CEOS - CENTRO ESPÍRITA OBREIROS DO SENHOR

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Transcrição da apresentação:

CEOS - CENTRO ESPÍRITA OBREIROS DO SENHOR DEPARTAMENTO DE ENSINO DOUTRINÁRIO CURSO DE EXPOSITOR ESPÍRITA

1. INTRODUÇÃO No plano da oratória, designa a elocução pública, que visa a comover e persuadir. Assume a denotação de “tratado”, “dissertação”, ou equivalentes, como, por exemplo, o Discurso do Método de Descartes. Em Filosofia, o adjetivo “discursivo”, oposto ao “intuitivo”. Ainda: no “discurso científico” o animal não fala, mas no “discurso da fábula”, sim. Polivalência de Sentidos Embora não seja o caso, gostaria de lembrar da figura de Alan Kardec

2. DEFINIÇÃO Do latim discursu(m), do verbo discurrere = percorrer. Ação de correr por ou para várias partes. Discorrer sobre vários assuntos. Peça oratória proferida em público ou escrita como se tivesse de o ser. Exposição metódica sobre certo assunto. Discurso

3. GÊNEROS DE DISCURSO Laudatório O público assiste ao discurso sem participação objetiva. Pergunta, discute, mas não decide. Judicário ou Forense Depois da elocução, julga sobre um fato passado (envolve noções de justiça e de injustiça). Político Após a explanação, julga sobre um fato futuro. Num sentido amplo, todo o discurso é político, porque todos visam ao bem comum.

4. EXPRESSÃO VERBAL Retórica Do grego retor, orador e mestre de retórica. Técnica retórica = Retórica. Oratória Transforma a técnica retórica em arte. Arte oratória = Oratória. Constrói-se sobre o adjetivo “eloquens” = eloqüente e se liga ao verbo “eloqui” = falar, falar com arte, com elegância, com riqueza. Eloqüência ELOQÜÊNCIA ==> sempre um sentido positivo. RETÓRICA ==> sentido positivo ou pejorativo.

5. ESTRUTURA DO DISCURSO ORATÓRIO Ganhar a simpatia do juiz. Deve-se ir direto ao tema. Encerra duas partes: 1) PROPOSIÇÃO - Que consiste no enunciado do tema ou assunto; 2) DIVISÃO - Enumeração das partes que compõe o discurso. Exórdio

1) NARRAÇÃO - Exposição minuciosa da proposição 1) NARRAÇÃO - Exposição minuciosa da proposição. Seleciona fatos e focaliza-os; 2) ARGUMENTAÇÃO - Deve conter uma ou mais provas. Utilizar-se do silogismo, da dialética e da lógica. Os exemplos não podem faltar. Desenvol- vimento Bifurca-se em: O objetivo específico do desenvolvimento reside no ensinar (docere), agradar (delectare) e comover (movere) Persuadir

1) RECAPITULAÇÃO - refresca a memória do ouvinte; 2) AFETIVIDADE - última oportunidade para a defesa de nossa causa; 3) A VIRTUS BÁSICA DA PERORATIO É A BREVITAS; Peroração Símbolo ==> palavras, escritas, desenhos etc. Comportamentos ==> gestos, contato visual, linguagem corporal etc. Em muitos casos, os esforços de comunicação são intercâmbios tanto simbólicos como comportamentais. A chave é o entendimento desses símbolos e comportamentos. Há distinção entre a transmissão da comunicação e a compreensão do significado dessa informação.

6. DISCURSO DIALÉTICO Trabalha com juízos falsos. Não é retórica. Sofística Trabalha com juízos falsos. Não é retórica. Trabalha com juízos da ciência. Não é retórica. Não se persuade ninguém que 2+2 =4 Analítica O conhecimento dialético se consegue através de raciocínios prováveis. ==> opinião. Dialético Toda vez que diante de uma dúvida, não possamos chegar à certeza (Ciência) mas a probabilidades, estamos diante de uma questão dialética.

7.CONCLUSÃO O discurso é um texto que um orador pronuncia diante de um auditório, para persuadi-lo a respeito de uma questão provável; por isso, o orador precisa conhecer o melhor possível o contexto sociológico e psicológico do auditório.

8.FONTE DE CONSULTA MOISÉS, MASSAUD. Dicionário de Termos Literários. 5ª ed., São Paulo, Cultrix, 1988. TRINGALE, DANTE. Introdução à Retórica -a Retórica como Crítica Literária. Livraria Duas Cidades, São Paulo, 1988.