ENTULHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL RESTOS DE PRATICAMENTE TODOS OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (ARGAMASSA, AREIA, CERÂMICAS, CONCRETOS, MADEIRA, METAIS, PAPÉIS, PLÁSTICOS, PEDRAS, TIJOLOS, TINTA, ETC.)
(Rochas, Tijolos, Vidros, alguns plásticos, etc.) CLASSIFICAÇÃO NBR 10.004 /SET.87:RESÍDUOS SÓLIDOS - CLASSIFICAÇÃO RESÍDUO INERTE: (Rochas, Tijolos, Vidros, alguns plásticos, etc.) Resíduo é todo material ou substâncias restantes de qualquer atividade humana, que não se prestem para o uso, consumo ou reincorporação no circuito produtivo em seu estado original.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PAULISTA No Regulamento da Lei nº 997/76, aprovado pelo decreto nº 8468/76, a matéria é tratada, nos artigos 51 a 56. O decreto paulista proíbe que sejam depositados, dispostos, descarregados, enterrados, filtrados ou acumulados no solo, resíduos de qualquer estado da matéria, se forem poluentes. Somente permite a disposição de resíduos no solo, se esta for feita de forma adequada devendo sempre, haver prévia aprovação da CETESB para seu transporte , tratamento e disposição final.
DESVANTAGENS DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA AO HOMEM Desvalorização das propriedades Impossibilidade do uso dos recursos naturais Prejuízo estético Desgaste da imagem da entidade envolvida AO MEIO AMBIENTE Riscos à segurança Poluição do ar ,águas(sup.e sub) e solo Destruição das matas naturais Desequilíbrio ecológico Prejuízo estético
RESOLUÇÃO CONAMA Nº307, 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil A gestão integrada dos resíduos da construção civil deverá proporcionar benefícios de ordem social, econômica e ambiental. CLASSE A: Resíduos recicláveis/reutilizáveis,como agregado CLASSE B: Resíduos recicláveis p/ outras destinações(plásticos) CLASSE C: Resíduos sem técnicas economic. viáveis (gesso) Geradores não gerar/reduzir/reutilizar/reciclar/dest. Final OBS.:Os Municípios e Distrito Federal deverão cessar a disposição dos resíduos da const. civil em “aterros de resíduos domiciliares” e áreas de “Bota-Fora”.Vigor: 2 de Janeiro de 2003
Geração de Resíduos de Construção e Demolição USP-1996 Produção Anual na Europa Ocidental 0,7 a 1,0 ton./hab. (dobro dos resíduos sólidos municipais) Prefeitura. Municipal de Campinas - 1996 Município - 1,8 ton./dia por hab. 70% (residências ou prédios) 30% (resíduos industriais)
Tecnologias para reciclagem · economia na aquisição de matéria-prima, devido a substituição de materiais convencionais, pelo entulho; · diminuição da poluição gerada pelo entulho e de suas conseqüências negativas como enchentes e assoreamento de rios e córregos, e · preservação das reservas naturais de matéria-prima.
Utilização em pavimentação · menor utilização de tecnologia o que implica menor custo do processo; · utilização de todos os componentes minerais do entulho (tijolos, argamassas, materiais cerâmicos, areia, pedras, etc.), sem a necessidade de separação de nenhum deles; · economia de energia no processo de moagem do entulho (em relação à sua utilização em argamassas); · possibilidade de utilização de uma maior parcela do entulho produzido, como o proveniente de demolições e de pequenas obras ; · maior eficiência do resíduo quando adicionado aos solos saprolíticos em relação a mesma adição feita com brita.
Outros Usos · Utilização de concreto reciclado como agregado; · Cascalhamento de estradas; · Preenchimento de vazios em construções; · Preenchimento de valas de instalações; · Reforço de aterros (taludes). Obs.: Alguns municípios gerenciam este tipo de resíduo São Paulo, Londrina, Ribeirão Preto e São José dos Campos
Utilização de concreto e argamassa reciclados ü Utilização do resíduo no local gerador, o que elimina custos com transporte; ü Efeito pozolânico apresentado pelo entulho moído (alguns de seus componentes); ü Redução no consumo do cimento e da cal, e ü Ganho na resistência à compressão das argamassas.
Artefatos de Concreto ü Utilização de todos os componentes minerais do entulho (tijolos, argamassas, materiais cerâmicos, areia, pedras, etc.), sem a necessidade de separação de nenhum deles; ü Economia de energia no processo de moagem do entulho (em relação à sua utilização em argamassas), uma vez que, usando-o no concreto, parte do material permanece em granulometrias graúdas; ü Possibilidade de utilização de uma maior parcela do entulho produzido, como o proveniente de demolições e de pequenas obras que não suportam o investimento em equipamentos de moagem ou de britagem; ü Possibilidade de melhorias no desempenho do concreto em relação aos agregados convencionais, quando se utiliza baixo consumo de cimento.
Blocos de Concreto ü Os blocos de vedação não exigem grandes resistências mecânicas, uma vez que sua principal função é vedar; tendo estes agregados (entulho) baixa resistência mecânica; ü Do ponto de vista de resistência à compressão para blocos, são mais críticos fatores como compactação e curvas granulométricas; ü Em casos, onde baixos consumos de cimento são exigidos, a diferença de resistência à compressão dos concretos plásticos reciclados é igual quando comparada com concretos de agregados naturais; ü Blocos com estes agregados apresentam custos relativamente baixos; benefício este, que pode contribuir com soluções tecnológicas mais baratas, já que os traços exigem grande quantidade de agregados; ü A regularidade de dimensões dos blocos produzidos pode fornecer um material modular, que se adapte as necessidades atuais de menores índices e desperdício na construção.
Entulho como Agregado ü A parte miúda revelou aspectos positivos para as resistências das argamassas, tanto de assentamento quanto de revestimento. ü O entulho uma absorção de água bem superior à do agregado tradicional.