IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA EM MAIORES DE 55 ANOS: RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Introdução Baptistella E¹; Silva TP¹; Maniglia S¹; Malucelli.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DIRETRIZES CONSENSO CONFORMIDADE
Advertisements

Prevalência de Asma diagnosticada por médico em Escolares brasileiros (6-7 e anos) - Estudo ISAAC BRASIL, 1996 % Itabira.
CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
ALERGIA EM PACIENTES COM DISFONIA E REFLUXO FARINGOLARÍNGEO:
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA
Interfaces da Bioestatística na Pesquisa Clínica
Boas Práticas Clínicas: Protocolo Clínico
- HIPERTENSÃO ARTERIAL-
APLICABILIDADE DO PLASMA RICO EM
Autores: Patrícia Rodrigues Costa; Sâmela Miranda da Silva;
HPV Perguntas e Respostas mais Freqüentes
Curso de qualificação: Elaboração e desenvolvimento de PROJETOS DE PESQUISA Parceiros: CESL.
AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA
Metodologia Científica
Centro Médico Especializado Baptistella – CMEB 29 de junho de 2013
Parasitologia – Larva Migrans
Curso sobre uso racional de medicamentos
Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos
Doenças de hipersensibilidade: distúrbios causados pela
SEMINÁRIO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E META-ANÁLISE
Perfil clínico epidemiológico do vitiligo na criança e adolescente
DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS BASEADOS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
AVALIAÇÃO DA ADESÃO DE MÉDICOS AO PROTOCOLO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE CURITIBA SILVA, JOANA. B. 1 ; RAMOS, MARCOS P.
ALERGIA EM PACIENTES COM DISFONIA E REFLUXO FARINGOLARÍNGEO:
USO DE FÁRMACOS EM TERAPIA INTENSIVA E SUA RELAÇÃO COM O TEMPO DE INTERNAÇÃO INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÃO A unidade de terapia.
Imunoterapia em pacientes maiores de 55 anos:
CONDUTA EXPECTANTE NO PNEUMOTÓRAX EM NEONATOS SOB VENTILAÇÃO
Hospital Angelina Caron e Centro Médico Especializado Baptistella
Desempenho do sujeito com epilepsia em uma perspectiva biopsicossocial: Perspectivas relacionadas fatores de funcionalidade e incapacidade e fatores contextuais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Contagem de ovos por grama (OPG)
EDUCAÇÃO EM DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, A PARTIR DE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA. Bolsista: Larissa Daniella Andretta Socachewsky.
Análise dos resultados da implantação do Plano de Abordagem e Tratamento do Tabagismo (MS/INCA) em Unidade de Saúde (SUS) de Curitiba- Pr Luci Bendhack.
Construção de um banco de dados para armazenamento e análise dos resultados de um estudo comparativo do efeito protetor e dos efeitos adversos da vacina.
Análise crítica da terapia anti-IgE
No final dos anos 80 e início dos 90 Hepler e Strand publicaram alguns artigos que deram origem a um paradigma denominado Atenção Farmacêutica. O fundamento.
Análise Crítica do Conceito de Controle da Asma Congresso Brasileiro de Pneumologia Prof Carlos Cezar Fritscher Hospital São Lucas da PUCRS.
NÍVEIS DE RUÍDOS EM QUE PROFESSORES E ALUNOS ESTÃO EXPOSTOS EM SALA DE AULA E REVISÃO LITERATURA Introdução Batistella E 1, Camargo PAM 1, de Silva TP.
SUB-NUTRIÇÃO FETAL - FENÓTIPO ECONÔMICO
Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SIBILÂNCIA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL.
Diagnóstico Laboratorial em Doenças Alérgicas
Tinea Capitis nas crianças do Hospital de Clínicas de Curitiba - Paraná, Brasil: análise de 98 casos. Mariana Nunes Viza Araújo – Pesquisa Voluntária.
