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Transcrição da apresentação:

Prof. Celso e-mail: celso_rapha@yahoo.com Gramática

Sujeito -> Para que se possa entender o significado de uma oração ou estruturá-la de acordo com as regras de concordância, é necessário, muitas vezes, localizar corretamente o sujeito.

-> Nas últimas aulas, estudamos as classes de palavras. -> Vimos os critérios que definem o porquê de determinada palavra pertencer a uma dada classe (Semântico, Morfológico e Sintático). -> Exemplos de palavras de cada classe.

Hoje: estudaremos uma das partes sintáticas que compõem a estrutura das orações. Trata-se do termo que se refere a quem pratica ou recebe a ação, processo ou estado designado pelo verbo. A sua parte essencial, mais importante, é denominada núcleo. Através de 5 “passos”, aprenderemos a identificar o sujeito em uma oração. Veremos, também, os principais tipos de sujeito ocorrentes na língua portuguesa

Vamos aos passos: 1- Localizar o verbo da oração. Ex: Eu assisto à Fórmula 1 frequentemente. Obs.: lembrar-se do conceito de locução verbal. Não basta localizar simplesmente os verbos, mas sim analisar seu sentido.

2- Fazer a pergunta quem. ou o quê 2- Fazer a pergunta quem? ou o quê? para o verbo e, com ela, levantar hipótese(s) sobre quem seja o sujeito da oração. Eu assisto à Fórmula 1 frequentemente. -> Quem “assisto” à Fórmula 1 frequentemente?

Obs.: Pode ocorrer, em construções sintáticas mais complexas, mais de uma resposta a essa pergunta. Mas não se desespere! Os próximos passos irão nos mostrar como escolher corretamente o sujeito entre as várias possibilidades.

3- O núcleo do sujeito em língua portuguesa nunca está preposicionado 3- O núcleo do sujeito em língua portuguesa nunca está preposicionado. Assim, expressão com núcleo precedido de preposição não pode ser sujeito. 4- Geralmente, o verbo e o núcleo do sujeito concordam em número e pessoa. Portanto, só pode ser sujeito de uma oração uma expressão cujo núcleo esteja na mesma pessoa e no mesmo número que o verbo. 5- Se, mesmo assim, não for possível localizar o sujeito, utilize o critério lógico-semântico, ou seja, verifique qual a expressão que, do ponto de vista lógico, pode fazer ou sofrer a ação expressa pelo verbo.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas -> Vamos aplicar, então, este “método” em alguns fragmentos de complexa estrutura sintática: Ex: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante. Nesse trecho, qual é o sujeito??? Obs.: ocorrência de uma figura de linguagem nesse exemplo: o hipérbato, quando se inverte a ordem esperada da oração.

Outro exemplo: Nestas palavras (o discreto Gama) Enxerga bem que as naus deseja perto O Catual(...) (Camões, Os Lusíadas, Canto VIII) E neste trecho, qual é o sujeito?

Mais um fragmento caracterizado pela complexidade de sua estrutura sintática: Rodeava, aos beijos, os seus flancos a espuma, desmanchada em riso e flocos brancos. (Olavo Bilac) Qual é, de fato, o sujeito neste caso???

Tipos de sujeito: I- Determinado: ocorre quando: pode-se dizer quem fez ou sofreu a ação verbal; Há, na oração, um termo (explícito ou implícito) que representa o sujeito -> Pode ser subclassificado como: -simples: há apenas um núcleo explícito. “A cachorra Baleia corria na frente.” (G. Ramos). -composto: há dois ou mais núcleos explícitos. “Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à caminhada escura.” (G. Ramos).

- Implícito na desinência verbal (ou oculto, elíptico, desinencial): “Agora Fabiano era vaqueiro. Aparecera como um bicho.” (G. Ramos). II- Indeterminado – ocorre quando: Não se pode ou não se quer determinar quem fez a ação verbal; Não existe, no contexto anterior, um termo que represente esse sujeito. Ex.: Pedro, telefonaram para você.

III- Inexistente (ou oração sem sujeito): estudaremos esse tipo de sujeito na aula de concordância verbal. Ex: Choveu 1mm durante essa semana.