MANIPULAÇÃO Pastas regulares e pesadas extremamente viscosas e pegajosas. Manipulação difícil mas com força suficiente aumenta a fluidez (Pseudoplastico)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
O QUE NÃO Profª Reisila Mendes.
Advertisements

Materiais poliméricos - Noções
Utilização de biodigestor: Viabilidade técnica e econômica
Módulo I: MATERIAIS DE MOLDAGEM Aula 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA -UESB
Propriedades da Matéria
POLIAMIDAS Equipe 7: Thaise Araújo, Jessica Araújo, Anabelle Amaral, Tairine Andrade.
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Protetores do complexo dentina/polpa
Instrumentação Nuclear 2003
Universidade Federal Rural
BORRACHAS NBR E SBR JANINE DE LIMA TALITA CASTRO.
Elastômeros FPM e MQ Clarissa Martins Lílian Policiano
Hipótese do Contínuo Propriedades Básicas dos Fluidos: continuação
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM
Consumo nos E.U.A. Silic. Cond. 2% Silic. Adição 51% Hidrocolóide 6%
ELASTÔMEROS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP
Seleção do material de moldagem: Preferência pessoal; Custo; Facilidade de manipulação; Odor;Disponibilidade; Reprodução de detalhes;... Preferência pessoal;
Mudanças de Estado Físico
Polimerização por Abertura de Anel
Deslocamento de Equilíbrio
Propriedades Mecânicas dos Materiais
COMPÓSITOS Formados por dois materiais a nível macroscópico
Mecânica Estudo dos Movimentos.
EQUILÍBRIO QUÍMICO.
Reciclagem do Vidro.
CINÉTICA QUÍMICA A velocidade de uma reação depende:
Aula 1 Lays Omena – Química.
QUÍMICA GERAL UNIDADE 9 – SOLUÇÕES Prof. Cristian Berto da Silveira.
EQUILÍBRIO QUÍMICO.
Módulo 2.
REVISÃO DE QUIMICA Graça Porto
POLÍMEROS CONCEITO Macromoléculas constituídas de unidades repetitivas, ligadas através de ligações covalentes. Moléculas são eletricamente neutras com.
Condensadores resfriados a ar
PROPRIEDADES DA MATÉRIA: Substância Pura e Mistura
2. Polímeros Polímeros naturais.
CHECK-LIST NR 17.
Introdução a Engenharia de Alimentos
Revisão Cinemática Escalar e Vetorial. Cinemática Trajetória Referencial Repouso Movimento.
Cápsulas.
Propriedades da Matéria
Conceitos fundamentais
Profa: Nádia Fátima Gibrim
Limites de Consistência
Física Básica Exercícios
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
Estados de agregação da matéria
VARIÁVEIS CRÍTICAS NO PROCESSAMENTO
EMULSÕES.
REAÇÃO DE HIDRÓLISE.
C E Sabrosa CD, MSD, DScD RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS.
MATERIAIS POLIMÉRICOS
COMPOSTAGEM.
Módulo III - Métodos de Preservação da Carne
Definições importantes
ESTERILIZAÇÃO.
COMPÓSITO RESINOSO(?) RESINA COMPÓSITA(?) Especificação no 27 ADA
2ª SÉRIE.
Tratamento térmico no latão
BRONZE.
Prof. Silvio Professor Silvio.
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
Pré-tratamentos do leite:
Mestranda: Denise Pupim
RESINAS ACRÍLICAS Resinas derivadas do ácido acrílico, com uma larga aplicação na área da Prótese. Moléculas muito grandes Característica de serem.
O que a química estuda ? energia matéria transformações.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Cornélio Procópio MECÂNICA DOS FLUIDOS I Prof. RUBENS GALLO.
POLÍMEROS.
Resina Composta.
Transcrição da apresentação:

MANIPULAÇÃO Pastas regulares e pesadas extremamente viscosas e pegajosas. Manipulação difícil mas com força suficiente aumenta a fluidez (Pseudoplastico)

INDICAÇÕES As várias viscosidades possibilita diferentes técnicas de moldagem como moldagem de única impressão e dupla impressão, moldagem em casquete

