Memória e aprendizagem Adriana Oliveira Carlos Fernandes Júnior Frezza
Memorização Memorização Coerência Emoção Motivação
Memorização – coerência TESTE 1: CARIL – TRUPUR – RITUCE – NIMARE – GRIPOTU – CECIGA – JONICE – MURULA – PROVICE – RUTRER
Memorização – coerência TESTE 2: GRAVATA – LANTERNA – PRAGA – MANGA – MURO – VALA – CALÇA – MACACO – GRAMA – CHUVA
Memorização – coerência TESTE 3: ALUNO – MALANDRO – DERRUBOU – TINTA – NA – CALÇA – BRANCA – DE – SEU – PROFESSOR
Memorização – emoção “Todos recordamos onde estávamos e o que estávamos fazendo na hora em que morreu Ayrton Senna ou quando o segundo avião bateu na segunda torre de Manhattan no famoso 11 de setembro. Ninguém se lembra do rosto da pessoa que nos vendeu os ingressos na última vez que fomos ao cinema...” (IZQUIERDO, 2004, p. 36)
Memorização – motivação “Um cachorro aprende a produzir saliva em resposta a um som, prevendo que o mesmo será seguido de um pedaço de carne. Mas dificilmente aprende a salivar em resposta a um som, se o que vem depois deste é algo inútil.” (IZQUIERDO, 2004, p. 38)
O cérebro
O cérebro
Células (Neurônios)
Sinapse
A química do cérebro Neurotransmissores Excitatórios (ácido glutâmico) Inibitórios (GABA)
A química do cérebro Acetilcolina Dopamina Beta-endorfina GABA (ácido gama-amino-butírico) Glutamato Noradrenalina Serotonina
Tipos de memória Memória sensorial Memória imediata ou de curto prazo Memória de trabalho Memória de longo prazo
Em busca da memória Memória de longo prazo Explícita (declarativa) Implícita (não-declarativa) Semântica (conhecer) Epsódica (lembrar) Fatos, figuras Tempos Lugares Procedural Reações emocionais Reação ao estímulo
Memória e Aprendizagem Memória é um evento divisível em três fases: Aquisição Consolidação Evocação das informações. Onde aquisição seria a aprendizagem.
Memória e aprendizagem Uma visão da neurociência
“Chamemos de E um tipo de evento ou processo em um sistema neural que envolve um subsistema plástico de um animal a, e de S um tipo de estímulo (externo ou interno) que a pode perceber ou detectar. Então a aprendeu e Є E na presença de s Є S durante o intervalo [ t1,t2] se e somente se: I – e não ocorreu em a na presença de s antes de t1. II – depois de t2, e ocorre em a sempre que a percebe s (isto é, a memorizou s).”
Neurociência e Epistemologia Genética A Neurociência diz que uma criança pode aprender um conteúdo (aquisição de memória), mas não conseguir evocá-lo. Para Piaget, esta criança realmente aprendeu?
Memória ou construção?
Ciclo da aprendizagem e da memória Memóra de longo prazo Pensamento De Nível Mais Elevado Recuperar Rever Treinar Reforçar Recodificar Refletir Atingir Marilee Sprenger
A arte de esquecer Habituação Bloqueio Extinção Repressão
Habituação I “Um trabalhador veterano das pistas de aeroportos já nem responde ao estrépito da partida dos aviões.” A habituação é nosso aprendizado mais simples em dos mais importantes.”
Habituação II –Seletividade das evocações “...mães que dormem, exaustas pela guerra, em meio a um bombardeio; mas acordam ao ouvir o leve choro de suas crianças.”
Bloqueio “...consiste num fenômeno aprendido para ‘desintoxicar’ nossa memória de trabalho...”.
Extinção “Um cachorro que aprendeu a salivar em resposta a uma campainha porque esta foi associada com a apresentação de um pedaço de carne, irá salivar cada vez menos se a carne não for mais apresentada.” “Graças a ela deixamos de emitir respostas inúteis uma vez que estas passam a ser despropositadas.”
Repressão “A repressão é a obliteração geralmente voluntária (embora nem sempre) de alguma memória ou memórias ruins ou prejudiciais.”
Referências http://scotty.ffclrp.usp.br/topicos/capitulo06.pdf http://www.psiquiatriageral.com.br/cerebro/index.htm IZQUIERDO, Iván. A arte de esquecer. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004. SPRENGER, Marilee. Memória: como ensinar para o aluno lembrar. Porto Alegre: Artmed, 2008. ANTUNES, Celso. A memória: como os estudos sobre o funcionamento da mente nos ajudam a melhorá-la. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
Referências http://scotty.ffclrp.usp.br/ Tópicos em psicologia
Sinapse
O mito dos 10% Karl Lashley Década de 50 Após remover 90% do córtex de ratos eles continuavam a localizar a comida