Capítulo 9 Shop floor control (SFC), Manufacturing Execution Systems (MES) e Sistema de programação da produção com capacidade finita.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Teoria das Restrições Theory of Constraints (TOC)
Advertisements

Técnicas e Projeto de Sistemas André Mesquita Rincon Processo de Software Técnico Subsequente – Módulo III.
Técnicas e Projeto de Sistemas
INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO PARALELA
Exemplo de Plano de Ação
XP x CMMI Programação Radical Prof. Luiz Fernando Melgarejo João de Amorim Junior.
Treinamento GP3 USP – GEFIM Abril de 2004 Alcides Pietro, PMP.
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini
Modelo Integrado de Gestão: base conceitual dos SIIGEE's - Cenpra junho Prof. Vasco1 MODELO INTEGRADO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA: CONCEITOS.
Cecilia Rocha Ryerson University, Canada Seminário: Políticas Públicas e SAN CERESAN,Universidade Federal Fluminense (UFF) Niterói, 07/10/2010.
NBR ISO Gestão da Qualidade – Satisfação do Cliente – Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações.
Sistemas de Gestão Integrados (SIGs)
GESTÃO POR PROCESSOS ESTE MATERIAL FOI PREPARADO ESPECIALMENTE PARA NIVELAR O CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE PROCESSOS E É PARTE DO CURSO GESTÃO POR.
Engenharia de Negócios 1
Engenharia de Negócios
Planejamento do PROJETO LABGAP IV Conceitos e teorias de Planejamento - Introdução Estruturas dos Planos do Projeto (PMI e Metzger) Plano de Organização.
Governo do Estado do Tocantins Secretaria da Educação e Cultura
Implantação do Sistema MRP II
Webcast Gestão da Manutenção Histórico de Aplicações e Manutenções.
Introdução aos Sistemas de Informação Gerencial Profa. Jiani Cardoso Fundamentos de Sistemas de Informação 02/set/2005.
Supply Chain Management
O Fluxo de Testes © Alexandre Vasconcelos
PROGRAMA DE ERGONOMIA.
Gestão Orientada para Resultado
A FUNÇÃO PRODUÇÃO O Processo de Transformação
Curso de Engenharia Industrial Madeireira – UFPR Prof. Umberto Klock
Classificação dos Produtos Por Carlos Reis. Classificação dos Produtos: Produtos de Consumo Produtos e serviços vendidos a consumidores. Produtos Industriais.
B.2. As Habilidades Gerenciais
Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível 1 Clique.
O sistema Just-In-Time
Modulo Especialista.
Segurança de Dados no MAER.
Gerenciamento de Dados Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA CE-245 Tecnologias da Informação Professor Adilson Marques da Cunha Aluna: Michelle.
Avaliação de direcionadores de Custos - Estudo de Caso Avaliação de direcionadores de Custos - Estudo de Caso Edson de Oliveira Pamplona 1999 OBJETIVO.
Gestão Estratégica de Pessoas para Construção de Resultados.
Organização e Redução de Custos
“Novas Tecnologias para a Produção de Refeições Coletivas: Recomendações de Introdução para a Realidade Brasileira” Revista Nutr. Jan/Abr 1999 Estela Deyrmendjan.
REALINHAMENTO ESTRATÉGICO E RECOMENDAÇÕES AO ATUAL MODELO DE GESTÃO Conclusão do Projeto Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.
ERU 520: Tecnologia da Informação Prof. José Luís Braga Doutor em Informática - PUC-Rio Pós-Doutorado em Tecnologias da Informação - University of Florida.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL Aula 01
ORÇAMENTO EMPRESARIAL Aula 08
ORÇAMENTO EMPRESARIAL Aula 05
Empreendedorismo DRUCKER ROBBINS
Conceitos e características dos Projetos
Marketing de Relacionamento
Impactos Sócio-econômicos causados pela substituição do STPP por outro builder.
DETERGENTES Principal função
Boas Práticas Agropecuárias Bovinos de Corte
Gestão estratégica de custos: utilização do método de custeio UEP – Unidade de Esforço de Produção como ferramenta estratégica para redução do custo unitário.
Administração de Sistemas de Informação
TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA
Região Sul Coordenador: José Cezar Pereira - EPAGRI.
Organização de Sistemas de Computadores
Desempenho A rápida taxa de melhoria na tecnologia de computadores veio em decorrência de dois fatores: avanços na tecnologia utilizada na construção.
Apresentação de Estágio Supervisionado
Capítulo 1 Introdução 1.1 O que é um sistema operacional
Sistema de Planejamento da Produção
METODOLOGIA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO INTRODUÇÃO A PESQUISA ACADÊMICA Roberval Francisco de Lima SÃO ROQUE 2006.
Adriano Santiago Wilber Garcia Pereira
PROJETO DE P & D ANEEL /2005 CELESC/UNISUL USO DA TURFA PARA TRATAMENTO DE ÓLEO DE TRANSFORMADORES.
Ministério do Desenvolvimento Agrário Programa de Agroindustrialização da Produção dos Agricultores Familiares.
The Data Warehouse Toolkit
Análise do Desempenho dos Modelos
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
Sistemas Operacionais e Windows XP Aula 04 – DCA0302.
Sistemas de Informação Prof. Me. Everton C. Tetila Modelo de dados relacional Banco de Dados I.
PPA Qual a periodicidade? Quais os momentos do CICLO do PPA?
Introdução Ciência da Computação estudo de algoritmos –ÊNFASE ao estudo de DADOS armazenamento manipulação refinamento (a partir de dados cru) estrutura.
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Teoria das restrições em redes de operações
Transcrição da apresentação:

Capítulo 9 Shop floor control (SFC), Manufacturing Execution Systems (MES) e Sistema de programação da produção com capacidade finita

O que é MES ( Manufacturing Execution Systems) e SFC ( Shop Floor Control) ? “É um sistema de chão-de-fábrica orientado para a melhoria de desempenho que complementa e aperfeiçoa os sistemas integrados de gestão ( planejamento e controle) da produção.”

