O Romantismo no Brasil Slides

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Introdução ao Romantismo
Advertisements

ROMANTISMO III.
Professora: Tânia Valéria
O romantismo I – Contexto Histórico.
Características do Romantismo no Brasil. Subjetivismo - A pessoalidade do autor está em destaque Subjetivismo - A pessoalidade do autor está em destaque.
1ª Geração: Nacionalidade
Romantismo Prosa.
Teatro no Brasil.
Romantismo - Prosa Romance urbano ou de costumes – retrato da vida a corte. Preservam as características estruturais dos folhetins estrangeiros, Os autores,
Romantismo Século XIX.
A prosa no romantismo.
Romantismo “Se quisermos defender a liberdade, precisamos negar o mundo exterior.” (Fichte)
o amor nos tempos modernos
Professora: Tânia Valéria
ROMANTISMO Prof. Karen.
Literatura - Prof. Hélia
Romantismo Contexto no Brasil
ROMANTISMO NO BRASIL ROMANCE E TEATRO
IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL NO SÉCULO XIX
Colégio Policial Militar “Feliciano Nunes Pires”
AS GERAÇÕES DO ROMANTISMO
ROMANTISMO Prof.: Romão Júnior.
Expressão artística da classe burguesa do início do século XIX
ROMANTISMO.
ROMANTISMO CONTEXTO HISTÓRICO.
Romantismo no Brasil Floresta virgem do Brasil, de Conde de Clarac, 1816.
ROMANTISMO Esta tela, do pintor francês Delacroix, remete-se ao principal alvo dos românticos, a Grécia, berço da cultura clássica e dos valores agora.
VANGUARDA EUROPÉIA Movimento que investe no interesse ideológico da arte; Subversão radical da cultura e de costumes sociais; Negação do passado; Estilo.
ARCADISMO Literatura                                                                                               O pintor francês Watteau é o grande.
Eugène Delacroix - La liberté guidant le peuple
Romantismo Prof. Juarez Poletto.
A poesia romântica brasileira
Profª. Karen Neves Olivan
ROMANTISMO / ROMANTISMO EM PORTUGAL
Romantismo Prof. Eduardo Silveira.
2ª Série Literatura Prof. HIDER OLIVEIRA
Romantismo brasileiro
Revisão – professora Margarete
Prof. João Filho Língua Portuguesa.
Bernardo França lima Turma:201
Antologia Poética do Romantismo

REALISMO PORTUGUÊS Prof. Karen Olivan.
ROMANTISMO Profª: Indianara..
Teatro no Brasil.
O ROMANTISMO NO BRASIL.
Profª. Karen Neves Olivan
Romantismo (1) 2ª Geração.
Principais autores e obras.
ROMANTISMO BRASIL SÉCULO XIX.
ROMANTISMO EM PORTUGAL / ALMEIDA GARRETT
Martins Pena.
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
R OMANTISMO N O B RASIL. INICIA-SE EM 1836 COM A PUBLICAÇÃO, NA FRANÇA, DA NICTHEROY - REVISTA BRASILIENSE, POR GONÇALVES DE MAGALHÃES. NESTE PERÍODO,
Murilo Lopes Gagliardo 4 º ano n°25
A nossa história, a nossa literatura. Romantismo no Brasil O Romantismo nasce no Brasil poucos anos depois da nossa independência política. Por isso,
Romantismo no Brasil: poesia
A Prosa Romântica Brasileira
Romantismo poesia. Características:  Um novo público: a mulher e o estudante  Vinda da Família Real  Imprensa passa a existir no Brasil  Folhetins.
2ª geração - Casimiro de Abreu
Romantismo Literatura da 1ª metade do séc. XIX - repúdio à tradição clássica “Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel,
Domingos José Gonçalves de Magalhães ( )
Romantismo em Portugal Profª Sandra. Surgiu em Portugal, assim como no resto da Europa, após a Revolução do Porto, de 1820 (que levou os liberais ao poder).
Profª Sandra. O Romantismo é uma escola que surgiu aos poucos, desde fins do século XVIII. Vários autores estavam dispostos a mudar o estilo literário.
Modernismo no Brasil 3ª Fase – Cultura Nacional Como se desenvolveu? Quais as suas origens?
ROMANTISMO NO BRASIL – 1836 “SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES” – GONÇALVES DE MAGALHÃES CONTEXTO HISTÓRICO: Revolução Francesa ( 1789) A vinda da Família Real.
ROMANTISMO ( no Brasil de 1836 a 1881)
Prof.:Pecê.  Surgimento:  1844 – Publicação de “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo.  Término:  1881 – Publicação de “Memórias póstumas de Brás.
ROMANTISMO SÉC. XIX – “Liberdade conduzindo o povo” - Delacroix.
O Romantismo no Brasil Slides
Transcrição da apresentação:

