CASO 1 – AGREGADOS MACROECONÔMICOS

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Transcrição da apresentação:

CASO 1 – AGREGADOS MACROECONÔMICOS ADMINISTRAÇÃO 2º SEM. 2011 ECONOMIA B CASO 1 – AGREGADOS MACROECONÔMICOS Profª Daniela Scarpa Beneli

CONTABILIDADE NACIONAL Definição Quantifica agregados macroeconômicos, ou seja, as contas nacionais Consumo Renda Produção Técnica de representar e quantificar a atividade econômica de um país, durante determinado período de tempo (geralmente 1 ano).

CONTABILIDADE NACIONAL Objetivos Medir de forma simplificada para mostrar como a economia produziu, consumiu, exportou... Proporcionar conhecimento da estrutura econômica de um país Permitir a formulação de políticas macroeconômicas de estabilização e de crescimento

Cálculo das Contas Nacionais 1945 a 1985 - FGV Desde 1986 – IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) O IBGE é locado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Os cálculos são realizados pelo DECNA (Departamento de Contas Nacionais)

Cálculo das Contas Nacionais O IBGE obedece a uma padronização de práticas internacionais adotada por muitos países, ditadas pela ONU + OCDE + FMI, mas também leva em conta as especificidades, condições e características de cada país.

Produto Nacional PN = P(prim). q(prim) + P(sec).q(sec) + P (terc).q(terc) Atividade Primária: agropecuária (lavoura, produção de animais, extração vegetal) Atividade Secundária: indústria (extração mineral, indústria de transformação, indústria de construção, serviços industriais de utilidade pública) Atividade Terciária: serviços (comércio, intermediários financeiros, transportes e comunicações, governos e autônomos)

“Revela quem são os compradores do produto nacional.” PN = DN = RN Produto (PN = ∑ (pi.qi)) Despesa (DN) = C + I + G + (X – M)) “Revela quem são os compradores do produto nacional.” “Revela os possíveis destinos do produto, isto é, por quem e para que é adquirido” Renda: “refere-se à remuneração dos fatores de produção envolvidos no processo produtivo.” RN = w + j + a + l W = SALÁRIOS J = JUROS A = ALUGUÉIS L = LUCRO

Agentes que compõe as contas Famílias Detém os fatores de produção Recebem Renda Consumo Poupança Investimentos produtivos

Agentes que compõe as contas Empresas públicas ou privadas nacionais ou estrangeiras Contratam fatores de produção, compram diferentes insumos Produzem bens que são vendidos no mercado

Agentes que compõe as contas Governo Receita Fiscal Tributos (diretos e indiretos) Contribuicões à Previdência Social Gastos do Governo Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias Despesas correntes ou de custeio Despesas de capital Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista Gastos com transferências e subsídios

Agentes que compõe as contas Setor Externo = Resto do Mundo Exportações de Bens e Serviços (X) Importações de Bens e Serviços (M)

Produto Nacional pelo Valor Adicionado   Trigo Farinha Pão Receita com Vendas (a) 100.000 400.000 1.000.000 Compras Intermediárias (b) Valor Adicionado (a - b) 300.000 600.000 PN = DN = 1.000.000 RN = 100.000 + 300.000 + 600.000 = 1.000.000 PN = DN = RN Fonte: VASCONCELLOS

PIBpm - Impostos indiretos + subsídios PIB a preços de mercado (PIBpm): incluso os impostos; Os impostos indiretos tornam o preço de mercado maior do que o custo de produção; portanto... PIB a custo de fatores (PIB cf): PIBpm - Impostos indiretos + subsídios

PIB REAL E PIB NOMINAL Y = ∑Pi x Qi O valor de Y pode mudar tanto em função de mudanças em Pi quanto em Qi, ou ambos. Pi é o preço das n mercadorias da economia; e Qi é a quantidade das n mercadorias da economia. O que interessa em termos do crescimento? Como o que se observa é o valor nominal, para se retirar os efeitos da inflação sobre a medida do produto utiliza- se os chamados índices de preços É o comportamento de Qi

PIB ≠ PNB PNB = PIB + RLFE Brasil: PIB > PNB RE = Despesa = Renda enviada ao exterior 2011 = US$ 58,07 bi RR = Receita = Renda recebida do exterior 2011 = US$ 10,7 bi RLFE = RR – RE = US$ - 47,3 bi PNB = PIB + RLFE Brasil: PIB > PNB

PIB no Brasil

Dados – PIB brasileiro Ano PIB (Em R$ trilhões) 2000 1,18 2001 1,30 2002 1,48 2003 1,70 2004 1,94 2005 2,15 2006 2,37 2007 2,66 2008 3,03 2009 3,19 2010 3,67 2011 4,14 Fonte: IBGE

Taxas médias de crescimento (%)   Período PIB População PIB per capita Década de 60 (1961-1970) 6,17 2,89 3,19 Década de 70 (1971-1980) 8,63 2,44 6,04 Década de 80 (1981-1990) 1,57 2,14 -0,56 Década de 90 (1991-2000) 2,54 0,95 Década de 00 (2001-2010) 3,61 1,21 2,37 Fonte: FGV e IBGE

Dados – PIB brasileiro Fonte: IBGE

Considerações Finais À medida que há crescimento e desenvolvimento do país: Maior a participação dos serviços na geração do PIB Maior a renda per capita Maior a demanda Participação significativa do consumo das famílias para geração do PIB

Considerações Finais O aumento de Consumo do Governo pode elevar o PIB Política Fiscal Dificuldades no Brasil Elevada Dívida Pública 2010 - 44% do PIB (Bacen)

Considerações Finais Resultado Fiscal = Resultado Nominal Déficit = Gastos > Receitas = NFSP Superávit = Receitas > Gastos Resultado Primário Déficit = (Gastos – Juros reais da dívida) > Receitas Superávit = Receitas > (Gastos – Juros reais da dívida)

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO - 2011 - Total: R$ 1,57 TRILHÃO Fonte: SIAFI - Banco de Dados Access p/ download (execução do Orçamento da União) – Disponível em http://www.camara.gov.br/internet/orcament/bd/exe2010mdb.EXE . Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida