Adaptado por Professor Marcelo Rocha Contin

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Transcrição da apresentação:

Adaptado por Professor Marcelo Rocha Contin PLATÃO Adaptado por Professor Marcelo Rocha Contin

Platão 432 – 347 a.C. Arístocles – Platão (Amplo) Origem Aristocrática Um dos principais discípulos de Sócrates

Platão foi o fundador da primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental, a academia, criada em 387 a.C., teve esse nome por estar situada nos jardins do filósofo Academos

O Pensamento Platônico Realidade Inteligível – Mundo constituído por idéias eternas, onde algo é imutável e igual a si mesmo Realidade Sensível - são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis Platão coloca uma nova visão sobre Parmênides e Heráclito

TEORIA DA CONTINGÊNCIA O que há de permanente em um objeto é a Idéia A mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Idéia desse objeto

“O mundo em que vivemos é mera sombra, onde nada é estável ou permanente, impossibilitando o verdadeiro conhecimento, existe um reino mais elevado e espiritual, o mundo luminoso das idéias”. Como se libertar então?

TEORIA DA REMINISCÊNCIA

Divisões da Alma para Platão ALMA APETITIVA OU CONCUPISCENTE: busca comidas, bebidas, sexo, prazeres, isto é, tudo o que é necessário para a conservação do corpo e para a geração de outros corpos; é irracional, termina com a morte do corpo, sendo, portanto, mortal; é nossa parte passional, sempre sequiosa e insatisfeita, sempre à procura de novos objetos de prazer. (Diretamente ligada ao corpo) Alma apetitiva (Valorização dos apetites e dos desejos carnais – sexo, bebidas, prazeres – mortal e mutável)

Divisões da Alma para Platão ALMA COLÉRICA: se irrita contra tudo quanto possa ameaçar a segurança do corpo e da vida, tudo quanto cause dor e sofrimento; porque incita a combater perigos contra a vida; é mortal, pois existe para defender o corpo contra agressões á vida corporal e, como a alma concupiscente, é irracional. (Diretamente ligada ao corpo) Alma colérica (Valorização da preservação do corpo – Raiva, ódio, sofrimento – imortal e mutável)

Divisões da Alma para Platão ALMA RACIONAL: faculdade do conhecimento, parte espiritual e imortal, sede do pensamento e situada na cabeça; é a faculdade ativa e superior, o princípio divino em nós. Conhece o Bem e o Mal, a Verdade e as Idéias. Alma racional (Valorização do bem, da razão, da virtude – eterna e imutável)

O CAMINHO DA VIRTUDE Mas o que se entende por virtude? (alma racional) Virtudes são as características formadoras da moralidade humana, são as virtudes dos homens que determinam seu comportamento social, sua conduta como homens. Justamente as virtudes sustentadas por Platão como as de maior importância, ou seja, a justiça associada à moderação, à coragem e à sabedoria, formando o quádruplo das mais importantes, podem ser abaladas pelas paixões com as quais qualquer indivíduo pode, em algum tempo, se deixar envolver.

A Teoria do conhecimento - Antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idéias - Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela

Comparação com a Atualidade Extraindo a sabedoria que A Alegoria da Caverna nos ensina, percebemos que muitas vezes a realidade é outra, encoberta pelas sombras do desconhecimento. E não é fácil aceitar a realidade, convencer-se de que uma doutrina acatada por dezenas de anos possa conter ilusões. Mostra-nos a visão de uma humanidade ignorante, prisioneira das sensações, do imediatismo e inconsciente de sua limitada perspectiva.

A analogia é um ataque aos nossos hábitos de pensamentos A analogia é um ataque aos nossos hábitos de pensamentos. Aceitamos os objetos concretos que nos cercam como reais. Mas eles não são. São apenas cópias imperfeitas e menos reais de formas imutáveis e eternas. Essas formas são as realidades permanentes, ideais e originais a partir das quais são construídas cópias concretas, imperfeitas e corruptíveis.