FOTOGRAFIA MOSTRANDO MOLDAGEM EM CASQUETE INDICAÇÕES FOTOGRAFIA MOSTRANDO MOLDAGEM EM CASQUETE

INDICAÇÕES Para minimizar os problemas de contração inerentes do material deve sempre utilizar moldeira individual Material bem indicado na técnica de moldagem em casquete

INDICAÇÕES Fotografia utilizando o material em casquete ou moldeira individual mostrando o menor espaço comparado com a moldeira de estoque

CONSIDERAÇÕES Material com desenvolvimento químico já definido por isso ausência de novos materiais no mercado Utilizado principalmente em casquete

PRODUTOS COMERCIAIS Coe-Flex Coe Permlastic Kerr Surflex Kerr Speed-Tray Coltene

SILICONES DE CONDENSAÇÃO

SILICONES DE CONDENSAÇÃO

SILICONE DE CONDENSAÇÃO Silicone:composto semi-orgânico contendo silício físico-quimicamente inerte Condensação:tipo de reação química com formação de subprodutos

SILCONES DE CONDENSAÇÃO HIDROXIPOLIDIMETILSILOXANO TOTAL 3/4 1/4 S U B T Â N C I A S U B T Â N C I A P F R I O N D A U L T O S U B P R O D T + MISTURA

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS O primeiro material elastomérico desenvolvido após os polissulfetos Ganhou logo grande aceitação em função de resultados satisfatórios e do odor agradável Erroneamente conhecidos como silicones de vulcanização

APRESENTAÇÃO Podem se apresentar nas viscosidades leve, regular, pesada e densa As viscosidades leve, regular e pesada em tubos e a viscosidade pesada em potes Mais utilizados densa e leve

APRESENTAÇÃO OBSERVAÇÃO: A pasta catalisadora pode também ser encontrada em forma de líquido devido os polímeros de silicone serem líquidos A maioria em pasta pela adição de partículas (sílica coloidal) com espessante

COMPOSIÇÃO BASE: Polidimetilsiloxano (PM=1000) com grupos (-OH) terminais Ortoalquilsilicato para ligação cruzada Partículas inorgânicas (carbonato de cobre ou sílica)

COMPOSIÇÃO CATALISADORA: Éster orgânico (octoato de estanho) Dibutildilaurato de estanho Um óleo espessante Partículas de carga (nas pastas)

COMPOSIÇÃO A quantidade de partículas varia de 30% a 75% em peso conforme a apresentação Tamanho médio das partículas de de 5 a 10 m, menores tendem a se agregar e maiores não contribuem para o reforço Estudar e sedimentar as considerações sobre as partículas de carga no Anusavice e no O’brien

COMPOSIÇÃO FOTOGRAFIA MOSTRANDO AS APRESENTAÇÕES COM ESQUEMA

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 CH3 HO Si O Si O H C2H5O OC2H5 CH3 CH3 n OCTOATO DE ESTANHO Si CH3 CH3 OC2H5 HO Si O Si O H C2H5O CH3 CH3 n POLIDIMETILSILOXANO ALQUILSILICATO INICIADOR

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 CH3 HO Si O Si O OC2H5 CH3 CH3 n Si + 2C2H5OH SUBPRODUTO CH3 CH3 OC2H5 HO Si O Si O CH3 CH3 n POLIDIMETILSILOXANO ALQUILSILICATO ALCOOL ETÍLICO

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO A temperatura tem influência significante na velocidade de polimerização Resfriamento do bloco ou do material reduz a velocidade de reação

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO Umidade tem pouca influência na velocidade de reação Alteração proporção base/catalisador modifica a velocidade de reação

FOTOGRAFIA MOSTRANDO O MATERIAL MANIPULADO E ENDURECIDO NA MOLDEIRA

MANIPULAÇÃO APRESENTAÇÃO EM TUBOS: Comprimentos iguais de pasta base e catalisadora mistura até a homogeneização APRESENTAÇÃO EM POTES: Quantidades iguais de pasta base e catalisadora, mistura até homogeneização LEMBRAR QUE AS PASTAS TEM COLORAÇÕES DIFERENTES PARA FACILITAR A MANIPULAÇÃO VISUALIZANDO A HOMOGENEIZAÇÃO

INDICAÇÕES As várias viscosidades possibilita diferentes técnicas de moldagem como moldagem de única impressão e dupla impressão, moldagem em casquete