Importância do MES/ SFC Controle Liberação e alocação

Funcionalidades do SFC/MES gerência dos lotes de produção gestão detalhada de recursos incluindo seqüenciamento, liberação, monitoramento de equipamentos alocação e coordenação de recursos humanos e ferramental instruções de trabalho rastreabilidade

Visão “dentro” da ordem de produção As transações consideradas são de alguns tipos: material sendo transferido de um local de armazenagem para outro material sendo transferido de um local de armazenagem para uma ordem de produção material sendo transferido de uma ordem de produção para um local de armazenagem material sendo transferido de uma ordem de produção para outra ordem de produção baixa de material a partir de um local de armazenagem baixa de material a partir de uma ordem de produção

Transações suportadas pelo módulo MRP

Quem necessita de sistemas sofisticados de MES/SFC matrizarias tinturarias complexas litografias complexas gráficas complexas empresas que trabalham sob encomenda como fabricantes de embalagens e máquinas especiais algumas manufaturas de alimentos e medicamentos

Sistemas de programação da produção com capacidade finita filas ? prioridade abertura roteiro M3 M6 M1 M4 M7 M2 M5

Sistemas de programação da produção com capacidade finita: Modelam o sistema produtivo Informam a demanda Informam as condições reais do sistema produtivo num determinado momento Modelam alguns parâmetros para a tomada de decisões

Motivos do boom dos programas de programação finita : As limitações dos sistemas MRP II A busca de competitividade pelas empresas O desenvolvimento das técnicas de simulação e de algorismos baseados em inteligência artificial O crescente desenvolvimento dos equipamentos

Esquema geral dos sistemas de programação finita

Implantação exige investimentos em: Software Hardware Treinamento Implantação Manutenção do sistema Mudanças Organizacionais

Classificação dos sistemas de programação da produção com capacidade finita

Exemplo de sistema de programação com capacidade finita - Teoria das restrições / OPT

Abordagem dos gargalos Analogia da Tropa Produto: espaço percorrido Matéria prima: espaço a percorrer Estoque em processo Como evitar que a tropa se disperse? Mais lentos na frente Custo... Amarrar os recursos Fragilidade... Tambor / sargento... PCP - hipóteses plausíveis? Abordagem OPT

A META da organização, segundo o OPT, é GANHAR DINHEIRO Aumentando fluxo (throughput) taxa segundo a qual o sistema gera dinheiro através da venda de seus produtos. Reduzindo estoques dinheiro empregado pela empresa nos bens que pretende vender - apenas-matérias primas Reduzindo despesas operacionais dinheiro gasto pelo sistema para transformar estoque em fluxo

Princípios do OPT 1. Balanceie fluxo e não capacidade 100% 75% gargalo disponibilidade = 200 h/mês demanda = 200 h/mês não gargalo disponibilidade = 200 h/mês demanda = 150 h/mês 1. Balanceie fluxo e não capacidade 100% 75% 2. A utilização de um recurso não gargalo não é determinada pela sua própria disponibilidade mas pela de alguma outra restrição do sistema 75% 100% 100% montagem 3. Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos 75%

Princípios do OPT gargalo 100% do tempo não gargalo 100% do tempo processamento preparação gargalo 100% do tempo processamento preparação ociosidade não gargalo 100% do tempo 4. Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global 5. Uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada, é só uma miragem

Princípios do OPT Custo CT Ca Op.1 Op.2 Cp Op.3 Lote econômico LE Lote tempo Op.1 6. O lote de tranferência pode não ser e, frequentemente não deveria ser, igual ao lote de processamento Op.2 Op.3 tempo 7. O lote de processamento deve ser variável e não fixo

Princípios do OPT B A Itens A B 2 1 4 3 10-20 0-12 20-30 30-40 0-10 programa real desvio 2 1 4 3 10-20 0-12 20-30 30-40 0-10 12-24 24-32 32-40 12-22 40-50 24-34 34-44 44-54 9. A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não sequencialmente. Os lead-times são um resultado da programação e não podem ser assumidos a priori 8. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema mas também definem seus estoques

Programação no OPT drum-buffer-rope para frente finita gargalo X Mont. L M N A1 B C D E S Y3 montagem time buffer Y2 Y5 Y3 Y1 Y2 compra A1 Y4 X time buffer programação para trás infinita Y5 TB E Y4 Não gargalo Y A2 compra A2 Y1 E

Uso do OPT 1. Identificar as restrições 2. Explorar as restrições 3. Subordinar tudo o mais às restrições 4. Procure relaxar as restrições 5. Se no passo 4 uma relação foi relaxada, voltar ao passo 1

Conclusão Vantagens do OPT Limitações do OPT Aplicação do OPT