Hantavirose.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PNEUMOVIROSE Simone C. F. Simi Talita Treml Fabrício Spacki
Advertisements

Hantaviroses Luciana Piasecki Luiz Augusto dos Santos Jr
INFLUENZA A (H1N1) REDUZIR RISCO DE TRANSMISSÃO
HEPATITES VIRAIS VÍRUS A.
VIROSES Prof Edilson Soares
VÍRUS CAUSADORES DE DIARRÉIAS
Dengue Profª: Vanise Parente.
Distribuição Geográfica de casos confirmados de Influenza A(H1N1)
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
Termos Técnicos Utilizados em Parasitologia
INTOXICAÇÕES PELO INSETICIDA FOSFINA
PARAINFLUENZA.
Virus Respiratório Sincicial (RSV)
HIV - AIDS Prof. Eduardo Furtado Flores.
Pasteurelose Aviária.
Impacto das Doenças Virais Emergentes sobre o Pulmão
VÍRUS.
A hepatite E resulta da infecção pelo vírus (VHE), é transmitida de pessoa a pessoa, através da água e de alimentos contaminados com matéria fecal .EM.
O que é a Hepatite A ? Hepatite A é uma doença do fígado altamente contagiosa e algumas vezes fatal. É causada por um vírus, o HAV. Geralmente esta.
Vírus Márcia Regina Garcia.
Laringotraqueíte Infecciosa
Doenças relacionadas à água
Um problema de saúde pública que você pode evitar.
Trichomoníase.
4º Simpósio de Infecções Respiratórias, Tuberculose e Micoses Pulmonares 4 e 5 de abril – Brasília DF.
Alexandre Rodrigues Ana Eliza Pizzatto Vernalha Osvaldir José Miranda
FEBRE AMARELA Vídeo introdutório.
Estrutura Classificação Reprodução Doenças
PLANO DE INTERVENÇÃO Gripe A (H1N1)
Flavivírus Escola das Ciências da Saúde e Meio Ambiente
Toxoplasma gondii.
Gary D. Overturf, MD Clinical Sin Nombre Hantaviral Infections in Children Pediatr Infect Dis J 2005;24:373-4 CONCISE REVIEWS OF PEDIATRIC INFECTIOUS DISEASES.
DDS sobre Leptospirose
Doenças febris hemorrágicas Vigilância sindrômica

PROFESSOR: SANDRO RIBEIRO FERNANDES
DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES
Vírus da imunodeficiência adquirida
Impacto das Doenças Virais Emergentes sobre o Pulmão
Vigilância Epidemiológica Doenças relacionadas à água
Dengue.
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
Enterovírus Os agentes
SALMONELLA.
DENGUE UNIDADE DE PEDIATRIA - HRAS ENFERMARIA - DIP
Aspecto Epidemiológico
“GRIPE” A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e elevada transmissibilidade. Classicamente,
Zoonoses Virais Raiva.
Leptospirose Definição: Bactéria do gênero Leptospira.
Daniel de Almeida Balthazar Universidade Castelo Branco
LEUCOSE FELINA Etiologia: Família Retroviridae
GUMBORO PROF. MSc MARCOS FABIO IFRJ -
Dr. Marcelo Abreu Ducroquet Reunião Infectologia 23/0/2005
Anemia Infecciosa Helba Pereira Silva.
Hantavirose.
Microbiologia Profª. Alexandre POLIOMIELITE.
ESTOMATITE VESICULAR Nome do Palestrante:_________________
Laringotraqueíte Disciplina: Ornitopatologia
Cólera.
Componentes Barbara Helena Charlene Teixeira Edilaine Rucaglia
Cirrose/Hantavirose e Leptospirose
Trypanosoma cruzi Filo: Sarcomastigophora Subfilo: Mastigophora
INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1)
LEISHMANIOSE VISCERAL (Calazar)
Febre Amarela e Herpes Alunos: Eduardo, Mariane, Patrick, Junior.
Doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos
Mariana Soares da Silva Mestranda Virologia Básica Vírus da Hepatite E.
Transcrição da apresentação:

