Acomodações nas primeiras horas da República

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Transcrição da apresentação:

Acomodações nas primeiras horas da República ACERVO ICONOGRAPHIA Professor: os primeiros anos de República no Brasil foram marcados principalmente pela disputa do poder político e por inúmeros movimentos de revolta. Ao mesmo tempo, vivia-se um clima de modernização e euforia puxado pela Segunda Revolução Industrial. Nessa atmosfera, o então presidente Rodrigues Alves (1902-1906) deu plenos poderes ao prefeito do Rio Janeiro, Pereira Passos e ao médico Oswaldo Cruz, para que fizessem uma ampla reforma sanitária. Uma das medidas tomadas, a lei que instituía a obrigatoriedade da vacina, provocou grande descontentamento da população, culminando na Revolta da Vacina. Na imagem, bonde tombado pela população em reação à lei da vacina obrigatória. Acomodações nas primeiras horas da República

A questão escravista no Brasil imperial ACERVO ICONOGRAPHIA A questão escravista no Brasil imperial

As transformações da sociedade imperial Sociedade imperial: homens brancos (“boas famílias”, quase sempre ligadas à propriedade da terra); escravos e o povo em geral MUSEUS CASTRO MAYA Professor: nesse momento, retome alguns conceitos sobre a sociedade do século XIX já abordados no material. Antes mesmo da abolição da escravidão, existiam negros que viviam de seu trabalho. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

As transformações da sociedade imperial Centros urbanos em expansão: homens brancos pobres e mestiços trabalhavam no comércio e em prestação de serviços. MUSEUS CASTRO MAYA Professor: a imagem não se encontra no módulo, ela ilustra São Paulo no final do século XIX e não se encontra no módulo. Repare que, apesar de todos os conflitos sociais da época, ela nos transmite a ideia de tranquilidade, remetendo à Belle Époque europeia. Cartão postal “Belle Époque” 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

Efeitos da modernização MARC FERREZ/INSTITUTO MOREIRA SALLES, SÃO PAULO Modernização do Rio de Janeiro, 1890 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

O fim do tráfico negreiro 1845: Lei Bill Aberdeen Apresamento legal, pela marinha britânica, de navios negreiros de qualquer nacionalidade e julgamento da tripulação “infratora” 1850: Lei Eusébio de Queiroz, extinção do tráfico negreiro entre a África e o Brasil. A entrada de africanos em território brasileiro cai drasticamente e o preço dos escravos dobra em poucos meses. O escravismo torna-se então economicamente inviável. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

Suprimento à carência de mão de obra Imigração e parceria Escravidão se tornava obsoleta: aparecimento de novos tipos de relação social Suprimento à carência de mão de obra Entre 1847 e 1857: senador Nicolau de Campos Vergueiro impulsiona experiência da mão de obra imigrante na cafeicultura. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

“Branqueamento” da população brasileira Imigração e parceria Fracasso do sistema de parceria: endividamento do trabalhador, obrigações contratuais desprezadas pelos fazendeiros, acostumados a tratar seus escravos com brutalidade. “Branqueamento” da população brasileira A partir de 1870: investimento em propaganda na Europa para atrair imigrantes. Europa vive crise em razão do desemprego e das guerras associadas à unificação italiana e alemã. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

Imigração e parceria No final do Império, havia mais de 350 mil imigrantes no Brasil, em geral concentrados nas áreas cafeeiras. MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, RIO DE JANEIRO Professor: difundiu-se no Brasil do século XIX a ideia da necessidade de “branqueamento” da sociedade, que significava apagar os traços negros da população local. Observe o quadro Redenção de Cam (1895), do pintor Modesto Brocos, que representa uma família que a cada geração está “mais branca”. Redenção de Cam, de Modesto Brocos, 1895 Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

Crise da monarquia e o advento da República IEB-USP Professor: a imagem não se encontra impressa no módulo. No final do século XIX e começo do XX era comum a produção de charges em jornais com fortes críticas ao governo. Você pode utilizar essa charge como fonte para discussão a respeito da opinião pública sobre os eventos políticos. Charge de Agelo Agostini, Revista Ilustrada, 1882 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

A abolição da escravatura INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS/IEB-USP Nas grandes cidades do Império, havia uma ativa imprensa abolicionista. Livre! é o título da litografia de Ângelo Agostini publicada na Revista Illustrada, do Rio de Janeiro, em 1884. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

A abolição da escravatura Discussão sobre o trabalho escravo como responsável pelo “atraso” do país, diante das “evoluídas” nações europeias, ocupa jornalistas, escritores e políticos. Pressões externas aliam-se às pressões internas decorrentes do próprio desenvolvimento urbano. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

As leis abolicionistas 1850: Lei Eusébio de Queiroz 1871: Lei do Ventre Livre 1885: Lei dos Sexagenários INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS/IEB-USP Fuga de escravos, charge de Ângelo Agostini 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

As leis abolicionistas INSTITUTO MOREIRA SALLES, SÃO PAULO 1885: Lei Saraiva-Cotegipe Trazia vantagens para os donos de escravos. Os raros escravos que conseguiam atingir 60 anos já estavam no fim de sua vida produtiva. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

A aprovação da Lei Áurea e seus desdobramentos 13 de maio de 1888: princesa Isabel assina a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil. ACERVO D. JOÃO DE ORLEANSE BRAGANÇA Professor: a imagem não se encontra impressa no módulo. Apesar da pouca participação popular na política do século XIX, a abolição da escravidão foi recebida com muitas comemorações pelas camadas mais pobres; afinal, eram eles os maiores beneficiados pela lei. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia

A aprovação da Lei Áurea e seus desdobramentos Após a abolição, a vida dos negros não sofreu muitas alterações, uma vez que não houve a preocupação de integrá-los à sociedade. 1.000 trutas e 1.000 tretas: Racionais MCs Clique aqui para ver o trecho do filme. Duração: 3min23s Professor: esse documentário foi produzido pelo grupo musical Racionais MCs e narra o modo de organização dos negros no fim do século XIX e início do XX. Além de ilustrar a vida dessas pessoas, traz leis e comentários de pessoas públicas sobre a população negra. 1 Mudanças socioeconômicas e crise da monarquia