EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO

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Transcrição da apresentação:

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO

EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA PARECER CNE 17/01 E RES.CNE 2/01 Substrato documental do parecer: Desafios para a educação especial frente LDB. Formação de professores para Educação Inclusiva. Recomendações aos sistemas de ensino. Referenciais para a Educação Especial.

Declaração Mundial de Educação Para Todos e de Salamanca. Construção de um sistema educacional inclusivo. Acesso e qualidade para alunos com N.E.E. Cada cça tem caracteristicas,interesses,capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios. Acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na cça, capaz de atender suas necessidades educacionais.

Declaração Mundial de Educação Para Todos e de Salamanca. Adotar com força da lei ou como política, o princípio da educação inclusiva, matrícula de todas as cças em escolas comuns, a menos que haja razões convincentes para o contrário. O mérito da escola não está só na capacidade de dispensar educação de qualidade a todas as cças, mas dar um passo importante para tentar mudar atitudes de discriminação,criar comunidades que acolham a todos.

Deliberação CEE68/07 Distribuição ponderada dos alunos pelas classes do ano em que forem classificados,buscando adequação entre idade/série/ano, para que todos se beneficiem das diferenças e ampliem experiências,dentro do princípio de educar para a diversidade.

Deliberação CEE68/07 Flexibilização curricular que considere metodologias de ensino diversificadas e recursos didáticos diferenciados em consonância com o projeto pedagógico da escola. Capacitação de professores. Sustentabilidade do processo escolar:aprendizagem colaborativa,trabalho de equipe e constituição de redes de apoio,com a participação da família e comunidade. Serviços de apoio pedagógico especializado.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 1º - São considerados alunos com necessidades educacionais especiais: I - alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que demandem atendimento educacional especializado; II - alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de aprendizagem, que os levem a dominar, rapidamente, conceitos, procedimentos e atitudes; III - alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento; IV - alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares e necessitam de recursos pedagógicos adicionais.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 2º - Os alunos com necessidades educacionais especiais, ingressantes na 1ª série do ensino fundamental ou que venham transferidos para qualquer série ou etapa do ensino fundamental e médio, serão matriculados, preferencialmente, em classes comuns do ensino regular, excetuando-se os casos, cuja situação específica, não permita sua inclusão direta nessas classes. § 1º - O encaminhamento dos alunos de que trata o caput deste artigo para serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos far-se-á somente após avaliação pedagógica realizada em conformidade com o disposto na presente resolução. § 2º - Aplicam-se aos alunos da modalidade de educação especial, as mesmas regras previstas no regimento da escola para fins de classificação em qualquer série ou etapa, independente de escolarização anterior, mediante avaliação realizada pela escola.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 3º - O atendimento escolar a ser oferecido ao aluno com necessidades educacionais especiais, deverá ser orientado por avaliação pedagógica realizada pela equipe da escola, formada pelo Diretor, Professor Coordenador e Professor da sala comum, podendo, ainda, contar, com relação aos aspectos físicos, motores, visuais, auditivos e psico-sociais, com o apoio de professor especializado da Diretoria de Ensino e de profissionais da área da saúde. Art. 4º - Caberá aos Conselhos de Classe/Ciclo/Série/Termo, ao final de cada ano letivo, aprovar relatório circunstanciado de avaliação, elaborado por professor da área, contendo parecer conclusivo sobre a situação escolar dos alunos atendidos pelos diferentes serviços de apoio especializado, acompanhado das fichas de observação periódica e contínua, em conformidade com os Anexos I, II e III desta resolução.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 5º - Os alunos com deficiências que apresentem severo grau de comprometimento, cujas necessidades de recursos e apoios extrapolem, comprovadamente, as disponibilidades da escola, deverão ser encaminhados às respectivas instituições especializadas conveniadas com a Secretaria da Educação. Art. 6º - em se tratando de alunos com significativa defasagem idade/série e severa deficiência mental ou grave deficiência múltipla, que não puderem atingir os parâmetros exigidos para a conclusão do ensino fundamental, as escolas poderão, com fundamento no inciso II do artigo 59 da Lei 9.394/96, expedir declaração com terminalidade específica de determinada série, acompanhada de histórico escolar e da ficha de observação contendo, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelo educando.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 7º - Consideradas as especificidades regionais e locais, serão organizados, gradativamente, em nível de unidade escolar e por sua solicitação, Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs), desde que acompanhados dos termos de anuência da Diretoria de Ensino e da respectiva Coordenadoria de Ensino. Art. 8º - A implementação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) tem por objetivo melhorar a qualidade da oferta da educação especial, na rede estadual de ensino, viabilizando-a por uma reorganização que, favorecendo a adoção de novas metodologias de trabalho, leve à inclusão do aluno em classes comuns do ensino regular.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Parágrafo único - Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) serão implementados por meio de: 1 - atendimento prestado por professor especializado, em sala de recursos específicos, em horários programados de acordo com as necessidades dos alunos, e, em período diverso daquele que o aluno freqüenta na classe comum, da própria escola ou de outra unidade; 2 - atendimento prestado por professor especializado, na forma de itinerância.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 9º - Os alunos que não puderem ser incluídos em classes comuns, em decorrência de severa deficiência mental ou grave deficiência múltipla, ou mesmo apresentarem comprometimento do aproveitamento escolar em razão de transtorno invasivo do desenvolvimento, poderão contar, na escola regular, em caráter de excepcionalidade e transitoriedade, com o atendimento em classe regida por professor especializado, observado o disposto no parágrafo único do art. 4° da Deliberação CEE 68/07.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 § 3º - O caráter de excepcionalidade, de que se revestem a indicação do encaminhamento dos alunos e o tempo de sua permanência em classe regida por professor especializado, será assegurado por instrumentos e registros próprios, sob a supervisão do órgão competente.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 11 - a organização dos SAPEs na unidade escolar, sob a forma de sala de recursos, somente poderá ocorrer quando houver: I - comprovação de demanda avaliada pedagogicamente; II-professor habilitado ou, na ausência deste, professor com Licenciatura Plena em Pedagogia e curso de especialização na respectiva área da necessidade educacional, com, no mínimo, 360 horas de duração; III- espaço físico adequado, não segregado;

Resolução SE 11, de 31-1-2008 IV- recursos e materiais didáticos específicos; V - parecer favorável da CENP, expedido pelo Centro de Apoio Pedagógico Especializado.

Resolução SE 11, de 31-1-2008 Art. 13- Caberá ao professor de Educação Especial, além do atendimento prestado ao aluno: I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola; II - elaborar plano de trabalho que contemple as especificidades da demanda existente na unidade e/ou na região, atendidas as novas diretrizes da Educação Especial; III- integrar os conselhos de classes/ciclos/séries/termos e participar das HTPCs e/ou outras atividades coletivas programadas pela escola; IV- orientar a equipe escolar quanto aos procedimentos e estratégias de inclusão dos alunos nas classes comuns; V - oferecer apoio técnico pedagógico aos professores das classes comuns; VI - fornecer orientações e prestar atendimento aos responsáveis pelos alunos bem como à comunidade.

NÃO PODEMOS NOS PARALIZAR COM O INEVITÁVEL ENCONTRO DAS BARREIRAS E SIM PROCURAR POSSIBILIDADES PARA SUPERÁ-LAS. ROSITA EDLER(2004)