Hantavirose

Introdução Doença vírica aguda: Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) - Ásia Síndrome pulmonar por hantavirus (HPS) Américas/Brasil

Histórico Hantaan 1976, Coréia roedor Febre hemorrágica da Coréia 1993  identificada em moradores da região sudoeste dos EUA, doença respiratória Vírus Sin nombre

Etiologia RNA, envelopado, fita simples 80 a 120nm Família Bunyanviridae Hantavirus 40 vírus

Sensível à maioria dos desinfetantes comuns Sobrevive no ambiente menos de uma semana Sob luz solar é inativado em poucas horas

Situação da hantavirose no mundo HFRS  Europa, Ásia e China 40.000 – 100.000 casos por ano Coréia do Sul 1.000 casos/ano Mortalidade  5% na Ásia Hantaan

Casos de Síndrome Pulmonar por Hantavírus diagnosticados nas Américas até abril de 1998 País Casos Argentina 150 casos Brasil 10 casos Chile 27 casos Canadá 13 casos EUA 162 casos Uruguai 3 casos

Situação no Brasil Os primeiros 3 casos de HPS foram identificados em SP, Juquitiba em 1993 1 caso MT 2 em SP 1996 4 SP 1998 Até 2005 já haviam sido notificados 664 casos 270 óbitos letalidade de 40,6% Sul do Brasil apresenta 50% dos casos

Epidemiologia Família Muridae Subfamília Sigmodontinae  430 espécies de camundongos e ratos Roedores associados a ambientes rurais Cada vírus tem um hospedeiro roedor mais adaptado

SUL

região centro e norte do Brasil Bolomys lasiurius rato do capim ou rato-da-cauda-peluda Região Sul Oligoryzomys nigripes rato da taquara maioria dos casos ocorre entre outubro e dezembro

Os hantavirus NÃO causam doença nos seus hospedeiro reservatórios vírus na saliva, urina e fezes por várias semanas, meses ou toda a vida A excreção viral tem seu ponto máximo aproximadamente 3 a 8 semanas após à infecção Entre roedores  mordidas em brigas Maior transmissão pelos machos demarcação de território

Ac em animais domésticos contato com roedores infectados NÃO existem evidências da transmissão para humanos a partir de animais domésticos Vetores artrópodes aparentemente não estão envolvidos com a transmissão do hantavírus

Transmissão para humanos HPS e HFRS são transmitidas ao homem pelo mesmo mecanismo Inalação de partículas infecciosas da saliva e fezes sob forma de aerossóis Lesões na pele ou conjuntiva ingestão de água ou alimentos contaminados

Patogenia P.I  2 a 45 dias Viremia antes dos sinais clínicos Ac neutralizantes Replicação no endotélio pulmonar, cardíaco e renal IgA, IgG e IgM  neutralização viral Linfócito T citocinas, TNF Edema pulmonar, depressão, miocardite, hipotensão, insuficiência cardíaca, renal....

Sintomas HPS tosse e dispnéia febre, dores de cabeça e vômitos insuficiência respiratória aguda!!!! HFSR insuficiência renal, uremia, oligúria Diátese hemorrágica - petéquias, sangramento gengival, etc febre, dores e vômitos

Diagnóstico SN Sorologia ELISA – IgM (Adolfo Lutz, Oswaldo Cruz) Imunofluorescência RT-PCR Imunoistoquímica

Tratamento Não existe tratamento específico Terapia com oxigênio Tratamento de suporte na fase aguda

Cuidados básicos Controle de roedores Limpeza da casa Não deixar louças sujas Não guardar restos de comida Proteção individual (luvas, etc) Controle químicos – raticidas Cuidados ao limpar paióis, galpões, etc.

Os cães e gatos são importantes para a epidemiologia quando caçam roedores e trazem para as casas