Estudo de Utilização de Medicamentos em Colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior do Sul de Santa Catarina. Área da Saúde. ALANO, Graziela M.
Introdução Objetivo Metodologia Conclusão Resultados Referências
Risco Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo
Resumo – principais tipos de estudo
Principais delineamentos de estudos epidemiológicos
Prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico em adolescentes escolares do Município de São José - SC. Aplicação da primeira fase do protocolo.
Lívia Coelho Pós-graduação em geriatria e gerontologia pela UnATI/UERJ
Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose
Prof. Dr. José Henrique Pereira Pinto
Epidemiologia Analítica
IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA EM MAIORES DE 55 ANOS. RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Introdução Baptistella E¹ ; Silva TP¹; Maniglia S¹; Malucelli.
A especificidade da radiologia pediátrica: os problemas e os desafios
MEMÓRIA E IDOSO: EXPERIÊNCIA DA LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DE BOTUCATU (LGGB) NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE SÍNDROMES DEMENCIAIS Oliveira, CC; D’Oliveira,
Tratamento Farmacológico no Diabetes tipo 2
Avaliação da prevalência de ansiedade e depressão dos pacientes estomizados da microregião de Divinopólis/Santo Antonio do Monte-MG Juliano Teixeira Moraes.
PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Vera Lucia Conceição Gouvêa Santos Claudia Regina de Souza Santos.
Paloma Gabrielly Amorim Monteiro Antonio Dean Barbosa Marques
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV
1-INTRODUÇÃO Colelitíase transitória e lama biliar são manifestações não raras em pacientes internados em uso de ceftriaxone. A Ceftriaxona é uma Cefalosporina.
Perfil alimentar de pacientes com doenças bucais: enfoque em lesões cancerizáveis e câncer de boca Ciências Médicas e da Saúde Prockmann, Stephanie*; Piñera,
O impacto do atendimento odontológico domiciliar em idosos. Ciências Biológicas/ Ciências médicas e da Saúde Ciências Biológicas/ Ciências médicas e da.
ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFPE
Prevalência de asma, rinite e eczema atópico em escolares de 6 a 7 anos na região de Biguaçú, cidade de Santa Catarina, através do questionário padronizado.
Estudo comparativo do efeito protetor e dos eventos adversos da vacina contra influenza em idosos vacinados pela rede pública e privada no município de.
AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE POSTURAL EM PACIENTES PARKINSONIANOS ANTES E APÓS TRATAMENTO CONVENCIONAL DE TRONCO E FES (ELETROESTIMULAÇÃO FUNCIONAL) EM MÚSCULOS.
Transcrição da apresentação:

IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA EM MAIORES DE 55 ANOS: RESULTADOS E REVISÃO DE LITERATURA Introdução Baptistella E¹; Silva TP¹; Maniglia S¹; Malucelli DA¹; Rispoli D¹; Bernardi G²; Becker RV 3 ; Dranka D 3 ; Tsuru FM 3 ; Ferraz B 3. Curitiba - PR Conclusão Referências 1.Machado PP. O baú dos sonhos adormecidos: a dimensão simbólica da rinite alérgica em um estudo de caso. Bol. psicol v.57 n.126 São Paulo jun Ibiapina CC, Sarinho ESC, Camargos PAM, Andrade CR, Filho ASC. Rinite Alérgica: aspectos epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos. J. bras. pneumol. vol.34 no.4 São Paulo Apr doi: /S Megid CBC, Cury PM, Cordeiro JA, Jorge RBB, Saidah R, Silva JBG. Tratamento da Rinite Alérgica: comparação da acunpuntura e corticóide nasal. ACTA ORL/Técnicas em Otorrinolaringologia Vol.24 (3: ,2006). 4.Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e Sociedade Brasileira de Pediatria. Projeto Diretrizes. Imunoterapia alérgeno-específica. Projeto Diretrizes. Julho Rosário Filho NA, Baggio D, Suzuki MM. Ácaros na poeira domiciliar em Curitiba. Rev. bras. alerg. imunopatol. 