Questionamentos - O que é a caverna? O mundo em que vivemos. - O que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. - Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. - O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade.

- O que é o mundo exterior - O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. - Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. - O que é a visão do mundo real iluminado? A filosofia. - Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

REFLEXÕES: O homem sabe que o poder corrompe. O homem quer o poder para mudar o que está errado. Logo, o homem quer se corromper para mudar. O poder seduz o ignorante, o despreparado, o homem que não caminha em direção à luz, mas que precisa do jogo político para se sentir importante. Fora do jogo não sobrevive a um mínimo pensar. O aprendizado para tornar-se um homem lúcido passa por sofrimento e solidão, já que pensar é uma ato individual e necessita abstrair-se de prazeres materiais e transitórios. Pensar necessita querer sair das trevas da ignorância com coragem e abnegação.

As amarras individuais são verdadeiras prisões guardadas pelo medo e pela ignorância, onde quebrar os ferrolhos leva o homem ao caminho da luz e da soberania. Uma vez livre, a própria liberdade se encarregará de uni-lo a outros homens, também livres, formando nova corrente do pensar. Vamos sair da caverna. Vamos descobrir que a luz do sol brilha intensamente e é possível determinar que os rumos das nossas vidas podem ser direcionadas por nós, não por homens de almas lamacentas.

POLÍTICA: O CAMINHO PARA A REALIZAÇÃO PLENA DA FILOSOFIA A República

"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326b). - Magistrados e Militares não deveriam manter nenhuma posse, pois: “ a propriedade impede as pessoas de se dedicarem ao bem da coletividade” - O casamento e a vida familiar seriam proibidos, as uniões seriam decididas por juízes, com o objetivo de manter o vigor da raça - O que Platão imaginava como uma sociedade perfeita não passava de um novo regime aristocrático, dirigido por homens e mulheres inteiramente dedicados ao serviço público e ao aperfeiçoamento da raça humana.

OBRAS DE PLATÃO Íon: trata de poesia; Menêxeno: elogio da morte no campo de batalha; Eutidemo: crítica aos sofistas; Crátilo: trata da natureza dos nomes; A República: aborda vários temas, mas todos subordinados à questão central da justiça; Parmênides: trata da ontologia. É neste diálogo que o jovem Sócrates, a personagem, defende a teoria das formas que é duramente criticada por Parmênides; Teeteto: trata exclusivamente da Teoria do Conhecimento; Sofista: diálogo de caráter ontológico, discute o problema da imagem, do falso e do não-ser; Político: trata do perfil do homem político; Filebo: versa sobre o bom e o belo e como o homem pode viver melhor; Timeu: trata da origem do universo. Crítias: Platão narra aqui mito de Atlântida através de Crítias (seu avô). É um diálogo inacabado; Leis: aborda vários temas da esfera política e jurídica. É o último (inacabado), mais longo e complexo diálogo de Platão; Epidômite Epístolas: Cartas (dentre as quais, somente a de número 7 (sete) é considerada realmente autêntica) Hípias menor: trata do agir humano; Primeiro Alcibíades: trata da doutrina socrática do auto-conhecimento; Segundo Alcibíades : trata do conhecimento; Apologia de Sócrates: relata o discurso de defesa de Sócrates no tribunal de Atenas; Eutífron: trata dos conceitos de piedade e impiedade; Críton: trata da justiça; Hípias maior: discussão estética; Hiparco: ocupa-se com os conceitos de cobiça e avidez; Laques: trata da coragem; Lísis: trata da amizade/amor; Cármides: diálogo ético; Protágoras: trata do conceito e natureza da virtude; Górgias: trata do verdadeiro filósofo em oposição aos sofistas; Mênon: trata do ensino da virtude e da rememoração (anamnese); Fédon: relata o julgamento e morte de Sócrates e trata da imortalidade da alma; O Banquete: trata da origem, as diferentes manifestações e o significado do amor sensual; Fedro: trata da retórica e do amor sensual;