Otimização de trade-offs no gerenciamento de cadeias de suprimentos verdes Gabriel Alves Jr. Orientador: Dr. Paulo Maciel Co-Orientador:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
I n v e n t á r i o d e E m i s s õ e s d e G a s e s d e E f e i t o E s t u f a e P l a n o d e N e u t r a l i z a ç ã o – Begreen Bioenergia.
Advertisements

O DESAFIO DAS FUNÇÕES GERENCIAIS PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL:
A EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Subgrupo Y – Grupo 19 J Lucas Seixas Gadelha Ana Carolina
Análise e Modelagem do Desempenho do Processo de Manufatura - Abordagem as Máquinas da Linha de Produção de uma Empresa do Setor Alimentício Orientando:
Modelagem do Desempenho do Processo de Manufatura - Abordagem as Máquinas da Linha de Produção de uma Empresa do Setor Alimentício Orientando: Lubnnia.
GESTÃO DE ESTOQUES DEFINIÇÃO DE ESTOQUE
Previsão de Demanda para a Região de Araçatuba
PEA 5730 Planejamento Integrado de Recursos30/08/2006 MARCUS VINICIUS HERNANDEZ Estudo dos impactos ambientais envolvidos no uso final de energia da região.
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
O SmartPumping Projeto MDTP – SmartPumping –
GESTÃO DE ESTOQUES DEFINIÇÃO DE ESTOQUE
Efficent Consumer Response
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Selo Verde
Objetivos do Workshop Divulgação da Metodologia desenvolvida
U07 Grupo 19V.
As decisões estratégicas da Logística
Otimização na Administração de Materiais
Estrutura da Cadeia de Logística
Ecologística: a logística da ecologia
19 X Keyna Milena Priscyla Bernardes Victor Ramiscli
SUBGRUPO 01 REBECA TELES LÍGIA DE DEUS
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA JPAN-2008 Distribuição e Logística.
Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia
Logística e Ecologia.
Subgrupo 1: Cleber da Silveira e Priscyla Rocha
Logística e ecologia (perguntas)
Unidade 09 Grupo 08D Subgrupo 1 Gabriel Lira de C. Arrais Márcia Caroline Ferreira.
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
 Logística e ecologia.
Logística e Ecologia 19Q.
Os processos chaves da logística
Conceitos Básicos de Estoques
Workshop Modcs Evaluating Coffee Manufacturing Using Stochastic Petri Net Lubnnia Morais Orientador: Eduardo Tavares
Avaliação energética e de dependabilidade de Data Centers.
Orientando Anderson Orientador Eduardo Tavares
Otimização tático-estratégica de metas ambientais e de negócio conflitantes em cadeias de suprimento verdes Gabriel Alves Jr. Orientador:
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA LOGISTICA REVERSA
GESTÃO DE PROCESSOS Aula 8 – Modelagem dos Processos / Indicadores de Desempenho de Processos Prof. Cláudio Zeferino.
Gestão Completa da Cadeia de Suprimentos
SEMINÁRIO SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO CORPORATIVA.
Logística Planejamento e Programação Logística
Logística Empresarial
Controle de estoque.
Prof. Dr. Marcos Ricardo Rosa Georges
Logística e Ecologia Unidade 9
MAM Movimentação e Armazenagem de Materiais
Treinamento do SINERCOM
PEMC Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PL 001/2009) Oswaldo Lucon Assessor Técnico (Energia e Mudanças Climáticas) – SMA / SP.
Planejamento de infraestruturas de suprimento de energia e TI em Data Centers Carlos Julian Menezes Araújo Orientador: Prof. Paulo Maciel.
Testes Baseados Em Riscos: Uma revisão do Estado-da- Arte Nielson Pontes Outubro, 2010.
Apresentação – GD de médio porte Cogen Rio Jul/2012.
Logística de Operações Globais
Projeto de Introdução à Engenharia - Ensino Médio 2010
Redes de sensores sem fio em ambiente industrial para medição inteligente de energia elétrica Definição do problema: A energia elétrica seguindo uma tendência.
TECNOLOgIA DA INFORMAÇÃO
Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada Unidade 5 Grupo 8G.
Prof. Dr. Murilo de A.Souza Oliveira PROJETOS EM ADMINISTRAÇÃO
Repensando a Logística 05/89594 Monique Guimarães Pinheiro 05/94687 Vilson Dias Magalhães 06/97800 William Clebson P. da Silva 07/38069 Ronan Ribeiro Côrtes.
e gerenciamento da cadeia de abastecimento
PERGUNTAS Quais são as práticas da responsabilidade ambiental da logística? O que é logística reversa? Quais são suas principais vantagens? Qual o objetivo.
Logística Guilherme Zirke Junior Operação e Distribuição Física.
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Logística Integrada Fabricante Fornecedor de Insumos Distribuidor
Planejamento Integrado de Recursos Capitulo 1 PEA2598 Aquiles 2013.
Ministério de Minas e Energia Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Luís Fernando Badanhan Coordenador-Geral.
Sistema Sustentável de Gestão da Qualidade e Sistemas Integrados de Gestão Profª Sandra Virgínia G. Bacalhau.
Fundamentos e conceitos da Logística Profª Carina Coloni
Transcrição da apresentação:

Otimização de trade-offs no gerenciamento de cadeias de suprimentos verdes Gabriel Alves Jr. Orientador: Dr. Paulo Maciel Co-Orientador: Dr. Ricardo Massa

Agenda Contexto Métricas Modelos Estudo de Caso Conclusões Links Referências

Contexto Cadeia de suprimentos verdes –Mudanças para melhorar o processo podem impactar métricas ambientais

Classificação dos Indicadores de Sustentabilidade Contexto Indicador de Sustentabilidad e Objetivo Subjetivo Objetivo Subjetivo Objetivo Subjetivo Ambiente Econômico Social

Métricas Exergia –Eficiência da energia (depende da fonte e do sistema) –Permite comparar fontes diferentes –Pouco suporte/dados Global Warming Potential (GWP) –Compara o impacto de diferentes recursos com os efeitos do CO 2 –Considera a origem/destinação dos recursos –Bom suporte/apelo prático

Métricas Esquema gráfico para a definição dos rewards Exergia –Consumo energético GWP –Detritos –Consumo de energia em separado

Modelos Produtor Intermediário Transporte Consumidor Componentes –Logística de entrada e saída (puxada/empurrada), e reversa –Manufatura (baseados em Desrochers) –Stochastic Reward nets (SRNs)

Parâmetros Ambientais dos Componentes Modelos Element InputsOutputs

Modelo de Otimização –Goal Programming –Metas definidas empiricamente, ou por outro modelo de otimização –Pesos (ω x ) definidos empiricamente ou com AHP –Visa à redução do consumo de energia e recursos, geração de detritos, destruição de exergia, geração de GWP e objetivos de negócio (bo) Modelos

Estudo de Caso OBJETIVO: Otimizar a utilização das máquinas da linha de produção considerando um possível aumento de 45% na demanda –A demanda precisa ser atendida com um desvio negativo de no máximo 10% –Deve-se definir a quantidade e o tipo das máquinas utilizadas em cada etapa da linha de produção (ex.: na fase de embalagem a vácuo pode-se utilizar 2 máquinas de grande porte e uma de pequeno porte).

Linha de produção Estudo de Caso

Os cenários foram criados utilizando o GP apresentado considerando os seguintes critérios –Cenário 1: atual (referência demanda 4 ton/h) –Cenário 2: otimizado, considerando metas ambientais –Cenário 3: otimizado para demanda maior (45%), sem considerar metas ambientais –Cenário 4: otimizado para demanda maior (45%), considerando metas ambientais Análise de sensibilidade feita com SRNs

Estudo de Caso GP para o cenário 3

Para embutimento: Estudo de Caso 1) 0.8 SLINKER MLINKER BLINKER + nd_LINKING + pd_LINKING = 5.8 2) nd_LINKING <= ) nd_LINKING * pd_LINKING = 0