1992;25: Mailing H, Weeke B. Immunotherapy. Position Paper of the European Academy of Allergy and Clinical Immunol. Allergy 1993; 48: Solé et al. II Consenso Brasileiro sobre Rinites. Rev. Bras. Alerg. Imunopatol. Vol. 29, Nº 1, Guidelines For The Use Of Allergen Immunotherapy. Canadian Society of Allergy and Clinical Immunology.. Acesso em 22/05/11. As divergências encontradas na literatura e o resultado alcançado neste estudo direcionam a necessidade da realização de mais pesquisas nessa área a fim de comprovar que a imunoterapia alérgeno-específica é uma alternativa de tratamento para a rinopatia alérgica em pacientes com idade superior a 55 anos, cujo tratamento medicamentoso convencional e o controle ambiental não foram suficientes para o controle terapêutico da doença. Endereço eletrônico: Material e Método Estudo clínico no qual foram a valiados 104 prontuários de pacientes com idade superior a 55 anos e com queixas associadas à rinopatia alérgica. Foram triados com anamnese, exame físico e exame otorrinolaringológico. Submetidos ao teste cutâneo com alérgenos regionais (Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis ) em antebraço antes e após 1 ano de imunoterapia específica. A resposta cutânea aos testes alérgicos foi graduada como negativa (pápula ausente), leve (pápula 6mm). A imunoterapia alérgeno-específica foi realizada sobre esquema à base de gotas sublinguais prescritas 3x/semana de forma crescente, segundo esquema abaixo. Estudo Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Médico Especializado Baptistella (CMEB), sob protocolo de número 0015/2009. O sistema imunológico sofre várias alterações morfológicas e funcionais que resultam em um declínio gradual no envelhecimento (imunossenescência) [1]. A rinite alérgica é uma afecção relacionada ao sistema imune com prevalência de 25% na população geral. O diagnóstico é basicamente clínico e o tratamento inclui o afastamento dos fatores de risco, associação de corticóides e anti-histamínicos e/ou a instituição da imunoterapia alérgeno- específica [1-3]. A imunoterapia, uma técnica de dessensibilização mostra- se eficaz em processos alérgicos sazonais e em pacientes não responsivos ao tratamento tradicional [4]. Este estudo objetiva a análise da resposta aos alérgenos nos pacientes maiores de 55 anos com queixas associadas à rinopatia alérgica submetidos à imunoterapia. Resultados Discussão A imunoterapia, uma técnica de dessensibilização do sistema imune alérgico, está indicada em casos especiais em que o paciente não consegue evitar exposição aos alérgenos e/ou quando não há resposta adequada ao tratamento farmacológico. A Academia Européia de Alergia e Imunologia Clínica traz a imunoterapia como uma contra-indicação relativa para pacientes idosos portadores de rinite alérgica. Porém, o II Consenso Brasileiro de Rinites, de 2006, e a Sociedade Canadense de Alergia e Imunologia Clínica afirmam que em casos raros a imunoterapia pode sim ser uma opção de tratamento em idosos [6-8]. Durante a avaliação dos 104 pacientes submetidos a essa modalidade terapêutica, uma importante melhora pode ser observada através do controle com o teste cutâneo. Não houve nenhum relato de efeitos colaterais. 1. Médico Otorrinolaringologista 2. Médico. 3. Acadêmicos do Curso de Medicina, Curitiba-PR Antes da vacinação, em teste alérgico cutâneo, 42 (40,4%) pacientes apresentaram resposta severa e 62 (59,6%) pacientes resposta moderada. Após a imunoterapia específica, 40 (38,4%) pacientes foram classificados no teste alérgico cutâneo como resposta negativa, 37 (35,6%) como leve, 19 (18,3%) como moderada e 8 (7,7%) como severa.