História Econômica UNICURITIBA Relações Internacionais Professor Renato Carneiro 1º semestre de 2009

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Transcrição da apresentação:

História Econômica UNICURITIBA Relações Internacionais Professor Renato Carneiro 1º semestre de 2009

Objetivos Desenvolver, através de exposições teóricas, seminários e na análise de textos, as habilidades intelectuais dos acadêmicos para a interpretação, compreensão e reflexão sobre os principais fenômenos da história econômica, possibilitando- lhes não apenas uma visão sistemática da história econômica, mas também o conhecimento necessário à valorização da dimensão histórica da ciência.

Ementa A economia nas sociedades primitivas. Civilizações hidráulicas e comerciais. Escravismo nas sociedades clássicas. Sistema econômico funcional e senhorial. O sistema econômico comercial. A expansão ultramarina. A ascensão da burguesia. Sistemas coloniais. Mercantilismo. As revoluções industriais. O liberalismo econômico. Capitalismo. Imperialismo. As crises capitalistas. As duas guerras mundiais. Alternativas ao capitalismo liberal. Welfare State. Totalitarismo. Socialismo soviético. O capitalismo neoliberal.

Bibliografia ► REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. São Paulo: Contexto, ► BROWNE, Alfredo Lisboa. Introdução à história econômica do ocidente a partir de Roma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, ► BURNS, E. História da civilização ocidental. 22ª. ed. Porto Alegre: Globo, ► CROUZET, M. História geral das civilizações. São Paulo: Difel, ► HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

Avaliação ► Instrumentos: Provas Escritas, Trabalhos Orientados e Participação em Aula. ► Critérios: Provas Escritas (até 7,0) + Trabalhos Orientados + Participação em Aula (até 3,0). ► Datas críticas:  Avaliação do 1º bimestre13 a 17/04/2009  Avaliação do 2º bimestre08 a10, 18/06/2009  Segunda chamada22 a 27/06/2009  Exame final 29/06 a 04/07/2009

O que é História Econômica? É o estudo da evolução das forças produtivas, em grandes sistemas de longa duração, e de como comunidades e sociedades humanas organizaram o arranjo dos recursos materiais destinados à sua sobrevivência, desenvolvimento e progresso.

Surgimento da História Econômica ► Início no século XIX, aprofundada pelos estudos dos autores liberais e pela construção do marxismo. ► Auge entre as décadas de 1930 e “A ênfase dada à economia tinha raízes profundas derivadas de um contexto em que problemas relativos ao desenvolvimento e subdesenvolvimento estavam na ordem do dia e eram agravados por movimentos em escala mundial como a Guerra fria, a internacionalização do capital, a descolonização etc.”

Apogeu da História Econômica ► Apogeu pela união entre Escola de Analles e historiografia marxista. “Em termos gerais, o que os unia era a preocupação com a longa duração e a ênfase nas estruturas econômico-sociais para compreensão das sociedades, locus privilegiado até mesmo para a compreensão da política e da cultura. Do ponto de vista da praxeologia histórica, daí derivava a constante preocupação com a utilização de fontes propícias à quantificação e à seriação.”

Declínio da História Econômica ► Início de declínio na preferência dos historiadores, mais acentuadamente a partir dos anos ► Reducionismo econômico pretendia que tudo o que constitui a vida social podia ser explicado por gráficos, tabelas seriais e descrições de cunho material  esgotamento desta corrente historiográfica, até pouco tempo perseguida apenas por economistas. Como dar conta dos problemas cotidianos dos grupos humanos apenas com base na evolução de preços, produção, consumo, comércio, investimentos, capital, força de trabalho e tecnologia?

Outras razões do declínio ► Descrença nas sociedades ocidentais acerca de teorias pretensamente globalizantes (“fim da história”, Fukuyama). ► Interpretações equivocadas de categorias de análise marxistas  fim de crença num determinismo estrutural absoluto, onde nenhuma força podia impedir o advento da revolução. Buscavam perceber o momento das rupturas. ► Novos temas de caráter mais próximo dos indivíduos na história, suas angústias, seus dramas e suas esperanças. Micro-história em detrimento da macro.

No entanto... ► Os homens continuam a produzir, a consumir, a entesourar recursos. ► Processos internacionais não podem prescindir de estudar, também, a evolução das condições materiais das nações. ► Novos problemas como a globalização, o avanço das tecnologias de comunicação e transporte, os novos arranjos regionais político-comerciais, a exploração de recursos naturais com respeito ao meio-ambiente, justificam a necessidade de se estudar a história econômica, para se entender como chegamos até aqui.