SOCIALISMO UTÓPICO “O Estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e proteção aos anciãos e incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não ser por um Poder Democrático“. Louis Blanc

SOCIALISMO: reforma da sociedade beneficiando as classes mais numerosas. Os mais pobres, ou seja, o proletariado...é uma ideologia ligada a Revolução Industrial. SOCIALISMO UTÓPICO ou Romântico: primeira corrente do pensamento socialista, criticava a sociedade de sua época, expunham os princípios de uma sociedade ideal, mas sem indicar os meios de torná-la real.

Robert Owen (Falanstério): inglês. Foi um reformador social galês, e um filósofo socialista libertário. É considerado o pai do movimento cooperativo. Robert Owen (Falanstério): inglês.

Louis Blanc, Pierre Joseph Proudhon (falanstérios): franceses

Saint Simon, Charles Fourier (franceses): Falanstérios

Falanstérios - edifícios-cidades Falanstérios - edifícios-cidades. As pessoas trabalham apenas no que querem, cada um com sua vocação. Os bens são distribuídos conforme a necessidade. A divisão das riquezas produzidas seria feita considerando-se a quantidade e qualidade do trabalho de cada indivíduo.

Friedrich Engels e Karl Marx – Século XIX SOCIALISMO CIENTÍFICO OU MARXISMO: Friedrich Engels e Karl Marx – Século XIX

O MANIFESTO COMUNISTA: “proletários do mundo inteiro, uni-vos”.

CAPITAL, expuseram as idéias básicas do Socialismo. "De cada um segundo as suas capacidades, a cada um segundo as suas necessidades".

LUTAR PELA IMPLANTAÇAO DO SOCIALISMO ATÉ O ÚLTIMO DIA DAS NOSSAS VIDAS.

Idéias Marxistas

DIALÉTICA: natureza em permanente processo de transformação, move-se pela luta de forças contrárias: o explorado e o explorador, essa luta promove mudanças quantitativas e qualitativas na realidade.

CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA: importância do trabalho, na produção - toda sociedade possui uma estrutura representada pelas forças de produção econômica ( terras, máquinas, capital, tecnologia e etc) e pelas relações sociais de produção (servidão, assalariados ), em todas elas relação de exploração.

LUTA DE CLASSES: motor da História humana, só terminaria com o aparecimento da sociedade Comunista, onde não haveria exploração de classes e injustiças sociais.

MAIS-VALIA: o capitalista explora o trabalhador assalariado, não lhe pagando de forma integral. Essa quantia é a mais-valia. Isto devido ao exército industrial de reserva.

ESTADO COMO INSTRUMENTO DE DOMÍNIO: o Estado nunca é neutro, é uma arma de domínio das classes proprietárias: no Feudalismo o Estado nasceu para assegurar o domínio político da Nobreza, o Estado Capitalista para garantir o domínio da burguesia sobre o proletariado.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO: haveria desenvolvimento naturalmente na humanidade, num estágio bem avançado, a economia não conseguiria mais se desenvolver, provocando crises cíclicas quase sem solução- recessão, fome , miséria, desemprego.

IRRACIONALIDADE DO CAPITALISMO: a busca desenfreada do lucro levaria às grandes produções, e como o trabalhador tem pequeno poder aquisitivo não consegue consumir geraria crises sem precedentes.

A superprodução Mamãe estou com fome. Por que não tem pão? Porque seu pai foi despedido da padaria onde ele trabalhava. Por que mandaram ele embora? Por causa da crise. Por que tem crise? Porque há pão demais!

PARA RESOLVER ESSE IMPASSES: SOMENTE UMA SOCIEDADE SEM PROPRIEDADE PRIVADA, SEM LUCROS, SEM CLASSES, SEM EXPLORAÇÃO.

Para se chegar a isso, os proletários deveriam tomar o poder através de revolução, implantar uma ditadura proletária, socializar os meios de produção (socialismo), e finalmente acabar com o estado e chegar ao comunismo.

Letra: Eugène Pottier (1871) Música: Pièrre Degeyter (1888)   De pé, ó vitimas da fome De pé, famélicos da terra Da idéia a chama já consome A crosta bruta que a soterra   Bem unidos façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A Internacional   Crime de rico a lei cobre O Estado esmaga o oprimido Não há direitos para o pobre Ao rico tudo é permitido   À opressão não mais sujeitos Somos iguais todos os seres Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres   Pois somos do povo os ativos Trabalhador forte e fecundo Pertence a Terra aos produtivos Ó parasitas deixai o mundo   Ó parasitas que te nutres Do nosso sangue a gotejar Se nos faltarem os abutres Não deixa o sol de fulgurar

Em 1864, Primeira Internacional COMUNISTA - Londres, SOCIALISMO POR REVOLUÇÃO.

SEGUNDA INTERNACIONAL – 1889 – SOCIALISMO SERIA ALCANÇADO POR REFORMAS.

TERCEIRA INTERNACIONAL- 1919 - COMINTER - NA RÚSSIA.

1938 – A Quarta Internacional é a herdeira do legado revolucionário de todas as organizações mundiais da classe trabalhadora.

ANARQUISMO-SÉCULO XIX Pregava uma sociedade sem Estado, porém sem passar pela etapa socialista, ou seja, do Capitalismo passaria direto ao Comunismo; a sociedade se autogovernaria - autogestão, sem partido político até para a organização inicial, afirmam que partido e votos é jogo sujo da burguesia e o do Estado. Foi criticado pelos socialistas , pois sem um partido dos trabalhadores como conscientizá-los, seria uma arma forte contra a Burguesia.

Pensadores: Mikhail Bakunin, Kropotkin.

Malatesta e Proudhon.

POSITIVISMO Augusto Comte (1798-1857) – França . O avanço da História da humanidade era determinado pelo avanço do conhecimento. Estado positivo – A sociedade seria governada pela Ciência. “Não é preciso transformar profundamente as estruturas sociais, bastaria que a Ciência governasse.” Ditadura dos que sabem: empresários, administradores, cientistas e militares. Daí o lema: Ordem e Progresso.

CATOLICISMO SOCIAL Em 1891, Leão XIII publicou e Encíclica Rerum Novarum, declarando-se contra o Marxismo e apelando para o espírito cristão dos empregadores : que fossem aprovadas leis regulamentando o trabalho das mulheres, proibindo o trabalho das crianças, limitando as jornadas de trabalho, descanso semanal remunerado, isonomia entre o trabalho de homens e mulheres. O objetivo da Igreja era frear o Capitalismo sem atacar suas bases e evitar revoluções sociais.

"A idade de ouro da humanidade não está atrás de nós, mas à nossa frente” Saint-Simon