CONSIDERAÇÕES Desenvolvimento químico desses materiais resultou nos silicones de adição Custo inferior aos seus sucessores mas com resultados inferiores Conscientização profissional leva a diminuição do uso desses materiais

PRODUTOS COMERCIAIS Coltoflex/Coltex coltène Optosil/Xantopren Kulzer/Bayer Silon Herpo Speedex Coltène 3M 3M Zetaplus/Orowash Zhermack

SILICONES DE ADIÇÃO

SILICONES DE ADIÇÃO

SILICONE DE ADIÇÃO Silicone:composto semi-orgânico contendo silício físico-quimicamente inerte Adição:tipo de reação química sem formação de subprodutos

SILCONES DE CONDENSAÇÃO POLIVINILSILOXANO TOTAL TOTAL S U B T Â N C I A S U B T Â N C I A P F R I O N D A U L T O MISTURA

CONSIDERAÇÕES Também chamados de polivinilsiloxano Por não haver formação de subproduos têm precisão muito superior às do tipo condensação

CONSIDERAÇÕES Materiais de moldagem de precisão mais pesquisado e com os melhores resultados Por isso uma grande variedade de produtos e uma melhora em materiais mais novos

APRESENTAÇÃO Podem se apresentar nas viscosidades leve, regular, pesada, densa (dois tipos) e ultraleve e em altomistura Podem ser usadas nas mais variadas combinações de técnicas de moldagem sem comprometimento do resultado

COMPOSIÇÃO BASE: Vinilsilicone Polimetilhidrogêniosiloxano Siloxanos prépolimerizados Partículas de carga

COMPOSIÇÃO CATALISADORA: Sal de platina Silicone híbrida Partículas de carga

COMPOSIÇÃO A quantidade de partículas varia de 35% a 75% em peso conforme a apresentação Tamanho médio das partículas de de 2 a 8 m com distribuição regular

COMPOSIÇÃO FOTOGRAFIA DAS VÁRIAS APRESENTAÇÕES DO MATERIAL

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 + Si CH CH2 H Si R SAL DE PLATINA CH3 O CH3 + R Si H CH2 CH Si CH3 O CH3 + Si CH CH2 H Si R CH3 PRÉ-POLÍMERO SILOXANO VINILSILOXANO VINILSILOXANO

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 Si CH2-CH2 Si R CH3 O CH3 R Si H CH2-CH2 Si CH3 O CH3 Si CH2-CH2 Si R CH3 POLIVINILSILOXANO

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO Reação de polimerização mais rápida, alguns fabricantes fornecem retardadores Retardadores não podem ser usados com os sistemas de auto mistura

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO Altamente sensível a alteração de temperatura Podem ser resfriados antes do uso Resfriamento tem pouca influencia na viscosidade

MANIPULAÇÃO APRESENTAÇÃO EM TUBOS: Quantidades iguais de pasta base/catalisadora e mistura até homogeneização APRESENTAÇÃO EM POTES: Quantidades iguais de massa e mistura até homogeneização APRESENTAÇÃO EM REVÓLVER: Mistura automática com o acionamento do revólver

INDICAÇÕES As várias viscosidades possibilita diferentes técnicas de moldagem como moldagem de única impressão e dupla impressão, moldagem em casquete sem comprometimento dos resultados

POLIÉTER

POLIÉTER

POLIÉTER Composto de polímero a base éter Alemanha no final dos anos 60 Como alternativa aos polissulfetos e Silicones condensação Primeiro material a oferecer estabilidade prolongada

APRESENTAÇÃO Em dois tubos: base e catalisadora Apresenta-se em viscosidade baixa, média e pesada Podem ser utilizados em diferentes tipos de moldagem

COMPOSIÇÃO BASE: Polímero de poliéter Glicoéter ou ftalato (plastificador) Sílica coloidal

COMPOSIÇÃO CATALISADORA: Alquilsulfato aromático Glicoéter ou ftalato (plastificador) Sílica coloidal

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 - CH CH - CH3 POLÍMERO DE POLIÉTER N N CH2 - CH3 CH2 - CH3 + R+ SO3 - SO3 R ALQUILSULFATO AROMÁTICO

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO CH3 - CH CH - CH3 N R N CH2 - CH- CH2 - CH3 CH3 - CH CH - CH3 N N CH2 - CH3 CH2 - CH3