O Romantismo no Brasil Slides O Brasil no século XIX:A poesia romântica A narrativa romântica O teatro romântico Visita de Louis VI de Marie Antoinette a Medellin, Colômbia, de F. Botero Luís XVI foi guilhotinado em 21 de janeiro de 1973. Era o fim do direito divino dos reis da França, que até então concentravam todo o poder, e a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.

Primeira Guerra Mundial O Brasil no século XIX: A poesia romântica Momento Histórico “Burguesia e Romantismo, pois, são como sinônimos, o segundo é a expressão literária da plena dominação da primeira. [...] O advento do Romantismo,pois, só tem uma explicação clara e profunda,a explicação objetiva quando subordinada ao quadro histórico em que se processou.” SODRÉ, Nelson Werneck.História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos.Rio de Janeiro:Civilização Brasileira,1969.p.189 Fatos históricos Revolução Industrial Revolução Francesa Primeira Guerra Mundial

Processo de industrialização O Brasil no século XIX: A poesia romântica Momento Histórico Modifica as antigas relações econômicas, criando na Europa uma nova forma de organização social e política. Processo de industrialização Nivela as classes sociais e proporciona o predomínio da aristocracia sobre a literatura. Revolução Francesa Fim da dominação dos reis da França, que até então concentravam todo o poder, e ascensão de uma nova classe social, a burguesia. Burguesia

Uma nova sociedade, um novo gosto, um novo público O Brasil no século XIX: A poesia romântica Uma nova sociedade, um novo gosto, um novo público Novo conceito de arte Novo público A burguesia generaliza curiosidade pelas criações artísticas (imprensa e teatro); A arte deixa de ser uma atividade social orientada por critérios objetivos e convencionais; A aliança da burguesia com o povo permite levar às massas o conhecimento dos novos tipos de arte; A arte transforma-se numa forma de autoexpressão que cria seus próprios padrões; Nasce um novo público que assiste às peças e lê os folhetins e os livros, cujo gosto é necessário atender; A arte torna-se o meio empregado pelo indivíduo singular para se comunicar com indivíduos singulares;

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand   Moça com Livro". Sem data. Óleo sobre tela, 50 x 61 cm, de José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899), que exalta o livro como elemento do cotidiano, companheiro de todas as horas, e evidencia a mulher como parcel importante de um novo público leitor.

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Momento histórico que antecede o início do Romantismo no Brasil é determinado por: Valores da Revolução Francesa Chegada da família real portuguesa 1808 Processo de independência Invasão de Portugal pelas tropas francesas 1807

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Romantismo na literatura: Após a independência , em 1822, o país precisava inserir-se no modelo moderno acompanhado as nações independentes da Europa e da América; Os escritores pela primeira vez vão procurar, como tarefa patriótica, definir conscientemente uma literatura mais ajustadas às aspirações da jovem pátria; A imagem do português conquistador deveria ser varrida, havia necessidade de autoafirmação da pátria que se formava; O Romantismo inicia-se no Brasil em 1836, quando Gonçalves de Magalhães publica, na França, a Niterói – Revista Brasiliense e lança, no mesmo ano um livro de poemas românticos intitulado Suspiros poéticos e saudades;

Escultura "Victor Hugo", de Auguste Rodin. O Brasil no século XIX: A poesia romântica As influências: Victor Hugo A obra do poeta, romancista e escritor francês Victor Hugo (1802- -1885) era voltadas para as questões políticas e sociais do seu tempo e inspirou a última geração dos românticos. Daí falar em geração hugoana. Museu Rodin, Paris Lord Byron A obra do poeta inglês Lord George Gordon Byron (1788-1824) serviu de modelo para o ultrarromantismo. Daí falar em inspiração byroniana, geração byroniana. Escultura "Victor Hugo", de Auguste Rodin.

