orçamento d. Relevância do "problema de saúde" / impacto da doença (alta prevalência, alta morbidade, alta mortalidade) e. Ausência de intervenções alternativas para a doença ou condição f. Pressão do judiciário e/ou sociedade g. Tecnologia nunca avaliada, nem mesmo em outros países

6. Na sua opinião a criação de diretrizes que orientem (e padronizem) como implementar / fazer uma avaliação de tecnologias em saúde deveria ser responsabilidade do(a) (somente 1 resposta): a. Ministério da Saúde b. Agências Governamentais (ANVISA e ANS) c. Associações de classe (Conselhos e associações médicas estaduais e federais) d. Sociedades de especialidades médicas e. Universidades ou centros de pesquisa f. Operadoras de planos de saúde g. Indústria de insumos / produtos em saúde h. Representantes da sociedade (público "leigo")

7. Na implementação da avaliação de uma tecnologia, o financiamento do trabalho / da avaliação deve ser responsabilidade do(a)(s) (somente 1 resposta): a. Governo (MS, SES, SMS, ANS, ANVISA) b. Agências de pesquisa (CNPq, FAPESP, FAPERJ, .....) c. Indústria de insumos / produtos d. Operadoras de planos de saúde e. Universidades f. Centros de pesquisa privados

8. Na sua opinião, considerando-se o atual estágio de desenvolvimento, capacitação e amadurecimento de nosso sistema saúde (público e suplementar), o Sr(a) acredita que, de modo geral, que o sistema e as instituições estão: a. Plenamente capacitados (para entender a decisão sobre a incorporação de uma tecnologia baseada em uma avaliação sistematizada e fundamentada metodologicamente) e aceitariam as decisões. b. Parcialmente capacitados e aceitariam as decisões. c. Não estão capacitados, mas aceitariam as decisões. d. Não estão capacitados e não aceitariam as decisões.

9. Na sua opinião, o Sr(a) acredita que hoje existe um amadurecimento da população para entender, compreender um processo de escolha pré-incorporação baseado em uma avaliação das tecnologias em saúde que seja criteriosa e metodologicamente fundamentada? a. Sim, a população está consciente sobre a necessidade deste processo de escolha e o aceitaria b. Sim, a população está consciente,, mas não o aceitaria c. Não, a população não está consciente, e somente com enorme esforço de comunicação e justificação poderia aceitá-lo d. Não, a população não está consciente, e nem com um enorme esforço de comunicação e justificação o aceitaria

10. Considerando-se o sistema público e o sistema suplementar de assistência à saúde, e o processo de avaliação e incorporação de tecnologias em saúde, deveríamos ter: a. Uma avaliação única para ambos os sistemas e uma decisão única de incorporação para ambos os sistemas b. Uma avaliação única para ambos os sistemas e uma decisão sobre incorporação para cada sistema c. Uma avaliação para cada sistema e uma decisão única sobre incorporação para ambos os sistemas d. Uma avaliação para cada sistema e uma decisão sobre incorporação para cada sistema

11. Considerando as diferenças regionais brasileiras (populacional, necessidades e prioridades), (a) o processo de avaliação e (b) a decisão para incorporação de tecnologias em saúde deveriam ser: a. centralizado e com abrangência nacional. b. centralizado e com decisões regionais. c. regionalizada e com decisões regionais.

12. Se uma nova tecnologia já foi aprovada e está em uso em outros países, cujo processo de avaliação de tecnologias e a decisão para incorporação é metodologicamente aceita e respeitada internacionalmente, nós aqui no Brasil, deveríamos não re-fazer as avaliações e apenas seguir esta decisão. a. Concordo plenamente b. Concordo c. Não concordo, nem discordo. Não tenho opinião formada. d. Discordo e. Discordo plenamente