A prática do psicologo no CRAS

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Transcrição da apresentação:

A prática do psicologo no CRAS É uma unidade pública da política de assistência social, de base municipal, integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à prestação de serviços e programas socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, e à articulação destes serviços no seu território de abrangência, e uma atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social. (www.mds.gov.br)  

CRAS: promover o acompanhamento socioassistencial de famílias em um determinado território potencializar a família como unidade de referência, fortalecendo vínculos internos e externos de solidariedade

contribuir para o processo de autonomia e emancipação social das famílias, fomentando seu protagonismo desenvolver ações que envolvam diversos setores, com o objetivo de romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações atuar de forma preventiva, evitando que essas famílias tenham seus direitos violados, recaindo em situações de risco social. Obs: os aspectos acima citados não refletem necessariamente a realidade cotidiana das atividades nos CRAS  

Papel do psicólogo: romper com antigos paradigmas, como por exemplo, a mudança de foco no atendimento, até então tradicionalmente clínica enfoca o atendimento psicossocial, com ênfase num caráter familiar/sistêmico e uma visão especialmente direcionada ao grupo   promoção de uma atuação interdisciplinar com toda a equipe de profissionais envolvidos

Foco: o atendimento psicossocial, trabalho realizado junto ao assistente social e que abandona o caráter clínico, passando a ter um caráter familiar/sistêmico, com uma visão especialmente direcionada a grupalidade. buscar a promoção de autonomia do sujeito vitimizado, tenta desnaturalizar a violação de seus direitos e propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais, atuando no campo simbólico com vista ao fortalecimento pessoal   contribuir diretamente para a inserção social do sujeito

  contribuir para a formação da cidadania num caráter de elaboração de uma consciência junto ao sujeito e a comunidade, busca essa conscientização acerca das possibilidades de ser através dos grupos sócio-educativos, promover encontros que tenham como finalidade facilitar a emancipação, a troca de afetos e o questionamento de influências ideológicas e opressoras que contribuem para a perpetuação do ciclo de desigualdade social, pobreza e alienação das pessoas

busca estimular uma valorização da rede social possibilitando reflexões sobre posturas e ações adotadas na vida cotidiana que interferem nos laços sociais tanto no âmbito familiar como em comunidade participar da construção de políticas públicas voltadas a assistência social, uma vez que este como conhecedor dos problemas sociais pode contribuir de maneira decisiva e direcionada ao atendimento das questões sociais mais emergentes.

Nesse contexto, como superar a lógica assistencialista Nesse contexto, como superar a lógica assistencialista? Como viabilizar o desenvolvimento de sujeitos autônomos e transformadores de suas próprias realidades através de uma visão crítica e ao mesmo tempo atender aos interesses político-partidários desses gestores?

A partir da análise de questões como esta, identificamos a necessidade cada vez maior de profissionais que, embasados numa ética norteadora, encontrem meios de atuar como sujeitos da comunidade, não necessariamente confrontando os interesses partidários, mas despertando na comunidade a conscientização e o interesse em participar do processo de construção de políticas públicas na área social, garantindo assim a formação de sujeitos mais conscientes e críticos de sua importância para a sociedade, papel este, sobretudo, do psicólogo.