Características do Romantismo Observe no quadro abaixo, as principais diferenças entres os movimentos clássico e romântico: Classicismo Romantismo geral, universal particular, individual impessoal, objetivo pessoal, subjetivo apelo à inteligência apelo à imaginação razão sensibilidade erudição folclore motivos populares elitilização libertação disciplina imagem racional do amor e da mulher imagem sentimental e subjetiva do amor e da mulher

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Podemos reconhecer três gerações poéticas no Romantismo brasileiro : Nacionalista ou indianista “ Mal do século” Condoreira

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Gonçalves de Magalhães Primeira geração – geração nacionalista ou indianista Marcada pela exaltação da natureza, pela volta ao passado histórico, pelo medievalismo, pela criação do herói nacional na figura do índio, sentimentalismo e religiosidade; Gonçalves de Magalhães Araújo Porto Alegre Gonçalves Dias Gonçalves Dias Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por todo inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Segunda geração – geração “mal do século” Impregnada de egocentrismo, negativismo boêmio, pessimismo, dúvida, desilusão adolescente e tédio constante. Seu tema preferido é a fuga da realidade, que se manifesta na idealização da infância, nas virgens sonhadas e na exaltação da morte; Álvares de Azevedo Casemiro de Abreu Junqueira Freire Fagundes Varela Álvares de Azevedo Ideias íntimas Oh! Ter vinte anos sem gozar de leve A ventura de uma alma de donzela! E sem na vida ter sido nunca Na suave atração de um róseo corpo Meus olhos turvos se fechar de gozo! (...) AZEVEDO, Álvares de. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1971. p. 129. Fragmento.

O Brasil no século XIX: A poesia romântica Terceira geração – geração condoreira Caracterizada pela poesia social e libertária, reflete as lutas internas da segunda metade do império de D. Pedro II. O termo condoreirismo é consequência do símbolo de liberdade adotado pelo jovens românticos: o condor, águia que habita o alto da Cordilheira dos Andes; Castro Alves Sousândrade Castro Alves Vozes d’ África Deus! ó Deus onde estás que não me respondes? Em que mundo, em qu’ estrela tu t’ escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embale desde então corre o infinito ... Onde estás, Senhor Deus? ... ALVES, Castro. Castro Alves: obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1966. p. 255. Fragmento.

A narrativa romântica Alguns fatos que explicam o aparecimento e o desenvolvimento do romance no Brasil : urbanização da cidade do Rio de Janeiro, gerou uma sociedade consumidora, formada de jovens estudantes e profissionais liberais, todos em busca de entretenimento; o espírito nacionalista exige uma “cor local” e não a mera impostação ou tradução de obras; o jornalismo vivendo seu primeiro grande impulso e a divulgação em massa de folhetins; o avanço do teatro nacional;

A narrativa romântica Romance de Costumes Romance Indianista Primeiro romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo Romance Indianista O guarani, José de Alencar Iracema, José de Alencar Romance de Costumes Senhora,José de Alencar Memórias de um sargento de milícias, Manuel Antônio de Almeida

O teatro romântico Martins Pena e a comédia de costumes No período romântico se define o teatro nacional; Deve-se a Gonçalves de Magalhães, o papel pioneiro: em 1838 era representado seu drama Antônio Jose ou Poeta da Inquisição, marco inicial do teatro brasileiro; A consolidação do teatro se atribui a Martins Pena e suas comédias de costumes; Editora Marcado Aberto “ [...] Nas pecinhas de uma ato de Martins Pena sobressai o realismo ingênuo, natural, alterado aqui e ali pelo dom da sátira, pelo gosto da deformação cômica.” Décio de Almeida Prado PRADO, Décio de Almeida. A evolução da literatura dramática. In: A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana, 1971. v. 6.