Figueiredo P., Pinto-Marques P., Grilo A.M.*, Freitas J.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Câncer Gástrico Semana Municipal da Saúde do Homem
Advertisements

CÂNCER DE ESÔFAGO Discussão de caso clínico I GASTRINCA IV Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Autores: Carlos Eduardo Rodrigues.
Quiz Gastrites - classificação endoscópica Sistema Sidney.
ASGE O papel da endoscopia na DUP Volume 71, No. 4 : 2010 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY.
QUIZ 31.
Quis 7 Gastrites - classificação endoscópica Sistema Sidney.
Trombose Venosa Profunda
SAÚDE E SOCORRISMO HEPATITE D
SUGESTÃO BAUDOLINO UMBERTO ECO. REGISTO DA INFORMAÇÃO TRADICIONAL – PAPEL MODERNO – ELECTRÓNICO BASES DE DADOS.
Módulo Cirurgia Cabeça e pescoço
Úlcera duodenal.
Hemorragia Digestiva no Pós-Operatório
Úlcera gástrica em paciente Hp positivo
RETENÇÃO PROLONGADA DE VIDEOCÁPSULA RETENÇÃO PROLONGADA DE VIDEOCÁPSULA A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO XXVIII Reunião Anual NGHD Leitão C., Santos A.,
Gastrites erosivas por AAS e AINEs
LEUCEMIA.
Projeto Diretrizes: SOBED
FÍSTULA AORTO-ENTÉRICA F. Ávila, Costa Santos V., Pereira J.R., Rego A.C., Nunes N., Paz N., Duarte M.A. Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada,
SINGULAR CENTRO DE CONTROLE DE DOR – CAMPINAS/SP contato:
Aplicação de Árgon Plasma em Endoscopia Digestiva
Centro Hospitalar de Leiria
PAPEL DA ECOGRAFIA DE INTERVENÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DE UMA COLEÇÃO HEPÁTICA SERVIÇO DE GASTRENTEROLOGIA, HOSPITAL AMATO LUSITANO, ULS CASTELO.
Tratamento Endoscópico das Doenças Biliares e Pancreáticas
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Barbeiro S., Martins C., Gonçalves C., Canhoto M., Eliseu L., Arroja B., Silva F. Cotrim I. e Vasconcelos H. Serviço de Gastrenterologia - Centro Hospitalar.
UMA CAUSA POUCO FREQUENTE DE ABCESSO HEPATICO
CHCB – Serviço de Gastrenterologia Director Serviço - Dr. Carlos Casteleiro Silva Fernandes J., Ramos R., Fernandes D., Duarte P., Vicente C., Cruto C.,
Rodrigues J.; Barreiro P.; Chapim I.; Chagas C.. Espinha com 35 mm totalmente penetrada na parede gástrica removida endoscopicamente Serviço de Gastrenterologia,
SISTEMA DIGESTÓRIO 5º PERÍODO MEDICINA UFOP
Instantâneo Endoscópico
SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA
Esofagite Dissecans Superficialis
Colangiografia Ecoendoscópica Terapêutica E quando o rendezvous falha?
Serviço de Gastrenterologia Hospital de Faro 23/11/2013 XVIII Reunião Anual do NGHD Vaz AM; Sousa AL; Eusébio M; Antunes A; Ramos A; Ornelas R; Guerreiro.
VII Sessão Conjunta UERJ-UFRJ Abril
LEUCEMIA.
TRATAMENTO DA HEPATITE C NUM HOSPITAL DISTRITAL – CASUÍSTICA DE 5 ANOS
Uso de protamina após angioplastia com stent
LAUDOS ENDOSCÓPICOS 2.
DRENAGEM ENDOSCÓPICA TRANSGÁSTRICA DE COLEÇÃO PERI-PANCREÁTICA – INSTANTÂNEO ENDOSCÓPICO SERVIÇO DE GASTRENTEROLOGIA, HOSPITAL AMATO LUSITANO, ULS CASTELO.
Walter De Biase da SILVA – NETO, Adalberto CAVARZAN e Paulo HERMAN
Adriana Costa Alessandra Amarante Eduardo Zaguer Luana Aparicio
Síndrome de Boerhaave e Mallory-Weiss
J. Pinto, V. Bettencourt, H. Ribeiro, C. Leitão, A. Santos, B. Pereira, A. Caldeira, E. Pereira, A. Banhudo O papel da ultra-sonografia de intervenção.
Isquemia Intestinal Definição:
Barbeiro S., Canhoto M., Martins C., Gonçalves C., Cotrim I., Arroja B., Silva F. e Vasconcelos H. Serviço de Gastrenterologia - Centro Hospitalar de Leiria.
Hemorragia Digestiva Alta
Anemia Falciforme -Complicações Pulmonares
CASO 1 TUMOR DE ABRIKOSSOFF
PSEUDOCISTO DE PÂNCREAS
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COMUNS
PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE SUL AMERICANA
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
Raquel Adriana M. S. S. Takeguma R1- Pediatria
QUIZ 35.
Endocardite infecciosa
ASGE Papel da endoscopia na cirurgia bariátrica GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY Volume 68, No. 1 : 2008.
Sangramento GI associado a PCI Juan Felipe Castillo Schrul Residente Hemodinâmica HCI.
ÚLCERA PÉPTICA.
Doença do Refluxo Gastroesofágico
Endoscopia VISÃO GERAL Luís Correia Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia – CHLN Centro de Gastrenterologia - Faculdade de Medicina de Lisboa.
EVENTOS INDESEJÁVEIS EM EDA Luiz Carlos Bertges Universidade Federal de Juiz de Fora MG Faculdade de Medicina da SUPREMA 1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE MEDICINA DISCIPLINA DE SAÚDE DO IDOSO APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO PETROLINA – PE MAIO DE 2009.
CONCLUSÃO: O presente caso mostra NET4 (MANEC), com dois imunofenótipos bem reconhecidos, associado a NET1. Autores sugerem mecanismo monoclonal derivado.
Seminário de Cirurgia Geral Alunos: Eduardo Assad Paulo Phillipe Moreira.
R1 Endoscopia Digestiva HPMMG Arthur Vaz Alvares Fernandes
Transcrição da apresentação:

