Antecedentes da padronização Antecedentes da padronização Enfoque da Produção de Estatísticas Enfoque da Produção de Estatísticas.

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Transcrição da apresentação:

Antecedentes da padronização Antecedentes da padronização Enfoque da Produção de Estatísticas Enfoque da Produção de Estatísticas

O papel das classificações de atividades econômicas no Sistema Estatístico Classificações de atividades econômicas: são usadas no ordenamento das unidades de produção de forma a tornar possível a representação do processo produtivo por meio de estatísticas.

Necessidade de uniformização para:  a consistência das séries temporais  a consistência das comparações nacionais e internacionais  a articulação entre sistemas e fontes distintas Padronização das classificações: indicador relevante do padrão de qualidade das estatísticas do País

Experiência do IBGE com a construção e a aplicação de classificações de atividades econômicas: 3 fases  1920 – 1950  1950 – 1990  Pós 1990

1ª fase: 1920 – 1950 Censo Industrial de 1920: lista de 13 segmentos da Indústria cobertos pelo censo Censos de 1940 e 1950: ampliação do âmbito e da lista de atividades

2ª fase: 1950 – 1990 Impacto sobre a estruturação das classificações nacionais: 1ª versão da International Standard Industrial Classification – ISIC / CIIU em 1948 Pesquisas econômicas do IBGE:  ampliação do âmbito dos censos  novas pesquisas de acompanhamento contínuo da atividade econômica do país  classificações mais elaboradas, mas restritas aos segmentos levantados pelos censos

2ª fase: 1950 – ª fase: 1950 – 1990 (continuação) Censo Demográfico: passa a codificar a atividade econômica declarada pelas pessoas com ocupação econômica:  definição de uma lista abrangente de atividades, construção progressiva de um banco de descritores  o IBGE passa a ser chamado para assessorar gestores de cadastros nacionais  definição de tabelas de códigos e atividades próprias

Estado das Artes no início dos anos 90:  acúmulo de experiência  limitações decorrentes da forma de condução dos trabalhos:  falta de uma classificação abrangente de todas as atividades econômicas  falta de padronização dos códigos de atividades  entre pesquisas  nas séries temporais de uma mesma pesquisa  entre as pesquisas do IBGE e os registros administrativos  baixa consistência das comparações com as estatísticas internacionais

Mudanças nos anos 90:  desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação  multiplicação de sistemas de informações  maior abertura da economia brasileira  necessidade de estatísticas comparáveis internacionalmente  crescente demanda de informações econômicas: em abrangência, diversificação e atualização

Novas prioridades:  qualidade e consistência das estatísticas econômicas  articulação entre fontes distintas  necessidade de classificações padronizadas

3ª fase: Pós 1990 Prioridades:  atualização da estrutura da classificação frente às mudanças na economia  objetivo de melhor representar a economia  padronização nacional  no sistema estatístico: articulação entre pesquisas  nos cadastros e registros da Administração Pública: articulação entre si e com as estatísticas nacionais  harmonização com a ISIC / CIIU revisão 3  coerência nas comparações internacionais

Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE Nova abordagem dos trabalhos de classificação:  trabalho compartilhado, liderado pelo IBGE  arranjo institucional: Comissão Nacional de Classificação  oficialização da CNAE – Diário Oficial 26/12/1994  gestão da CNAE pelo IBGE

Obrigações do IBGE como gestor da CNAE:  secretaria executiva da Concla  apoio aos usuários internos e externos da CNAE  elaboração e disseminação de ampla documentação conceitos, regras, definições, notas explicativas  desenvolvimento de instrumentos de apoio (banco de descritores, sistema de busca e Central de dúvidas e sugestões)  disseminação do site Concla/classificações

Uso da CNAE no Sistema Estatístico – situação em 2003 Amplamente usada na produção e disseminação de informações por tipo de atividade nas estatísticas econômicas e socioeconômicas Completa-se o ciclo de implementação da CNAE com a nova base (2000) das Contas Nacionais, em mandamento, com previsão para 2005.

Padronização nacional com a CNAE: duas fases 1ª fase: implementação no sistema estatístico e nos cadastros e registros da administração pública federal 2ª fase: avanço da padronização com a CNAE-Fiscal em direção às administrações estaduais e municipais