A escola comum diante da deficiência mental Discutindo a diferença nos espaços escolares.

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Transcrição da apresentação:

A escola comum diante da deficiência mental Discutindo a diferença nos espaços escolares

 Na Contemporaneidade vivemos a proliferação dos discursos em prol da DIFERENÇA: - Devemos: conviver com as diferenças, respeitar as diferenças, tolerar as diferenças, acolher as diferenças, aceitar as diferenças...  Celebramos as diferenças na entrada da escola, mas, uma vez que elas entrem nesse espaço, são conduzidas pelas engrenagens da maquinaria escolar até o apagamento ou a exclusão do indivíduo. INDIVÍDUO: se não se submete, não tolera, não responde as normas postas, não é incorporado pelo meio, é visto como alguém que se auto-excluiu do processo A diferença nos espaços escolares...

As coisas são descartadas por sua feiúra, ou são feias por terem sido destinadas ao lixo??? (BAUMAN, 2005, p. 9) Ao diagnosticarmos que nem todos estão aptos ou querem se subordinar às mesmas regras, passamos a questionar OS SUJEITOS, não a NORMA que estabelece as regras!

 Como esses alunos que carregam nas suas ações a marca da diferença, são trabalhados na escola?  A escola e seus atores, através dos discursos que disseminam sobre esses sujeitos, produzem e reproduzem práticas que motivam outras formas de exclusão, que acarretam outras e mais outras???exclusão

ESTAMOS “ABERTOS” AS DIFERENÇAS HUMANAS?!

Movimento de acolhida, tolerância, aceitação para com o outro “diferente” Como se o “eu”, tomado como referência, fosse bom suficiente para “tolerar” o outro que é diferente, embora não tão bom quanto eu!

Que rótulos são instituídos a partir desses movimentos? Que práticas esses rótulos instituem? FORMAS PERVERSAS DE MARCAR E DELIMITAR AQUELES QUE PERTENCEM OU NÃO A UMA MAIORIA!!!

O que significa não estar nesse grupo? O que o sentimento de não pertença pode acarretar?

 ALUNOS: posicionados no lugar do “NÃO-SABER”, incompetentes, desajeitados, problemáticos... Representações... Significações... Seu potencial só aparecerá se ele se dobrar aos sentidos que a escola lhes apresentar! ALUNO: aquele que não sabe, precisa aprender, precisa SABER PROFESSOR: aquele que sabe, não pode NÃO SABER ESCOLA: espaço que ilumina, dá o conhecimento, faz SABER, torna SÁBIO, forma o SÁBIO

Livres, criativos, autônomos, reflexivos??? “Os sujeitos da educação são aqueles capazes de se deixar guiar por sua “ consciência”” (LOPES, 2004)  Qual a importância de deixar-se guiar pela consciência?  Qual a relação dessa afirmação com a nossa prática pedagógica?

Livres, criativos, autônomos, reflexivos??? Ele gostava de arte...Mas não do desenho das aulas da escola.