MANIPULAÇÃO Comprimentos iguais de pasta base e catalisadora Espatulação até a homogeneização Aumento do fluidificador altera as propriedades Sistema de automistura Dispositivos de bancada (Pentamix)

Fotografia da manipulação do material pastas dispensadas e mistura homogênea ou não

MANIPULAÇÃO Mais sensíveis à temperatura Alterar base/catalisador para aumentar tempo de trabalho Fluidificador aumenta o tempo de trabalho mas altera as propriedades

INDICAÇÕES Indicado para diferentes tipos de moldagem mas em espaços protéticos menores em função da rigidez

Fotografia mostrando diferentes técnicas de moldagem

PROPRIEDADES TEMPO DE TRABALHO: Vai do início da manipulação do material até o momento de iniciação das propriedades elásticas. Tempo de aplicação do material

TEMPO DE TRABALHO FOTOGRAFIA MOSTRANDO A VISCOSIDADE INICIAL E O INÍCIO DAS PROPRIEDADES ELÁSTICAS

PROPRIEDADES TEMPO DE PRESA: Vai do início da manipulação ao enrijecimento do material ou seja, o material adquire propriedades elásticas definidas

TEMPO DE PRESA FOTOGRAFIA DOS MATERIAL FLUIDO ATÉ A RECUPERAÇÃO ELÁSTICA COM INSTRUMENTO

TEMPO DE TRABALHO (média em minutos) MATERIAL TEMPO DE TRABALHO 23º C 37º C Polissulfetos 6,0 4,3 Silicone de Cond. 3,3 2,5 Silicone de Adição 3,1 1,8 Poliéter 3,3 2,3

TEMPO DE PRESA (média em minutos) MATERIAL TEMPO DE PRESA 23º C 37º C Polissulfetos 16,0 4,3 Silicone de Cond. 11,0 8,9 Silicone de Adição 8,9 5,9 Poliéter 9,0 8,3

ELASTICIDADE Propriedade de um material retonar à sua forma original, ao deixar de atuar sobre ele uma força deformante. Silicones por Adição Silicones por Condensação Polissulfetos Poliéter + -

ELASTICIDADE ELASTÔMERO ELASTÔMERO RETENTIVA

DEFORMAÇÃO PERMANENTE Polissulfetos 3.4 a 3.6 % Silicones de Cond. 1.2 a 2.3 % Silicones de Adição 0.05 a 0.5 % Poliéter 1.5 a 2.0 %

F O R Ç A DEFORMAÇÃO PERMANENTE RECUPERAÇÃO

ENERGIA DE RUPTURA Força necessária para provocar o rasgamento do material Polissulfetos Silicones de adição Poliéter Silicones de cond

ENERGIA DE RUPTURA ELASTÔMERO

CONTRAÇÃO Silicone Condensação Polissulfeto Poliéter Silicone Adição 0.8 0.7 0.6 Polissulfeto 0.5 0.4 Poliéter 0.3 0.2 Silicone Adição 0.1 0.5 6 12 18 24

CONTRAÇÃO Perda de subprodutos Alteração de temperatura Espessura uniforme de material Volume de material (poliissulfetos e Silicones Condensação)

BIOCOMPATIBILIDADE 100 80 60 40 20 CÉLULAS VIVAS % POLISSULFETO SILICONES POLIÉTER J Prosthet. Dent 69: 431, 1993.

BIOCOMPATIBILIDADE Hipersensibilidade ao catalisador Dermatite de contato Restos nos sulcos gengivais Náuseas polisulfetos

CAPACIDADE DE UMEDECIMENTO 

CAPACIDADE DE UMEDECIMENTO  Poliéter Silicones de Adição(HFL) Polissulfetos Silicones de Condensação e Silicones de Adição (HFB)  

DESINFECÇÃO DO MOLDE Hipoclorito de sódio (diferentes concentrações) Glutaraldeido 2% Esterilização por 18 horas de imersão em glutaraldeido somente os silicones de adição

Fotografia do molde dentro da solução desinfetante

FALHAS DE MOLDAGEM Aplicação fora do tempo de trabalho Polimerização incompleta (proporção) Remoção prematura Falta de conhecimento para a indicação Espatulação incompleta

FALHAS DE MOLDAGEM Umidade ou debris Falta de adesivo Movimento da moldeira antes da polimerização Remoção inadequada da moldeira