Estudo de Caso Resultados

Utilization Gap acumulado Estudo de Caso Demanda de 4 ton/h Demanda de 5,8 ton/h

Estudo de Caso Throughput do sistemaGWP relativo Consumo relativo de eletricidade Consumo relativo de água

Comparação dos cenários –AHP poderia ser utilizado para “extrapolar” os dados encontrados informando qual é o melhor cenário Estudo de Caso Demanda de 4 ton/hDemanda de 5,8 ton/h

Estudo de Caso 2

Parte do relatório gerado a partir do programa apresentado nos slides anteriores. Resultados não correspondem à análise apresentada nos slides anteriores Os pesos ao lado podem ser utilizados no GP do modelo de otimização apresentado

Conclusões Métricas de desempenho ambiental e operacional –Exergia provê resultados confiáveis para a utilização de diferentes fontes de energia e maquinário –GWP é uma métrica já bastante aceita comercialmente e utilizada no LCA –Impacto de mudanças no processo/falhas sobre indicadores ambientais GP evita um experimento fatorial completo –Não representa as relações causais da rede

Conclusões Estudos de caso reais e de validação –Cadeias de suprimentos –Avaliação de diferentes políticas de estoque –Linha de produção –Avaliação da exergia e GWP

Links Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC): United States Environmental Protection Agency (EPA): – Energy Information Administration (EIA, US): Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA, UK): Carbon Trust, UK: Ministério de Minas e Energia (MME, BR): Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT, BR): World Energy Council: Green Peace: –

Referências D. Simchi-Levi, P. Kaminsky, and E. Simchi-Levi, Designing and managing the supply chain: concepts, strategies and case studies. McGraw-Hill, “Environmental Protection Agency – EPA”, 2007, last access 10/jan/2009. [Online]. Available: WEC, 2007 Survey of Energy Resources. World Energy Council, Ministério de Minas e Energia, “Resenha Energética Brasileira – Exercício de 2008”, Ministério de Minas e Energia, “Balanço Energético Nacional – Exercício de 2008”, Empresa de Pesquisa Energética, last access 14/mar/2009. [Online]. Available: DEFRA - Department for Environment, Food and Rural Affairs, “Environmental Key Performance Indicators – Reporting Guidelines for UK Business”, V. Veleva, M. Hart, T. Greiner, and C. Crumbley, “Indicators of sustainable production,” Journal of Cleaner Production, vol. 9, no. 5, pp. 447 – 452, B. M. Beamon, “Designing the green supply chain,” Logistics Information Management, vol. 12, no. 4, pp. 332–342, R. Cash and T. Wilkerson, “GreenSCOR: Developing a Green Supply Chain Analytical Tool,” 2003, LMI - Logistics Management Institute. J. Cascio, The Iso Handbook. ASQ Quality Press, IPCC, Climate Change 2001: The Scientific Basis. Cambridge University Press, IPCC, 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Available: G. Bolch, S. Greiner, H. de Meer, and K. S. Trivedi, Queueing Networks and Markov Chains: Modeling and Performance Evaluation with Computer Science Applications, 2nd ed. New York, NY, USA: John Wiley and Sons, G. Balbo, “Introduction to Stochastic Petri Nets,” LNCS 2090, pp. 84–155, M. A. Marsan, G. Balbo, G. Conte, S. Donatelli, and G. Franceschinis, Modelling with Generalized Stochastic Petri Nets. John Wiley and Sons, A. Zimmermann and M. Knoke, TimeNET 4.0 User Manual, 2007, ∼ timenet. A. A. Desrochers and R. Y. Al-Jaar, Applications of Petri Nets in Manufacturing Systems: Modeling, Control, and Performance Analysis. Institute of Electrical & Electronics Enginee, N. Viswanadham and N. R. S. Raghavan, “Performance analysis and design of supply chains: a Petri net approach,” Journal of Operations Research Society, pp. 1158–1169, 2000.