ECOENDOSCOPIA no DIAGNÓSTICO e TERAPÊUTICA ECO-GUIADA da LESÃO DE DIEULAFOY Figueiredo P., Pinto-Marques P., Grilo A.M.*, Freitas J. Serviço de Gastrenterologia, Hosp. Garcia de Orta *Serviço de Medicina Interna, Hosp. José Joaquim Fernandes

Hematemeses e anemia aguda pós-hemorragia Homem, 77 A, leucodérmico Hematemeses e anemia aguda pós-hemorragia Antecedentes pessoais: Leucemia mielóide crónica, submetida a QT Episódios repetidos de hemorragia digestiva alta transitória Novembro 2013

1/3 proximal do corpo gástrico (5 cm abaixo da JEG, face ant 1/3 proximal do corpo gástrico (5 cm abaixo da JEG, face ant./pequena curvatura) Lesão de Dieulafoy - terapêutica hemostática c/ injecção de adrenalina e clips Novembro 2013

Ecoendoscopias Hosp Garcia de Orta Aos 42 cm, 2-3 cm abaixo da junção EG, na pequena curvatura/face anterior, vaso permeável na submucosa (actualmente sem contacto com a mucosa), consistente com lesão de dieulafoy Avaliação sistemática da pequena curvatura / face anterior, centimetro a centimetro. Aos 44 cm, 3-4 cm abaixo da JEG, vaso na submucosa com +- 2 mm, doppler positivo. Sob controlo ecográfico injecta-se 4 ml de polidocanol 2% via agulha 22g com expansão da parede à custa da Submucosa. No controlo ecográfico já não se identifica vaso. Endoscopicamente hemorragia ao nível da punção, controlada com adrenalina 1:10.000

Terapêutica Ecoendoscópica Aos 42 cm, 2-3 cm abaixo da junção EG, na peq.cuvatura/face ant., vaso permeável na submucosa (actualmente sem contacto com a mucosa), consistente com lesão de Dieulafoy Aos 44 cm, 3-4 cm abaixo da JEG, vaso na submucosa com +/- 2 mm, doppler positivo. Sob controlo ecográfico injecta-se 4 ml de polidocanol 2% com expansão da parede à custa da submucosa. No controlo ecográfico já não se identifica vaso. EDA: hemorragia ao nível da punção, controlada com adrenalina 1:10.000

Novembro 2013

Ecoendoscopia no diagnóstico e terapêutica eco-guiada da lesão de Dieulafoy 1ª descrição ecoendoscópica em 1993 A presença de um vaso perfurante após tratamento endoscópico é factor de risco para recidiva hemorrágica Procedimento terapêutico pouco difundido. Pequenas séries retrospectivas; difícil aferir eficácia e segurança A ausência de sinal Doppler após tratamento foi associado a baixo risco de recidiva it is now generally agreed that Dieulafoy's lesion is an abnormally large submucosal artery that otherwise has no histopathologic abnormalities. The vessel has a diameter of I to 3 mm, which is relatively large in comparison to the thickness of a normal gastric wall of 3 to 5 mm, lending the sobriquet "caliber-persistent vessel." This artery may have a considerable submucosal course, as was clear in all of our patients, in whom a large caliber vessel could be followed for a minimum of 2 and a maximum of 4 cm. It is as yet unclear whether the vessel in Dieulafoy's disease is a distinct abnormality or whether it represents the upper limit of a normal range in gastric submucosal vessels. The abnormal vessels we found were all in the neighborhood of the celiac axis and some of them seemed to originate from the left gastric artery, though this vessel can be difficult to identify with endosonography. Arteriographic studies in some patients have also suggested a relationship to the left gastric artery. The location of the majority of lesions in the upper body of the stomach favors this relationship. ----------------- The absence of a Doppler ultrasound signal after endoscopic treatment of bleeding ulcers has previously been associated with a low risk of rebleeding [17]. Several studies have shown that the presence of a perforating vessel is a risk factor for recurrent bleeding after endoscopic treatment Novembro 2013